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Estudo da USP mostra como o álcool em dose moderada protege o coração

*Karina Toledo (Agência FAPESP) Há pelo menos 20 anos estudos têm mostrado que o consumo moderado de álcool pode ter efeito cardioprotetor em grande parte das pessoas, mas ainda não se sabia ao certo por quê. Dados de uma pesquisa conduzida no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) indicam que essa proteção pode estar relacionada com a ativação de uma enzima mitocondrial chamada ALDH2 (aldeído desidrogenase-2), que ajuda a eliminar do organismo tanto os subprodutos tóxicos gerados pelo metabolismo do álcool como também um tipo de molécula reativa produzido nas células cardíacas quando estas sofrem um dano importante – como o causado pelo infarto, por exemplo. “Nossos dados sugerem que a exposição moderada ao etanol causa um pequeno estresse nas células do coração, não suficiente para matá-las. Como consequência, ocorre uma reorganização no sinal intracelular e a célula cardíaca acaba criando uma memória bioquímica contra estresse, também chamada de precondicionamento. Quando a célula é submetida a um estresse maior, já sabe como lidar”, disse Julio Cesar Batista Ferreira, professor do Departamento de Anatomia do ICB-USP e coordenador da pesquisa apoiada pela FAPESP. O trabalho vem sendo feito em parceria com cientistas da Stanford University, nos Estados Unidos. Resultados recentes, obtidos durante o pós-doutorado de Cintia Bagne Ueta, foram publicados na revista Cardiovascular Research. Para estudar os efeitos cardioprotetores do álcool em nível celular, os pesquisadores simularam uma condição semelhante ao infarto em corações de camundongo mantidos vivos em um sistema artificial. Nesse modelo, chamado ex vivo, o órgão permanece batendo fora do corpo durante várias horas, sendo alimentado por uma solução rica em nutrientes e oxigênio. Os cientistas então simulam uma condição clínica conhecida como isquemia e reperfusão interrompendo o fluxo nutritivo para o coração durante 30 minutos. Quando a solução nutritiva volta a correr, o órgão recomeça a bater lentamente e, após uma hora, os pesquisadores conseguem avaliar o tamanho do dano. Em média, nesse modelo, cerca de 50% das células cardíacas morrem caso não seja feito nenhum tipo de intervenção. “Acreditava-se, antigamente, que o dano principal era consequência do período sem oxigênio. Mas estudos mostraram que, durante a isquemia, as células mudam seu metabolismo e entram em uma espécie de estado dormente. Quando a artéria é desobstruída [reperfusão], o tecido recebe uma enxurrada de sangue com nutrientes e oxigênio e acaba ocorrendo um colapso metabólico nas células”, explicou Ferreira. Em resposta ao estresse, as células cardíacas começam a produzir grandes quantidades de uma molécula reativa conhecida como 4-HNE (4-hydroxy-2-nonenal), pertencente à classe química dos aldeídos. Em excesso, essa substância tóxica começa a destruir estruturas celulares essenciais. A enzima mitocondrial ALDH2 é a principal responsável por livrar o organismo dos aldeídos acumulados – tanto o 4-HNE das células cardíacas em estresse quanto o acetaldeído resultante da quebra da molécula de etanol no fígado após uma noite de bebedeira. No entanto, em trabalhos anteriores, o grupo de Ferreira em parceria com pesquisadores de Stanford coordenados por Daria Mochly-Rosen mostraram que, durante o processo de isquemia e reperfusão, a atividade da enzima ALDH2 era significativamente reduzida. Esses achados foram divulgados na revista Science Translational Medicine e no Circulation Journal. “A quantidade de 4-HNE se torna tão grande dentro da célula cardíaca que a molécula acaba atacando a própria enzima responsável pelo seu metabolismo”, contou Ferreira. “Em nosso novo estudo, observamos que no coração exposto ao etanol antes do processo de isquemia e reperfusão a atividade da ALDH2 se manteve igual à de um órgão que não sofreu injúria. Acreditamos que o estresse causado pelo etanol em dose moderada deixa uma memória e, assim, a célula aprende a manter a enzima ALDH2 mais ativa”, acrescentou. Grupos de estudo Cinco grupos de estudos foram montados com o objetivo de esmiuçar os mecanismos por trás do efeito protetor observado. No primeiro, considerado como grupo-controle, os corações não sofreram nenhum tipo de dano e não receberam nenhum tratamento ou intervenção. No segundo grupo, os corações foram apenas submetidos à isquemia e reperfusão e, como consequência, perderam em torno de 50% das células. No terceiro grupo, antes de induzir o dano, os pesquisadores exphttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam durante 10 minutos os órgãos extraídos de camundongos machos a uma dose de etanol equivalente a duas latas de cerveja ou duas taças de vinho para um humano médio do sexo masculino. A dose foi ajustada de acordo com a massa dos animais. “Procuramos seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de até uma dose por dia para mulheres [18 gramas de álcool] e até duas doses para homens. No caso de camundongos, foi algo em torno de 50 milimolar”, explicou Ferreira. Os órgãos foram depois lavados por outros 10 minutos para retirar o excesso de álcool e, em seguida, tiveram o fluxo nutritivo interrompido, como ocorreu com o grupo dois. Na análise feita cerca de uma hora após a reperfusão, apenas 30% das células haviam morrido, ou seja, o dano foi reduzido em quase 60% na comparação com o grupo dois. Além disso, os cientistas observaram que a atividade de ALDH2 estava duas vezes maior que no grupo não tratado – e em nível equivalente ao do grupo-controle, que não sofreu dano. No quarto grupo de estudo, além do tratamento com etanol, os corações foram expostos a uma droga capaz de inibir a atividade de ALDH2. Nesse caso, o índice de morte celular subiu de 50% para 80%, confirmando que a proteção promovida pelo etanol de fato é dependente da ação da enzima. Já no último grupo experimental foram usados corações de camundongos que apresentam uma mutação no gene codificador da ALDH2, que reduz a atividade da enzima em quase 80%. Como explicou Ferreira, os animais são modificados geneticamente para simular essa mutação, que é muito comum na população oriental e afeta quase 600 milhões de pessoas no mundo. “Nesse grupo, quando expusemos os corações ao etanol, o dano causado pela isquemia e reperfusão foi aumentado. O índice de morte celular passou de 50% para 70%. Porém, quando tratamos os órgãos desse

