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Festival São João Sinfônico une popular e erudito no Teatro Luiz Mendonça

Orquestra de Câmara de Pernambuco recebe Maciel Melo e Silvério Pessoa, para quatro apresentações, dias 31 de maio e 1º de junho. Projeto tem o incentivo do Funcultura “Nosso desejo é criar um ambiente de interação entre a cultura junina e a cultura sinfônica.” Nas palavras do maestro José Renato Accioly, este é o sentimento que resume o Festival São João Sinfônico, que ocupa o palco do Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, nos próximos dias 31 de maio e 1º de junho. Com direção artística do regente da Orquestra de Câmara de Pernambuco (OCPE) e realizado pela produtora Carla Navarro, com incentivo do Funcultura, o evento reedita o concerto São João Sinfônico, promovido em parceria com o Conservatório Pernambucano de Música em 2017, no Teatro Santa Isabel. Volta maior, em formato de festival, incluindo quatro apresentações – dois concertos e dois concertos-aula –, e ainda mais rico, com programas diferentes em cada uma das noites. Como solistas, participam os forrozeiros Maciel Melo (sexta, 31) e Silvério Pessoa (sábado, 1º). Beto Hortis e Júlio César Mendes assumem o acordeom. No dia 29, haverá ainda um encontro com estudantes de música e os participantes, no Conservatório, para detalhar o processo de criação do espetáculo. “Promover essa interação entre a dança, a poesia e os ritmos que compõem essa cultura junina; com o universo da música sinfônica, representada por instrumentos como violino, clarinete e oboé, é um desafio delicioso”, comenta Accioly. “Todas as vezes que a gente consegue construir um caminho de desmistificar a música junina no ritmo, na diversidade, nas melodias, na poesia do nordestino, e trazê-la para o universo da música clássica, isso deixa muita felicidade. Proporcionar ao Recife essa mistura é muito prazeroso”, conclui. O regente conta com o apoio luxuoso de Sérgio Campelo (SaGrama) nos arranjos de clássicos de Luiz Gonzaga e de Jackson do Pandeiro, homenageado do festival pelo seu centenário em 2019. São sucessos como A volta da asa branca, Assum preto, Paraíba masculina, Chiclete com banana, A ema gemeu, Cabeça feita e Cabo Tenório. Ao lado dos ícones do forró, composições de um artista que se firma como um dos grandes do atual cenário do forró nordestino: Maciel Melo, que conduz a primeira noite deste casório matuto entre o popular e o erudito. “Maciel é um nome original da nossa música popular. É um criador, tem uma força tremenda na composição. Demos a ele liberdade para escolher o repertório, então ele ficou bem à vontade, e junto com Sérgio, definiu o que vamos tocar. Tem muitos sucessos dele, como Caboclo Sonhador, Tampa de Pedra e Isso Vale um Abraço”, detalha José Renato. Silvério Pessoa participa pela segunda vez do projeto São João Sinfônico. Antigo parceiro de José Renato no Baile do Menino Deus, onde atuam juntos há 13 anos, ele é hoje o intérprete que mais se debruça sobre a obra de Jackson do Pandeiro. “Quando fizemos o concerto, em 2017, ficamos com este sonho de fazer algo para marcar os 100 anos de Jackson. Foi uma alegria imensa quando conseguimos aprovar o festival no Funcultura. Liguei para Silvério e falei que os 100 anos iam ser com muito forró”, conta a produtora. INTEGRAÇÃO O Festival São João Sinfônico aprofunda a sua proposta de mesclar o erudito com o popular ao colocar no mesmo palco, além dos 30 músicos da OCPE e dos forrozeiros – cantores e sanfoneiros – dois outros grupos de música instrumental, o Quarteto de Clarinetes Sopros de PE e o Grupo Instrumental Brasil (GIB). O primeiro toca na noite de estreia, levando para o palco os músicos Isaías Rafael, Jônatas Zacarias, Gabriel Sena e Crisóstomo Santos. O grupo tem um repertório que vai da música de concerto à MPB, com ênfase na música pernambucana. Já o GIB, atração do sábado, tem como formação principal instrumentos de metais e percussão e é formado por professores do Departamento de Música da UFPE e UFPB e do Conservatório Pernambucano de Música, além de músicos da Orquestra Sinfônica do Recife. São eles Augusto França, Josias Adolfo, Rinaldo Fonseca, Mizael França, Zilmar Medeiros, Íris Vieira e Antônio Barreto. “No imaginário do pernambucano, os metais tocam frevo. E, na verdade, os metais podem tocar tudo, inclusive músicas juninas. O GIB traz trompetes, trompa, trombone, tuba... A ideia também é chamar a atenção para estes instrumentos mais particulares e que as pessoas não ouvem no dia a dia. Criamos um formato, que vai permitir chamar a atenção para estas peculiaridades. E teremos também o Quarteto de Clarinetes, que é um conjunto eclético, que usa o clarone, um clarinete grave. O público terá acesso à sonoridade desse instrumento que não se ouve sempre”, destaca José Renato Accioly. Este papel didático do São João Sinfônico, de apresentar instrumentos menos usuais e como eles podem dialogar com os mais populares e conhecidos do público é reforçado pelos concertos-aula, a se realizarem nas tardes de sexta e sábado, sempre às 16h. Voltado a escolas, entidades sociais, mas também ao público em geral, o formato funciona como uma aula de música, com o maestro apresentando os instrumentos, a sonoridade de cada um deles e a expertise dos músicos. A entrada é gratuita, com entrega dos ingressos uma hora antes da abertura do teatro. “É a nossa entrega social e de amor à música. Temos uma preocupação com a formação de plateia, com a perpetuação da cultura pernambucana. Queremos poder levar toda essa nossa riqueza musical, cultural, às novas gerações, às crianças e jovens. Não conhecemos outro festival com esta proposta de trazer o São João para um concerto, de alinhar a cultura junina com o erudito. Temos um produto de grande qualidade e parceiros de peso, que acreditaram no projeto, e isso é muito gratificante”, salienta Carla Navarro. E como todo forrobodó que se preza, o São João Sinfônico também vai ter muita dança. Os irmãos Josy e Tico Caxiado, do Balé Cultural de Pernambuco, são responsáveis pelas coreografias dos ritmos juninos. Tem forró, arrasta-pé, xaxado, coco.... Tudo para garantir que

