Arquivos Consumidor - Página 2 De 3 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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OAB/PE promove ação no Dia do Consumidor

Na próxima quinta-feira (15), data em que se comemora o Dia Mundial do Consumidor, a Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, seccional Pernambuco, presidida pelo advogado Ewerton Kleber, promove uma ação de cidadania na estação central do metrô do Recife (Metrorec). Das 7h às 13h, uma equipe com voluntários de várias instituições parceiras da OAB/PE, como Ministério Público, Delegacia do Consumidor e Defensoria Pública, estará orientando a população sobre o direito do consumidor. “As diretrizes contidas no Código de Defesa do Consumidor, ainda hoje, são pouco conhecidas pelo grande público, então essa iniciativa é muito importante, pois visa aproximar a população dos seus direitos”, afirma a advogada especialista em Direito do Consumidor e membro da Comissão de Direito do Consumidor da OAB/PE, Amanda Porto, que será uma das voluntárias. A ação, que acontece anualmente, será realizada na entrada principal do Metrorec. Para receber a orientação, basta levar documentos referentes às reclamações sobre a aquisição de produtos e serviços.

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22% dos consumidores tiveram crédito negado ao tentarem parcelar compra em janeiro

O Indicador de Uso do Crédito apurado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) revela que 22% dos brasileiros tiveram crédito negado no último mês de janeiro ao tentarem parcelar uma compra em estabelecimentos comerciais ou contratar serviços a prazo. A falta de comprovação de renda ou insuficiente de renda (36%) e as restrições ao CPF (31%) em virtude da inadimplência foram as principais razões para a negativa. De acordo com a sondagem, em cada dez consumidores, seis (58%) não se utilizaram de nenhuma modalidade de crédito no último mês de janeiro, como cartões, crediário, cheque especial, linhas de financiamentos ou empréstimos. Outros 42% mencionaram ao menos uma modalidade a qual tenham recorrido no período. Em dezembro, período de tradicional aquecimento das vendas no varejo, esse índice era ligeiramente maior e atingiu 46% dos consumidores. Ainda assim, o número observado em janeiro deste ano é o segundo mais elevado desde junho de 2017, quando 44% dos brasileiros haviam se utilizado de ao menos um tipo de crédito naquele mês. Os cartões de crédito (36%) e o crediário (12%) foram as modalidades mais usadas em janeiro deste ano. O cheque especial foi citado por 7% da amostra e os financiamentos por 6%. Na escala do Indicador de Uso do Crédito que varia de zero a 100, sendo que quanto mais alto, maior a utilização de modalidades de crédito, o resultado observado em janeiro ficou em 28,1 pontos, pouco abaixo dos 31,0 pontos verificados em dezembro último. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o resultado timido do indicador é reflexo ainda da queda nas concessões de crédito ocorrida no período mais agudo da crise. “Com a renda do brasileiro menor, a análise de crédito tornou-se mais criteriosa para evitar a inadimplência e as concessões caíram ao longo do período mais severo da recessão. Somente agora o crédito começa a recuperar-se, mas é prudente que haja controle e critérios sobre a liberação de crédito por parte das instituições e que o consumidor se mantenha cauteloso antes de se endividar”, afirma Pellizzaro Junior. Para 51%, contratar crédito é algo difícil; 48% dos que tomaram empréstimo ou financiamento atrasaram parcela em algum momento No total, apenas 14% dos consumidores consideram a tomada de crédito como algo fácil nos dias de hoje. Para 51%, trata-se de algo dificil, ao passo que 22% consideram regular. “Crédito fácil e sem burocracia pode parecer algo positivo aos olhos do consumidor, mas em muitos casos, a contrapartida dessa agilidade é a cobrança de taxas de juros muito elevadas. O crédito pode ser um aliado do consumidor para aquisição de bens de maior valor, mas se não bem utilizado, pode ser a porta de entrada para o descontrole financeiro” explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Sobre as dificuldades que o mau uso do crédito pode acarretar, o levantamento aponta que 48% dos tomadores de empréstimos e financiamentos atrasaram, em algum momento, parcelas dessa dívida – sendo que 15% ainda possuem prestações pendentes. 23% dos usuários de cartão de crédito caíram no rotativo em janeiro e 41% viram valor da fatura aumentar O indicador apurado pelo SPC Brasil e pela CNDL também revela que o percentual de consumidores que não pagaram o valor integral da fatura do cartão de crédito oscilou de 28% em dezembro do ano passado para 23% em janeiro deste ano. Desse total, 10% entraram no chamado ‘rotativo não regular’, quando não há nem mesmo o pagamento do mínimo. Já 13% ficaram dentro do ‘rotativo regular’, ou seja, pagaram ao menos o mínimo da fatura. Os consumidores que pagaram o valor total da fatura em janeiro somam 76% dos usuários do cartão. Os juros cobrados pelos bancos quando o cliente não paga o valor integral da fatura do cartão de crédito são altos e chegam a 387% ao ano, em média, no caso do não regular e, 241% no caso do regular, segundo dados oficiais do Banco Central. Entre os consumidores que se utilizaram do cartão de crédito no mês de janeiro, 41% aumentaram o valor da fatura nesse período e somente 21% notaram um queda. Para 35% houve estabilidade. Entre os que se lembram o valor que gastaram, a média da fatura encerrada em janeiro foi de R$ 849, cifra ligeiramente abaixo da observada em dezembro último, que era de R$ 966. A pesquisa ainda mostra que o uso do cartão já não se limita a compra de itens de alto valor, que geralmente precisam ser parcelados. As despesas correntes de todo mês também estão sendo feitas a crédito pelo consumidor brasileiro. Em primeiro lugar ficaram as compras em supermercados, citadas por 59% de seus usuários. Em segundo lugar está a aquisição de remédios, com 45% de menções. Depois aparecem gastos como roupas, calçados e acessórios (34%), combustíveis (32%) e idas para bares e restaurantes (25%). Mesmo com inflação sob controle, preços elevados fazem 49% planejarem corte de gastos; 40% estão com as contas no ‘zero a zero’ De acordo com os dados do Indicador de Propensão ao Consumo, no último mês de fevereiro, quase a metade (49%) dos consumidores manifestaram a intenção de reduzir gastos no orçamento, contra somente 8% que planejavam aumentar o valor de suas compras. Para 40%, os gastos devem se manter estáveis. Apesar de a inflação estar sob controle, os preços elevados dos produtos (37%) é a principal razão para a contenção de gastos do brasileiro, seguido da busca constante por economizar (25%) e do desemprego (19%). Entre os produtos que os consumidores pretendem comprar em março, excluindo os itens de supermercado, os remédios lideram a lista (28%), seguido das roupas, calçados e acessórios (19%) e da recarga para celular (18%). O estado das finanças do consumidor colabora para esse comportamento mais cauteloso. Apenas 18% dos consumidores brasileiros estão com as contas no azul - ou seja, com sobra de recursos para consumir ou fazer investimentos. A maior parte (40%) admite estar no ‘zero a zero’, sem sobra

