Arquivos Economia - Página 2 De 47 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Conquistar clientes é o maior desafio para PMEs no início da jornada, aponta pesquisa da Serasa Experian

Levantamento revela que dificuldades como marketing, gestão de pessoas e divulgação do negócio acompanham os empreendedores mesmo após a fase inicial Conquistar e reter clientes é o maior obstáculo enfrentado por 3 em cada 10 pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras ao iniciar um negócio, segundo pesquisa da Serasa Experian. A dificuldade em atrair público é seguida pela divulgação da marca (29%) e pela contratação de pessoas (27%). No setor de comércio, os números são ainda mais expressivos: 35% relatam problemas em conquistar clientes e 38% enfrentam falta de mão de obra qualificada já nos primeiros passos. Outros entraves também aparecem com força entre os empreendedores, como compreender as particularidades do próprio setor (21%) e lidar com leis e impostos (21%). Esses fatores são especialmente desafiadores para os segmentos de comércio e indústria, que lidam com maior complexidade operacional e regulatória. Mesmo com a maturidade, os desafios não desaparecem. A pesquisa mostra que 33% das PMEs apontam a contratação e a gestão de pessoas como principal obstáculo atual, especialmente no comércio (40%) e na indústria (37%). A retenção de clientes (32%), a necessidade de atualização constante (29%) e a divulgação eficiente do negócio (29%) seguem no topo das dificuldades, enquanto gestão financeira (25%) e contabilidade (19%) também permanecem como preocupações recorrentes. “Gerir uma empresa, mesmo pequena, é uma atividade complexa. É comum que o empreendedor domine a atividade-fim, mas tenha lacunas em áreas como gestão financeira ou estratégias de crescimento. São pontos que atravessam toda a jornada e, em muitos casos, se tornam gargalos permanentes. Por isso, temos investido em conteúdos e soluções que apoiem as PMEs com abordagens práticas e aplicáveis, como nosso webinar ‘Serasa Apresenta - Como vender mais utilizando marketing e as redes sociais’ Nele, trouxemos dicas para os empreendedores para ter uma presença digital estratégica, com uma construção de conteúdo relevante e vendável e um atendimento centrado no cliente, por exemplo.”, explica Cleber Genero, vice-presidente de PMEs da Serasa Experian. Serviço: A íntegra da pesquisa está disponível no site da Serasa Experian: https://www.serasaexperian.com.br/sala-de-imprensa/

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Sudene aprova incentivos fiscais 32 empresas

Medida vai estimular investimentos em processos produtivos, novas unidades e geração de empregos em oito estados A Diretoria Colegiada da Sudene aprovou, nesta quinta-feira (18), a concessão de incentivos fiscais para 32 empresas instaladas em sua área de atuação. Foram autorizados 25 pleitos de redução de 75% no Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e sete pedidos de reinvestimento de 30% do valor do tributo. Os benefícios visam apoiar a implantação de novos empreendimentos, a modernização de processos produtivos e a aquisição de equipamentos, fortalecendo a atração de investimentos para a região. Investimentos e setores contemplados As empresas beneficiadas estão localizadas nos estados da Bahia (2), Ceará (5), Espírito Santo (4), Maranhão (1), Paraíba (1), Pernambuco (11), Piauí (3) e Rio Grande do Norte (5). O grupo contempla 17 indústrias dos segmentos de alimentos, bebidas, plásticos, químicos, vestuário e móveis, além de duas agroindústrias, cinco empresas de tecnologia da informação, quatro do setor de infraestrutura (energia, telecomunicações e gás), um empreendimento de minerais não metálicos e dois projetos ligados ao turismo e hotelaria. Interiorização do desenvolvimento De acordo com Heitor Freire, diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, “as análises seguiram um rito de verificação documental e de avaliação técnica, assegurando o enquadramento das atividades conforme a legislação”. Já o coordenador-geral de Incentivos, Silvio Carlos, destacou a relevância estratégica da medida: “Trata-se de um instrumento importante para promover a interiorização do desenvolvimento regional”. Geração de empregos e acompanhamento Antes da aprovação, as empresas já haviam aportado mais de R$ 923 milhões em recursos próprios, garantindo a manutenção de mais de 12 mil empregos diretos e estimulando a criação de 2.174 postos indiretos. Os incentivos têm prazo de fruição de 10 anos, com base no lucro real das empresas. Durante esse período, a Sudene realizará vistorias periódicas para acompanhar a correta aplicação dos recursos e assegurar os impactos positivos no fortalecimento do setor produtivo, especialmente no Nordeste.

