Arquivos Dança - Página 4 De 4 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Dança

Começa hoje a Mostra 14 de Dança em Petrolina

Trazendo como tema da sua sexta edição “modos de (r) existir”, a Mostra 14 de Dança começa nesta quinta-feira (14), em Petrolina, com oficina, palestra, lançamento de livro e mostra de processos artísticos. Pensando sobre estratégias de sustentabilidade para as artes, a programação segue até sábado (16) com acesso no esquema “pague quanto quiser”, onde o público que escolhe o valor que contribuirá nas atividades. A quinta (14) começa com uma oficina de Lucas Valentim (Salvador-BA), Vivência em Dança Contemporânea, na Sala de Dança do Sesc, das 09h às 12h. Na Galeria de Artes Ana das Carrancas, Minéya Helga (Recife-PE) palestra sobre “Economia Criativa” às 15h e Jailson Lima (Petrolina-PE) lança o livro “Eu vim da Ilha: o Samba de Veio como possibilidade de criação em dança contemporânea” às 16h. Esse ano, a mostra convidou os grupos locais para apresentarem seus processos artísticos encerrando o primeiro dia, às 19h, no Teatro Dona Amélia. “Além das relações com os grupos locais estamos estreitando laços com outros profissionais que não moram na região, mas que tem interesse em intercambiar e trocar ideias com os artistas locais como é o caso da Galiana Brasil (São Paulo - SP), Lucas Valentim (Salvador - BA), Lenira Rengel (Salvador - BA) e a Mineya Helga (Recife - PE)”, pontua André Vitor Brandão, integrante da companhia realizadora. A programação completa pode ser acessada no site www.qqu2.livreh.com. A mostra homenageia o ex bailarino Ailton Marcus e é uma iniciativa independente da Qualquer um dos 2 Companhia. Esta edição conta com o apoio cultural da TV Grande Rio, do Sesc Petrolina, da Abajur Soluções, do Café de Bule e da Virabólica Comunicação. Mais informações podem ser obtidas no telefone (87) 3866-7454. PROGRAMAÇÃO - MOSTRA 14 DE DANÇA - MODOS DE (R) EXISTIR Dia 14/12 - Quinta 09h às 12h – Sala de Dança: Vivência em Dança Contemporânea – Lucas Valentim (Salvador-BA) 15h às 16h – Galeria de Artes Ana das Carrancas: Palestra “Economia Criativa” – Minéya Helga (Recife-PE) 16h às 18h – Galeria de Artes Ana das Carrancas: Lançamento do Livro Eu vim da Ilha: o Samba de Veio como possibilidade de criação em dança contemporânea - Jailson Lima (Petrolina-PE) 19h às 22h – Teatro Dona Amélia: Trabalhos de grupos em processo - Cia Balançarte, Coletivo Incomum de Dança, Coletivo Trippé, Coletivo Experiment’Aí, Confraria 27, Qualquer um dos 2 Cia de Dança e NED – Núcleo de Estudos em dança (Petrolina-PE/Juazeiro-BA) Dia 15/12 – Sexta 09h às 12h – Sala de Dança: Com (vivência) de Grupos – Lenira Rengel (Salvador-BA) 15h às 16h – Ruas no centro de Petrolina: Biju – Lucas Valentim (Salvador-BA) 16h às 18h – Teatro Dona Amélia: Mostra 2 Minutos para dança – Cia de Dança do Sesc (Petrolina-PE) Dia 16/12 – Sábado 15h às 16h – Galeria de Artes Ana das Carrancas: Relançamento do filme “Este não é um documentário qualquer” 16h às 18h – Galeria de Artes Ana das Carrancas: Conversa de Boca Cheia “Modos de (r)existir: dança, economia e sustentabilidade” – Galiana Brasil (São Paulo-SP), Minéya Helga (Recife-PE), Lucas Valentim (Salvador-BA) e Lenira Rangel (Salvador-BA). 19h às 22h – Diversos locais no Sesc Petrolina: Experimentaço! - Adriano Paiva, Monique Paulino, Cintia Melo, Natália Agla, Thom Galiano e Dijma Darc (Petrolina-PE/Juazeiro-BA).