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Confiança do consumidor volta a cair em fevereiro, informa CNI

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) caiu 0,2% ante janeiro e alcançou a 102,7 pontos neste mês. O valor é 1,6% menor do que o de fevereiro de 2017 e continua abaixo da média histórica, que é de 108 pontos. As informações são pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira, 2 de março. Com a confiança baixa, os consumidores estão pouco dispostos a ir às compras. "A permanência do INEC em um patamar baixo sugere que a recuperação da demanda nos próximos meses continuará a ser modesta", avalia a CNI. De acordo com a pesquisa, aumentou a preocupação dos brasileiros com o emprego. O indicador de expectativa de desemprego caiu 1,3%. Quanto menor o indicador, maior é o número de pessoas que esperam o aumento do desemprego. O indicador de expectativas renda pessoal e de situação financeira oscilaram pouco. O de renda pessoal subiu 0,3% e o de situação financeira caiu 0,3%. O indicador de expectativa de compras de maior valor caiu 1,7% em fevereiro frente a janeiro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda foi de 2%. No entanto, diminuiu a preocupação dos brasileiros com a inflação e há a percepção de melhora na evolução das dívidas. O índice de expectativa de inflação aumentou 2% em fevereiro na comparação com janeiro. No mesmo período, o indicador de endividamento subiu 0,9%. Quanto maior o índice, maior é o número de pessoas que espera a queda da inflação e que percebe redução de seu endividamento. O INEC é um indicador que ajuda a antecipar variações na atividade econômica. Consumidores menos confiantes tendem a diminuir as compras. Com a redução do consumo, aumentam as dificuldades de recuperação da economia. Feita em parceria com o Ibope, essa edição do INEC ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre 22 e 26 de fevereiro.

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Indicador de Confiança do Consumidor abre 2018 com crescimento e marca 43,6 pontos