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Pernambuco alcança nota B+ na CAPAG

Estado conquista melhor resultado desde 2016 e assegura nota máxima em transparência contábil. Foto: Miva Filho Pernambuco obteve um desempenho de destaque na avaliação fiscal da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O Estado conquistou a nota B+ na Capacidade de Pagamento (CAPAG), o melhor resultado desde a criação da metodologia em 2016, e manteve a nota máxima (A) no Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal (ICF), com índice de 97,17% de aproveitamento. EQUILÍBRIO FISCAL De acordo com o relatório, Pernambuco cumpriu integralmente as metas do Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF). Entre os destaques estão a Poupança Corrente, com indicador de 92,52%; a Disponibilidade de Caixa Líquida, que superou em quase quatro vezes o mínimo exigido, alcançando mais de R$ 197 milhões; e a Despesa com Pessoal, mantida em 51,27% da Receita Corrente Líquida, abaixo do limite legal de 60%. O Estado também realizou, em junho de 2025, um leilão de pagamento de dívidas no valor de R$ 70 milhões referentes ao Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores, cumprindo exigência da Lei Complementar nº 159/2017. O QUE MUDA COM A NOVA CLASSIFICAÇÃO? Com a nota B+, Pernambuco mantém plena elegibilidade para contratar operações de crédito com garantia da União, incluindo a já autorizada de R$ 1,5 bilhão para investimentos em obras de infraestrutura aprovadas pela Alepe.

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Engenharias no interior de Pernambuco: presente e futuro