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22º Festival de Dança do Recife movimenta a cidade

A primeira noite da 22ª edição do Festival de Dança do Recife foi de muitos ritmos. A programação, oferecida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, segue até o próximo dia 29, em vários teatros e equipamentos da cidade. Na noite deste domingo (22), foram apresentados dois espetáculos: Território Nu, da mineira Cia Mário Nascimento, e Eu por Destrás de Mim, da Diadema Cia de Dança, de São Paulo. Vencedor do prêmio de Melhor Espetáculo de Dança de 2011, promovido pelo Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais, Território Nu, da Cia Mário Nascimento, trata de territórios objetivos e substantivos. Com seis bailarinos em cena, o grupo mineiro coreografa a delimitação física e emocional no agora, no presente palpável. E, assim, conta a história da própria companhia, que vem conquistando seu espaço no universo da dança experimentando, arriscando e trilhando um caminho seu. A coreografia e direção são de Mário Nascimento. Já a paulista Diadema Cia de Dança, com 22 anos de palco, levou para o Teatro Barreto Júnior, um espetáculo que nasce de um pas de deux entre a literatura de Guimarães Rosa e a arte visual do dinamarquês Olafur Eliasson. O espetáculo Eu por Detrás de Mim transita pelo mundo dos reflexos e das reflexões, sugerindo a possibilidade de um universo existente por trás do espelho, onde simulacro e realidade se encontrem para um balé existencial. Direção e coreografia são de Ana Bottosso. Abertura - A solenidade de abertura, na noite de sábado, começou com uma apresentação de vários números de diferentes estilos. Teve solo de balé clássico da Stúdio de Danças, dança latina acrobática com Lili Vidal e Kelson, tango com Andréa Carvalho e André Felipe, solo de Frevo da Cia do Frevo e dança do ventre com Igor Kisrcka. Para encerrar a noite, a Diadema Companhia de Dança apresentou o espetáculo Força Fluida. "Essa edição do festival é resultado de várias reuniões com grupos de dança da cidade. Nosso objetivo, desde o princípio, era chegar num formato democrático de evento, que desse oportunidade a vários segmentos da dança, congregando estilos e retomando as origens do festival", disse Heloísa Duque, do Serviço de Dança da Fundação de Cultura Cidade do Recife, ao abrir a noite. O público aprovou o formato. "Hoje é o aniversário da minha mãe. A família inteira decidiu comemorar fazendo um programa diferente. Nada melhor que comemorar com dança" disse a estudante de enfermagem Ana Beatriz Mattoso, 21 anos. "Dança é sempre leve. Faz bem assistir", concordou a professora de piano aposentada Adriane de Carvalho, que curtiu o embalo da primeira noite de festival ao lado de uma amiga. "Voltaremos." A paulista Gabriela da Cunha, 19 anos, aproveitou a programação para matar a saudade da sua terra natal, Diadema. “Minha mãe me falou da apresentação da Diadema Cia de Dança aqui no Recife. Fiquei louca, pois todas as gerações da minha família participam deste projeto: minha avó, minha mãe e eu, que já participei quando criança. Foi muita emoção ”, disse a estudante de economia. Movida por sua paixão pela dança, a estudante de medicina Isabelly de Paula, 18 anos, aproveitou o ensejo para conhecer o Teatro de Santa Isabel. “O festival dá oportunidade para toda a população conhecer espetáculos de outros lugares do Brasil com um preço bem convidativo, sem falar na beleza do teatro. Tudo maravilhoso!" Confira a programação dos próximos dias: 22º FESTIVAL DE DANÇA ESPETÁCULOS - Dia 23 Para Sempre Teu - Da Cia Qualquer Um de 2 (Petrolina), às 19hs, no Teatro Apolo Homem Invisível - Da Cia Mário Nascimento (BH), às 20h, no Teatro Barreto Júnior - Dia 24 Garrafa Enforcada - Da Cia Mário Nascimento (BH), às 20h, no Teatro Apolo Caio - Da Cia Qualquer Um de 2 (Petrolina), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho Sr Will - Da Cia Giro 8 (Goiás), às 21h, no Teatro Barreto Júnior - Dia 25 Bumba Meu Boi - Do Grupo Matulão (PE), às 19h, no Teatro Barreto Júnior Mostra de Coreografias - Com Jarbas Homem de Melo (SP), Roberto Cristiano (PE), Cia do Frevo (PE), Cia Carol Lemos de Sapateado (PE), Igor Kisrcka (BH), Claudio Sobral (PE) e Cia PE-Nambuco deDança (PE), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça - Dia 26 ZOE - Do Grupo Cultural ZOE (PE), às 21h, no Teatro Apolo. Indicação etária: 18 anos Mostra de Coreografias - Com Jaime Arôxa (RJ), Lili Vidal e Kelson (PE), Cristian Douglas (PE), Cia Amazing (PE), Jeferson Andrade e Munique Munir (PE) e Valdeck Farias (PE), às 20h, no Teatro Barreto Júnior - Dia 27 Na Mancha ninguém Pega – Do Encena Arte e Cidadania (PE), às 10h, no Compaz Escritor Ariano Suassuna Quadrilha Junina Mirim – Do Grupo Cultural Menezes (PE) Graxa – Do Projeto Graxa, às 19h, no Teatro Barreto Júnior Mostra de Coreografias Clássicos da Noite - Com São Paulo Cia de Dança (SP), Ballet Simone Monteiro (PE), Cia Carol Lemos D’ançarte (PE), Ária Social (PE), Cia Endança (PE) e Ballet Claudia São Bento (PE), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça - Dia 28 Re/In-flexão - De Valeria Vicente (PE), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho A Batalha de Hip Hop – Do grupo Ginga Bboys e Bgirls, da Associação Metropolitana de Hip Hop, das 14h às 21h, no Compaz Eduardo Campos - Dia 29 Memória de Brinquedo – Curitiba Cia de Dança (PR), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça

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Aberta a convocatória para o 22º Festival de Dança do Recife

Estão abertas as inscrições para grupos, companhias e bailarinos interessados em participar do 22º Festival Internacional de Dança do Recife, realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Este ano, o evento chega aos palcos da cidade entre os dias 21 e 29 de outubro. A convocatória, regulamento e formulário de inscrição já estão disponíveis no site da Prefeitura do Recife, no link: http://www2.recife.pe.gov.br/pagina/secretaria-de-cultura. Os interessados têm até o dia 22 de setembro para entregar presencialmente suas propostas, contendo release do espetáculo, sinopse, ficha técnica e histórico, CD com fotos, currículo do grupo e DVD com apresentação na íntegra, entre outros documentos, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, no Pátio de São Pedro, Casa 10 – 1º Andar, Bairro de São José. A lista dos aprovados será divulgada no dia 30 de setembro. O Festival – O Festival Internacional de Dança do Recife chega a sua 22º edição como um dos mais expressivos do setor no Brasil, reunindo diversos ritmos da dança cênica. Além de apresentações nos Teatros de Santa Isabel, Teatro Apolo, Teatro Hermilo, Teatro Barreto Júnior e Teatro Luiz Mendonça, este ano o Compaz Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha, e o Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro, também receberão espetáculos pela primeira vez. Serviço: Inscrições para o 22º Festival Internacional de Dança do Recife Quando: Até o dia 22 de setembro Onde: 1º andar da Casa 10, do Pátio de São Pedro, Bairro de São José Informações: (81) 3355.3137 Convocatória: http://www2.recife.pe.gov.br/pagina/secretaria-de-cultura (PCR)

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Projeto Quartas da Dança apresenta mais dois espetáculos a partir de hoje

Nesta quarta-feira (12), às 20h, os admiradores da dança e da arte poderão assistir a mais dois espetáculos que fazem parte do Projeto Quartas da Dança. O teatro Barreto Junior, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, recebe o espetáculo O Homem Sambaqui, da Trapiá Cia de Dança, e o Teatro Arraial Ariano Suassuna será palco para Os Guerreiros, do Balé Afro Raízes. O Quartas da Dança é uma parceria entre a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e o Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura e da Fundarpe. O projeto dedica a pauta de equipamentos culturais da cidade à cena local de dança, com condições especiais. Os grupos selecionados têm direito à bilheteria das apresentações, pagando apenas 10% da arrecadação pela ocupação dos teatros. Em cena amanhã, O Homem do Sambaqui propõe uma releitura do Brasil atual, convidando o público a se questionar sobre as causas que levaram à turbulência que o país atravessa. O projeto contou com uma rigorosa investigação através de trabalhos desenvolvidos por antropólogos e historiadores brasileiros. A encenação fica em cartaz nas quartas-feiras 12, 19 e 26 de julho, sempre às 20h, no Teatro Barreto Junior. O espetáculo Os Guerreiros, do Balé Afro Raízes, retrata a história da luta pela sobrevivência nas tribos africanas, além das tradições daquele aguerrido povo, que faz da dança e de suas crenças as maiores armas para enfrentar as dificuldades cotidianas. A encenação fica em cartaz nas quartas-feiras 12, 19 e 26 de julho, às 20h, no Teatro Arraial Ariano Suassuna. Serviço - Quartas de Dança O Homem do Sambaqui, Trapiá Cia de Dança Onde: Teatro Barreto Junior Quando: 12, 19 e 26 de julho, às 20h Os Guerreiros, Balé Afro Raízes Onde: Teatro Arraial Ariano Suassuna Quando: 12, 19 e 26 de julho, às 20h   (PCR)