A passos lentos, o humor do brasileiro com a economia do país e com a sua própria condição financeira vem apresentando melhoras, embora ainda permaneça em um patamar baixo. Segundo dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) cresceu de 41,9 pontos em janeiro de 2017 para 43,6 pontos em janeiro de 2018, o que representa uma alta de 4% em um intervalo de um ano. Em dezembro, o índice estava em 40,9 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto maior o número, mais otimista se encontra o consumidor. O Indicador de Confiança é composto por dois componentes: o Indicador de Condições Atuais, que afere o cenário momentâneo da economia e da própria vida financeira e o Indicador de Expectativas, que avalia o que os consumidores esperam para os próximos seis meses. No caso do Indicador de Condições Atuais, a variação também foi positiva, passando de 29,6 pontos para 32,4 pontos na escala na passagem de um ano. Ao considerar somente a situação atual da economia, a pontuação foi de 22,5 pontos e ao considerar somente o estado da vida financeira, a pontuação foi de 42,3 pontos. De acordo com a sondagem, 78% dos brasileiros avaliam o atual momento econômico do país como ruim contra apenas 3% que consideram a situação ótima ou boa. Para 19%, a situação é regular. Quando o assunto é a avaliação da própria vida financeira, o percentual dos que consideram o momento atual como ruim cai para 40%, enquanto 14% avaliam a vida financeira de forma positiva. Outros 45% classificam o momento como regular. Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a consolidação da volta da confiança é uma condição necessária para a retomada do consumo das famílias e dos investimentos entre os empresários. “Mas isso dependerá, fundamentalmente, do aumento de vagas de emprego e ganhos reais de renda, depois de um longo período de queda”, explica o presidente. Maior parte dos consumidores ainda vê cenário econômico como ruim. Desemprego e preços altos são principais justificativas O levantamento apurou que entre os que fazem uma avaliação negativa a respeito da economia brasileira, a maior parte cita o desemprego elevado como principal razão desse desalento (59%). Também aparecem com destaque os altos preços (55%) e as elevadas taxas de juros (43%), fatores que acabam inibindo o consumo. Já entre os que classificam a própria vida financeira de forma negativa, a razão mais lembrada é o alto custo de vida, mencionada por 54% dos entrevistados. O mesmo levantamento ainda revela que quase a metade dos consumidores (51%) aponta o elevado custo de vida como o fator que mais tem pesado na vida financeira familiar. Os aumentos de preços mais sentidos são os combustíveis (85%), conta de luz (85%) e compras nos supermercados (82%). “Mesmo com a queda da inflação, o nível dos preços ainda é elevado e a renda dos consumidores ainda não se recuperou do período de quedas. Isso faz com que o consumidor não sinta de forma tão evidente os efeitos da inflação sob controle”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Outro fator que tem pesado na vida financeira dos consumidores é o desemprego, com 18% de menções. Em sentido oposto, para aqueles que veem o momento atual de sua vida como bom ou ótimo, o controle das finanças é a razão mais destacada, com 41% das citações. A economista Marcela Kawauti avalia que esse dado revela a importância de colocar a organização financeira como prioridade, sobretudo em um momento de crise como o atual. “Quem faz um controle sistemático do orçamento consegue ajustar os gastos e o padrão de vida com mais rapidez em momentos de aperto”, explica. Avaliação sobre o futuro supera a percepção do cenário atual e Indicador de Expectativas marca 54,8 pontos Embora o quadro atual seja negativo para parte considerável dos consumidores, os brasileiros nutrem esperanças de que a sua situação financeira melhore em um horizonte de seis meses, assim como a do país como um todo. De acordo com apuração do SPC Brasil e da CNDL, na passagem de janeiro de 2017 para janeiro de 2018, o Indicador de Expectativas passou de 54,2 pontos para 54,8 pontos. Considerando somente as expectativas para a economia, a pontuação foi de 45,1 pontos e quando se considera as expectativas com vida financeira, a pontuação foi ainda maior e atinge 64,5 pontos na escala. Em termos percentuais, as expectativas com o futuro da economia mostram-se melhores do que a avaliação do cenário atual. Para 39%, há pessimismo com os próximos seis meses, enquanto 24% mostram-se esperançosos de que a situação fique melhor. Outros 33% possuem uma visão neutra a respeito do tema. 59% dos brasileiros estão otimistas com futuro da vida financeira para os próximos seis meses. Maior parte, contudo, não sabe explicar razões Quando o assunto é o futuro da própria vida financeira, o percentual de otimistas sobe em relação ao percentual de otimistas com a economia: 59% disseram ter boas expectativas, enquanto 10% têm expectativas ruins e 26% estão neutros. Entre os otimistas com a economia, a maior parte (50%) não sabe ao certo explicar as razões de seu otimismo, apenas acreditam que coisas boas devem acontecer. O mesmo acontece com aqueles que estão em algum grau esperançosos com a própria vida financeira: 49% não sabem explicar esse sentimento. Outros motivos alegados por aqueles que acreditam na melhora da economia brasileira são a sensação de que as pessoas estão voltando a consumir (21%) e a percepção de que o desemprego começa a recuar (20%). Além disso, para 14% desses consumidores, os preços pararam de crescer na mesma velocidade de antes. Já em sentido oposto, entre os que manifestam pessimismo com a economia, 63% citam os escândalos de corrupção como principal entrave para o país se recuperar dos efeitos da crise. O alto nível de desemprego é mencionado por 39% e outros 29% discordam