*Por Geraldo Eugênio  As gerações acima de 50 anos sabem que, até pouco tempo, era difícil a vida de um jovem do interior que pretendesse estudar algum curso de engenharia, agronomia ou geociências. Somente os mais afortunados se davam ao luxo de estudar no Recife, centro de ensino médio e superior que atraiu até o final do Século 20 estudantes do interior e de todos os estados nordestinos. O Recife competia com Salvador a primazia de quem era o centro cultural da região, com a certeza de que, do ponto de vista do ensino superior na maioria das áreas – destacando-se as engenharias, a agronomia e a geologia –, era a capital nordestina que oferecia as melhores opções. Vale chamar a atenção para o fato de que não se ousava imaginar que alguma cidade do interior pudesse contar com cursos em ciências exatas e da natureza. Tudo estava concentrado na capital. Não apenas de Pernambuco, mas de todos os estados nordestinos. Hoje, o que se vê é o fruto da consolidação dos programas de pós-graduação em todo o País, que permitiu a milhares de jovens doutores migrarem dos centros maiores para as cidades do interior onde foram instaladas as novas universidades e campi. O REUNI No primeiro mandato do presidente Lula, uma decisão foi tomada sobre a expansão do ensino médio e superior para o interior do País, iniciativa que foi denominada Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais). A primeira universidade a se beneficiar desse movimento foi a UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), resultando na instalação do Campus de Garanhuns, em 2005, hoje Universidade Federal do Agreste de Pernambuco, seguindo-se do Campus de Serra Talhada, a UFRPE-UAST. Simultaneamente a UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), a Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco), a UPE (Universidade de Pernambuco), o IFPE (Instituto Federal de Pernambuco) o IF Sertão (Instituto Federal do Sertão) foram tomando corpo e instalando suas sedes em todo território pernambucano. Esse movimento em direção ao interior do Estado e do País foi algo inédito em termos de democratização do ensino médio e superior e consistiu na real universalização da universidade pública. Algo que os Estados Unidos da América, por exemplo, haviam realizado a partir da Lei Hatch que, em 1862, em um momento de conflagração, decidiu pela instalação das Land Grant Universities. Uma iniciativa que chegou ao Brasil 150 anos depois, mas que não deixou de ser oportuna. Afinal, no momento, alguém encontrará cursos de todas as áreas e vocações em municípios distantes centenas de quilômetros das capitais. Um sonho que se tornou realidade. As engenharias se fizerem presentes O que sempre se considerou difícil, em poucos anos, o que se viu foi a presença de cursos de engenharias no Agreste e Sertão do Estado. Atualmente, entre as universidades públicas e os dois institutos federais são ofertados 30 cursos de engenharia, com mais dois em implantação quando da completa instalação do Campus de Sertânia da UFPE. Nessa ação vale ressaltar o papel da UFRPE que, nos municípios de Cabo de Santo Agostinho, Belo Jardim e Serra Talhada, oferece 10 cursos de engenharias e um de agronomia. O impacto da geração de mão de obra qualificada no interior pode ser sentido visivelmente quando se analisa a qualidade do corpo técnico das empresas de construção civil, metalmecânica, eletroeletrônica e, na última década, das empresas de instalação de parques de energia eólica e fotovoltaica, bem como das dezenas de pequenas e médias empresas no setor de energia solar em toda cidade de médio e grande porte do Estado. Valendo esclarecer que, apesar do ceticismo de alguns empresários do setor, continua em expansão acelerada. Ainda falta algo? Com essa quantidade de cursos ofertados, ainda falta algo a ser feito em termos de apoio à área das ciências exatas e da natureza no interior de Pernambuco. Há alguns hiatos não bem explicados, dentre eles o que se refere à região do Araripe e, em particular, ao município de Araripina. Como se justificar que uma cidade com aproximadamente 80 mil habitantes, localizada estrategicamente entre os estados de Pernambuco, Piauí e Ceará, tendo como principais atividades econômicas as energias renováveis e a mineração da gipsita, não possa hospedar ao menos uma universidade com ênfase em engenharia? As jazidas de gipsita e de calcário presentes no Sertão do Araripe demandam uma ação coordenada de pesquisa e difusão tecnológica, de forma que os produtos provenientes dessas duas rochas sejam melhor valorizados. Ressalte-se os ganhos que o gesso e o calcário têm proporcionado à agricultura brasileira no Cerrado, em termos de elevação de produtividade das culturas da soja, milho, algodão, café, ao oferecer tolerância à acidez do solo e o mais eficiente uso da água. Uma outra questão de natureza de mercado diz respeito à remuneração dos engenheiros. Sabidamente, os cursos de engenharia são os que demandam maior dedicação e horas de estudo por parte dos jovens estudantes. O que também faz com que os engenheiros sejam demandados para funções em administração e finanças. Por outro lado, há um certo vício em se subvalorizar essa mão de obra. Não é incomum alguém se deparar com editais de concursos de prefeituras da região oferecendo uma remuneração de dois ou três salários mínimos, algo significativamente inferior ao disposto pela legislação trabalhista para a categoria.  Essa atitude, por parte dos empregadores, é um desestímulo ao ingresso nas escolas de engenharia, bem como ao ingresso de novos estudantes, correndo-se o risco de a região continuar sendo uma provedora de mão de obra para outros locais mais dinâmicos. Chegou a hora de corrigir tal distorção e valorizar os profissionais que têm a contribuir para o desenvolvimento regional em qualquer segmento econômico. Afinal, quem já viu região desenvolvida e próspera sem uma presença marcante dos profissionais das engenharias?

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Semana do Cliente do Sebrae promove oficinas e consultorias gratuitas para empreendedores

