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Cinco sinais de que seu coração não anda bem

Setembro Vermelho é o mês para lembrar de que as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortes em todo o mundo. De acordo com o Ministério da Saúde, a cada 300 mil brasileiros morrem a cada ano por doenças cardiovasculares. "Muitas pessoas ainda acreditam que as cardiopatias são uma fatalidade, o que é um equívoco. Elas são doenças crônicas, que poderiam ser evitadas se todos aderissem ao tratamento recomendado pelos médicos", explica Dr. Marcelo Sampaio, cardiologista e membro do comitê científico do Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL). Conscientizar a população de que as doenças cardíacas demandam cuidados constantes é um dos objetivos da campanha Siga seu Coração - O movimento não pode parar em 2018. Realizada pelo LAL, a ação pretende também alertar a população para o fato de que as enfermidades do coração são silenciosas e é fundamental ter conhecimento de suas causas e sintomas para mantê-las sob controle. Além disso, o reconhecimento rápido dos sinais de um episódio isquêmico e a procura por atendimento médico podem reduzir o risco de morte e de sequelas. Dr. Sampaio lista quais são os principais sintomas: Palpitações A sensação de que o coração está batendo fora do ritmo, muito rápido ou muito forte, pode ser um sinal de arritmia cardíaca. As palpitações podem ocorrer naturalmente, desencadeadas pelo estresse ou fortes emoções, durante atividade, ou até mesmo quando a pessoa estiver sentada ou deitada. Caso se torne recorrente, pode ser um sintoma de problemas graves, como falência cardíaca e fibrilação. É importante consultar um médico para averiguar o problema. Desconforto ou dor no peito Dor ou sensação de aperto e desconforto no peito são sintomas clássicos de ataques cardíacos, mas não necessariamente indicam este problema. Muitas vezes podem significar problemas menos graves. De qualquer forma, é importante investigar. A dor de uma isquemia cardíaca costuma ser localizada à esquerda e é descrita como uma "pressão", "um peso forte no peito". No caso de mulheres, pode se assemelhar a uma queimação e se estender para pescoço e mandíbula. Geralmente, vem acompanhada de suor e falta de ar e ocorre após esforço físico. Falta de fôlego A fadiga depois de um esforço, como subir uma escada, é comum, principalmente se a pessoa for sedentária. Mas é importante distinguir esse cansaço. Caso trate-se de dificuldade para respirar ou falta de fôlego, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca. Quando a falta de ar (dispneia) é recorrente, ou acontece após pequenos esforços, deve ser vista com preocupação. Tontura ou desmaio Esse sinal pode estar ligado a uma queda súbita de pressão, que indica fluxo insuficiente de sangue no cérebro. Também pode ser resultado de problemas como estreitamento da válvula aórtica, que dificulta a passagem de sangue para o coração, arritmias e coração grande (ou cardiomegalia). Dor nas pernas Dores nas pernas podem ser decorrentes de diversos problemas. Quando é recorrente, pode indicar problemas nos vasos sanguíneos, como doença arterial periférica. Além da dor intensa, as extremidades (dedos dos pés) vão ficando com pouco oxigênio e nutrientes, tornando-se rapidamente frias e azuladas. É importante, nestes casos, procurar atendimento médico imediato. Nos eventos crônicos, com a obstrução gradativa, há dor nas pernas quando se caminha pequenas distâncias. A doença arterial periférica aumenta o risco de infarto ou AVC. ___________________________________________________________ O Instituto Lado a Lado pela Vida tem a missão de ampliar o acesso às novas tecnologias e humanizar a saúde de norte a sul do Brasil através do diálogo, do acolhimento e da promoção do bem-estar físico e emocional. Para isso, a equipe do Instituto percorres o país propagando a importância da prevenção, do autocuidado e da autoestima, levando para homens, mulheres e crianças essa conscientização de que a saúde é o bem mais valioso e merece atenção especial. Saiba mais e faça parte desse desafio e dessa nobre missão. www.ladoaladopelavida.org.br   

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De mau hálito a dentes amarelados: especialista explica como acabar com os vilões da boca