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PE é 2º no Brasil em transplantes de coração pelo 3º trimestre consecutivo

O ano de 2017 tem sido de boas notícias para a área de transplantes de órgãos e tecidos em Pernambuco. Pelo terceiro trimestre consecutivo, o Estado está no primeiro lugar do Norte e Nordeste e segundo no Brasil no número de procedimentos de coração. O dado foi divulgado nesta semana pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). Entre janeiro e setembro, foram 43 pacientes transplantados, número que já supera em 13% o total de transplantes realizados durante todo o ano de 2016. Apesar da alta, no mesmo período, seis pacientes morreram em fila de espera aguardando esse órgão. “A ABTO afirma neste último balanço que se o Brasil mantiver o ritmo atual, é possível considerar a retomada das doações e transplantes no país. Nós concordamos com a afirmação e garantimos que o Governo de Pernambuco tem tratado do assunto como uma das prioridades na área da saúde. Mas também precisamos chamar a atenção de todos os pernambucanos para esse tema. Só há doação quando um familiar exerce o seu direito de doar o órgão ou tecido do seu ente querido. Por isso a importância de conversarmos e tirarmos todas as dúvidas sobre o assunto ainda em vida, além de já externarmos nosso desejo de ser doador”, afirma a coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), Noemy Gomes. Além de coração, Pernambuco também é segundo no Brasil em transplantes de medula óssea, com 162 pacientes beneficiados nos primeiros nove meses do ano. “A doação de medula óssea ocorre em vida e para ser doador é preciso estar cadastrado no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea. O cadastro é feito no Hemope e a doação pode beneficiar um paciente com compatibilidade de qualquer Estado do Brasil, ou até mesmo de outros países. Importante lembrar que a doação de medula não traz nenhum risco à saúde do doador, que tem sua medula totalmente restaurada em poucos dias após o procedimento”, reforça Noemy. MAIS DADOS – Pernambuco ainda é primeiro lugar no Norte e Nordeste em transplantes de rim (282), pâncreas (6) e córnea (773). De janeiro a setembro, o Estado totalizou 1.376 transplantes de órgãos e tecidos. Em relação aos doadores, foram 141, sendo 101 do sexo masculino e 40 do sexo feminino. Pernambuco ainda teve um aumento de doadores por milhão de população (pmp). Em 2016, o número era de 15 doadores por milhão de população. Em 2017, o quantitativo está em 20 pmp. Na fila de espera, há 1.032 pacientes. Desses, 792 aguardam um rim, 136 córnea, 80 fígado, 16 medula óssea, 7 coração e 1 rim/pâncreas. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Dia Mundial do Coração: PE comemora ampliação de transplantes