Evento acontece de 15 a 19 de setembro na sede da instituição, no Recife, com atividades práticas e diagnósticos empresariais O Sebrae Pernambuco realiza, entre os dias 15 e 19 de setembro, a Semana do Cliente, uma programação especial em homenagem aos empreendedores da capital. A iniciativa celebra o Dia do Cliente (15/9) com oficinas, trilhas de capacitação e consultorias gratuitas voltadas para o fortalecimento da gestão de pequenos negócios. Todas as atividades acontecem na sede da instituição, no bairro da Ilha do Retiro, no Recife. “A Semana do Cliente é uma oportunidade para a instituição reafirmar o compromisso com os empreendedores pernambucanos, que são os grandes protagonistas da economia e da inovação. Com este evento, estamos indo além do atendimento tradicional. Teremos atividades como oficinas, experiências com foco no protagonismo dos clientes, compartilhamento de histórias inspiradoras e muito mais num espaço de escuta ativa e conexão com quem confia no Sebrae para fazer seu negócio prosperar”, destaca Arthur Tavares, especialista em Planejamento e Tendências do Sebrae/PE. Na abertura da programação, dia 15, os clientes atendidos terão acesso a dinâmicas e a um diagnóstico rápido e gratuito sobre o nível de maturidade de suas empresas. A avaliação busca identificar pontos fortes e fracos nos negócios, oferecendo um plano estratégico de melhorias em áreas como vendas, marketing e finanças. “Usaremos questionários curtos na área de vendas, marketing e finanças. Em seguida, daremos o feedback sobre nível de maturidade e indicaremos consultorias do Sebrae Pernambuco com preços especiais e subsídios de até 70% do valor total. Mobilizações como essa reforçam a importância da instituição no fomento ao empreendedorismo e a parceria estratégica para os pequenos negócios”, completa Tavares. As trilhas de capacitação começam no dia 16, com a qualificação Venda Mais, voltada para marketing digital, vendas e atendimento ao cliente. No dia 17, o tema será Saúde Financeira, com conteúdos sobre fluxo de caixa, precificação e acesso a crédito. Já em 18 de setembro, a oficina Negócio do Futuro abordará inteligência artificial, metaverso e o perfil do consumidor 4.0. O encerramento acontece no dia 19, com uma nova rodada de atividades diversas para o público. Serviço: Semana do Cliente do Sebrae Pernambuco – de 15 a 19 de setembro, na sede da instituição (Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro, Recife). Inscrições disponíveis na Loja Virtual do Sebrae/PE (pe.loja.sebrae.com.br) ou presencialmente no local. Atividades gratuitas para microempreendedores individuais, donos e gestores de micro e pequenos negócios, além de potenciais empreendedores.

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Governo de Pernambuco atrai novo investimento de mais de R$ 70 milhões para Goiana

Nova fábrica da Interlândia vai gerar 600 empregos e ampliar produção de produtos de limpeza no estado O município de Goiana receberá uma nova unidade industrial da Interlândia, fabricante dos produtos de limpeza da marca Dragão, com investimento que supera os R$ 70 milhões. A fábrica já está em construção e deve iniciar sua fase de testes no final de 2026, entrando em operação plena até 2028. POSTOS DE TRABALHO E PRODUÇÃO Com previsão de gerar 150 empregos diretos e outros 450 indiretos, a unidade dará prioridade à contratação de mão de obra local em parceria com instituições de qualificação profissional. A produção será voltada para água sanitária, desinfetantes em diferentes volumes, multi alvejante e um novo lava-louças, atendendo especialmente à demanda do mercado nordestino. APOIO DO GOVERNO DO ESTADO PARA ATRAÇÃO DO INVESTIMENTO O projeto conta com apoio do Governo do Estado, por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), responsável por viabilizar a instalação desde a definição do local até a estruturação de incentivos fiscais. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti, destacou: “A chegada da Interlândia a Goiana mostra que Pernambuco tem todas as condições para atrair grandes indústrias para diferentes regiões. Nosso trabalho é criar o ambiente certo para que o setor privado invista, gerando empregos, renda e inovação. Esse é mais um passo para fortalecer a economia do estado de forma equilibrada e sustentável”. A diretora-presidente da Adepe, Ana Luiza Ferreira, também ressaltou a parceria entre poder público e iniciativa privada. “A consolidação deste projeto em Goiana demonstra a sinergia e a confiança que existem entre o setor público e o privado em Pernambuco. Este investimento é resultado de um trabalho estratégico da Adepe, que busca não só o crescimento econômico, mas também a sustentabilidade. A atração de investimentos estratégicos, a geração de valor e fortalecimento da nossa economia acontecem pautados no diálogo e na busca por soluções”, afirmou. Nova fábrica da Interlândia em Goiana (PE)Investimento: R$ 70 milhõesInício da fase de testes: final de 2026Operação plena: até 2028Empregos gerados: 150 diretos e 450 indiretos

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Mercado imobiliário do Recife e RMR cresce com força no 2° trimestre de 2025