Pode parecer até ditado antigo, mas nunca deixou de ser verdade: o sorriso é e sempre será o nosso cartão de visitas. Porém, há alguns problemas que são considerados eternos vilões da boca e acabam sendo recorrentes na vida de muitas pessoas. "Mau hálito, tártaro, cáries e dentes amarelados são comuns e a atenção deve ser redobrada. Em todos os casos, a ida ao consultório do dentista é fundamental e deve ser frequente, para evitar consequências mais graves", orienta a dentista Juliana Kruel, da Crie Odontologia.     Conheça os 4 principais vilões da boca: Mau hálito: a dentista explica que o mau hálito pode ser derivado da cavidade oral (má higienização, cáries e próteses mal adaptadas), ou do próprio sistema gastrointestinal. "É necessária uma consulta com o cirurgião dentista para saber se a cavidade está saudável, sem cáries, se o paciente está higienizando da forma correta, e aí será avaliado o grau. Mas, para prevenção e tratamento, o ideal é sempre higienizar bem os dentes e a língua e ir ao dentista regulamente", afirma. Tártaro: o tártaro é também conhecido como cálculo dental, e nada mais é que a placa bacteriana mineralizada, ou seja, não é possível removê-la em casa apenas na profilaxia com o cirurgião dentista. As causas comuns são alimentação inadequada, higienização incorreta ou a falta dela. Além da limpeza no consultório, pode também ser indicado uma raspagem, dependendo do grau. "A prevenção é realizada através da escovação e fio dental regulamente com a movimentação correta", esclarece Kruel. Cáries: a cárie é ocasionada pelo processo de desmineralização do elemento dental, que tem como principais fatores: acúmulo de placa bacteriana, alimentação inadequada e imunidade baixa. Se o problema estiver em um estágio inicial, o tratamento é a aplicação de flúor aliada à higienização. "Caso a cárie esteja em processo intermediário é necessária uma restauração do dente, e há casos em que o problema está tão avançado que é necessário fazer o tratamento endodôntico e próteses", afirma a especialista. Dentes amarelados: consumo de alimentos e determinadas bebidas, medicamentos e hábitos como tabagismo são causas comuns para a presença de manchas e/ou escurecimento nos dentes. Para a dentista Juliana Kruel, o melhor tratamento é o clareamento dental, um processo estético realizado pelo cirurgião dentista onde é aplicado um produto sobre os dentes que clareia a coloração dos mesmos. Existe o caseiro, em que, como o próprio nome diz, o paciente vai aplicar o produto em casa com a orientação do dentista. E o de consultório (a laser), em que o dentista aplica um laser sobre os dentes do paciente, que sai do consultório com o tratamento finalizado. Divulgação Crie Odontologia

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Isolamento provoca problemas de saúde nos idosos

O mês de julho é marcado pelo Dia dos Avós, momento que muitos se lembram como a sociedade desrespeita os direitos dos idosos, além das injustiças cometidas pelo Estado com essa população. Porém, uma grande parte das pessoas se esquece do desprezo e descaso cometido contra indivíduos nessa idade dentro da própria família. Um estudo feito no ano passado nos Estados Unidos comprovou que a solidão entre idosos possui uma ligação com um número maior de doenças crônicas. Conforme a pesquisa, o isolamento é capaz de elevar as chances de morte em até 14%. Isso ocorre porque, o estresse causado pela solidão pode levar a inflamações celulares que interferem no sistema imunológico, deixando o corpo mais suscetível a doenças. Diante disso, a solidão na terceira idade chega a ser tão prejudicial quanto o tabagismo ou o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Estima-se que esse sentimento aumenta em quase 30% os riscos de doenças coronarianas e acidentes vasculares. De acordo o psicólogo, com especialização em Neuropsicologia, Luciano Alves, seguindo a ideia do pensamento sistêmico os efeitos provocados na saúde, em virtude desse isolamento, são devastadores. “O isolamento social pode ter um impacto muito grande nos idosos, tanto psicológica, quanto fisicamente. A sensação de solidão afeta a saúde de diversas formas, podendo, por exemplo, aumentar o estresse, reduzir a autoestima ou contribuir para a depressão. E todos esses fatores influenciam na saúde física”, afirma ele, lembrando que também é importante compreender os aspectos hereditários, emocionais e transgeracionais das doenças para que se abra uma nova possibilidade de cura. “Existem diversas razões dentro do campo do pensamento sistêmico para explicar o motivo de muitas pessoas, apesar do grande avanço da medicina, não mostrarem reações positivas aos tratamentos convencionais. Através do estudo do sistema é possível perceber que existe uma ligação entre a doença, o comportamento do paciente e as dinâmicas familiares ocultas que podem impedir o caminho para a cura e a saúde”. De acordo com o pensamento sistêmico, sd doenças também podem ser vistas como processos que produzem cura, sobretudo para a nossa alma, além disso, alguns sintomas estão nitidamente relacionados a diversos acontecimentos e condições que provocaram nas pessoas a perda da vinculação com a família ou a insegurança percebida quanto a essa vinculação, ou ainda as dinâmicas de culpa ou de destinos trágicos na família que criam experiências de medo, insegurança e dor. “Um novo olhar para nossa saúde e o que significam realmente as doenças que nos assolam é mais do que necessário. A doença nunca age apenas sobre o doente, ela age sobre o doente e seu sistema familiar. Isso porque, todos nós estamos conectados aos nossos sistemas de referência, sejam eles nossas famílias, grupos, comunidades ou instituições às quais pertencemos. Muitas vezes, estes nossos vínculos ocorrem de forma disfuncional e somos influenciados no presente, com limitações, dificuldades, conflitos e até adoecimentos que chegam por ressonância pelas histórias de todos aqueles que nos antecederam em nossos sistemas familiares”, conclui.

