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Crédito e consultoria reduzem risco de fechamento de pequenos negócios em 50%

Estudo do Sebrae e Banco do Nordeste aponta que empresas apoiadas têm maior taxa de sobrevivência As micro e pequenas empresas (MPE) que têm acesso a crédito e recebem orientação em gestão e finanças reduzem pela metade o risco de encerramento. A conclusão é de um estudo realizado pelo Sebrae em parceria com o Banco do Nordeste, por meio do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene). A pesquisa analisou negócios abertos entre 2019 e 2024 e mostrou que o apoio simultâneo de crédito e consultoria é decisivo para a sobrevivência. De acordo com o levantamento, a intensidade e a duração desse suporte são fatores determinantes. Quanto mais tempo as empresas recebem crédito aliado à consultoria, menor é o risco de fechar as portas. Essa combinação assegura melhores condições para enfrentar os desafios de mercado. Os dados revelam que as MPE assistidas apresentam a maior taxa de sobrevivência do período estudado. Entre aquelas que contaram com consultoria do Sebrae e crédito do Banco do Nordeste, a taxa de sobrevivência em seis anos desde a abertura foi de 89,5%, seis pontos percentuais acima das que não tiveram acesso ao mesmo suporte. O estudo também destaca que a falta de dinheiro e de conhecimento são os principais motivos para o encerramento de negócios entre os Microempreendedores Individuais (MEI). Já nas micro e pequenas empresas, o fechamento ocorre principalmente pela ausência de retorno financeiro. “O crédito orientado e o suporte do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), proporcionados pelo Sebrae, são duas estratégias que têm se mostrado extremamente eficazes para assegurar o futuro dos Pequenos Negócios. Queremos ampliar e fortalecer parcerias como a que realizamos com o Banco do Nordeste. Com esta política de crédito estamos apoiando os pequenos negócios a gerarem mais emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima. Já o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, reforça: “O presidente Lula tem destacado a importância do crédito orientado para ampliar as chances de sucesso dos pequenos negócios. Essa pesquisa mostra, de forma concreta, que a combinação de crédito com consultoria gera impacto real na vida dos empreendedores e na economia da região”.

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Demanda por crédito cresce 8,5% em julho e microempresas lideram avanço

Índice Neurotech aponta aumento expressivo entre pequenos negócios e alta de 20% para grandes companhias A procura por crédito no Brasil registrou alta de 8,5% em julho na comparação com junho, segundo o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC), que acompanha mensalmente solicitações em setores como instituições financeiras e varejo. Em relação a julho do ano passado, o crescimento foi tímido, abaixo de 1%. Enquanto bancos e instituições financeiras apresentaram aumento de cerca de 20% no volume de pedidos, o varejo teve retração na mesma proporção. O destaque do levantamento foi o desempenho das microempresas, que registraram alta de 38% em relação a julho de 2024 e quase 50% frente ao mês anterior. Entre as companhias de grande porte, o crescimento também foi relevante: 20% em relação a junho e 7% na comparação anual. Para Natália Heimann, líder da Business Unit de Dados & Analytics para Crédito da Neurotech, o resultado reflete uma tendência positiva para os pequenos negócios. “Há um movimento bastante positivo no País de oferecer linhas de crédito com taxas menores e sem burocracia, especialmente às microempresas. O próprio Governo Federal tem incentivado, através de programas como o ProCred 360. Aparentemente, está dando resultado”, avalia. O INDC considera milhões de consultas mensais realizadas por empresas, instituições financeiras e varejistas. Embora nem todas as solicitações resultem em concessão, os números indicam maior apetite pelo crédito no mercado brasileiro, influenciado por programas de incentivo e condições mais acessíveis.