Pesquisa da Ademi-PE revela expansão do Minha Casa Minha Vida, boom no setor de luxo e valorização dos preços na capital pernambucana Uma pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica, encomendada pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE), apontou crescimento robusto no mercado imobiliário do Recife e Região Metropolitana no segundo trimestre de 2025. O estudo mostra uma polarização entre o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e o segmento de luxo, com baixa de produtos de médio padrão e compactos, além de uma expansão geográfica para novas áreas da cidade. O MCMV registrou alta de 40% e passou a representar 51,7% do mercado, consolidando-se como motor de vendas em volume. Já o setor de luxo apresentou salto expressivo de 647%, aumentando sua participação de 2,3% para 17,2% do total. Em contrapartida, imóveis de médio padrão caíram de 46,5% para 24,1%, enquanto os compactos recuaram de 14% para 6,9%. Para o presidente da Ademi-PE, Rafael Simões, “de um lado há o crescimento pujante do mercado de luxo, mostrando o potencial de um público que busca diferenciais e alto padrão. De outro, está a força do programa Minha Casa, Minha Vida, que se consolidou como o principal motor de vendas, garantindo o acesso à moradia para a grande maioria da população". Os números reforçam a solidez do setor. Nos últimos 12 meses, foram vendidas 10.736 unidades contra 9.125 lançamentos, com VGV vendido de R$ 4,7 bilhões e VGV lançado de R$ 4,9 bilhões, indicando equilíbrio e ausência de excesso de estoque. O preço médio do metro quadrado em Recife atingiu R$ 17.079, uma valorização de 10,3% no período, enquanto apartamentos na beira-mar de Boa Viagem e Pina chegaram a R$ 18.427 por metro quadrado. A pesquisa também mostra uma mudança no mapa de lançamentos, com Imbiribeira (28,1%) e Vasco da Gama (23,3%) concentrando mais da metade das novas unidades, ultrapassando bairros tradicionais como Boa Viagem (1,9%) e Aflitos (3,6%). A oferta de imóveis subiu 12,7% entre 2021 e 2025, sendo 89% do estoque “jovem” — lançado entre 2023 e 2025 — e formado majoritariamente por apartamentos de dois e três dormitórios. “O levantamento aponta para um movimento de expansão geográfica, com o mercado buscando novas fronteiras além dos eixos tradicionais, levando o desenvolvimento imobiliário para bairros antes não desejados. Esses dados são fundamentais para que possamos traçar o futuro do setor em Pernambuco, com planejamento e inteligência", destaca Rafael Simões. Ademi-PE promove debate sobre reforma tributária e seus efeitos no setor imobiliário A Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE) realiza, na próxima terça-feira (9), um almoço com associados para discutir os impactos da reforma tributária em modelos de negócios estratégicos do setor, como as permutas e as Sociedades em Conta de Participação (SCPs). O encontro, que acontece na sede da entidade, no Espinheiro, contará com palestras dos advogados Francisco Severien e Luana Freitas, abordando tanto os efeitos das mudanças fiscais quanto soluções práticas para adaptação das empresas ao novo sistema. Novo Atacarejo celebra 6 anos com prêmios milionários Na semana de seu aniversário de seis anos, o Novo Atacarejo movimenta clientes em Pernambuco e Paraíba com uma campanha que distribui R$600 mil em prêmios. Até domingo (07), a rede sorteará uma casa avaliada em R$300 mil, além de caminhões de brindes e centenas de prêmios instantâneos. Presente em 28 cidades e com 37 lojas em operação, a empresa reforça sua estratégia de crescimento no Nordeste, onde já figura entre os 20 maiores grupos do setor no país. Limpe seu nome no Centro do Recife neste sábado A CDL Recife estará na Praça Dom Vital, no bairro de São José, neste sábado (06), oferecendo consultas gratuitas ao SPC Brasil e orientações financeiras para consumidores com o nome negativado. A ação integra a programação do evento “Viva o Centro Recife”, promovido pela Prefeitura, que acontece das 9h às 15h com serviços gratuitos, feira criativa e atrações culturais para movimentar a região central da cidade. Suape busca novas parcerias no agronegócio durante a Ficomex 2025 O Porto de Suape participa, pela segunda vez, da Ficomex 2025, feira internacional de comércio exterior realizada até 6 de setembro em Goiânia (GO). Com estande próprio e presença da Sua Granéis, o complexo pernambucano visa apresentar seu potencial como alternativa para o escoamento da produção agrícola, especialmente grãos do Centro-Oeste. Durante o evento, o diretor-presidente Armando Monteiro Bisneto recebeu a Comenda Ficomex e destacou a importância de ampliar parcerias estratégicas, fortalecer a integração regional e buscar soluções logísticas que agreguem valor à cadeia do agronegócio. Amarante adere ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial A Amarante, administradora dos resorts Salinas Maragogi, Salinas Maceió e Japaratinga Lounge Resort, passou a integrar o Pacto Brasil pela Integridade Empresarial, iniciativa da Controladoria-Geral da União (CGU) que reúne empresas comprometidas com a ética, a governança e a transparência nos negócios. A adesão reforça a cultura de Compliance da companhia e fortalece sua credibilidade no mercado, alinhando práticas de gestão, sustentabilidade e relacionamento com clientes, colaboradores, fornecedores e parceiros.