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As principais doenças do frio

O inverno se aproxima e, com ele, as doenças características do frio aparecem: resfriados, gripe, rinite, asma, entre outras. O motivo? Segundo a Dra. Priscila Moraes, médica especialista em alergia e imunologia do Docway, baixas temperaturas e o ar seco fazem com que os poluentes e micro-organismos permaneçam mais tempo suspensos no ar. Além disso, as pessoas tendem a ficar mais tempo fechadas, sem ventilação adequada, o que favorece o aparecimento tanto de doenças respiratórias infecciosas como alérgicas. Um cuidado especial deve ser dado às pessoas mais suscetíveis a complicações por vulnerabilidade do sistema imunológico, como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Saiba reconhecer as principais doenças do inverno: 1) Resfriado x Gripe Popularmente, as infecções virais de vias aéreas superiores são chamadas, de modo generalizado, de gripe. No entanto, são doenças diferentes. Ambas são causadas por vírus, porém se apresentam de maneiras distintas. O resfriado é provocado por vírus como adenovírus, rinovírus e vírus sincicial respiratório. Em geral, provoca sintomas mais brandos, com coriza, tosse, congestão nasal, dor no corpo e dor de garganta leve. A febre, quando presente, costuma ser baixa. Normalmente, os sintomas duram até 3 dias e apresentam melhora espontânea. Já a gripe, provocada pelos vírus Influenza, entre eles o H1N1, provoca sintomas mais intensos, como febre alta, calafrios, dor muscular, dor de cabeça, coriza e, algumas vezes, pode evoluir com complicações respiratórias. A duração é mais prolongada, podendo chegar a 7 dias, com melhora espontânea. Em alguns casos, pode ter como consequências infecções bacterianas, como pneumonia e sinusite. 2) Rinite x Sinusite Rinite é uma inflamação da mucosa nasal, caracterizada por dois ou mais dos sintomas: coriza, espirros, nariz entupido e coceira. Ela pode ser de causa alérgica ou não alérgica. Os principais desencadeantes da rinite alérgica são os ácaros presentes na poeira doméstica, seguidos por pelos de cão e gato, mofo e pólen. Entre as não alérgicas, as de maior importância no inverno são as infecciosas, provocadas por vírus, e as irritativas, provocadas pela poluição. O tratamento inicial deve ser com antialérgicos e, dependendo de cada caso, pode ser necessário corticoide local. A sinusite pode ser uma consequência tanto da rinite alérgica como da não alérgica. Os principais achados são secreção nasal esverdeada, nariz entupido e dor de cabeça/face. Muitas vezes, só melhora após tratamento com antibiótico. 3) Bronquite x Asma A bronquite é uma doença aguda, provocada pela inflamação das vias aéreas inferiores (brônquios) e tem como principal causa as infecções virais. Além da tosse, quase sempre presente, também pode apresentar febre e falta de ar. Tem duração de poucos dias e a melhora costuma ser espontânea, com auxílio de medicamentos sintomáticos. A asma é uma doença inflamatória crônica, na maioria das vezes de causa alérgica, que provoca sintomas de falta de ar, chiado no peito e tosse. Quase sempre, sintomas melhoram após o uso de medicamentos para aumentar o espaço da passagem do ar, os broncodilatadores. Dependendo da frequência e gravidade dos sintomas, é necessário usar corticoide oral ou inalatório. 4) Bronquiolite Bronquiolite é a infecção dos bronquíolos dos bebês causada por vírus, normalmente o Vírus Sincicial Respiratório (VSR). É mais comum até 3 anos de idade e costuma ser o primeiro episódio de chiado na infância. Provoca tosse, respiração ofegante, queda da saturação de oxigênio no sangue e é motivo comum de internação nessa faixa etária. Em geral, melhora espontaneamente, com medicamentos sintomáticos; em alguns casos, há necessidade de suporte respiratório com oxigênio. 5) Pneumonia É a infecção que se instala nos pulmões. Pode ser causada por vários micro-organismos diferentes (bactérias, vírus, fungos) e provoca tosse, dor no tórax, mal-estar, falta de ar e, ainda, pode apresentar secreção amarela ou esverdeada. O tratamento, na maioria das vezes, é feito com antibiótico. As medidas de prevenção que devem ser tomadas: - Manter vacinas em dia. A vacina da gripe deve ser aplicada anualmente e é gratuita para grupos de risco. - Lavar bem as mãos sempre que possível e, indispensavelmente, antes de se alimentar, após espirrar ou tossir e depois de usar o banheiro. - Proteger com o braço (e não com as mãos) quando espirrar ou tossir - Fazer higiene da casa adequadamente, de maneira que diminuam os alérgenos do ambiente, como ácaros da poeira - Evitar lugares com aglomerados de pessoas e lugares sem ventilação adequada - Em locais com ambiente seco, é recomendável o uso de um umidificador de ar no ambiente, desde que usados por poucas horas e com saída de vapor de até 60%. - Beber muita água

