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Investimento para desenvolver: Paulo Câmara discute crescimento do crédito para a região Nordeste

Em encontro do projeto Pernambuco em Perspectiva, o presidente do BNB mostrou dados do crescimento expressivo da concessão de crédito na gestão do atual Governo Federal, mas ressaltou a necessidade de ampliar as alternativas de investimento, como as PPPs *Por Rafael Dantas / Fotos: Tom Cabral Para superar os déficits históricos sociais e de infraestrutura, o Nordeste precisa de muito investimento. Diante da escassez de recursos públicos e dos desafios da transição tecnológica e da descarbonização que o mundo atravessa, o projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo recebeu o presidente do Banco do Nordeste do Brasil, Paulo Câmara, para analisar as fórmulas para resolver essa equação do desenvolvimento do Estado. O evento, realizado pela Revista Algomais e pela Rede Gestão, com o patrocínio do BNB e do Governo Federal, apresentou o cenário de crescimento do crédito na região e destacou a necessidade do avanço das PPPs (parcerias público-privadas) para tracionar os investimentos. Em paralelo, o ex-governador pontuou ameaças que estão no horizonte do médio prazo, como o fim dos incentivos fiscais encaminhado pela Reforma Tributária. EXPANSÃO DO CRÉDITO Após os desafios impostos pela pandemia e as tensões políticas com o Nordeste durante o Governo Bolsonaro, o Banco do Nordeste apresentou um crescimento expressivo. No biênio 2023-2024, a média de contratações em Pernambuco alcançou R$ 6 bilhões, superando os R$ 3,8 bilhões registrados entre 2019 e 2022. Considerando toda a região, o crescimento no mesmo período foi de 41%. Para se ter ideia do salto, em 2024, o banco desembolsou R$ 60,6 bilhões. São 23% acima de 2022, último ano antes da troca de gestão. Quando comparado com 2019, o avanço é de 72%. Um recorde de movimentação na história da instituição que atende os nove estados do Nordeste, além do norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Na contabilização do desempenho nesses dois anos à frente da gestão do BNB, Paulo Câmara ressaltou a participação da instituição em setores estratégicos para a região, como turismo, infraestrutura e agropecuária. Além desse destaque da pauta do crédito, o banco de fomento tem uma forte atuação no microcrédito, que estimula o empreendedorismo entre os micros e pequenos produtores. “Crédito é uma força motriz muito forte tanto para geração de renda, como para geração de emprego. O BNB participa disso. É um banco muito ligado ao desenvolvimento regional, temos os dois maiores programas de microcrédito do País: o Agroamigo e CrediAmigo. Além disso, administramos o FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste), que teve valores recordes do ano passado, e somos executores de outros programas governamentais também”, elencou Paulo Câmara. Apenas no FNE, que é o instrumento financeiro da Política Nacional de Desenvolvimento Regional, o montante total de contratações de operações de crédito em 2024 foi de R$ 44,8 bilhões, representando um aumento de 39% em relação a 2022. No Crediamigo (linha de microcrédito produtivo e orientado) foram contratados R$ 12,1 bilhões, enquanto o Agroamigo (voltado para agricultores familiares) alcançou R$ 8,6 bilhões, com avanços respectivamente de 13% e de 125%. FOMENTO E SETORES ESTRATÉGICOS Do total de créditos de longo prazo no Nordeste, 49,7% são operados pelo Banco do Nordeste. Dentro dos setores industrial e comercial chega a 52,5%. O perfil de quem toma esse tipo de operação inclui principalmente empresas, produtores rurais e empreendedores que buscam financiamento para expansão, modernização e infraestrutura, em busca de prazos estendidos e taxas reduzidas. Na lista de setores apoiados pelo FNE, há uma percepção de onde estão as oportunidades de desenvolvimento da região. Há programas voltados para a indústria, investimento em energia solar, infraestrutura, turismo, entre outros. Em um período de estímulo à reindustrialização no País, com o programa Nova Indústria Brasil, e de empreendimentos de grande porte para produção de energias renováveis, a da fluidez das políticas de financiamento é fundamental para tirar os projetos do papel. “O Nordeste é o maior produtor de energia renovável. Hoje a região é exportadora e avançou muito em muitos setores estruturadores importantes, como nos portos e aeroportos” , exemplificou Paulo Câmara, mencionando ainda setores como o saneamento, as rodovias e a ferrovia. Especialmente em infraestrutura, a região acompanha a construção da Transnordestina, um empreendimento marcado por anos de atraso. Anunciado em 2006, o projeto avança atualmente rumo ao Porto de Pecém sob responsabilidade da concessionária encarregada. Já o trecho Salgueiro-Suape, retirado do plano nos últimos momentos do Governo Bolsonaro, está agora sob gestão da Infra SA, com previsão de retomada das atividades ainda neste ano. As instituições e instrumentos de fomento e de desenvolvimento regional são fundamentais para que a ferrovia se torne realidade. Durante a apresentação prévia da palestra, o consultor Francisco Cunha, sócio da TGI, destacou a discrepância entre a experiência da região e da China em relação às linhas férreas. Enquanto o Nordeste viu a sua malha ferroviária praticamente desaparecer após a concessão à iniciativa privada no final dos anos 90 e aguardar há quase 19 anos a conclusão da Transnordestina, o gigante asiático, em pouco mais de uma década, multiplicou a quantidade de conexões ferroviárias. “Não é só a Transnordestina que está faltando, mas toda a secular malha ferroviária do Nordeste. Se a exclusão da ferrovia até Suape não for revertida, todo o Nordeste oriental (Rio Grande do Norte até Alagoas) estará alijado do modal ferroviário nacional para sempre”, alertou. Questionado no momento das perguntas dos participantes sobre os caminhos para financiar a ferrovia em Pernambuco, Paulo Câmara reafirmou que o Governo Federal assumiu a responsabilidade para fazer os projetos. Porém, para dar celeridade, ele considera que é necessário ter esforços de todos os atores locais para buscar parcerias. “Parcerias são fundamentais para um negócio como a Transnordestina. Essa equação financeira precisa ser muito bem trabalhada, pois uma obra estruturadora como essa precisa de uma atenção especial”. Ele afirmou que o BNB tem investido no setor e que o ramal para Pecém, no Ceará, já tem sido beneficiado. PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS Além de destacar os avanços do BNB e a parceria com outras instituições de fomento, como o BNDES (Banco