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Semana Têxtil Regional movimenta o setor no Recife

Evento reúne fornecedores e lojistas de todo o país entre 2 e 4 de setembro no Mar Hotel Convention Recife recebe, de 2 a 4 de setembro, a Semana Têxtil Regional (STR), feira voltada ao mercado de artigos para o lar que promete movimentar o setor na capital pernambucana. Realizado no Mar Hotel Convention, o evento é direcionado a lojistas e reunirá grandes marcas, apresentando novidades e tendências em cama, mesa e banho. A entrada é gratuita, mediante credenciamento online. A STR é reconhecida por aproximar fornecedores de lojistas e por servir como vitrine para lançamentos e coleções que ditam o ritmo do varejo têxtil. Para os expositores, o encontro é também uma oportunidade de gerar negócios e estreitar relações comerciais. Entre os expositores confirmados está a Appel Home, empresa que atua no segmento de produtos para cama, mesa e banho. A marca participa da STR Recife como parte de sua estratégia de expansão e relacionamento com o mercado. “Estar presente na STR todos os anos é uma decisão estratégica para a Appel Home. O evento nos permite lançar novidades, aproximar-nos ainda mais dos parceiros e reforçar nossa relevância no varejo têxtil brasileiro, ao lado dos principais nomes do setor”, afirma Jose Carlos Pereira, gerente nacional de vendas da corporação. Com programação intensa e ambiente de negócios direcionado, a Semana Têxtil Regional de Recife promete ser um dos principais encontros do segmento neste semestre, reunindo tendências, lançamentos e oportunidades para lojistas que buscam se atualizar e expandir sua atuação no mercado têxtil.

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Entre o esgotamento do modelo e as novas oportunidades globais para a economia de Pernambuco