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Projeto Quartas da Dança anuncia selecionados

Realizado em parceria entre a Prefeitura do Recife e o Governo de Pernambuco, projeto disponibilizará pauta para espetáculos de dança nos teatros Barreto Junior e Arraial Ariano Suassuna Foi divulgada a lista dos selecionados que participarão do Projeto Quartas da Dança que acontece nos meses de junho e julho nos teatros Barreto Júnior e Arraial Ariano Suassuna. Nesta edição de 2017, o projeto é resultado de uma articulação entre a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e o Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura e da Fundarpe. O Quartas da Dança faculta a pauta desses equipamentos com condições especiais. Os grupos selecionados terão direito à bilheteria das apresentações, pagando apenas 10% da arrecadação pela ocupação dos teatros. A abertura acontece no dia 14 de junho às 20h, no Teatro Barreto Junior, com o espetáculo Luzes do Oriente Studio Dança Hanna Costa. A programação continua no dia 21 de junho, às 20h, com o espetáculo Fragmentos Clássicos, de Simone Monteiro Ballet, Grupo Endança e Ária Social. Em julho, o projeto continua no equipamento cultural da Prefeitura do Recife. Nos dias 12, 19 e 26 de Julho, às 20h, o espetáculo O Homem Sambaqui será apresentado no palco do Teatro Barreto Junior. Já no Teatro Arraial Ariano Suassuna, nos dias 14 e 21 de junho, o grupo de dança Riacho de Pedra sobe ao palco para apresentar o espetáculo Chetuá, sempre às 20h. Em julho, nas quartas-feiras 5, 12, 19 e 26, o Balé Afro Raízes apresentará o espetáculo Os Guerreiros, sempre às 20h.   Serviço: Teatro Barreto Junior 14 de junho, às 20h - Luzes do Oriente, Studio Dança Hanna Costas 21 de junho, às 20h - Fragmentos Clássicos, Simone Monteiro Ballet, Grupo Endança e Ária Social 12, 19 e 26 de julho, às 20h - O Homem do Sambaqui, Trapiá Cia de Dança   Teatro Arraial 14 e 21 de junho, às 20h - Chetuá, Grupo Riacho de Pedra 5, 12, 19 e 26 de julho, às 20h - Os Guerreiros, Balé Adro Raízes (PCR)

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Deborah Colker traz oficina à Escola de Frevo Fernando Borges

A Escola de Frevo Maestro Fernando Borges irá receber nos dias 19, 21 e 22 de novembro a oficina Do Sertão ao Marco Zero, da Companhia de Dança Deborah Colker. As aulas acontecerão no período da manhã, das 9h30 às 11h30, e da tarde, das 14h às 16h. Serão 20 vagas oferecidas para cada turno, destinadas para maiores de 18 anos. A oficina faz parte do projeto de residência artística da companhia, que irá visitar o Estado para desenvolver seu novo espetáculo, O Cão sem Plumas, inspirado na obra homônima do escritor João Cabral de Melo Neto. O cineasta pernambucano Cláudio Assis atuará em parceria com a coreógrafa como diretor criativo no processo de concepção do espetáculo. No Recife, além da Escola de Frevo, a oficina vai passar pelo espaço cultural Daruê Malungo, o Centro Social Dom João Costa, Movimento Pró Criança e pela Escola Pernambucana de Circo. Fora da capital, a atividade passa pelos municípios de Belo Jardim e Brejo da Madre de Deus, de 7 a 10 de novembro, e em Nazaré da Mata e Limoeiro, nos dias 14 e 15. Segundo Deborah Colker, “o objetivo é levar a arte do movimento para comunidades ribeirinhas e ao mesmo tempo alimentar o processo criativo do trabalho através do contato com os locais, proporcionando um intercâmbio de percepções com os bailarinos/professores”, explica. Através da dança, a companhia visa, com o projeto, desenvolver a inclusão social e o acesso da dança para todos, oferecendo uma oportunidade criativa para cada participante se expressar, promovendo bem estar. As inscrições podem ser feitas pelo telefone 3355-3102. São gratuitas e vão durar até o número de vagas ser preenchido.