No Dia Mundial do Coração, celebrado hoje (29.09), Pernambuco comemora a ampliação de 60% nos transplantes deste órgão realizados no Estado, se comparado com o mesmo período do ano passado. Até agosto deste ano já foram realizados 40 procedimentos cirúrgicos, enquanto em 2016, 25 haviam sido feitos. No ranking nacional, Pernambuco ocupa segundo lugar neste tipo de transplante, atrás apenas de São Paulo. “O programa de transplante cardíaco está muito consolidado em Pernambuco e isso revela que o serviço é realizado de forma correta e eficaz, também sendo referência para receber pacientes de outras unidades federativas. É essencial que a sociedade entenda a importância da doação e mais e mais pessoas decidam por este ato”, afirma a coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), Noemy Gomes. Em Pernambuco, duas unidades realizam este tipo de cirurgia pelo SUS - o Imip, responsável por 75% dos casos, e o Real Hospital Português. A fila de espera por um coração, atualmente, tem cinco pessoas. Dos órgãos transplantados em Pernambuco o coração é o que pode passar menos tempo fora do corpo humano e, consequentemente, é um transplante delicado e exige muito cuidado, sendo indicado apenas para pacientes portadores de cardiopatias graves e quando já não há tratamento medicamentoso ou outro tipo de cirurgia eficaz. “O transplante cardíaco pode ser uma solução quando o paciente está no estágio avançado da doença e quando se esgota todas as alternativas, tanto em relação ao uso de medicamentos, quanto em relação aos aparelhos ou dispositivos coadjuvantes que auxiliam o órgão, como o marcapasso, por exemplo. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo e também lideram números no Brasil e em Pernambuco, por isso, focar na prevenção das doenças cardíacas mantendo hábitos saudáveis, já que as causas são multifatoriais, é de fundamental importância”, alerta o coordenador de cardiologia da SES, Orlando Otávio de Medeiros. Entre os anos de 2013 e 2015, no ranking dos principais grupos de óbitos por causa natural em Pernambuco, excluindo os óbitos por causas externas, as doenças do aparelho circulatório aparecem em primeiro lugar, seguido pelas neoplasias e doenças do aparelho respiratório. Foram registrados 17.300 óbitos em 2013; 16.961 no ano seguinte; e 17.829 em 2015. O atendimento cardiológico no SUS em Pernambuco é realizado pelo Procape, Hospital Agamenon Magalhães, Pelópidas Silveira, Dom Hélder Câmara e Mestre Vitalino, em Caruaru. Além disso, a rede de atendimento de emergência aos pacientes com problemas cardíacos conta com 15 UPAs e 13 hospitais regionais. As Unidades Pernambucanas de Atendimento Especializado (UPAEs) ofertam exames específicos e consultas ambulatoriais com cardiologistas, evitando que hipertensos, cardiopatas e diabéticos tenham o agravamento de seus quadros ou qualquer tipo de intercorrência. EVOLUÇÃO - TRANSPLANTES DE CORAÇÃO 2010 - 7 2011 - 8 2012 - 18 2013 - 27 2014 - 25 2015 - 45 2016 - 38 2017 - 40* (ATÉ AGOSTO) (Governo do Estado de Pernambuco)

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Obesidade aumenta no Brasil e profissionais de saúde fazem um alerta sobre os riscos da doença