Economistas apontam que Estado precisa repensar sua estratégia de desenvolvimento diante do fim dos incentivos fiscais, da precariedade da infraestrutura e das transformações climática, tecnológicas e geopolíticas *Por Rafael Dantas O mundo está em uma rápida transição movido pelas mudanças climáticas e pela crise do multilateralismo. O Brasil faz um esforço para se industrializar – se conectar à economia sustentável e de baixo carbono – e o Estado precisa de um novo projeto de desenvolvimento para se inserir nessas mudanças. Esse foi o recado dos economistas da Ceplan (Consultoria Econômica e Planejamento), Tânia Bacelar e Paulo Guimarães, no evento Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo, projeto promovido pela Revista Algomais e da Rede Gestão. Entre os aspectos críticos a serem superados estão a infraestrutura precária e a perspectiva de médio prazo do fim dos incentivos fiscais para atração de novos empreendimentos. Duas ameaças que podem se tornar oportunidades para os atores locais. “As escolhas estratégicas que fizemos olharam muito mais para o Século 20; precisamos agora pensar o Século 21 com os pés no chão”, alertou Tânia Bacelar, sugerindo uma análise da herança da qual o Estado parte em 2025 para projetar o novo caminho para as próximas décadas. Francisco Cunha, sócio da TGI, analisa que o ciclo de desenvolvimento traçado na década de 1950 pelo padre Joseph Lebret se esgotou e que é necessário repensar o novo horizonte estratégico para o Estado. Após tantos empreendimentos terem se consolidado, como o Porto de Suape e a Refinaria Abreu e Lima, praticamente o único projeto estratégico que não vingou foi a Transnordestina, destacou o consultor. “O redesenho do modelo exige a articulação da sociedade, do governo e da academia. O desafio não é apenas superar a crise, mas construir um novo paradigma de desenvolvimento para as próximas décadas”, sentenciou Francisco Cunha. GRANDES TRANSFORMAÇÕES GLOBAIS A economista Tânia Bacelar destacou que o Brasil e Pernambuco precisam se adaptar a quatro grandes transformações globais que já moldam o presente e definirão o futuro: um novo padrão de relação com a natureza, diante da crise climática; a mudança nos padrões técnicos, marcada pelo avanço da era digital, da biotecnologia e da genética; a reconfiguração geopolítica, com a transição de um mundo unipolar para um cenário multipolar; e a mudança demográfica, expressa no envelhecimento da população e na queda da fecundidade. Diante desse cenário internacional, a economista ressalta que o Brasil enfrenta desafios centrais, como adequar seus padrões de produção e consumo a modelos de menor impacto ambiental, construir estratégias eficazes de interação entre múltiplos atores globais e adaptar negócios e políticas públicas às mudanças demográficas em curso. Além disso, o País precisa superar entraves estruturais como a elevada concentração de renda, a baixa produtividade, a polarização política e a dependência excessiva do crédito. Ao mesmo tempo, ela ressalta que as transformações abrem oportunidades para o Brasil se reposicionar no cenário mundial, aproveitando sua biodiversidade, sua matriz energética relativamente limpa, seu potencial agrícola e a força de seu mercado interno para construir um desenvolvimento mais sustentável e inclusivo. Todas as lições e desafios que servem também para repensar o futuro de Pernambuco. “O Brasil é parte da solução da crise climática mundial; não podemos esquecer que somos o único país com o bioma Caatinga”, ressaltou Tânia Bacelar. Acerca do avanço dos empreendimentos em energias renováveis, que é uma das grandes transformações globais, Paulo Guimarães destacou que já existem investimentos fortes no Nordeste, que é o grande player do Brasil neste novo momento energético. “O Nordeste já instalou mais de três usinas de Itaipu em energia renovável e Pernambuco está nesse contexto.” CRITICIDADE DA INFRAESTRUTURA E OPORTUNIDADES Ao mesmo tempo que há todo esse potencial energético e da bioeconomia, o desenvolvimento de ambos demanda infraestruturas de distribuição – como as linhas de transmissão – e de logística, a exemplo de estradas e ferrovias. Dois fatores que se inscrevem como crônicos para o Estado. “Infraestrutura em Pernambuco é o nosso calcanhar de Aquiles. Fizemos um porto, mas a infraestrutura econômica de Pernambuco é muito ruim”, lamenta Paulo Guimarães. Além das conexões com o Sertão e o Agreste – que ainda não receberam a duplicação da BR-232 após São Caetano – e do déficit secular de ferrovias, mesmo os deslocamentos dentro da RMR (Região Metropolitana do Recife) e para o Litoral são críticos. Na palestra, Tânia Bacelar exemplificou a dificuldade de levar os turistas para Porto de Galinhas, que é um dos principais balneários do País. A ausência de infraestrutura hídrica limita o crescimento do polo de confecções no Agreste, a falta da ferrovia compromete o desenvolvimento do polo gesseiro no Araripe, reduz a competitividade do potente polo avícola e encarece toda a logística do Polo Automotivo de Goiana. São apenas alguns exemplos de como esse entrave, que está conectado às demandas do século passado, limita a conexão do Estado com as oportunidades do futuro. Ao mesmo tempo que se trata de um desafio, a possibilidade de atração de investimentos nas estradas, nas linhas de transmissão, na ferrovia e nas grandes obras hídricas são simultaneamente oportunidades. Esses empreendimentos além de serem estruturadores, ampliando a competitividade nos territórios beneficiados, geram empregos no curto prazo nas regiões com economia menos dinâmica do Estado. A atração desses investimentos seria fundamental para haver uma reversão no cenário do mercado de trabalho local. Pernambuco continua liderando o ranking nacional de desemprego, com taxa de 10,8% em 2024, quase o dobro da média brasileira, segundo dados do IBGE. Apesar disso, o Estado vem apresentando uma trajetória de queda: em 2023, o índice era de 13,4% e, em 2022, chegava a 15,9%. Ainda assim, a situação permanece distante de realidades como a de Santa Catarina, que registra apenas 2,2% de desocupação. “Pernambuco tem 5% da população e 2,5% do PIB. Então, está faltando PIB para botar a população [para trabalhar] também. Um dos grandes problemas de Pernambuco é a dinâmica do mercado de trabalho”, afirmou Tânia Bacelar. Além da redução de oportunidades, há uma concentração de empregos e do PIB no Litoral