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BNB registra recorde de contratações de crédito em Pernambuco

O Banco do Nordeste (BNB) anunciou que 2024 foi um ano excepcional para o financiamento em Pernambuco, com um total de R$ 6,2 bilhões em novas contratações. A marca representa um crescimento de 5% em relação a 2023, que era historicamente o ano de maior volume. A análise dos dados revela que mais de 378 mil operações foram realizadas em Pernambuco no último ano, com um destaque especial para o microcrédito voltado à agricultura familiar, que atingiu R$ 1 bilhão, um aumento de 65,3% em comparação com o ano anterior. Os setores de comércio e serviços também se destacaram, com R$ 1,7 bilhão em contratações, refletindo um crescimento de 136% no número de operações. GRUPO DISLUB EQUADOR CELEBRA LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DO PARQUE DE TANCAGEM NO PORTO DO PECÉM O Grupo Dislub Equador realizou, nesta semana, a cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental do seu novo Parque de Tancagem no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Com um investimento total de R$ 430 milhões, dos quais R$ 343 milhões são financiados pelo BNB, o novo parque terá uma capacidade inicial de armazenamento de 130 mil m³, com possibilidade de expansão para 220 mil m³. Esta estrutura criada pela empresa pernambucana no Ceará permitirá a movimentação de uma variedade de combustíveis, como gasolina, diesel, etanol, biocombustíveis, querosene de aviação e até petróleo bruto. O CEO do Grupo Dislub Equador, Sérgio Lins, estima a criação de cerca de 500 empregos diretos, além de 100 postos de trabalho permanentes na operação do parque que deverá ser concluído em agosto de 2027. IMPACTOS SOCIAIS NAS CONTRATAÇÕES DE CRÉDITO Nos cálculos do BNB, os financiamentos no Estado resultaram na geração ou na manutenção de 50,5 mil empregos diretos ou indiretos, além de um aumento da massa salarial de R$ 841 milhões. A arrecadação tributária a partir dessas operações em Pernambuco também teve um incremento na ordem de R$ 200 milhões. PLATÉIA DE PRESTÍGIO NO PERNAMBUCO EM PERSPECTIVA No primeiro encontro do projeto Pernambuco em Perspectiva, que teve mais uma vez a mediação de Ricardo de Almeida, o auditório contou com presenças ilustres, como o ex-senador Cristovam Buarque; o deputado estadual e ex-prefeito João Paulo; o conselheiro do TCE-PE e ex-deputado estadual Ranilson Ramos; entre outras autoridades.

