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Você sabe a diferença entre cisto e cálculo renal?

Quando se fala em doenças do rim, logo se vem à cabeça o cálculo renal, popularmente conhecido como pedra nos rins. Outro problema menos comum que também acomete o órgão é o cisto renal, alteração encontrada em até 15% dos pacientes com mais de 70 anos. Mas, qual a diferença entre os dois? Segundo o urologista Guilherme Maia, do Hospital Santa Joana Recife, o que diferencia os dois problemas é que os cálculos são sólidos, enquanto os cistos são líquidos. Além disso, um apresenta sintomas e outro não. “O paciente com cálculo renal normalmente sente dores nas costas ou na parte anterior da barriga, sangue ao urinar (hematúria), náuseas e vômito. Já o cisto é assintomático”, explica. Outra diferença determinante é que o cálculo renal é 100% benigno, enquanto o cisto, que pode ser simples ou complexo, tem chances de ser um tumor maligno. “Os cistos podem ser classificados em quatro tipos de acordo com a probabilidade de ser maligno ou não. No tipo 1, a chance é zero. O tipo 2 e o 2f, apresenta chance de 5%. Já os tipos 3 e 4 têm chances de 40 a 80% de ser maligno”, esclarece Maia. Diagnóstico e tratamento – Como na maioria dos casos os pacientes com pedras nos rins procuram o médico após sentirem algum sintoma, o diagnóstico é mais rápido. “Uma vez que ela é identificada, o tratamento pode ser realizado através de medicamentos e intervenções cirúrgicas dependendo do tamanho das pedras”, revela. Enquanto isso, o diagnóstico do cisto costuma ser feito através de exames de rotina, como ultrassom ou tomografia. Quando identificado, o profissional recorre a uma ressonância para definir a classificação do cisto. “Os cistos dos tipos 1 e 2 são acompanhados com exame anual, sem a necessidade de extração. Já os tipos 3 e 4 são tratados cirurgicamente, devido ao alto risco de malignidade”, afirma o urologista.

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Diferença de membros é comum entre brasileiros

São Paulo, setembro de 2017 - A diferença de membros inferiores é um problema desconhecido pela maioria da população, até que surjam dores. Segundo uma pesquisa realizada entre março e junho deste ano, 13.3% dos brasileiros relatam ter uma perna mais curta que a outra. Essa diferença afeta toda a estrutura do corpo. "O desbalanço e assimetria podem causar dores nos pés, joelhos, quadris e até mesmo coluna. Diferenças menores que 1cm são normais e não merecem tratamento, já que dificilmente há sintomas. A maioria das pessoas nem percebe, a não ser que aumentem cargas de atividades" afirma Mateus Martinez, coautor da pesquisa e fisioterapeuta-chefe da Pés Sem Dor. O encurtamento tem origem em traumas, fraturas ou problemas genéticos e de formação. A preocupação surge a partir dos 2cm de diferença, que aumenta riscos de dores lombares, desvio do quadril, joelho e até artrose. O estudo revelou ainda que quase 1/4 da população não sabe se possui diferença de membros. "A maneira mais fidedigna de diagnosticar o problema é a escanometria. Outra opção é o nivelador de quadril, disponível em clínicas e empresas especializadas. O tratamento é simples. Uma palmilha de compensação colocada no calçado alinha o esqueleto e iguala o comprimento dos membros, prevenindo e eliminando dores e os riscos" conclui Martinez. A consulta foi realizada com 2.940 brasileiros e traz diversos dados sobre complicações e riscos que as pessoas estão expostas quando se submetem a muitas horas de trabalho em pé sem a ergonomia adequada. O estudo completo e dicas de prevenção e alívio estão disponíveis ao público em www.pessemdor.com.br

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