Mais da metade da população brasileira está com sobrepeso e 20% das pessoas adultas no país estão obesas. É o que revela o Relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização Pan-americana de Saúde (Opas) divulgado recentemente, intitulado “Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e Caribe”. O relatório mostrou ainda que, em 2010, 17,8% da população era obesa; em 2014, o índice chegou aos 20%, sendo a maior prevalência entre as mulheres, 22,7%. Outro alerta é quanto ao aumento do sobrepeso infantil: estima-se que 7,3% das crianças menores de cinco anos estão acima do peso, sendo as meninas as mais afetadas, com 7,7%. “A obesidade é uma doença crônica, cuja incidência vem aumentando progressivamente nos últimos anos no Brasil e no mundo”, afirma a endocrinologista e metabologista e professora da pós-graduação em Obesidade e Emagrecimento do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE) Karoline Medeiros. “O tratamento consiste em mudanças de hábitos de vida. A alimentação saudável e prática de atividades físicas devem ser estimuladas. Além disso, tratamentos medicamentos estão disponíveis e liberados que atuam reduzindo o apetite ou a absorção de gordura”. Ela ainda destaca o fato de a obesidade comumente vir relacionada a uma série de doenças crônicas. “Dentre elas, principalmente diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia (alterações no colesterol), doenças cardiovasculares, esteatose hepática (gordura no fígado), síndrome da apneia do sono e também problemas articulares podem surgir pelo excesso de peso”, pontua. O excesso de peso pode ainda alterar diversos processo corporais. “A obesidade leva a mais indisposição e fadiga, levando a uma vida mais sedentária, gerando um ciclo vicioso. O que reduz o gasto energético basal do organismo, ou seja lentifica o metabolismo geral”, avalia ela. Existem diversos parâmetros para indicar os riscos de obesidade, sendo o mais conhecido deles o Índice de Massa Corporal, um cálculo feito com base no peso e na altura do indíviduo. A obesidade grau 1 é identificada quando o IMC estiver entre 30 e 35. Ou seja, a partir de 30, o indivíduo já é considerado obeso. Existem classificações superiores, como obesidade grau 2 e grau 3, mas uma pessoa com sobrepeso (IMC entre 25 e 30) já deve tomar cuidado para não atingir a obesidade propriamente dita. Deve-se salientar, entretanto, que tal índice deve ser avaliado associado a outros parâmetros, como o percentual de gordura e somatório de dobras cutâneas do indivíduo, meio pelo qual serão avaliados os riscos de adiposidade e de complicações cardiovasculares, entre outros fatores. De maneira geral, a partir do momento que o peso está prejudicando a saúde e as atividades diárias, já é um sinal de alerta para começar a cuidar do peso. A obesidade impacta não apenas o corpo do indivíduo, mas também aspectos psicológicos e sociais. De acordo com a nutricionista Vanessa Barreto, coordenadora do curso de Obesidade e Emagrecimento do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE), as alterações metabólicas e endócrinas às quais o obeso é submetido fazem com que a sua visão de corpo seja deturpada. Além disso, há um sentimento de exclusão do contexto comum da sociedade, a qual preza pelo corpo magro, treinado e saudável como referencial. “Os obesos mórbidos (com um peso bem acima do normal) sofrem diariamente com dificuldades de deslocamento, inserção em ambientes, impactos ósteo-articulares. Esse estado influencia diretamente no emocional do indivíduo, que não consegue ter uma visão agradável do seu corpo, e por muitas vezes, se exclui da vida social, ou até mesmo desacredita na mínima possibilidade de reverter o seu quadro. Por esses motivos, o processo de reabilitação e tratamento se torna mais dificultado”, esclarece. Por tudo isso, é uma doença que deve ser tratada por uma equipe formada pela união de diversos profissionais de saúde: médicos, nutricionistas, enfermeiros, fisioterapeutas, profissionais de educação física e psicólogos, para que o paciente possa ser tratados como um todo, dentro de cada vertente ou dificuldade que apresente. Diante de todas essas dificuldades, a nutricionista avalia que, para sair da obesidade, o paciente deve contribuir, adquirindo hábitos mais saudáveis. Todavia, isso não significa viver em restrições e nunca mais comer o que gosta. “A palavra-chave é a mudança de hábitos de vida e entre eles os alimentares. Essa mudança deve respeitar o momento emocional do indivíduo, pois nutrição jamais deve trabalhar com restrições, e sim com o equilíbrio alimentar. É claro e evidente que há uma necessidade de ajustes no perfil alimentar do paciente, porém, a consulta deve ser permeada de "negociações", onde o nutricionista consiga traçar uma estratégia possível e plausível para o paciente. Não precisamos sofrer para fazer dieta. Nos dias de hoje, com o avanço da nutrição funcional, tornou-se comum o preparo de alimentos saudáveis e de fácil elaboração, transporte e aceitação”, conclui. CIRURGIA BARIÁTRICA - Uma das formas de tratamento mais conhecidas atualmente é a cirurgia bariátrica. “Também chamada gastroplastia, cirurgia da obesidade ou cirurgia de redução do estomago, nessa operação é feita uma alteração na estrutura do estômago, às vezes associada com alteração na rota intestinal. Seu objetivo é restringir o volume de ingestão do paciente e diminuir sua capacidade absortiva dos nutrientes, levando assim à perda de peso”, explica coordenadora do núcleo de pós-graduação em nutrição do IDE, Roberta Morgana. Todavia, nem todo mundo pode fazer a operação: a Organização Mundial de Saúde a indica para pacientes com IMC acima de 35 que tenham complicações como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gorduras no sangue e problemas articulares, ou para paciente com IMC acima de 40 que não tenham obtido sucesso na perda de peso após dois anos de tratamento clínico, incluindo o uso de medicamentos. SOBRE O IDE – O Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE), desde 2006, é uma instituição especializada em cursos de extensão e pós-graduação na área de saúde, com mais de 120 cursos nas áreas de medicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição, educação física, psicologia e fonoaudiologia. Com matriz no Recife e atuação no interior de Pernambuco, como Caruaru, Garanhuns e Petrolina, tem unidades também espalhas por vários estados do