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Crédito deve crescer 8,5% em 2025, projeta Febraban

Revisão para baixo reflete cenário econômico mais desafiador. Foto: Marcello Casal Jr. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revisou para 8,5% a projeção de crescimento da carteira de crédito no Brasil em 2025. O percentual é menor do que a previsão feita em dezembro de 2024, quando a estimativa era de 9%. A revisão acompanha um cenário econômico mais desafiador, marcado por inflação mais alta e juros elevados, conforme apontado pela entidade. De acordo com o Banco Central, o crédito no país avançou 10,9% em 2024, mas a expectativa para este ano é mais cautelosa. “O resultado reflete a piora do cenário econômico, com expectativa de uma inflação maior e, consequentemente, juros mais altos também ao longo do ano. O desempenho efetivo do crédito dependerá do cenário fiscal e de outras variáveis relevantes, que poderão alterar a perspectiva atual”, afirmou Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban. A pesquisa, realizada entre os dias 5 e 10 de fevereiro com executivos de 21 bancos, também apontou que 76,2% dos entrevistados acreditam que a taxa Selic pode ultrapassar 14,25% ainda este ano. No câmbio, a expectativa é de desvalorização do real, com o dólar chegando a R$ 5,95 até setembro. Quanto à inflação, 47,6% dos participantes projetam um índice próximo de 5,5%, enquanto 52,4% apostam em um crescimento de 2% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2025.

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Sala do Empreendedor libera mais de R$ 2 mi em créditos para micro e pequena empresa