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Como prevenir as principais doenças do aparelho digestivo

No Dia Mundial da Saúde Digestiva (29/05), o médico gastroenterologista do CIES Global Gilson Kamyiama orienta sobre as doenças mais comuns do aparelho digestório e os principais cuidados para evitá-las e trata-las. A data foi instituída pela Organização Mundial de Gastroenterologia para mobilizar os países do mundo à prática da prevenção de doenças dessa área. Os problemas mais comuns são gastrites, úlceras, câncer de esôfago, câncer de estômago e câncer colorretal. Esse último é o tumor mais prevalente do aparelho digestivo e está entre os mais frequentes em homens e mulheres de todo o mundo. O médico ressalta que os hábitos podem ajudar a prevenir muitos dos problemas. “Várias doenças do aparelho digestivo podem ser evitadas se a pessoa tem uma vida saudável, com uma alimentação balanceada, se pratica exercícios físicos regularmente e se faz acompanhamento médico com frequência”, afirma. Em relação à alimentação, Gilson também informa que é importante manter horários padrões para as principais refeições dia e indica fazer pelo menos quatro: café da manhã, almoço, lanche e jantar. Saúde Digestiva e câncer Além dos hábitos saudáveis, o acompanhamento médico é muito importante para prevenir doenças do aparelho digestivo, principalmente o câncer. “Há uma bactéria chamada Helicobacter pylori que possui relação com o tumor e se aloja no estômago” informa Gilson Kamyiama. Para prevenir o câncer colorretal é recomendado que pessoas a partir de 50 anos de idade se consultem com um médico gastroenterologista. “Podemos fazer um rastreamento de sangue nas fezes e, havendo alguma suspeita, realizamos a colonoscopia. Quem tiver algum parente de primeiro grau que já teve a doença deve procurar um médico o quanto antes para iniciar a prevenção”, orienta o médico. Úlceras e gastrites Úlceras e gastrites podem ser consideradas patologias "benignas", mas que podem causar muito desconforto para o paciente. Elas também são causadas pela bactéria Helicobacter pylori. Nesse caso, o tratamento é composto por uma readequação alimentação com medicação indicada pelo médico. Os principais sintomas dessas doenças são dor de estomago e queimação por mais de 6 meses. Importância da endoscopia A Endoscopia Digestiva Alta é um exame que oferece muitos benefícios ao paciente. O procedimento tem a vantagem de visualização direta no trato digestório alto (esôfago, estômago e início do duodeno). Quando há alteração pode-se colher amostra para ter o estudo anatomopatológico para ver se é lesão benigna ou maligna. Durante a realização do exame, é possível até tratar uma ulcera que está sangrando ou varizes de esôfago após rompimento, que também causa hemorragias. Pequenas cirurgias como retirada de pólipos ou tratamento de lesões precoces também podem ser feitas no procedimento, além da realização da dilatação do esôfago e do estomago, quando necessário. Cerca de 12 mil pacientes do Sistema Único de Saúde são atendidos no CIES, mensalmente, para a realização do exame de endoscopia. Eles são recebidos em unidades móveis, como a Carreta de Gastroenterologia do programa Doutor Saúde; e também em modulares, como as arenas formadas com contêineres de saúde no programa Hora Certa Móvel. Os dois programas são operados pelo CIES Global em parceria com a Prefeitura de São Paulo.