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Coração: transplantes em PE já superam dados de todo ano de 2016

Até o último dia 23.08, Pernambuco realizou 40 transplantes de coração. O quantitativo já é 5% maior do que todos os procedimentos realizados no ano de 2016, quando foram transplantadas, de janeiro a dezembro, 38 pessoas. No momento, apenas 2 pacientes estão em fila de espera. No Estado, esse tipo de transplante é realizado no Hospital Português e no Imip. Esse último é, no momento, o maior centro transplantador de coração do Norte/ Nordeste. “Pernambuco tem se destacado desde o início do ano no número de transplantes de coração. Conseguir superar o número de procedimentos de 2016 em menos de oito meses mostra que a população tem entendido a importância desse ato e, com isso, tem autorizado a doação do órgão do ente querido. Essa ampliação também é uma conjunção entre o trabalho das Organizações de Procura de Órgãos, das equipes de captação e dos profissionais transplantadores, que também estão absorvendo toda essa demanda crescente. Tudo isso tem beneficiado e dado qualidade de vida aos pacientes que esperam por um coração”, afirma a coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), Noemy Gomes. A coordenadora ressalta que, quando um paciente recebe o diagnóstico para um transplante de rim, ele tem na hemodiálise um meio de sobrevida para aguardar o procedimento. “No caso do coração, não há nada que substitua o órgão, sendo realmente uma luta contra o tempo para conseguir um doador. Seguir todo o protocolo para confirmação da morte encefálica e para a manutenção dos sinais vitais do potencial doador é fator decisivo para efetivar a doação. Após a retirada do coração, existe um prazo de até quatro horas para que ele seja transplantado, sendo necessária toda uma logística e um esforço de todos os envolvidos para que o processo seja efetivado”, diz Noemy. Neste ano, quatro pacientes faleceram em lista de espera antes de conseguir um doador. RANKING – De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), Pernambuco está em segundo lugar no Brasil no número de transplantes de coração, atrás apenas de São Paulo. Os dados são relativos ao primeiro semestre de 2017, quando foram realizados 28 procedimentos (19 em 2016 – aumento de 47%). DADOS – De janeiro a julho deste ano, foram realizados, em Pernambuco, 79 transplantes de fígado (62 em 2016 – aumento de 27%), 221 de rim (155 em 2016 – aumento de 43%), 594 de córnea (483 em 2016 – aumento de 23%), 133 de medula óssea (121 em 2016 – aumento de 10%) e 6 de rim/pâncreas (6 em 2016), além de 1 de fígado/rim e 2 de válvula cardíaca. Atualmente, a fila de espera conta com 765 pacientes aguardando um rim, 146 por córnea, 70 de fígado, 20 de medula óssea, 3 por rim/pâncreas e 2 por coração, totalizando 1.004. (Governo de Pernambuco)

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Parque Caiara recebe Recife de Coração nos Bairros