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Crédito à indústria ganha força na agenda econômica do Brasil

Birôs de crédito impulsionam inclusão financeira e decisões estratégicas para o setor produtivo O crédito bancário destinado à indústria brasileira somou R$ 946 bilhões em 2024, representando 37,4% do saldo total de operações com empresas no país, segundo o Banco Central. O montante reforça a importância do financiamento produtivo como um dos pilares da estratégia de neoindustrialização, defendida pelo governo federal e entidades empresariais. De acordo com o Mapa Estratégico da Indústria 2023–2032, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a meta é ampliar a participação do crédito industrial no PIB de 8% (2022) para 17% até 2032. O plano prevê ações para fortalecer a competitividade nacional com foco em inovação tecnológica, sustentabilidade, digitalização e inserção em cadeias globais de valor. Para Elias Sfeir, presidente da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), o ambiente de crédito é peça-chave nesse processo. “O crédito pode apoiar o crescimento produtivo, alavancar os negócios e ampliar os impactos econômicos e sociais das empresas na sociedade”, afirma. Ele destaca que pequenas e médias indústrias possuem alto potencial transformador, desde que contem com apoio financeiro estruturado e adequado. Nesse cenário, birôs de crédito assumem papel estratégico ao ampliar a visibilidade das empresas no sistema financeiro, utilizando dados e tecnologia para análises mais precisas. “A expansão da análise de crédito, com ferramentas modernas, propicia alavancar os negócios tanto tomando como oferecendo crédito”, complementa Sfeir. O Programa Nova Indústria Brasil (NIB), do governo federal, destina R$ 300 bilhões até 2026 para investimentos em transição ecológica, bioeconomia, infraestrutura digital e tecnologias avançadas.

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Caixa Econômica lança linha de crédito para retrofit residencial no Centro do Recife

Programa Recentro avança com financiamento exclusivo para revitalização de imóveis voltados à moradia na região central da cidade A Prefeitura do Recife e a Caixa Econômica Federal anunciaram uma nova linha de crédito para retrofit de imóveis com fins residenciais no Centro da capital pernambucana. A iniciativa foi apresentada durante a segunda edição do evento “Conexão Recentro: um centro de oportunidades”, promovido na última terça-feira (10) pelo Gabinete do Centro do Recife. O encontro reuniu 167 empresários, investidores e proprietários de imóveis no auditório da Caixa, em Santo Amaro. O retrofit, conceito que une modernização e preservação arquitetônica, é o foco do novo financiamento imobiliário, que integra o programa Minha Casa Minha Vida e utiliza recursos do FGTS e do SBPE. Com taxas de juros mais baixas que as praticadas no mercado e condições mais vantajosas que os financiamentos tradicionais, a proposta visa facilitar a reocupação do Centro com moradias. A linha de crédito é direcionada a incorporadoras e empresas da construção civil interessadas em reabilitar edificações antigas para uso habitacional. Segundo Ana Paula Vilaça, chefe do Gabinete do Centro do Recife, a parceria com a Caixa representa um passo decisivo para a transformação da área central da cidade. “O retrofit é uma ferramenta super importante para viabilizar a revitalização urbana. E com a Caixa possibilitando aos investidores e empresários uma linha de financiamento, era tudo o que faltava para que os negócios se concretizem”, declarou. Já o superintendente de Rede da Caixa, Marcelo Maia, reforçou o papel do banco como agente de desenvolvimento urbano. “Isso reforça o papel da CAIXA como agente de desenvolvimento através de suas linhas de crédito, em especial o Retrofit, um produto muito alinhado com o objetivo de revitalização e reocupação urbana do centro através da moradia”, afirmou. O evento também contou com a palestra de Marcelo Falcão, especialista em retrofit e fundador da Somauma, incorporadora com atuação na reabilitação de edifícios no centro de São Paulo. A participação foi gratuita e contribuiu para fomentar o debate sobre oportunidades de investimento em áreas urbanas centrais. Para obter o financiamento da Caixa, os projetos precisam ser previamente analisados e aprovados, com documentação completa do imóvel e do projeto executivo. A primeira edição do Conexão Recentro ocorreu em fevereiro, em parceria com o Banco do Nordeste e a Sudene, reunindo mais de 100 empresários. Além dos financiamentos, a Prefeitura mantém incentivos fiscais previstos na Lei do Recentro, com isenções de ITBI, ISS e IPTU, e já investiu mais de R$ 200 milhões em obras de infraestrutura para estimular a revitalização do Centro.