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Mantenha as mãos limpas para evitar doenças

Lavar as mãos pode parecer apenas um simples hábito de higiene. Porém, o que muitos não sabem é que esse hábito pode prevenir contra diversos tipos de doenças, principalmente as infectocontagiosas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que é possível reduzir em até 40% o risco de infecções, diarreias, resfriados e conjuntivite, quanto mantemos esse hábito. Segundo Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, as mãos são as principais vias de transmissão de germes e micro-organismos. “Se não mantivermos as mãos limpas, atos simples como coçar os olhos, o nariz e a boca, podem colocar sua saúde em risco”, comenta. O ideal é lavar as mãos várias vezes ao longo do dia. Além disso, é imprescindível lavar as mãos antes e depois das refeições, assuar o nariz ou usar o banheiro. Também é fundamental higienizar as mãos antes e depois de utilizar transporte público. Os ônibus e metrôs são lugares muito propícios para termos contato com bactérias. Para quem passa muito tempo na rua e não consegue parar em todos os lugares para lavar as mãos, uma opção é o álcool-gel. “O álcool-gel, serve para desinfetar e matar qualquer tipo de bactéria, desde que sua concentração seja de 60% a 80%. Entretanto, apesar de ter uma duração prolongada, ele não substitui a lavagem com água e sabão”, explica. Para completar, o médico alerta as pessoas que usam lentes de contato. “Antes de colocar e tirar as lentes, as mãos devem estar bem limpas. Contaminar as lentes pode fazer com que a pessoa tenha conjuntivite e tenha que se desfazer das lentes mais cedo do que o comum”, detalha o especialista.

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As principais doenças do frio