Diversão, cuidados com a saúde, serviços gratuitos, shows e brincadeiras populares. O Recife de Coração nos Bairros chega neste domingo (23), ao Parque Caiara, no bairro Iputinga, e vai atender a todos os bairros e comunidades do seu entorno. A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, preparou uma grande programação no local. O evento vai das 14h às 19h e é aberto ao público. Os shows no palco do evento já começam logo no início da tarde. Como atrações estão Belo Xis e Piu do Cavaco que fazem parte da comunidade, a Orquestra Edson Rodrigues e a Orquestra Surreal, fechando a programação, além do Dançando na Rua nos Bairros, projeto da bailarina Andrea Carvalho com apresentações de grupos de dança recifenses. As opções para as crianças são diversificadas. Terá muro de escalada, estilingue humano, cama elástica e tobogã gigante, além de uma oficina de pipas oferecidas em parceria com a Uninassau. O polo esportivo também atende aos pequenos, mas é aberto a todos, inclusive com atividades para as pessoas com deficiência. O Caiara tem uma vocação natural para os esportes e assim, os recifenses poderão jogar à vontade o handball, vôlei, basquete, minifutebol, badminton, tênis, futevôlei, futi tênis, skate e slackline. Um das principais características do Recife de Coração nos Bairros é a integração entre diversas secretarias em prol de levar ações relevantes para a comunidade que recebe o evento. No polo de saúde e bem estar a Secretaria da Mulher estará realizando a conscientização sobre o combate à violência de gênero, a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente fará diversas oficinas sobre sustentabilidade e a Secretaria de Desenvolvimento Social Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos orientará os participantes sobre o uso abusivo de drogas. A Secretaria de Saúde, como já é tradicional, leva diversos serviços gratuitos em um só lugar, para atender aos participantes. Estarão disponíveis exames de mamografia, informações sobre câncer de mama e do colo de útero, aferição de pressão arterial, exames de glicemia, vacinação de Influenza e Tríplice Viral, orientação de saúde bucal e distribuição de Kits de escova e creme dental e distribuição de preservativos masculinos e femininos. Serviço: Recife de Coração nos Bairros Local: Parque Caiara - Av. Maurício de Nassau - Iputinga. Hora: das 14h às 19h PROGRAMAÇÃO POLO MUSICAL Belo Xis e Piu do Cavaco - 14h às 15h Orquestra Edson Rodriques - 15h às 16h Projeto Dançando na Rua (Andrea Carvalho) - 16h às 18h Orquestra Surreal - 18h às 19h POLO DE COMERCIALIZAÇÃO Barraquinhas de empreendedores do entorno do Parque do Caiara - 14h às 19h POLO INFANTIL 14h às 19h Brinquedos infláveis, Muro de Escalada, Estilingue Humano, Cama Elástica, Tobogã e oficina de pipa. POLO ESPORTIVO COM ATIVIDADES INCLUSIVAS 14h às 19h Handball, Vôlei, Basquete, Minifutebol, Badminton, Tênis, Futevôlei, Futi Tênis, Skate e Slackline POLO DE SERVIÇOS E SAÚDE 14h às 18h Ações de conscientização sobre combate à violência de gênero Ações específicas para prevenção às drogas Ambulância do SAMU, exames de mamografia, informações sobre câncer de mama do colo de útero, aferição de pressão arterial, exames de glicemia, atualização do cartão de vacinação, vacinação de Influenza e Tríplice Viral, saúde bucal, atividade educativa com a Vigilância Ambiental e Saúde Mental, orientações sobre redução de danos e distribuição de preservativos masculinos e femininos. Seja Digital - dúvidas sobre o programa, realização de cadastro e agendamento para entrega dos kits do conversor digital. (PCR)

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Arritmias Cardíacas: 10 informações úteis