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Comércio teve leve alta em janeiro

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores nas lojas de todo o país cresceu 0,1% em janeiro/18, já descontadas as influências sazonais. Em comparação com o mesmo mês do ano passado (janeiro/17), o crescimento foi de 6,0%. Segundo os economistas da Serasa Experian, a continuidade da expansão da renda real dos consumidores e a ampliação da oferta de crédito contribuíram para um resultado positivo da atividade varejista neste primeiro mês de 2018, especialmente quando comparado com o mês de janeiro do ano passado. O segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática foi o que mais cresceu em janeiro/18 na comparação com o mesmo mês do ano passado: 6,8%. Já o segmento de veículos, motos e peças registrou alta interanual de 3,7%, seguido de perto pelo ramo de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas: crescimento de 3.5%. Pelo lado negativo, houve recuo em janeiro/18 de 7,8% no segmento de combustíveis e lubrificantes, 7,3% em tecidos, vestuário, calçados e acessórios e de 8,7% em materiais de construção, sempre quando comparados com o primeiro mês do ano passado. O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio é construído, exclusivamente, pelo volume de consultas mensais realizadas por estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian. As consultas (nas formas de taxas de crescimentos) são tratadas estatisticamente pelo método das médias aparadas com corte de 20% nas extremidades superiores e inferiores. Com as taxas de crescimento tratadas e ponderadas pelo volume de consultas de cada empresa comercial é construída a série do indicador. A amostra é composta de cerca de 6.000 empresas comerciais e o indicador, com início em janeiro de 2000, é segmentado em seis ramos de atividade comercial.

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Inadimplência do consumidor cai 3,8% no acumulado 12 meses, diz Boa Vista SCPC

A inadimplência do consumidor caiu 3,8% no acumulado 12 meses (fevereiro de 2017 até janeiro de 2018 frente aos 12 meses antecedentes), de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC. Já na avaliação mensal com ajuste sazonal, janeiro apresentou crescimento de 1,6%. Quando comparado o resultado contra o mesmo mês de 2017, o indicador caiu 6,2%. Regionalmente, na análise acumulada em 12 meses, ocorreu queda nas regiões Nordeste (-5,9%), Sudeste (-3,8%), Norte (-4,1%) Centro-Oeste (-4,2%) e Sul (-0,1%).Regionalmente, na análise acumulada em 12 meses, ocorreu queda nas regiões Nordeste (-5,9%), Sudeste (-3,8%), Norte (-4,1%) Centro-Oeste (-4,2%) e Sul (-0,1%). As adversidades ocorridas na economia ao longo dos últimos dois anos geraram grande cautela nas famílias, inibindo o consumo e consequentemente contribuindo para a diminuição do fluxo de inadimplência. Com a perspectiva de crescimento da economia e renda, juros menores e inflação controlada, espera-se uma retomada sustentável da demanda de crédito, expandindo a renda disponível das famílias, fatores que deverão colaborar para a manutenção de um ritmo estável do estoque de inadimplência em 2018. Metodologia O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas informados à Boa Vista SCPC pelas empresas credoras. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau. Em virtude da Lei Estadual de São Paulo n° 15.659/2015, a partir de setembro de 2015 passou-se a usar como referência para este estado o número de cartas de notificação enviadas aos consumidores em vez dos números de débitos ativos na base do SCPC. A série histórica do indicador está disponível em: http://www.boavistaservicos.com.br/economia/registro-de-inadimplencia/

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Confiança do consumidor marca 40,9 pontos em dezembro e fecha 2017 apontando estabilidade