A Sala do Empreendedor da Prefeitura do Recife  fomentou este ano, até julho, a liberação de R$ 2.306.160,00 em crédito produtivo para 870 micro e pequenos empreendedores da cidade. Realizada em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), a ação tem o objetivo de estimular a geração de renda por meio da liberação de crédito financeiro e da renegociação de valores já disponibilizados. Em atendimento remoto desde março, a equipe da Sala do Empreendedor orienta os interessados sobre como obter o crédito, oferecido pelo banco dentro do programa Crediamigo. Além de articular a liberação das verbas, a Sala prestou mais de 40 mil atendimentos durante o período, entre eles informações sobre compras, orientações contábeis, consultorias do Sebrae, alvarás de funcionamento, serviços para os microempreendedores individuais (MEIs) como formalização, declaração anual de Imposto de Renda, emissão de DAS, CIM, inscrição estadual e encaminhamento para órgãos como Vigilância Sanitária, Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, Secretaria de Finanças e Corpo de Bombeiros. Mais de 8 mil empreendedores procuraram a Sala. De acordo com o secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo do Recife, Antônio Júnior, o volume de crédito viabilizado pela atual gestão municipal é inédito na história da cidade. “No ano passado conseguimos liberar mais de R$ 4,6 milhões, sempre em parceria com as instituições financeiras. Nossa equipe continua a postos para prestar todos os serviços ao empreendedor recifense, que mais do que nunca precisa de apoio durante a pandemia. Enquanto as atividades não voltam ao normal, o atendimento está sendo feito por e-mail e Whatsapp”, aponta. Os usuários podem procurar a Sala pelo e-mail saladoempreendedor@recife.pe.gov.br e via mensagens de Whatsapp para os números (81) 99171-1181 (apenas crédito), 99488-6150, 99427-0810, 99264-2040 e 99262-1892. ORIENTAÇÃO - A Sala do Empreendedor é um espaço da Prefeitura do Recife, gerenciado pela Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE) e voltado para os micros e pequenos empreendedores, formalizados ou não. O objetivo é orientá-los sobre temas como linhas de financiamento; elaboração de cadastro de fornecedores; promoção de cursos de aperfeiçoamento profissional e gerencial; informações sobre o Programa Municipal de Compras Governamentais; informações sobre concessão de alvará, licenças ambientais e sanitárias e tributações. A Sala do Empreendedor tem três unidades: andar térreo do edifício-sede da Prefeitura; Compaz Governador Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha; e Compaz Escritor Ariano Suassuna, no Cordeiro.

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Plenário irá votar incentivo ao microcrédito durante pandemia nesta quarta

O Plenário da Câmara dos Deputados se reúne na quarta-feira (22) para analisar o Projeto de Lei 1282/20, de autoria do Senado, que institui o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e concede crédito mais acessível ao setor. O projeto cria um programa especial de crédito no valor total de R$ 13,6 bilhões para fortalecer os negócios de micro e pequenas empresas em meio à crise econômica e à pandemia de Covid-19. Pelo texto, as microempresas, que têm faturamento bruto anual de até R$ 360 mil, e as empresas de pequeno porte, cujo faturamento anual é de até R$ 4,8 milhões, poderão contar com empréstimos a juros anuais de 3,75%, carência de 6 meses para começar a pagar e prazo total de 36 meses. Urgência Também poderão ser votados os pedidos de urgência para os seguintes projetos: PLP 34/20, do deputado Wellington Roberto (PL-PB), que obriga empresas com patrimônio superior a R$ 1 bilhão a emprestar dinheiro ao governo para gastos com a pandemia de Covid-19; PL 1389/20, da deputada Flávia Arruda (PL-DF), sobre a transferência de saldos dos fundos de assistência social dos estados, do Distrito Federal e dos municípios provenientes de repasses federais apurados até dezembro de 2019; PL 1079/20, do deputado Denis Bezerra (PSB-CE), que suspende o pagamento de parcelas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) durante estado de calamidade sanitária. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)

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Pesquisa do Sebrae aponta que bancos estão negando crédito a pequenos