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Parque Dona Lindu vira polo de Educação nesta quarta (6)

Hoje (6), o Parque Dona Lindu, será palco de dois eventos gratuitos da Secretaria de Educação do Recife que envolverão 1.000 estudantes da rede de ensino desde a Educação Infantil até a Educação de Jovens e Adultos (EJA) Trata-se da IV Expoeducação e da Retrospectiva da EJA. As atividades começam às 14h e se estendem até às 21h30, com entrada franca. O objetivo principal é promover a troca de experiências e demonstrar projetos bem sucedidos promovidos pelos corpos docente e discente. Entre 14h e 17h, divididos nos espaços do Foyer, Camarim e do Teatro Luiz Mendonça, acontece a IV Expoeducação, que envolverá 400 estudantes da educação infantil, anos iniciais e anos finais. Entre as atividades, contação de histórias, oficina de instrumentos musicais e de mosaicos, atividades lúdicas, provas de conhecimentos, e conversas com escritores de livros adotados pela rede de ensino, como Pedro Bandeira, ícone da literatura infanto-juvenil e cuja obra é adotada na rede municipal de ensino. Confira o que acontecerá em cada espaço. Espaço Foyer – Educação Infantil Aqui as atividades serão focadas no programa Brinqueducar, composto por jogos didáticos, brinquedos e livros infantis destinados a crianças de 0 a 5 anos. No total, o Brinqueducar, que faz parte do programa Escola do Futuro, atende 235 unidades de ensino da rede municipal e contempla 17 mil crianças. O investimento total é de R$ 7,6 milhões, dos cofres municipais e, além do kit para escolas, o aluno também leva livros para casa. Atividades: Conversa com os autores Ivan Zigg, Drica Shinohaa, oficina de instrumento musical e atividades lúdicas. Espaço Camarim – Anos Iniciais No espaço, as atividades serão focadas no projeto Aprova Brasil, material utilizado de forma complementar em sala de aula e também no contraturno desde maio de 2017, e que tem como objetivo favorecer o desenvolvimento de habilidades de compreensão leitora e competência matemática. Atividades: Apresentação lúdica sobre temática de bullying e violência, oficina de mosaico, Provas de conhecimentos com conteúdos de língua portuguesa e matemática Teatro Luiz Mendonça – Anos Finais O espaço será dedicado a atividades dentro do projeto Aventuras da Leitura, que visa estimular fluência na leitura, prática considerada prioritária da gestão. Em junho de 2017, os estudantes de anos finais receberam dois livros cada e as atividades da quarta-feira giram em torno das obras de Pedro Bandeira, mestre da literatura infanto-juvenil e cuja obra é adotada na rede. Atividades: apresentações cênicas de estudantes com releituras das obras de Pedro Bandeira em Cordel, Paródia, Peças de teatro e poesia, entre outros gêneros. A culminância do evento acontece com palestra do próprio Pedro Bandeira, às 16h20. Programação noturna é dedicada a EJA No período noturno, as atividades acontecem entre 19h e 21h30 e são voltadas para 600 alunos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Na ocasião, serão socializadas as ações desenvolvidas pela Divisão de Educação de Jovens e Adultos (DEJA) em parceria com as Unidades Educacionais. A programação contará com apresentações culturais, exibição de vídeos e entrega de certificados/premiações para escolas participantes da Mostra e da Feira de Conhecimentos, ocorridas neste ano letivo. Atualmente, a rede municipal conta com 7.826 alunos matriculados na modalidade EJA. (PCR)