O inverno se aproxima e, com ele, as doenças características do frio aparecem: resfriados, gripe, rinite, asma, entre outras. O motivo? Segundo a Dra. Priscila Moraes, médica especialista em alergia e imunologia do Docway, baixas temperaturas e o ar seco fazem com que os poluentes e micro-organismos permaneçam mais tempo suspensos no ar. Além disso, as pessoas tendem a ficar mais tempo fechadas, sem ventilação adequada, o que favorece o aparecimento tanto de doenças respiratórias infecciosas como alérgicas. Um cuidado especial deve ser dado às pessoas mais suscetíveis a complicações por vulnerabilidade do sistema imunológico, como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Saiba reconhecer as principais doenças do inverno: 1) Resfriado x Gripe Popularmente, as infecções virais de vias aéreas superiores são chamadas, de modo generalizado, de gripe. No entanto, são doenças diferentes. Ambas são causadas por vírus, porém se apresentam de maneiras distintas. O resfriado é provocado por vírus como adenovírus, rinovírus e vírus sincicial respiratório. Em geral, provoca sintomas mais brandos, com coriza, tosse, congestão nasal, dor no corpo e dor de garganta leve. A febre, quando presente, costuma ser baixa. Normalmente, os sintomas duram até 3 dias e apresentam melhora espontânea. Já a gripe, provocada pelos vírus Influenza, entre eles o H1N1, provoca sintomas mais intensos, como febre alta, calafrios, dor muscular, dor de cabeça, coriza e, algumas vezes, pode evoluir com complicações respiratórias. A duração é mais prolongada, podendo chegar a 7 dias, com melhora espontânea. Em alguns casos, pode ter como consequências infecções bacterianas, como pneumonia e sinusite. 2) Rinite x Sinusite Rinite é uma inflamação da mucosa nasal, caracterizada por dois ou mais dos sintomas: coriza, espirros, nariz entupido e coceira. Ela pode ser de causa alérgica ou não alérgica. Os principais desencadeantes da rinite alérgica são os ácaros presentes na poeira doméstica, seguidos por pelos de cão e gato, mofo e pólen. Entre as não alérgicas, as de maior importância no inverno são as infecciosas, provocadas por vírus, e as irritativas, provocadas pela poluição. O tratamento inicial deve ser com antialérgicos e, dependendo de cada caso, pode ser necessário corticoide local. A sinusite pode ser uma consequência tanto da rinite alérgica como da não alérgica. Os principais achados são secreção nasal esverdeada, nariz entupido e dor de cabeça/face. Muitas vezes, só melhora após tratamento com antibiótico. 3) Bronquite x Asma A bronquite é uma doença aguda, provocada pela inflamação das vias aéreas inferiores (brônquios) e tem como principal causa as infecções virais. Além da tosse, quase sempre presente, também pode apresentar febre e falta de ar. Tem duração de poucos dias e a melhora costuma ser espontânea, com auxílio de medicamentos sintomáticos. A asma é uma doença inflamatória crônica, na maioria das vezes de causa alérgica, que provoca sintomas de falta de ar, chiado no peito e tosse. Quase sempre, sintomas melhoram após o uso de medicamentos para aumentar o espaço da passagem do ar, os broncodilatadores. Dependendo da frequência e gravidade dos sintomas, é necessário usar corticoide oral ou inalatório. 4) Bronquiolite Bronquiolite é a infecção dos bronquíolos dos bebês causada por vírus, normalmente o Vírus Sincicial Respiratório (VSR). É mais comum até 3 anos de idade e costuma ser o primeiro episódio de chiado na infância. Provoca tosse, respiração ofegante, queda da saturação de oxigênio no sangue e é motivo comum de internação nessa faixa etária. Em geral, melhora espontaneamente, com medicamentos sintomáticos; em alguns casos, há necessidade de suporte respiratório com oxigênio. 5) Pneumonia É a infecção que se instala nos pulmões. Pode ser causada por vários micro-organismos diferentes (bactérias, vírus, fungos) e provoca tosse, dor no tórax, mal-estar, falta de ar e, ainda, pode apresentar secreção amarela ou esverdeada. O tratamento, na maioria das vezes, é feito com antibiótico. As medidas de prevenção que devem ser tomadas: Manter vacinas em dia. A vacina da gripe deve ser aplicada anualmente e é gratuita para grupos de risco. Lavar bem as mãos sempre que possível e, indispensavelmente, antes de se alimentar, após espirrar ou tossir e depois de usar o banheiro. Proteger com o braço (e não com as mãos) quando espirrar ou tossir Fazer higiene da casa adequadamente, de maneira que diminuam os alérgenos do ambiente, como ácaros da poeira Evitar lugares com aglomerados de pessoas e lugares sem ventilação adequada Em locais com ambiente seco, é recomendável o uso de um umidificador de ar no ambiente, desde que usados por poucas horas e com saída de vapor de até 60%. Beber muita água

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Projeto para reduzir a proliferação do mosquito causador das doenças Zika, Dengue e a Chikungunya entra em ação