Seis em cada dez donos de pequenos negócios que já buscaram crédito no sistema financeiro desde o início da crise provocada pelo novo coronavírus (covid-19) tiveram o pedido negado, segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Há também, de acordo com a entidade, bastante desconhecimento dos empresários a respeito das linhas de crédito que estão sendo disponibilizadas para evitar demissões: 29% não conhecem as medidas oficiais e 57% apenas ouviu falar a respeito. Os dados são da segunda pesquisa O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios, realizada pelo Sebrae entre os dias 3 e 7 de abril com 6.080 empreendedores de todo o país. De acordo com o levantamento, além da dificuldade de acesso a crédito, as pequenas empresas também enfrentam queda no faturamento. Cerca de 88% dos empresários consultados viram seu faturamento cair, 75% em média, e a estimativa é que as empresas consigam permanecer fechadas e ainda assim ter dinheiro para pagar as contas por mais 23 dias. A situação financeira das empresas já não era considerada boa mesmo antes da chegada da pandemia: 73% disseram que era razoável ou ruim. A pesquisa mostrou também que mais de 62% dos negócios interromperam temporariamente as atividades ou fecharam as portas definitivamente. Entre os 38% que continuam abertos, a maioria mudou o seu funcionamento, passando a fazer apenas entregas, atuando exclusivamente no ambiente virtual ou adotando horário reduzido. Nos últimos 15 dias, cerca de 18% dos empresários entrevistados demitiram funcionários. No final do mês de março, o governo anunciou uma linha de crédito emergencial para ajudar pequenas e médias empresas a quitar a folha de pagamentos. O setor está entre os mais afetados pela crise gerada pela pandemia da covid-19. A estimativa é de liberação de R$ 40 bilhões, para 1,4 milhão de empresas, que devem assumir o compromisso de que não vão demitir o funcionário nesse período. Do total, R$ 34 bilhões são recursos do Tesouro Nacional e R$ 6 bilhões de instituições privadas. Em contrapartida, os bancos que aderirem à linha de crédito recolherão 5% menos dos depósitos compulsórios ao Banco Central (BC) até o fim do programa. A dedução deixará os bancos com mais R$ 6 bilhões em caixa. Prorrogação de dívidas No mês passado, os cinco maiores bancos do país também anunciaram a prorrogação por até 60 dias dos vencimentos de dívidas para clientes pessoas físicas e micro e pequenas empresas. Entretanto, empresas e pessoas físicas têm enfrentado dificuldades para ter acesso a essa pausa e ainda reclamam de juros mais caros em novas operações de crédito. Para o BC, isso acontece pela maior demanda das empresas por determinadas linhas de crédito e também pelo maior risco de inadimplência. Em nota, o Sebrae informou que vai destinar pelo menos 50% da sua arrecadação para ampliar o crédito aos pequenos negócios. Os recursos vão fortalecer o Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas e, segundo a entidade, vão permitir um aumento nas operações de microcrédito com taxas mais baixas, maior prazo e melhor período de carência. O direcionamento desses recursos está previsto na Medida Provisória 932/2020, encaminhada pelo governo ao Congresso no dia 1º de abril. A MP reduz pela metade as contribuições obrigatórias das empresas para o Sistema S, por um período de três meses, exceto para o Sebrae. De acordo com a entidade, um dos maiores obstáculos no acesso dos pequenos negócios ao crédito é a exigência de garantias feita pelas instituições financeiras. Nesse sentido, medida de socorro deve começar com R$ 1 bilhão em garantias às micro e pequenas empresas, o que viabilizará a alavancagem de aproximadamente R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios. O fundo de aval disponibilizado pelo Sebrae pode alavancar empréstimos no valor de 8 a 12 vezes o seu patrimônio. Ele conta com aproximadamente R$ 470 milhões em recursos disponíveis aos pequenos negócios e, a partir da MP, contará com mais R$ 500 milhões. (Da Agência Brasil)

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BB prorroga dívidas das micros e pequenas empresas

  O Banco do Brasil começou nessa segunda-feira (23) a liberar as operações de crédito para garantir a liquidez financeira das micro e pequenas empresas nesse período de pandemia do coronavírus. Esses clientes poderão prorrogar as próximas duas parcelas a vencer, que serão migradas para o final do cronograma de pagamento de suas dívidas. Além da prorrogação das parcelas, a incidência dos juros será diluída ao longo de todo o cronograma de pagamentos. As linhas contempladas utilizam recursos próprios do BB. O objetivo é garantir que as micro e pequenas empresas não necessitem dispor de seus caixas para pagar empréstimos neste momento, liberando recursos para garantir o pagamento de funcionários e fornecedores. O pequeno empresário que quiser se valer das medidas pode fazer a contratação diretamente no Gerenciador Financeiro. Também é possível realizar na agência, mas o BB orienta que o empreendedor utilize o canal remoto. As linhas contempladas são: - BB Giro Digital - BB Giro Empresa - BB Giro Rápido - BB Giro Cartões - BB Giro Corporate - BB Financiamento Além disso, o Banco do Brasil informou que está com todas as suas linhas de crédito de capital de giro à disposição dos clientes, também no sentido de prover liquidez às micro e pequenas empresas. Edição: Graça Adjuto