No Brasil, 40 milhões de pessoas têm algum tipo de Arritmia Cardíaca. Estima‐se que até 20% da população seja acometida pela doença. Em 2009, em um levantamento realizado pela SOBRAC (Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas), em parceria com o Ministério da Saúde e com o DECA (Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial), foi apontada a ocorrência de mais de 320 mil mortes súbitas por ano em decorrência de arritmias cardíacas. Do total de mortes súbitas em decorrência de problemas cardiovasculares, estima-se que 80 a 90% são provenientes de algum tipo de arritmia cardíaca. Ainda assim, mesmo sendo tão prevalente, há muita desinformação a respeito da doença. A hereditariedade e outros fatores de risco merecem atenção de especialistas e, por isso, a consulta periódica com um cardiologista é fundamental. Mas, afinal, o que é uma arritmia cardíaca? Quais são os sintomas? Quais os tipos mais prevalentes? Qual o tratamento? Como prevenir? Visando informar corretamente sobre arritmias cardíacas e morte súbita, a SOBRAC listou 10 informações que você precisa saber para que seu coração bata no ritmo certo. Confira: 1. O que é arritmia cardíaca? R: Arritmia cardíaca é uma alteração que ocorre na formação ou na condução do estímulo elétrico do coração, as quais podem provocar modificações do ritmo cardíaco. As arritmias podem ser benignas e malignas. Indivíduos que apresentam problemas no músculo cardíaco, como infarto, cicatrizes de inflamações, doença nas artérias coronárias e insuficiência cardíaca, estão no grupo de maior risco. As arritmias em corações estruturalmente normais geralmente são benignas, embora haja exceções. 2. Como ocorre o batimento cardíaco? O coração é uma bomba formada por 4 cavidades: duas do lado direito e duas do lado esquerdo (os átrios e os ventrículos). Sua função é impulsionar o sangue que vem das veias para os pulmões e o sangue rico em oxigênio, que vem dos pulmões, para todos os nossos órgãos. Um sistema elétrico é responsável pela contração muscular no ritmo certo e pela sincronização dos batimentos das 4 câmaras do coração. Esse sistema elétrico é formado por um conjunto de células que geram o estímulo elétrico espontaneamente, denominado nó sinoatrial ou nó sinusal e por uma rede de nervos que espalha o estímulo pelo músculo todo. 3. Qual é o ritmo cardíaco adequado? R: O ritmo cardíaco adequado é ritmo regular, compassado. A frequência dos batimentos cardíacos depende da atividade que o indivíduo está realizando (repouso ou em exercício) e é medida pelo número de contrações do coração por uma unidade de tempo, geralmente por minuto. Por isso é expressa em BPM (batimentos por minuto). A frequência cardíaca pode variar muito, mas normalmente situa-se entre 60 bpm e 100 bpm num indivíduo em repouso ou atividades habituais. Para um indivíduo adulto em repouso, uma frequência cardíaca de 100 bpm, persistentemente, pode ser considerada alta. Em algumas situações, como durante exercícios físicos de alta intensidade, estes batimentos podem atingir até mesmo 180 bpm. Por outro lado, quando dormimos ou estamos em repouso, a frequência pode ficar abaixo dos 60 bpm e isso é considerado normal. 4. Quais são os tipos de arritmias cardíacas? R: Existem vários tipos de arritmias, mas as mais comuns são a taquicardia, quando o coração bate rápido e a bradicardia, quando as batidas são muito lentas. Existem também os batimentos fora de compasso, que se manifestam com pulsação irregular, como as extra-sístoles e a fibrilação atrial. 5. O que é a Morte Súbita Cardíaca? R: A morte súbita cardíaca é a morte inesperada, instantânea, causada pela perda da função de bombeamento do músculo cardíaco. A falta de função de bombeamento, na grande maioria, é causada por arritmias originadas nos ventrículos (fibrilação ventricular). A causa mais frequente de arritmias ventriculares na população em geral é o Infarto do Miocárdio. 6. Quem está sujeito às arritmias cardíacas e à morte súbita? R: Qualquer pessoa pode ter arritmia cardíaca, independentemente de faixa etária, gênero ou condição socioeconômica. As arritmias cardíacas podem acometer recém-nascidos, jovens supostamente saudáveis e esportistas. Mas são mais frequentes em pessoas portadoras de doenças do músculo cardíaco ou doenças hereditárias do sistema elétrico e também em idosos. 7. Quais os sintomas de uma arritmia cardíaca? R: Os principais sintomas das arritmias cardíacas são palpitações, batedeira no peito, sensação de batimentos rápidos, lentos, irregulares, às vezes cansaço de início recente e desproporcional ao grau de esforço realizado, tonteiras, desmaios, fraqueza, desconforto no peito. 8. Como é feito o diagnóstico de uma arritmia cardíaca? R: Quando uma pessoa percebe que seu coração está batendo de forma inadequada, deve procurar um cardiologista para avaliação clínica. O médico fará a anamnese, levantará dados da história familiar, realizará um exame clínico detalhado e um eletrocardiograma. A partir de então, outros testes são solicitados dependendo da necessidade de cada paciente, tais como: Ecocardiograma, Holter de 24h, Teste Ergométrico, Monitor de Eventos, Ressonância Magnética do Coração e Estudo Eletrofisiológico Intracardíaco. 9. Qual tratamento de uma arritmia cardíaca? R: Quem determinará o tratamento adequado é o médico especialista em arritmias (o Arritmologista ou Eletrofisiologista). Os tratamentos podem ser medicamentosos, por Ablação por Cateter (cauterização dos focos das arritmias) ou ainda pode ser necessário o uso de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEI), tais como Marca-passo (MP), Cadioversor-Desfibrilador (CDI) ou Ressincronizador. 10. Como prevenir as arritmias cardíacas e a morte súbita? R: Para prevenir as arritmias cardíacas, assim como as demais doenças, é preciso ter hábitos saudáveis, alimentação saudável, não se exceder no consumo de bebidas alcoólicas, energéticos, não usar tabaco, tratar diabetes e evitar obesidade. Também é importante dar atenção à saúde emocional, evitando o estresse. Toda atividade física e/ou esportiva moderada traz benefícios à saúde, mas antes de iniciá-la, deve-se procurar um médico para avaliação clínica e orientação adequada. Por fim, visitas regulares a um cardiologista, pelo menos uma vez por ano, são fundamentais. Preste atenção nos sinais do seu coração, como pulsações irregulares, batimentos intensos, rápidos, cansaço demasiado e sem motivo aparente, tonturas e desmaios.