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Banco do Nordeste destina R$ 7,8 bilhões para crédito sustentável em 2025

Recursos do FNE Verde vão impulsionar projetos de baixo carbono, hidrogênio verde e infraestrutura na região Nordeste e parte do Sudeste O Banco do Nordeste (BNB) anunciou, nesta segunda-feira (26), um orçamento de R$ 7,8 bilhões para projetos sustentáveis por meio do FNE Verde, linha de crédito voltada à economia de baixo carbono. A apresentação foi feita pelo presidente da instituição, Paulo Câmara, durante o evento “COP 30 – O que o Brasil deve entregar para o mundo em Belém”, promovido pelo Grupo Veja, em São Paulo. A iniciativa marca o posicionamento estratégico do BNB no financiamento de soluções sustentáveis em sua área de atuação, que abrange os nove estados nordestinos e parte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Destinado a empresas de todos os portes, o FNE Verde contempla ações em áreas urbanas e rurais, além de infraestrutura. Os financiamentos abrangem descarbonização industrial, eficiência energética, hidrogênio verde, energias renováveis, saneamento básico, agricultura de baixo carbono e recuperação ambiental. “Todos os projetos financiados pelo BNB precisam atender a critérios rigorosos de preservação ambiental, seja no crédito destinado ao agronegócio, à indústria ou aos setores do comércio e de serviços. O Banco atua com muita atenção à produção sustentável, uma grande exigência do mercado global”, afirmou Câmara. Segundo o executivo, a instituição atua orientada por uma Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC), que direciona todas as atividades e processos de concessão de crédito do banco. Ao destacar o papel do Nordeste na transição energética brasileira, Câmara afirmou: “A Região Nordeste é a que tem o maior conjunto de ações voltadas para a produção de energia limpa. Esse é um diferencial competitivo importante e o BNB tem um papel fundamental no fortalecimento dessa característica”. O painel em que o presidente do BNB participou foi mediado pelo jornalista Marcio Juliboni e contou ainda com Cacá Takahashi, da Rede Anbima de Sustentabilidade, e Plínio Ribeiro, diretor de descarbonização da Ambipar. O encontro integra a programação preparatória para a COP 30, que será realizada em Belém (PA), em novembro de 2025, reunindo lideranças e especialistas em clima de todo o mundo.

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Crédito do Trabalhador injeta R$ 305 milhões na economia de Pernambuco

Mais de 64 mil celetistas no estado já contrataram empréstimos com garantia do FGTS e juros mais baixos O programa Crédito do Trabalhador, do Governo Federal, já beneficiou mais de 64,1 mil trabalhadores com carteira assinada em Pernambuco, liberando um total de R$ 305,72 milhões em empréstimos consignados até 7 de maio. Com valor médio de R$ 4,66 mil por contrato e parcelas médias de R$ 285,38, a iniciativa oferece crédito mais acessível ao trabalhador do setor privado, com taxas reduzidas graças à garantia de até 10% do saldo do FGTS. “O programa melhora a qualidade de vida das famílias trabalhadoras, que podem tomar um crédito com juros mais baixos, visto que os empréstimos têm garantias que chegam a 10% do FGTS”, afirma Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego. O ministro alerta, no entanto, para o uso consciente do recurso: “O trabalhador precisa ter cautela para fazer o empréstimo e pesquisar as melhores taxas”. Em nível nacional, o programa já movimentou R$ 10,1 bilhões em pouco mais de um mês, atendendo a 1,8 milhão de celetistas. A média dos contratos é de quase R$ 5,4 mil, com prestações de R$ 323,76 e prazo médio de 17 meses. O Banco do Brasil lidera a concessão de crédito, com R$ 2,7 bilhões emprestados, principalmente para quitação de dívidas mais caras, como cartões de crédito e CDCs. A partir de 16 de maio, entra em vigor a portabilidade do crédito consignado com FGTS, o que permitirá ao trabalhador transferir sua dívida para outro banco com juros mais baixos, promovendo concorrência entre instituições financeiras. “A portabilidade favorece o trabalhador, pois a instituição financeira poderá perder o empréstimo do CDC ou do consignado para outro banco se não oferecer taxas melhores”, destaca Marinho. Além da portabilidade, desde 25 de abril já é possível realizar a migração de dívidas antigas, o que contribuiu com um incremento de R$ 2 bilhões em empréstimos nos últimos 12 dias. A medida tem sido um dos impulsionadores da rápida adesão ao programa. O Crédito do Trabalhador conta atualmente com 35 instituições financeiras parceiras. Pernambuco se junta a São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná entre os estados com maior volume contratado — reforçando o impacto da medida na economia regional. 4o