Engajar a população de Recife na luta contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti é o principal objetivo do projeto Aetrapp, desenvolvido pelo WWF-Brasil, que chegou à capital nordestina neste mês, ainda em fase piloto. O aplicativo promove o monitoramento cidadão de focos do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika, e que está sendo testada em parceria com o INCITI e a Prefeitura do Recife. Premiado pelo Desafio de Impacto Social Google 2016, o Aetrapp promove o protagonismo do comunitário no monitoramento da proliferação do mosquito Aedes. Em 2016, foram registrados 1,4 milhão de casos de dengue no Brasil, mas apenas cerca de 30% dos municípios brasileiros fizeram o monitoramento das populações de mosquitos Aedes. O projeto está em fase experimental de campo, em que se pretende engajar moradores de três bairros: Graças, Morro da Conceição e Bairro do Recife. Inicialmente, foram priorizadas visitas às escolas locais para envolver os mais jovens no tema e, consequentemente, chegar até a casa dos pais, amigos e vizinhos. A previsão é que esse trabalho inicial levante 200 cidadãos engajados com o projeto. De acordo com o coordenador de Ciência e Tecnologia do projeto, Oda Scatolini, Recife é a segunda cidade que recebe o Aetrapp. A primeira foi Rio Branco (AC), que proporcionou inúmeros aprendizados e melhorias no aplicativo. "Após dois anos e meio de muito trabalho, e muita gente envolvida no desenvolvimento, o saldo tem sido muito positivo. Conseguimos desenvolver um produto maduro e que pode trazer resultados significativos para a população local. É um procedimento inédito. Nunca houve nenhuma ferramenta que possibilitasse o engajamento da comunidade no monitoramento do Aedes como o Aetrapp faz", explica Oda. Como parte das atividades do projeto, uma equipe de facilitadores do projeto tem ministrado oficinas que abordam a construção da armadilha para atrair o mosquito, apresentam o aplicativo e informações importantes para garantir a eficácia do monitoramento dos ovos. A construção da armadilha é de simples execução e tem utilizado garrafas pets adquiridas na Cooperativa de Catadores Profissionais do Recife (PRORECIFE). Até o momento, as oficinas passaram pelas escolas Fazer Crescer, Padre João Barbalho, Colégio Vera Cruz, Escola de Referência João Vidal, Centro de Apoio Divino Amor, e pela ONG Casarão das Artes e pelo Centro de Reabilitação e Valorização da Criança. Agentes de saúde também passaram pelo treinamento com o AeTrapp. A próxima etapa, após o piloto, envolve a avaliação dos resultados com os parceiros, realização de ajustes, se necessário, e a definição de estratégias de disseminação. Como funciona Com o projeto, o cidadão é incentivado a construir e manter em sua casa uma armadilha adaptada para o mosquito depositar seus ovos, chamada de aetrampa. As armadilhas são uma adaptação das chamadas ovitrampas, uma tecnologia já consolidada mas restrita a agentes de saúde. São iscas simples, de baixo custo, que consistem em vasos feitos a partir de garrafas PET de 2L, preenchidos com água, onde uma paleta de papel é parcialmente mergulhada, servindo de depósito de ovos pelas fêmeas de mosquitos Aedes. A ferramenta possibilita a comparação da presença dos mosquitos em diferentes localidades e a dinâmica populacional nos locais onde for instalada. Os resultados da análise podem ser usados no planejamento de operações da vigilância e do controle do vetor. Veja no link como funciona. Pelo aplicativo, o cidadão poderá tirar fotos semanais das paletas, que são automaticamente enviadas para um servidor onde a contagem automática dos ovos é feita por um algoritmo desenvolvido pelo time de desenvolvedores do projeto. O número de ovos em cada amostra, assim como datas, horários e coordenadas geográficas do local são disponibilizados num mapa aberto para qualquer pessoa ter acesso. Assim, as comunidades e agentes públicos poderão visualizar os focos de vetores, fazer comparativos de quantidades de mosquitos em diferentes localidades e analisar séries históricas. Com isso, será possível elaborar estratégias precisas e urgentes para o combate, priorizando as áreas mais críticas. Assista o vídeo de como isso é feito. Convocatória Os moradores das Graças, Morro da Conceição, Bairro do Recife e arredores podem ajudar nessa fase de testes do Aetrapp. O WWF-Brasil, responsável pelo projeto, convoca recifenses dos bairros citados a contribuir com o controle do Aedes. Quem tiver interesse em participar da fase experimental do projeto é só entrar em contato pelo e-mail aetrapp.comunicacao@gmail.com até a próxima quarta-feira (9). Conheça mais sobre o aplicativo e seu funcionamento acessando:bit.ly/aetrapp.  