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Mutirão oferece até R$ 5 mil em crédito produtivo para empreendedores recifenses

A partir da próxima segunda (19), a Prefeitura do Recife realiza, em parceria com o banco Santander, mutirão de crédito produtivo que concederá empréstimos entre R$ 500 e R$ 5 mil para empreendedores que precisem de financiamento para capital de giro, compra de equipamentos e reformas. O diferencial da iniciativa é que pela primeira vez, além de crédito individual, haverá também opção de crédito coletivo onde serão flexibilizadas pequenas restrições como atraso em contas de luz, água e crediário. O atendimento será feito da segunda à quarta (21), das 8h às 17h, na sede da Sala do Empreendedor do Recife (térreo do edifício-sede da Prefeitura) e da terça à quarta, nas unidades do Compaz Eduardo Campos e Ariano Suassuna. “Uma das prioridades do prefeito Geraldo Julio é aumentar a oferta de crédito, para que população tenha condições de empreender e gerar sua própria renda neste momento de crise. Para isso, articulamos essa ação com o Prospera Santander”, afirma o secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo do Recife, Antônio Júnior. Durante o mutirão, as equipes da Sala do Empreendedor e do Santander receberão os empreendedores e darão todas as orientações necessárias. Quem não tiver restrições poderá ter acesso ao crédito individual, com juros de 3,49%. Os demais se enquadram no crédito coletivo, por meio de aval solidário, com juros de 2,99%. Para isso, deve-se comparecer à Sala do Empreendedor em grupos de 3 ou 4 pessoas interessadas no empréstimo, onde cada uma é avalista do outro. Num grupo de 3 ou 4 pessoas, duas precisam estar sem restrições na praça. Nessa modalidade, com juros de 2,99%, quem conseguir um crédito de R$ 3.000,00, por exemplo, poderá pagar em seis vezes de R$ 575 ou sete vezes de R$ 500, com prazo de carência de 60 dias. Após a solicitação, os técnicos do Santander visitam a sede do empreendimento para avaliar a necessidade do crédito. ORIENTAÇÕES - A Sala do Empreendedor é uma iniciativa da PCR que orienta as pessoas sobre temas como formalização de empresas, Créditos Produtivos para Microempreendedor Individual (MEI), Microempresas, Empresas de Pequeno Porte (EPPs) e empreendedores informais, cursos de aperfeiçoamento, informações sobre o Programa Municipal de Compras Governamentais e concessão de alvará, licenças ambientais e sanitárias e tributações. A Sala atende em três unidades: andar térreo do edifício-sede da Prefeitura, número 5600 da Avenida Norte, Compaz do Alto Santa Terezinha e Compaz do Cordeiro. Informações: 0800 281 3535 (ligação gratuita) ATENDIMENTO: - Sempre das 8h às 17h - Da segunda (19) à quarta (21) na Sala do Empreendedor situada no térreo da Prefeitura do Recife - Da terça (20) à quarta nas unidades da Sala do Empreendedor situadas no Compaz Eduardo Campos (rua Aníbal Benévolo, s/n, Alto Santa Terezinha) e no Compaz Ariano Suassuna (avenida San Martin, Cordeiro, esquina com a avenida Abdias de Carvalho)

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38% dos usuários de cartão tiveram limite de crédito ampliado sem solicitar, mostra pesquisa

Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que é comum o recebimento de propostas espontâneas de ampliação do limite de crédito por parte de bancos, instituições financeiras e lojas que operam com sistema próprio de crediário. De acordo com a pesquisa, nos últimos 12 meses, quatro em cada dez usuários de cartão de crédito (38%) receberam alguma oferta de aumento do limite sem que tenham solicitado ao banco ou instituição financeira. O mesmo ocorreu com usuários de outras modalidades, que tiveram aumento do limite de empréstimos e de crédito pré-aprovado (34%), aumento do limite de cartão de lojas (28%) e expansão do limite disponível no cheque especial (24%). Entre os que receberam esse tipo de oferta, mais da metade (53%) achou a proposta interessante, por considerar positivo ter crédito à sua disposição. Outros 21% contestaram a oferta porque não viam necessidade no uso. Outros 18% utilizaram o crédito disponível, seja por estarem precisando do dinheiro naquele momento (13%) ou até mesmo sem que houvesse necessidade (5%). Na avaliação do educador financeiro do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), José Vignoli, o crédito fácil pode ser uma armadilha para o consumidor, caso não seja utilizado de forma prudente e em casos pontuais. “Mesmo que a oferta seja atrativa, vale considerar as condições e as reais necessidades de contratar o crédito. O risco de receber uma oferta espontânea de ampliação de crédito é ter a falsa impressão de que sua renda e seu poder de compra se tornaram maiores de uma hora para outra, levando a gastos que ultrapassem o limite orçamentário”, afirma o educador. Vignoli também alerta o consumidor para tomar cuidado com as formas fáceis de crédito, especialmente os pré-aprovados, pois quanto mais fácil for o acesso, mais altos tendem a ser os juros cobrados nas operações. “Enquanto algumas linhas de crédito costumam envolver mais burocracia e critérios rígidos para aprovação, como é o caso de certos financiamentos, outros são obtidos com relativa facilidade, às vezes até mesmo sem que o consumidor tenha feito um pedido formal. O crédito pode auxiliar o consumidor em diversas situações, como aquisições de maior valor e até ocasiões emergenciais, desde que o pagamento seja feito em dia”, afirma. 44% aceitam oferta de novo cartão de crédito recebida por instituições financeiras. Cartão foi modalidade que mais deixou o brasileiro inadimplente Ao serem abordados por bancos e financeiras com a oferta de um novo cartão de crédito, 43% dos consumidores recusam a proposta de imediato. Por outro lado, 44% tendem a aceitar, desde que vejam necessidade em seu uso (31%) ou não haja cobrança de anuidade (9%). Já 4% acabam aceitando o cartão sem qualquer tipo de avaliação prévia, independentemente das condições ofertadas. Apenas 8% dos entrevistados nunca receberam esse tipo de abordagem. O levantamento mostra que nem sempre os entrevistados dão a devida atenção aos contratos e cláusulas na hora de avaliar juros e tarifas de serviços financeiros que contratam. O desconhecimento é maior no caso do cheque especial (38%), seguida do cartão de crédito (20%), crediário (19%) e empréstimo (19%). Fruto muitas vezes do descontrole das compras e dos valores que crescem com a incidência de juros em caso de atraso no pagamento da fatura, o cartão de crédito foi a modalidade que mais deixou o consumidor brasileiro com o nome sujo nos últimos 12 meses, com 46% de incidência. O crediário fica em segundo lugar com 44% de citações, acompanhado do crediário (44%), financiamento (39%) e empréstimo (36%). Para o educador financeiro José Vignoli, é preciso entender o perfil de cada modalidade antes de sua utilização. “O primeiro passo é compreender a finalidade dos diferentes tipos de crédito. O cheque especial só deve ser utilizado esporadicamente e por períodos curtos de tempo, pois os juros são muito altos. No caso do cartão de crédito, pagar a fatura mínima e entrar no crédito rotativo pode fazer com que a dívida cresça rapidamente. Já no crediário também pode haver cobrança de juros e tarifas embutidas nas parcelas. Por isso, é importante o consumidor avaliar o custo final nas compras parceladas no crediário e sua capacidade de pagamento”.