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Temporada do Projeto Hoje tem Espetáculo chega à última semana

Ainda dá tempo de aproveitar a primeira temporada de 2017 do Projeto Hoje tem Espetáculo no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu. Os quatro espetáculos selecionados por um edital lançado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura, ficam em cartaz até o próximo dia 30. No segundo semestre, uma nova convocatória será lançada para disponibilizar a pauta do teatro para espetáculos de dança e teatro produzidos no Recife, com contrapartida de somente 10% da bilheteria. O projeto Hoje tem Espetáculo, iniciativa da Prefeitura do Recife, foi criado em 2014 e já levou 26 produções para o palco do Luiz Mendonça. Confira a sinopse, dias e horários dos espetáculos em cartaz e programe-se: A Gaivota -O texto, do dramaturgo russo Anton Tchekhov, é um clássico da dramaturgia mundial e aborda os conflitos de um jovem escritor sobre os conceitos de velho e novo. A adaptação é de Sandra Possani. Última apresentação: 27 de abril, às 20h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Ah! Se tu Soubesses - A Cia de Dança Ferreiras coreografa vida e obra do cantor Orlando Silva, numa fusão entre musicalidade e poesia, evocando momentos da carreira do artista, a paixão pelos fãs, os amores, a boemia e suas muitas desilusões. Última apresentação: 28 de abril, às 20h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). 15 para 11 - Dirigida e coreografada por Diego Magno, a peça trata de um romance clandestino. Última apresentação: 29 de abril, às 20h. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) Era uma Vez na Terra- Com direção de Alexandro Silva e dramaturgia de Dálviton Anelio, a peça infantil conta a história de um cientista que cria uma máquina do tempo e convida as futuras gerações de cidadãos a refletirem sobre a importância da preservação ambiental e sobre a relação do homem com o planeta em que vivemos. Última apresentação: 30 de abril, às 17h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Informações: 3355-8921 (Prefeitura da Cidade do Recife)

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Exposição Inferno Ostentação é prorrogada na Galeria Janete Costa

Quem ainda não conferiu a exposição Inferno Ostentação, ganhou mais uma oportunidade. É que a mostra agora fica em cartaz até o dia 21 de agosto, na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu. Nos finais de semana, atividades artísticas serão realizadas no local. A exposição de pintura tem curadoria da Casa Navio (Aslan Cabral) e conta com as principais obras do Coletivo Vacilante. A entrada é franca. O Vacilante é um grupo formado pela união de Alexandre Pons, Rafael Ziegelmaier, Heitor Pontes e Luciano Mattos com o propósito de experimentar criação coletiva em pintura. O nome escolhido pelo Coletivo faz referência à ideia de que os vacilos são tão importantes na vida quanto os acertos. Por isso, eles resolveram assumir a proposta de um processo artístico Vacilante, resultando quase sempre em pinturas carregadas de imagens, tempestades cerebrais, acumulo generoso de camadas e gestos. Tinta óleo, tinta acrílica, spray automotivo, abstração e figurativismos coexistem em suas telas e murais que assinalam a relevância da pintura contemporânea dentro da obra produzida pelo coletivo. Alguns locais da cidade já exibem permanentemente obras do Vacilante, como é o caso do skatepark Marcelo Lyra, localizado na praia de Boa Viagem e da fachada do Irak. Durante os finais de semana, a exposição vai proporcionar encontros em atividade relacionadas a arte e pintura para publico geral incluindo artistas, visitantes espontâneos, adultos e crianças. A mostra Inferno Ostentação fica aberta à visitação nos seguintes horários: quarta à sexta-feira, das 12h às 20h; Sábados e Domingos, das 14h às 20h.

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Festival de Orquídeas no Dona Lindu segue até domingo

Os amantes das flores terão até o próximo domingo (15), para visitar o 7º Festival de Flores do Parque Dona Lindu. O evento acontece das 8h às 18h e tem entrada gratuita. São mais de 20 mil plantas à venda com preços a partir de R$ 5. Além de orquídeas, bromélias e antúrios o publico encontrará plantas diversas, como cactos e palmeiras. Um dos destaques do 7º Festival de Orquídeas do Parque Dona Lindu é a realização de cursos gratuitos de cultivo. As aulas acontecem no sábados (14) e aos domingos (15), às 10h. Serviço: 7º Festival de Orquídeas do Parque Dona Lindu Até o dia 15 de maio, das 8h às 18h Parque Dona Lindu, Avenida Boa Viagem, s/n, Boa Viagem, Recife

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