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Saiba como prevenir a hipertensão

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, médicos explicam a doença e como tratá-la A hipertensão arterial sistêmica é uma doença caracterizada por altos e constantes sustentados níveis de pressão arterial. Está diretamente ligada a alterações de outros órgãos, como coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos, que causam aumento do risco de complicações cardiovasculares. Apesar de ser uma doença comum, possui baixas taxas de controle adequado na população brasileira e é considerada o principal fator de risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). A chamada “pressão alta”, como é conhecida popularmente, está relacionada, dentre outros fatores, a idade, sexo, etnia e modo de vida. Condições que aumentam o risco de hipertensão arterial 1. Excesso de peso. 2. Obesidade. 3. Consumo excessivo de sal e álcool. 4. Tabagismo. 5. Sedentarismo. 6. Abuso de alimentos ricos em gorduras saturadas e açúcares. Essa condição pode ser um gatilho para doenças como infarto, derrames, hipertensão, obesidade, diabetes e até câncer. Diagnóstico e tratamento Em geral esta doença não apresenta sintomas, sendo muitas vezes denominada como "inimigo silencioso”. O médico deve obter o quadro clínico completo do paciente, o histórico familiar e saber sobre a vulnerabilidade dos fatores de risco, além do estilo de vida, para dar um diagnóstico. Caso o paciente tenha hipertensão arterial, deve fazer acompanhamento com o médico regularmente (pelo menos a cada seis meses) e manter a pressão arterial controlada, de acordo com cada paciente. Além do tratamento com remédio, é preciso também diminuir o peso, melhorar o padrão alimentar, reduzir o consumo de sódio (sal), bebidas alcoólicas e tabaco e fazer atividade física regularmente. A hipertensão arterial é uma doença crônica e necessita de acompanhamento médico permanente. Dicas para minimizar os riscos de infarto ou AVC Melhorar a alimentação: uma dieta equilibrada pode ser a chave para uma boa saúde. A dica é consumir mais oleaginosas (nozes, castanhas, avelãs, amêndoas e pistache), pois são ricas em gorduras boas, em especial o ômega 3, que diminuem as taxas de colesterol ruim. Dormir bem: repor as energias do dia com uma boa noite de sono é muito importante para a sua saúde. Pratique exercícios físicos regularmente: a atividade física diminui a obesidade, a hipertensão, as doenças cardiovasculares, o diabetes, além de proporcionar mais disposição e energia. Estudos recentes comprovam que não é apenas a falta de atividade física que pode diminuir a expectativa de vida, mas também a quantidade de tempo gasto sentado. Quem trabalha sentado deve fazer alongamento e reposicionar o corpo frequentemente durante a jornada do trabalho. Cuide-se: alguns cuidados do dia a dia como controlar o peso corporal e a ansiedade, parar de fumar, cultivar bons amigos e outras atividades também podem ajudar a prevenir as doenças cardiovasculares. PRESSÃO ALTA E OS RINS Mas o que a pressão alta tem a ver com a insuficiência renal? “A relação entre a hipertensão e a saúde dos rins é muito próxima. Pode-se dizer que os rins são vítimas e ao mesmo tempo culpados. É que as artérias e arteríolas renais também são afetadas, resultando em perda progressiva da função excretora dos rins, o que leva ao aumento da pressão arterial”, explica  José Aluísio Vieira, médico nefrologista e um dos fundadores da Pró-Rim, de São Paulo. Foi o que ocorreu com Jéssica Costa Fernandes, de apenas 25 anos, e que há três faz hemodiálise na Fundação Pró-Rim. Ela passou a ter hipertensão depois que perdeu a função renal. Chegou a ter pico de 24 X 18 na pressão arterial. Além da medicação, os cuidados se tornaram redobrados. “O sal foi praticamente eliminado da minha alimentação. Utilizo temperos como cebola, alho, orégano e salsinha para substituir o sal. Além disso, há rigoroso controle na ingestão de água, que pode elevar a pressão”, diz a paciente. Segundo o Marcos Vieira, a hipertensão arterial é tida como uma epidemia silenciosa. Por isso, existe uma grande preocupação para esclarecer sobre os seus malefícios. “A pressão alta, ou hipertensão, é uma doença muito comum que acomete uma em cada cinco pessoas. Entre os idosos ela chega a atacar uma em cada duas pessoas. Também as crianças podem sofrer de pressão alta”, informa o presidente da Fundação Pró-Rim.

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