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78% dos consumidores que atrasaram contas em abril são reincidentes, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

Tão importante quanto renegociar uma dívida que venceu, é conseguir manter-se livre de novos atrasos. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelam que 78% dos consumidores que tiveram o CPF negativado no último mês de abril são reincidentes nos atrasos - ou seja, já haviam aparecido no cadastro de devedores ao longo dos últimos 12 meses. Considerando o universo de devedores reincidentes, 27% haviam regularizado a dívida anterior, enquanto 52% ainda estavam com uma dívida pendente e passaram a acumular mais um atraso nas contas. Os 22% restantes de pessoas que se tornaram inadimplentes em abril não estiveram com restrições no CPF ao longo dos últimos 12 meses e, por isso, não são considerados reincidentes. Reincidência acontece, em média, após três meses do primeiro atraso O indicador ainda revela que o tempo médio entre o vencimento de uma dívida para outra é de 96 dias, isso significa que, depois de pouco mais de três meses após ficar inadimplente, o consumidor volta a atrasar o pagamento de uma segunda conta. Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o alto índice de reincidentes é sinal de que falta ao consumidor inadimplente estudar melhor a sua condição financeira antes de tentar um acordo com o credor. “Uma renegociação é como um novo compromisso financeiro, que segue novas condições, novos valores, novas taxas... Se ele não for honrado, nada impede o credor de voltar a negativar o CPF de quem está devendo. Um acordo só deve ser aceito ou proposto, se o consumidor avaliar que ele se encaixa na sua realidade”, explica Pellizzaro Junior. Para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, é fundamental ter planejamento e disciplina para renegociar uma dívida. “Uma dica importante é procurar o credor sabendo exatamente o quanto você deve, o quanto sua dívida aumentou por causa de juros e o quando você consegue pagar por mês para sair dessa situação. Muitos bancos e financeiras possuem canais especializados na internet e por telefone para facilitar esse tipo de negociação. É comum as empresas fazerem acordos por preferirem receber um valor inferior ao previsto inicialmente do que nenhuma quantia, mas é importante que o consumidor vá preparado para esse tipo de negociação”, explica Vignoli. “Tendo estudado e definido todos esses pontos antes de procurar o credor, o consumidor consegue já definir sua proposta e esperar inclusive uma contraproposta”, afirma. Volume de brasileiros que quitaram dívidas cresce 11,2% em abril Sobre o pagamento de dívidas, o indicador da CNDL e do SPC Brasil mostra que cresceu 11,2% o volume de brasileiros inadimplentes que saíram do cadastro de devedores no acumulado em 12 meses até abril deste ano. O índice é semelhante aos 10,6% observado em março e pouco abaixo dos 13,0% verificados em fevereiro. Do total de devedores que recuperaram crédito no mês passado, 42% residem na região Sudeste e 25% moram no Nordeste. Em terceiro lugar aparece a região Sul (14%), seguida do Centro-Oeste (9%) e Norte (7%). O levantamento ainda mostra que entre os devedores que recuperaram crédito em abril, 23% têm entre 30 e 39 anos. Outros 21% estão na faixa de 40 a 49 anos e 36% possuem idade acima de 50 anos. O Indicador de Recuperação de Crédito aponta que não há diferença significativa entre os gêneros: 51% dos que pagaram as dívidas são mulheres, ao passo que 49% são homens. Metodologia O Indicador de Recuperação de Crédito mostra a evolução da quantidade de devedores que deixaram o cadastro de inadimplentes num dado mês por conta do pagamento das suas pendências em atraso, bem como a quantidade de dívidas. Já o Indicador de Reincidência mostra o volume de devedores que atrasaram mais de duas contas. Para isso, são usados os registros de saída de CPFs das bases a que o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) tem acesso. Os dados são de abrangência nacional. Baixe a íntegra do indicador em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas/indices-economicos  

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