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Micro e Pequenas Empresas lideram aumento de 13,1% na demanda por crédito em fevereiro

Serasa Experian aponta que o crescimento foi impulsionado pela resiliência dos MPEs diante de um cenário desafiador A demanda das empresas por crédito no Brasil registrou um aumento de 13,1% em fevereiro de 2025, comparado ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados do Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito. O principal responsável por esse crescimento foram as Micro e Pequenas Empresas (MPEs), que apresentaram uma alta de 13,5% no período. Esse aumento reflete a busca por fôlego financeiro em meio a um cenário de taxas de juros elevadas e desafios econômicos. Para Camila Abdelmalack, economista da Serasa Experian, o aumento na procura por crédito é uma resposta das empresas à necessidade de manter a operação. “Apesar do nível restritivo da taxa de juros, muitas micro e pequenas empresas têm recorrido ao crédito como uma forma de manter a operação e atravessar um cenário desafiador. A resiliência dessas empresas é fundamental para sustentação da atividade econômica, visto que micro e pequenos negócios representam mais de 90% das empresas no Brasil”, afirma. Esse comportamento reflete a adaptação e resistência dos MPEs, que continuam a ser um pilar vital para a economia do país. Na análise por setores, o segmento “Demais”, que inclui o agronegócio, o setor financeiro e o terciário, teve o maior crescimento da demanda por crédito, com um avanço de 19,5%. Em seguida, destacaram-se os setores de “Serviços”, com um crescimento de 18,8%, e “Indústria”, com uma alta de 13,5%. O setor de “Comércio”, embora tenha apresentado crescimento, teve a menor variação, com 6,8%.

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Investimento para desenvolver: Paulo Câmara discute crescimento do crédito para a região Nordeste