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Logistica Reversa 5

Pernambuco atrai gigantes do e-commerce e se consolida como hub logístico do Nordeste

Localização estratégica, Porto de Suape em expansão e incentivos fiscais transformam Pernambuco em polo logístico do Nordeste e atraem gigantes do e-commerce. Pernambuco vem ganhando destaque no cenário logístico nacional e internacional. Com uma combinação de localização geográfica privilegiada, investimentos contínuos em infraestrutura e políticas agressivas de incentivo fiscal, o estado tem atraído grandes empresas como Amazon, Shopee e Mercado Livre — consolidando-se como um dos principais hubsde distribuição do Nordeste e impulsionando fortemente a economia local. No centro dessa transformação está o Porto de Suape, em Ipojuca, que se firmou como um dos pilares logísticos mais importantes do país. Em 2024, o complexo portuário atingiu o segundo melhor desempenho de sua história, movimentando 24,8 milhões de toneladas de carga — um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior. A movimentação de contêineres teve alta expressiva de 23,4%, totalizando 646.804 TEUs, com 1.628 embarcações atracadas, incluindo navios da classe New Panamax. “Suape é um exemplo dos robustos atrativos logísticos de Pernambuco. Sua expressiva movimentação de cargas é referência no Nordeste e no Brasil, especialmente nos segmentos de contêineres, combustíveis e granéis”, afirma Gustavo Delgado, professor de Logística e coordenador dos cursos de Gestão do Centro Universitário UniFBV Wyden. A posição geográfica estratégica, aliada à malha rodoviária que conecta o estado ao restante do país, transforma Pernambuco em um hub logístico natural para exportações, importações e distribuição no território nacional. Cidades como Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho têm se destacado com a instalação de centros logísticos e terminais de carga, gerando empregos e dinamizando a economia local. “Do ponto de vista do emprego, os números são expressivos. Apenas com o avanço da movimentação logística e da expansão de centros de distribuição, Pernambuco registrou um crescimento de 17% em áreas dedicadas a condomínios logísticos entre 2023 e 2025, superando a média nacional”, aponta Gustavo. Outro diferencial que tem impulsionado o setor é o Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (PRODEPE), que oferece redução de ICMS e outros incentivos fiscais. De acordo com a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), entre 2023 e março de 2025 foram aprovados 52 novos projetos para implantação de centrais de distribuição, além de 62 projetos de ampliação das operações existentes — totalizando 114 operações voltadas ao setor.  “Grandes players, como Shopee, Amazon e Mercado Livre, além de diversas outras empresas, têm percebido o potencial logístico de Pernambuco. Nossa posição geográfica estratégica, aliada ao desenvolvimento do Porto de Suape e aos incentivos fiscais oferecidos pelo PRODEPE, tem impulsionado o estado a se destacar como um polo logístico no Nordeste. Não é à toa que Pernambuco se tornou o segundo estado que mais recebe investimentos na área de logística na região”, destaca a diretora de Marketing e PCS do Grupo Trino, Jéssica Couto. Mais do que movimentar cargas, o avanço da logística em Pernambuco provoca uma reação em cadeia positiva na economia. “A logística provoca uma reação em cadeia na economia: gera empregos diretos nos armazéns e centros de distribuição, atrai fornecedores de serviços, empresas de tecnologia e consultoria, e facilita tanto a distribuição regional quanto o acesso aos mercados internacionais”, frisa Jéssica. Com uma estrutura logística em constante evolução, Pernambuco fortalece sua posição estratégica e se consolida como referência nacional em conectividade, inovação e eficiência no setor — pilares fundamentais para o desenvolvimento econômico sustentável.

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