Com a economia dando sinais mais claros de retomada, a confiança do consumidor encerrou o ano de 2017 de maneira estável. Dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que o ICC (Indicador de Confiança do Consumidor) concluiu o último mês de dezembro com 40,9 pontos, mantendo-se praticamente estável na comparação com o início do ano passado, quando o índice se encontrava em 41,9 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que abaixo de 50,0 pontos significa um predomínio da percepção negativa tanto com relação à economia como das finanças pessoais. confiancapfjan18 “Para os próximos meses, espera-se que o processo de recuperação da economia, já em curso, produza efeitos mais perceptíveis para o consumidor, melhorando a avaliação tanto do momento atual como as perspectivas para o futuro. O reestabelecimento da confiança, a geração de empregos e crescimento da renda são fatores fundamentais para esse processo de saída da recessão, pois favorecem a retomada do consumo, alimentando o ciclo virtuoso da economia”, explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. Consumidores ainda percebem momento econômico como ruim; desemprego elevado é a razão mais citada para o desalento Um dos componentes que formam o Indicador de Confiança é o Indicador de Percepção do Cenário Atual, que mede a avaliação que os consumidores fazem do momento presente da economia e da própria vida financeira. Nesse caso, também houve estabilidade na conclusão do ano. O índice fechou dezembro de 2017 em 29,9 pontos, pouco acima dos 29,6 observado em janeiro, mas levemente abaixo dos 30,7 pontos que vigorava em novembro. Em termos percentuais, 84% dos consumidores avaliam de forma negativa o atual momento da economia contra apenas 2% que a consideram boa. Outros 13% têm uma visão neutra a respeito. Quando o assunto se detém ao estado atual de sua própria vida financeira, a avaliação positiva é um pouco melhor e atinge 12% dos entrevistados, contra 43% de pessimistas e 45% dos que possuem uma visão neutra. O desemprego ainda é o principal vilão daqueles que consideram suas finanças em momento crítico: 33% atribuem à desocupação a principal causa do pessimismo. A dificuldade em pagar as contas também pesa, igualmente citada por 33% da amostra. A queda da renda familiar ficou com 14%, ao passo que 13% tiveram algum imprevisto que acabou afetando as finanças de casa. Chama a atenção que, considerando os consumidores que possuem uma visão particularmente positiva a respeito de suas finanças, metade (50%) deles atribui o bom momento ao controle que exercem sobre suas contas. Outros 10% disseram não sofrer problemas no orçamento porque contam com uma reserva. Para os que avaliam mal o estado da economia, novamente, o desemprego (39%) é citado como a principal causa. Além disso, 30% reclamam dos altos preços e 20% se queixam das altas taxas de juros. “Ao longo dos últimos meses as taxas de juros recuaram, mas ainda permanecem elevadas, sobretudo as direcionadas as pessoas físicas. Já a inflação, embora sob controle, acumulou sucessivas altas em um período recente, o que faz com que o consumidor ainda tenha a percepção de que está pagando mais caro pelos produtos que consomem”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Indicador de Expectativas fecha 2017 com 51,8 pontos, pouco acima do nível neutro Embora classifiquem o atual momento de forma negativa, os consumidores nutrem esperanças de que a situação se reverterá no futuro. O Indicador de Expectativa, que é um outro componente que ajuda a formar o Indicador de Confiança, fechou o ano de 2017 com 51,8 pontos, pouco menor dos 54,2 pontos registrados em janeiro do ano passado e dos 53,0 pontos observados em novembro último. O que contribuiu com o dado levemente acima do nível neutro foram as perspectivas sobre a própria vida financeira, que marcaram 60,6 pontos. Quando se trata da economia em geral, o indicador marcou 43,1 pontos. Em termos percentuais, 41% dos brasileiros estão pessimistas com o futuro da economia. Os otimistas com o país somam 20% da amostra, ao passo que 33% estão neutros. Entre os que estão pessimistas, o principal motivo apontado é a corrupção e a impunidade dos políticos (45%), seguido daqueles que discordam das medidas econômicas adotadas pelo atual governo (15%) e a percepção de que o desemprego continuará aumentando (14%). Já considerando os otimistas, a maior parte (41%) não sabe explicar as razões de acreditarem na melhora, 11% confiam que as pessoas vão voltar a consumir e 10% que o desemprego recuará. 53% dos brasileiros têm boas expectativas com suas finanças Com relação às expectativas para a própria vida financeira, a maioria (53%) está otimista, contra 17% de pessimistas. Outros 25% possuem uma visão neutra a respeito. Entre os otimistas, o principal motivo é a esperança em arrumar novo emprego ou receber uma promoção (32%), seguido daqueles que não sabem explicar o motivo do otimismo (29%). Já entre os pessimistas, os principais motivos apontados são: descrença na melhora da economia (41%), percepção de preços altos (21%) e poucas perspectivas de uma recolocação profissional (9%). Mesmo com inflação sob controle, custo de vida é o que mais pesa na vida da maioria O indicador também revelou que o mau momento da economia reflete-se de várias maneiras na vida dos brasileiros. O que mais tem pesado, no entanto, é o custo de vida, mencionado por 53% dos entrevistados. Também pesa sobre o orçamento das famílias o desemprego (18%) e o endividamento (11%). De modo geral, 77% desses entrevistados notaram aumento Ainda de acordo com o indicador, 6% dos consumidores que exercem atividade remunerada têm um alto receio de serem demitidos pelos próximos meses. Para 22%, o receio de demissão é médio, ao passo que 44% não enxergam esse risco. “O desemprego é um dos efeitos sociais mais sensíveis da crise econômica, pois impacta diretamente na confiança dos consumidores e, portanto, no consumo. A boa notícia é que, ainda que lentamente, o mercado começa a dar sinais de recuperação e, seguindo

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Quatro em cada 10 consumidores fecharam 2017 no vermelho