Em encontro do projeto Pernambuco em Perspectiva, o presidente do BNB mostrou dados do crescimento expressivo da concessão de crédito na gestão do atual Governo Federal, mas ressaltou a necessidade de ampliar as alternativas de investimento, como as PPPs *Por Rafael Dantas / Fotos: Tom Cabral Para superar os déficits históricos sociais e de infraestrutura, o Nordeste precisa de muito investimento. Diante da escassez de recursos públicos e dos desafios da transição tecnológica e da descarbonização que o mundo atravessa, o projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo recebeu o presidente do Banco do Nordeste do Brasil, Paulo Câmara, para analisar as fórmulas para resolver essa equação do desenvolvimento do Estado. O evento, realizado pela Revista Algomais e pela Rede Gestão, com o patrocínio do BNB e do Governo Federal, apresentou o cenário de crescimento do crédito na região e destacou a necessidade do avanço das PPPs (parcerias público-privadas) para tracionar os investimentos. Em paralelo, o ex-governador pontuou ameaças que estão no horizonte do médio prazo, como o fim dos incentivos fiscais encaminhado pela Reforma Tributária. EXPANSÃO DO CRÉDITO Após os desafios impostos pela pandemia e as tensões políticas com o Nordeste durante o Governo Bolsonaro, o Banco do Nordeste apresentou um crescimento expressivo. No biênio 2023-2024, a média de contratações em Pernambuco alcançou R$ 6 bilhões, superando os R$ 3,8 bilhões registrados entre 2019 e 2022. Considerando toda a região, o crescimento no mesmo período foi de 41%. Para se ter ideia do salto, em 2024, o banco desembolsou R$ 60,6 bilhões. São 23% acima de 2022, último ano antes da troca de gestão. Quando comparado com 2019, o avanço é de 72%. Um recorde de movimentação na história da instituição que atende os nove estados do Nordeste, além do norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Na contabilização do desempenho nesses dois anos à frente da gestão do BNB, Paulo Câmara ressaltou a participação da instituição em setores estratégicos para a região, como turismo, infraestrutura e agropecuária. Além desse destaque da pauta do crédito, o banco de fomento tem uma forte atuação no microcrédito, que estimula o empreendedorismo entre os micros e pequenos produtores. “Crédito é uma força motriz muito forte tanto para geração de renda, como para geração de emprego. O BNB participa disso. É um banco muito ligado ao desenvolvimento regional, temos os dois maiores programas de microcrédito do País: o Agroamigo e CrediAmigo. Além disso, administramos o FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste), que teve valores recordes do ano passado, e somos executores de outros programas governamentais também”, elencou Paulo Câmara. Apenas no FNE, que é o instrumento financeiro da Política Nacional de Desenvolvimento Regional, o montante total de contratações de operações de crédito em 2024 foi de R$ 44,8 bilhões, representando um aumento de 39% em relação a 2022. No Crediamigo (linha de microcrédito produtivo e orientado) foram contratados R$ 12,1 bilhões, enquanto o Agroamigo (voltado para agricultores familiares) alcançou R$ 8,6 bilhões, com avanços respectivamente de 13% e de 125%. FOMENTO E SETORES ESTRATÉGICOS Do total de créditos de longo prazo no Nordeste, 49,7% são operados pelo Banco do Nordeste. Dentro dos setores industrial e comercial chega a 52,5%. O perfil de quem toma esse tipo de operação inclui principalmente empresas, produtores rurais e empreendedores que buscam financiamento para expansão, modernização e infraestrutura, em busca de prazos estendidos e taxas reduzidas. Na lista de setores apoiados pelo FNE, há uma percepção de onde estão as oportunidades de desenvolvimento da região. Há programas voltados para a indústria, investimento em energia solar, infraestrutura, turismo, entre outros. Em um período de estímulo à reindustrialização no País, com o programa Nova Indústria Brasil, e de empreendimentos de grande porte para produção de energias renováveis, a da fluidez das políticas de financiamento é fundamental para tirar os projetos do papel. “O Nordeste é o maior produtor de energia renovável. Hoje a região é exportadora e avançou muito em muitos setores estruturadores importantes, como nos portos e aeroportos” , exemplificou Paulo Câmara, mencionando ainda setores como o saneamento, as rodovias e a ferrovia. Especialmente em infraestrutura, a região acompanha a construção da Transnordestina, um empreendimento marcado por anos de atraso. Anunciado em 2006, o projeto avança atualmente rumo ao Porto de Pecém sob responsabilidade da concessionária encarregada. Já o trecho Salgueiro-Suape, retirado do plano nos últimos momentos do Governo Bolsonaro, está agora sob gestão da Infra SA, com previsão de retomada das atividades ainda neste ano. As instituições e instrumentos de fomento e de desenvolvimento regional são fundamentais para que a ferrovia se torne realidade. Durante a apresentação prévia da palestra, o consultor Francisco Cunha, sócio da TGI, destacou a discrepância entre a experiência da região e da China em relação às linhas férreas. Enquanto o Nordeste viu a sua malha ferroviária praticamente desaparecer após a concessão à iniciativa privada no final dos anos 90 e aguardar há quase 19 anos a conclusão da Transnordestina, o gigante asiático, em pouco mais de uma década, multiplicou a quantidade de conexões ferroviárias. “Não é só a Transnordestina que está faltando, mas toda a secular malha ferroviária do Nordeste. Se a exclusão da ferrovia até Suape não for revertida, todo o Nordeste oriental (Rio Grande do Norte até Alagoas) estará alijado do modal ferroviário nacional para sempre”, alertou. Questionado no momento das perguntas dos participantes sobre os caminhos para financiar a ferrovia em Pernambuco, Paulo Câmara reafirmou que o Governo Federal assumiu a responsabilidade para fazer os projetos. Porém, para dar celeridade, ele considera que é necessário ter esforços de todos os atores locais para buscar parcerias. “Parcerias são fundamentais para um negócio como a Transnordestina. Essa equação financeira precisa ser muito bem trabalhada, pois uma obra estruturadora como essa precisa de uma atenção especial”. Ele afirmou que o BNB tem investido no setor e que o ramal para Pecém, no Ceará, já tem sido beneficiado. PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS Além de destacar os avanços do BNB e a parceria com outras instituições de fomento, como o BNDES (Banco