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Médicos alertam sobre a importância do check up na prevenção de doenças

No dia 7 de abril foi comemorado o Dia Internacional da Saúde. E para auxiliar na conscientização dessa data, reforçando que a saúde nunca deve ser colocada em segundo plano, as médicas Dra Beatriz Maranhão, da Lucilo Maranhão Diagnósticos e Dra Camila Dornelas, da Clínica Vanità, elencam os principais exames que devem ser feitos para estar sempre com a saúde em dia. "Não apresentar qualquer sintoma não é sinônimo de estar saudável. É necessário verificar constantemente como está a saúde, e os exames de rotina são fundamentais para descobrir qualquer possível doença", explica Dra Beatriz Maranhão. Abaixo, as médicas elencam os principais exames: Exame colesterol e triglicerídeos: o exame de sangue para checagem das taxas de colesterol e triglicerídeos deve ser anual, para prevenir as eventuais complicações de uma hipercolesterolemia tais como o infarto. Mamografia: o exame de mamografia deve ser realizado anualmente em mulheres acima dos 40. “No entanto, se houver indicação clínica ou histórico de câncer de mama na família, a mulher pode começar a realizar antes dos 35”, afirma Dra Beatriz. Controle da tireoide através das dosagens hormonais tireoidianas: as mulheres, após os 30 anos, têm três vezes mais chances de desenvolver distúrbios da tireoide. Autoexame da pele: “mesmo com o uso diário do protetor solar, o autoexame da pele ainda é a melhor prevenção ao câncer de pele. Dessa forma, de seis em seis meses deve-se prestar atenção na presença de manchas disformes e pintas escuras e na evolução das mesmas. Se houver alguma dúvida, é sempre recomendável consultar um dermatologista”, afirma Dra Camila. Papanicolau: deve ser realizado regularmente, independente do histórico sexual, a partir dos 18 anos para a prevenção do câncer cervical. “Após os 30, devido a possibilidade maior de desenvolver miomas ou outras doenças do útero e ovário, o médico pode solicitar ultrassonografia transvaginal”, esclarece Beatriz. PSA (livre e total): o exame é bastante utilizado no diagnóstico precoce do câncer de próstata e no seguimento da doença, pós-tratamento. Exame de glicemia em jejum: trata-se de um exame de sangue que deve ser realizado com o paciente em jejum de pelo menos oito horas, para avaliar a existência de diabetes. Densitometria óssea: “após a idade de 50 anos, ou ainda mais cedo dependendo do histórico familiar, é recomendável realizar o exame de densitometria óssea a cada dois anos para se prevenir da osteoporose,”, afirma Dra Beatriz. Oftalmológico –Como medida preventiva, o ideal é fazer o exame ocular completo anualmente, pois desse jeito o oftalmologista poderá acompanhar com tranquilidade a evolução da saúde dos olhos.

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Cuidados no verão: roupas molhadas podem causar micoses e outras doenças

O verão chegou e nessa época não há nada melhor que aproveitar a estação se refrescando com um banho de mar ou de piscina. Mas, por causa do calor muitas pessoas acabam exagerando no tempo de mergulho e passam o dia inteiro com a roupa molhada. O que nem todo mundo sabe é que esse hábito pode causar algumas doenças, já que a umidade e a alta temperatura podem criar o ambiente perfeito para a proliferação de fungos e bactérias na região íntima. Segundo o urologista Guilherme Maia, do Hospital Santa Joana Recife, uma das doenças mais comuns é a candidíase, infecção causada por um fungo que se multiplica com o aumento da temperatura provocado por roupas molhadas ou apertadas e sudorese intensa. “Nas mulheres, a candidíase se manifesta através da coceira e prurido. Já nos homens, que também pode acontecer, é seguida por inchaço, vermelhidão e dor na glande”, explica. Outro problema típico é a dermatofitose, ou tinea. O mesmo fungo que atinge os pés e causa frieira e micose. “A tinea pode se desenvolver na região da virilha, causando o escurecimento da área, coceira intensa e a descamação da pele. Assim como a candidíase, o fungo também se prolifera em locais úmidos e escuros”, revela Maia. Os homens que ficam muito tempo com a sunga úmida também podem sofrer de dermatite seborreica, que causa coceira intensa na bolsa escrotal e na virilha. Isso pode ferir a pele e provocar complicações. Para prevenir essas doenças é importante o uso de roupas leves, evitando modelos muito justos ou com tecidos de lycra e látex. “O ideal é usar peças íntimas de algodão, que permite a ventilação da área. Além disso, é necessário que as pessoas vistam roupas secas assim que saírem dos banhos de mar, piscina ou rio”, aconselha o médico. É que além da proliferação de fungos, doenças do trato urinário e ginecológico também podem ser causadas pelo contato com a água contaminada. Caso haja algum sintoma de infecção, a saída é procurar um especialista para tratar o problema.

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