De acordo com os dados do Indicador de Propensão ao Consumo calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), quatro em cada dez consumidores (38%) afirmaram estar no vermelho ao final de 2017, ou seja, sem conseguir pagar todas as contas; e 45% dizem estar no limite do orçamento. Apenas 13% estão com sobra de recursos, o que mostra uma imensa maioria ainda em situação de aperto. Com as contas no limite, quase a metade dos consumidores (48%) pretendem diminuir o nivel de gastos no próximo mês. Entre esses, a principal razão é o nível elevado dos preços, citada por 24%, além do desemprego (18%), a busca constante por economizar (18%); e o endividamento e a situação financeira difícil (16%). Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a renda extra de final de ano pode ajudar a aliviar esse quadro, mas não se deve contar apenas com isso. “O pagamento do 13º salário pode aliviar a situação do consumidor, mas vale lembrar que se trata de um aumento de renda temporário. Uma vez restaurado o equilíbrio do orçamento, o consumidor precisa manter o controle dos gastos, estabelecendo prioridades e fazendo ajustes quando necessário. É uma tarefa constante, que exige disciplina, mas que faz diferença no bem-estar financeiro do consumidor”, afirma. Excluindo os itens de supermercado, os produtos que os consumidores planejam adquirir ao longo de janeiro são em sua maioria roupas, calçados e acessórios (27%), remédios (17%), recarga para celular (13%), perfumes e cosméticos (10%), móveis (8%), entre outros. Cartão de crédito: 47% admitem aumento do valor da fatura. Média dos gastos foi de R$ 1.035 Em novembro, o Indicador de Uso do Crédito, que mensura a utilização das principais modalidades e mapeia os gastos e itens mais comprados via crédito pelo consumidor brasileiro, marcou 23,7 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, maior o número de usuários e de frequência do uso das modalidades. De acordo com o levantamento, seis em cada dez (63%) consumidores brasileiros não utilizaram nenhuma modalidade de crédito em novembro, como empréstimos, linhas de financiamento, crediários e cartões de crédito. O restante (37%), porém, mencionou ao menos uma modalidade a qual tenham recorrido no período. Os cartões de crédito (31%), crediário (10%) e o cheque especial (5%) foram as modalidades mais usadas. Há ainda, 3% de consumidores que recorreram à empréstimos e 3% a financiamentos. Quase metade dos (47%) usuários de cartão de crédito aumentaram o valor da fatura no último mês de novembro. Para 30%, o valor se manteve estável frente aos meses anteriores, enquanto somente 19% notaram uma diminuição no total a ser pago na fatura. Considerando os entrevistados que se lembram do valor do último mês, a média dos gastos foi de R$ 1.034,75. Os itens de primeira necessidade como alimentos em supermercados (66%) e remédios (51%) foram os mais adquiridos por meio do cartão de crédito. Gastos com combustível (36%), bares e restaurantes (33%), roupas e calçados (31%) e recarga para celular (15%) ocupam as demais posições do ranking. 22% dos que tomaram empréstimos ou financiamentos possuem parcelas em atraso De acordo com o levantamento, quase a metade (47%) dos brasileiros consultados considera que atualmente está difícil conseguir empréstimo ou financiamento no mercado. Apenas 11% consideram a contratação fácil. Ao tentar fazer uma compra parcelada em estabelecimentos comerciais, 27% dos consumidores tiveram o crédito negado em novembro, sendo que 10% estavam com o CPF negativado e 8% a falta de comprovação de renda ou não tinham renda suficiente para adquirir o bem pretendido. A sondagem mostra ainda que, considerando os consumidores que possuem empréstimos e financiamentos atualmente, 27% admitem ter havido atrasos ao longo do contrato e 22% disseram estar, no momento, com parcelas pendentes de pagamento, o que totaliza aproximadamente 49% de consumidores com dificuldades para honrar esses tipos de compromissos. “Ao tomar um empréstimo, o consumidor não deve aceitar a proposta de olhos fechados. É preciso analisar o quanto pagará de juros e ver se o valor das parcelas não comprometerá a renda e o pagamento de outros compromissos. Caso contrário, o consumidor só estará adiando um problema”, analisa a economista. Metodologia O indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. Os dados foram coletados entre 1 de dezembro e 15 de dezembro de 2017.