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BNB registra recorde de contratações de crédito em Pernambuco

O Banco do Nordeste (BNB) anunciou que 2024 foi um ano excepcional para o financiamento em Pernambuco, com um total de R$ 6,2 bilhões em novas contratações. A marca representa um crescimento de 5% em relação a 2023, que era historicamente o ano de maior volume. A análise dos dados revela que mais de 378 mil operações foram realizadas em Pernambuco no último ano, com um destaque especial para o microcrédito voltado à agricultura familiar, que atingiu R$ 1 bilhão, um aumento de 65,3% em comparação com o ano anterior. Os setores de comércio e serviços também se destacaram, com R$ 1,7 bilhão em contratações, refletindo um crescimento de 136% no número de operações. GRUPO DISLUB EQUADOR CELEBRA LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DO PARQUE DE TANCAGEM NO PORTO DO PECÉM O Grupo Dislub Equador realizou, nesta semana, a cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental do seu novo Parque de Tancagem no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Com um investimento total de R$ 430 milhões, dos quais R$ 343 milhões são financiados pelo BNB, o novo parque terá uma capacidade inicial de armazenamento de 130 mil m³, com possibilidade de expansão para 220 mil m³. Esta estrutura criada pela empresa pernambucana no Ceará permitirá a movimentação de uma variedade de combustíveis, como gasolina, diesel, etanol, biocombustíveis, querosene de aviação e até petróleo bruto. O CEO do Grupo Dislub Equador, Sérgio Lins, estima a criação de cerca de 500 empregos diretos, além de 100 postos de trabalho permanentes na operação do parque que deverá ser concluído em agosto de 2027. IMPACTOS SOCIAIS NAS CONTRATAÇÕES DE CRÉDITO Nos cálculos do BNB, os financiamentos no Estado resultaram na geração ou na manutenção de 50,5 mil empregos diretos ou indiretos, além de um aumento da massa salarial de R$ 841 milhões. A arrecadação tributária a partir dessas operações em Pernambuco também teve um incremento na ordem de R$ 200 milhões. PLATÉIA DE PRESTÍGIO NO PERNAMBUCO EM PERSPECTIVA No primeiro encontro do projeto Pernambuco em Perspectiva, que teve mais uma vez a mediação de Ricardo de Almeida, o auditório contou com presenças ilustres, como o ex-senador Cristovam Buarque; o deputado estadual e ex-prefeito João Paulo; o conselheiro do TCE-PE e ex-deputado estadual Ranilson Ramos; entre outras autoridades.

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Crédito deve crescer 8,5% em 2025, projeta Febraban

Revisão para baixo reflete cenário econômico mais desafiador. Foto: Marcello Casal Jr. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revisou para 8,5% a projeção de crescimento da carteira de crédito no Brasil em 2025. O percentual é menor do que a previsão feita em dezembro de 2024, quando a estimativa era de 9%. A revisão acompanha um cenário econômico mais desafiador, marcado por inflação mais alta e juros elevados, conforme apontado pela entidade. De acordo com o Banco Central, o crédito no país avançou 10,9% em 2024, mas a expectativa para este ano é mais cautelosa. “O resultado reflete a piora do cenário econômico, com expectativa de uma inflação maior e, consequentemente, juros mais altos também ao longo do ano. O desempenho efetivo do crédito dependerá do cenário fiscal e de outras variáveis relevantes, que poderão alterar a perspectiva atual”, afirmou Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban. A pesquisa, realizada entre os dias 5 e 10 de fevereiro com executivos de 21 bancos, também apontou que 76,2% dos entrevistados acreditam que a taxa Selic pode ultrapassar 14,25% ainda este ano. No câmbio, a expectativa é de desvalorização do real, com o dólar chegando a R$ 5,95 até setembro. Quanto à inflação, 47,6% dos participantes projetam um índice próximo de 5,5%, enquanto 52,4% apostam em um crescimento de 2% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2025.

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