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A mostra, a dança e a cidade do Recife (Por Romildo Moreira)

Há projetos indispensáveis para o desenvolvimento da arte, porque significam estímulo, reciclagem, troca de experiências, etc. Isso do ponto de vista de quem a pratica. E não é muita a diferença quando observada pela ótica do público, que se beneficia com tais projetos, tendo neles a oportunidade de se inteirar do que está sendo produzido na atualidade (em pluralidade de expressão, diversidade de formato e do inusitado na criação), sem precisar atravessar fronteiras. Nesse aspecto, a cidade do Recife contribui, e muito, com as linguagens artísticas, visto que todas elas têm eventos como festivais e mostras anuais, que atribuem esses benefícios ao movimento cultural da cidade, deixando-a “antenada” e instigada a produzir cada vez mais. Para o segmento das artes cênicas, o segundo semestre de cada ano na capital pernambucana tem uma sucessão de mostras e festivais que em muito contribuem com a produção do teatro, da dança e do circo, como já falamos aqui em oportunidades passadas. Cada um dos festivais com sua cota de importância e com o seu público fiel, fazendo o moinho da arte girar também a economia da cidade maurícia. Se somarmos a quantidade de artistas, técnicos e produtores visitantes, que aqui permanecem por no mínimo três dias, em função da participação na programação de cada festival, veremos que o quantitativo de hospedagem, alimentação e transporte desse contingente, no final do exercício, representa uma elevada posição no faturamento dos respectivos setores de serviços.  Ver-se então mais um benefício impulsionado pelo setor cultural, o econômico. Agora chegou a vez dos refletores focarem a Mostra Brasileira de Dança, que no período de 29 de julho a 7 de agosto, ofertará uma série de espetáculos espalhados em palcos como: Teatro de Santa Isabel; Teatro Hermilo Borba Filho; Teatro Apolo, Teatro Arraial Ariano Suassuna e Teatro Luiz Mendonça, assim como em espaços cênicos alternativos. – A MDB 2016, em busca de abrir mais espaços para o exercício da dança, está levando ao Compaz do Alto Santa Terezinha (Zona Norte da cidade) em duas oportunidades, ações como: uma visita guiada do Balé Teatro Guaíra, do Paraná, no dia 30 de julho e um programa intitulado Dança Solidária, no dia 7 de agosto, composto por vários grupos e bailarinos pernambucanos, interagindo com o mais novo equipamento público de vivências que o Recife dispõe, oferecendo lazer cultural à comunidade do entorno, e o que é melhor, com entrada franqueada ao público. Aproveitamos para parabenizar à coordenação da Mostra por esta iniciativa e também à direção do Compaz  por receber calorosamente os artistas em suas instalações, o que certamente resultará em frutos futuros e que a comunidade do Alto Santa Terezinha agradece desde já. A Mostra Brasileira de Dança escolheu uma personalidade emblemática da dança no Recife para homenagear este ano, que é a bailarina e coreógrafa Mônica Lira. Isso pelo conjunto de atividades em função do engrandecimento da dança local que ela, há muito, empreende. Mônica Lira criou e mantém o Grupo Experimental, um dos mais bem sucedidos grupos artísticos do Recife; foi uma das criadoras do Festival de Dança do Recife (ao lado de Shiro e Andrea Carvalho); abriu e mantém o Espaço Experimental, que além de sede do grupo serve de espaço cênico para espetáculos de teatro e dança, e também para a formação de novos bailarinos nos cursos que lá são oferecidos; coreografa com frequência espetáculos de teatro, e figura entre os atuantes e criadores do Movimento Dança Recife (agrupamento sem fins lucrativos que atua especificamente em política cultural), entre outras performances, que justificam a homenagem. – Aqui registramos os sinceros parabéns a Mônica Lira pela merecida homenagem. Pois é, são de eventos contínuos como os festivais que povoam a cidade, que o público recifense pode se manter interagindo com a arte que o país produz, tornando-se mais culto e, provavelmente, mais humano e feliz, como desejam os artistas em suas criações.

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