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Confiança do Consumidor atinge 41,9 pontos em novembro, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL

O nível de confiança do consumidor brasileiro com a economia e suas próprias condições financeiras ficou praticamente estável na comparação entre outubro e novembro de 2017, passando de 42,1 pontos para 41,9 pontos. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Resultados abaixo de 50 pontos mostram que a maior parte dos consumidores segue pessimista com a economia e com a vida financeira. “Para os próximos meses, espera-se que o processo de recuperação da economia produza efeitos mais perceptíveis para o consumidor, melhorando sua avaliação do momento atual e, consequentemente, a confiança”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. “A mais aguardada mudança é a redução do desemprego, que já registrou queda nos últimos meses, mas ainda permanece elevado, atingindo número próximo dos 13 milhões.” O Indicador de Confiança é composto pelo Subindicador de Expectativas, que marcou 53,0 pontos e pelo Subindicador de Condições Atuais, que registrou 30,7 pontos em novembro. Desemprego é a principal explicação entre quem avalia a economia como ruim De acordo com o levantamento, 80% dos consumidores avaliam negativamente as condições atuais da economia brasileira. Para 17%, o desempenho é regular e para apenas 2% o cenário é positivo. Entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, a principal explicação é o desemprego elevado, citado por 42% dos entrevistados. Mesmo com a inflação em queda, a alta de preços de produtos e serviços é causa principal da percepção negativa da economia para 30% dos consumidores, enquanto 11% citam os altos juros. Já quando se trata de responder sobre a própria vida financeira, 40% dos brasileiros consideram a atual situação como ruim ou péssima. Outros 46% consideram regular e um percentual menor, de apenas 12%, avalia como boa. O orçamento apertado e a dificuldade de pagar as contas são as principais razões para considerar a vida financeira ruim, apontadas por 37% desses consumidores. Os entrevistados mencionam também o desemprego (29%), a queda da renda familiar (20%) e o fato de terem lidado com algum imprevisto que desorganizou as finanças (6%). Já o percentual de consumidores que veem a sua vida financeira como boa é de 12% e, dentre estes, para 45% as coisas vão bem por causa do controle que fazem do seu orçamento. “O dado revela a importância de colocar a organização financeira como prioridade, sobretudo em um momento de crise como o que vivemos atualmente”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Muitos consumidores negligenciam a prática do controle orçamentário e evitam confrontar, na ponta do lápis, o valor dos seus ganhos e dos seus gastos. Isso pode estar na raiz do endividamento, da inadimplência, além de constituir, no longo prazo, um impedimento à realização de sonhos”, diz. Apenas 10% dos consumidores estão pessimistas com própria vida financeira A sondagem também procurou saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia do Brasil para os próximos seis meses e descobriu que 35% estão declaradamente pessimistas. Quando essa avaliação se restringe à vida financeira, no entanto, o volume de pessimistas cai para apenas 10%. Os otimistas com a economia são apenas 17% da amostra, ao passo que para a vida financeira, o percentual sobe para 53% dos entrevistados. Para justificar a percepção majoritariamente pessimista com os próximos seis meses da economia, os recentes escândalos políticos surgem com força: 30% citam a corrupção com dinheiro público como a principal razão de seu desalento, seguido pelas discordâncias com as medidas econômicas (19%) e o desemprego (17%). Tanto entre os otimistas com a economia do pais quanto com a própria vida financeira não sabe explicar ao certo a razão desse sentimento: apenas dizem esperar que coisas boas devem acontecer. Para a economia esse percentual é de 42%, ao passo que para a vida financeira é de 34%. Ainda com relação ao otimismo com a economia, 12% disseram que já notaram que a pior fase da crise ficou para trás e outros 12% acreditam que as pessoas estão mais otimistas que há alguns meses, razões explicam as boas perspectivas com a economia brasileira. Do lado da vida financeira, 27% veem chances de conseguir um emprego ou uma promoção na carreira, 11% acreditam na melhora da economia e 9% acreditam que fazem uma boa estão de seus recursos, fatos que explicam o comportamento mais esperançosos desses brasileiros. Custo de vida alto é o que mais pesa na vida financeira Ainda que os dados de inflação tenham mostrado, de forma recorrente, índices baixos, para 48,0% dos consumidores, o que mais tem pesado na vida financeira familiar é o alto custo de vida. Também pesa sobre o orçamento das famílias o desemprego, citado por 18% dos entrevistados e o endividamento, mencionado por 12%. Além desses, 11% citam a queda dos rendimentos mensais. Se o custo de vida prejudica o orçamento familiar, a energia elétrica é o item das despesas da casa mais citado quando se fala em aumento dos preços: 81% notaram que os preços desse item aumentaram. Para 75%, houve aumento de preços nos supermercados e para 71%, houve aumento do preço dos combustíveis. Além de se preocupar com o custo de vida, o indicador do SPC Brasil mostra que, dentre os entrevistados que exercem alguma atividade remunerada (62%), 42% não têm receio de serem demitidos. Para 23% o risco é médio e para 27% baixo.

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Consumidor deve ficar atento na hora de fazer a matrícula e comprar material escolar

O fim do ano está chegando e já é hora de pensar na matrícula escolar para 2018. O Procon Recife, órgão municipal de defesa do consumidor, recomenda que pais, alunos e responsáveis prestem atenção às cláusulas do contrato com a instituição de ensino, aos aumentos e reajustes das mensalidades, bem como também à exigência indevida de alguns itens na lista de material escolar. O Procon Recife esclarece que a taxa de matrícula deve ser considerada como uma parcela da anuidade ou semestralidade da entidade escolar. Na assinatura do contrato é pactuado um valor total, que normalmente é dividido em doze ou seis parcelas iguais, não podendo ultrapassar o valor total contratado. Segundo o secretário executivo do Procon Recife, José Neves Filho, o valor da anuidade ou semestralidade é calculado sobre o valor da última parcela legalmente fixada no ano anterior, multiplicado pelo número de parcelas do período letivo. Contudo, poderão ocorrer reajustes. "Não há um índice a ser seguido pelas escolas. Portanto, o aumento fica a critério de cada instituição de ensino, mas o valor do reajuste deve estar de acordo com as despesas da escola e só poderá ser realizado uma vez a cada período de 12 meses", esclarece José Neves Filho, citando a lei nº 9.870/99 que regulamenta o reajuste da mensalidade escolar. Para que o aumento seja legal, deverá ser demonstrado para o consumidor por meio de uma planilha de custos, mesmo que o reajuste seja resultado de modificações no processo didático-pedagógico. A planilha de custos deverá ser afixada em local visível e de fácil acesso na escola, pelo menos 45 dias antes do prazo final para a realização da matrícula. Será considerada nula qualquer cláusula contratual que estabeleça reajuste do valor das parcelas da anuidade ou semestralidade em prazo inferior a um ano, a contar da data de sua fixação. Outro fator importante é a atenção quanto à taxa para reserva de matrícula, que pode ser cobrada apenas se o seu valor for descontado na matrícula ou na primeira mensalidade do período que se inicia. No entanto, ao aluno que já está cursando regularmente e cumpriu todas as suas obrigações no decorrer do ano letivo, será garantida a renovação da matrícula, não havendo assim a necessidade de realizar a reserva de vaga, conforme disposição expressa do artigo 5º da Lei 9870/99. Nos casos de renovação de matrícula, caso o aluno tiver débito relativo ao ano letivo anterior, a instituição pode se recusar a fazer a matrícula para o ano letivo seguinte, mas não poderá aplicar sanções pedagógicas como impedir o acesso à sala de aula, suspender provas e reter documentos, entre outros. Nem mesmo divulgar o nome do estudante ou contratante devedor, para que não haja constrangimento ou exposição vexatória. Também é vedado às escolas impedir a transferência para outra instituição, pelo fato do titular do contrato estar inadimplente. MATERIAL ESCOLAR - Além da matrícula, o consumidor também deve ficar atento à lista de material escolar. De acordo com a Lei Federal 12.886/2013, as escolas não podem incluir na lista de material escolar itens de uso coletivo. Também é proibida a cobrança de taxa ou pagamento adicional para cobrir estes custos, uma vez que os gastos com material escolar de uso coletivo e itens relativos à infraestrutura da escola devem ser fornecidos pela própria instituição de ensino, tendo em vista que já são considerados no cálculo do valor das anuidades ou semestralidades. A lista de material escolar deverá ser disponibilizada com antecedência para que o consumidor tenha a liberdade de pesquisar preços e marcas dos materiais solicitados. Desta forma, a escola não poderá exigir marcas, bem como determinar o estabelecimento para compra do material. Outro detalhe é que todo o material que for entregue ao estabelecimento de ensino, mas que não seja utilizado pelo aluno, deve ser devolvido ATENDIMENTO - Para maiores informações é possível contatar o Procon Recife nos telefones 0800-2811311 e 3355-3290, além do e-mail procon@recife.pe.gov.br. O órgão fica na rua Carlos Porto Carreiro, 156, Boa Vista, e atende das 8h às 13h. Há também os postos avançados de atendimento no Compaz Governador Eduardo Campos e no Compaz Escritor Ariano Suassuna, que fica na avenida General San Martin, s/n, esquina com a Abdias de Carvalho. Confira o que pode e não pode ser pedido na lista de material escolar Não podem ser cobrados na lista: - Papel ofício; - Fita adesiva; - Pincéis/lápis para quadro branco; - Álcool líquido ou em gel; - Algodão; - Artigos de limpeza ou higiene (desde que não seja de uso individual do aluno); - Cartucho de tinta para impressora; - CD e DVD; - Copo descartável; - Taxa de reprografia - Agenda escolar específica da escola. - Outros materiais de uso coletivo. Pode ser cobrado na lista: - Lápis grafite; - Lápis de cor - Lápis hidrocor; - Caneta; - Caderno; - Livro didático. - Outros materiais de uso didático, pedagógico e individual do aluno.

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