Arquivos Economia - Página 26 De 44 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Gustavo Franco fala sobre perspectivas econômicas para o País

O futuro da economia brasileira diante de um cenário político ainda turbulento foi o tema da palestra de Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, em evento promovido ontem (1º) pela Finacap Investimento e pela Guide Investimentos, com apoio da Revista Algomais. O economista defendeu as reformas em andamento no congresso e a atual política econômica adotada por Paulo Guedes, mas avalia que não acontecem na intensidade necessária para acelerar o crescimento do País. Ele sugeriu ainda o aprofundamento das privatizações e foi contundente ao dizer que não será o Estado a puxar o aquecimento econômico. "O dinheiro acabou", afirmou, referindo-se aos recursos públicos, mencionando que Estados e municípios têm baixíssima capacidade de investimento. Veja abaixo algumas fotos do evento. A cobertura completa você confere na edição de novembro da Revista Algomais. . ..   . .   .  

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Direct Imóveis cresce com a oferta de novos serviços

Em meio ao cenário de estagnação do País e de crise acentuada que enfrentou o setor imobiliário, a Direct Imóveis conseguiu crescer 20% em 2018 e tem a perspectiva de aumentar o faturamento em 40% neste ano. O desempenho é bem superior às expectativas nacionais do setor, que são de crescer entre 10% e 15%, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Para conseguir remar com bons resultados em meio ao mar de dificuldades, da desconfiança dos consumidores e de redução das oportunidades de financiamento, a empresa se reinventou. Desembarcou em novos mercados, como o português, e somou expertises, com a chegada de novos sócios, para se preparar para um voo maior. “Estamos vivendo um momento de investimento na perspectiva de retomada do mercado e estamos com o pé no canto do acelerador. A expectativa é que 2020 seja o ano para a gente bombar”, confia o sócio fundador Gustavo Morais. A Direct Imóveis atua há 20 anos no setor imobiliário. A grande onda que a empresa surfou foi o lançamento da Reserva do Paiva. A imobiliária foi responsável pela venda de cerca de 70% das unidades do empreendimento de alto padrão, que giram em torno R$ 1 milhão. Nessa época, no início dos anos 2000, para vender o conceito daquele projeto que ainda iria sair do papel, a imobiliária investiu em inteligência. Fechar negócios com uma nova área de moradia da Região Metropolitana do Recife, quando sequer a ponte que a ligava à Zona Sul da capital estava construída, foi um trunfo ancorado numa estratégia certeira de vendas. “Fizemos um trabalho com novas pessoas e muita capacitação e treinamento, tendo na equipe apenas 10% ou 20% de profissionais que já atuavam como corretores. Queríamos sair da linha mais convencional do trabalho dos corretores e preparamos um time capacitado para vender o destino Reserva do Paiva e depois o produto”, conta Gustavo. O auge da atividade imobiliária no Recife, porém, entrou em choque com a crise. Sem lançamentos, principal motor para o faturamento do setor, a empresa passou a investir num novo conceito. “A prática do mercado imobiliário da forma convencional, como é feita hoje, entendemos que está falida. O modelo se esgotou. Decidimos nos reinventar, com inteligência imobiliária e agregando serviços à nossa atividade”, diz Gustavo. E para auxiliar nessa reinvenção, dois antigos profissionais da empresa retornaram agora como sócios, Ateniense Júnior e Ildemário Faria, com foco na oferta de novos serviços. “Não vendemos imóveis, mas soluções”, redefine Ateniense Júnior. “Cerca de 90% da nossa receita era focada na Reserva do Paiva. Hoje atuamos de forma mais ampla”. O apoio aos compradores para superarem barreiras burocráticas e jurídicas, o auxílio na tomada de financiamentos e o gerenciamento de ativos imobiliários de terceiros são alguns dos serviços que passaram a ser oferecidos pela empresa. Para agregar expertise no financiamento imobiliário, outro reforço no time da empresa foi a entrada recente de Roberto Maia na sociedade. O empresário, que foi diretor do Banco Safra e chegou a ser vice-presidente do Banco Rural, entra na imobiliária com a missão de atuar numa unidade exclusiva de negócios para tratar de soluções financeiras. Além de diversificar a atuação, a empresa também abriu novos mercados. A princípio em Angola, onde chegou a ter um escritório, e nos últimos anos entrou mais forte no mercado português. Os primeiros contatos com o setor imobiliário lusitano aconteceram ainda nos primeiros anos na empresa. Havia um interesse dos portugueses de aproveitar boas oportunidades imobiliárias no Nordeste para vir para o Brasil viver sua aposentadoria. Era um negócio conectado à terceira moradia. Mais recentemente o fluxo de negócios se inverteu, com a procura de grandes players brasileiros fazendo investimentos em Portugal e, com menor intensidade, também a comercialização residencial. Os últimos negócios fechados em Portugal foram de até €$ 10 milhões. “Se um cliente quer ir hoje para Portugal, a Direct disponibiliza uma pessoa para buscá-lo no aeroporto. Se precisar retirar um documento português para fechar uma compra, nós o orientamos para ir a uma cidade próxima a Lisboa, onde não há filas. Temos parceiros em escritórios de advocacia para ajudar a montar uma empresa por lá, a comprar um imóvel, ter o suporte que o cliente precisar, independentemente da demanda que tiver. Agregamos serviços na nossa atividade principal e temos conquistado clientes, além de fechar bons negócios”, conta Morais. Com os anos de estrada no solo europeu, a empresa adquiriu uma expertise que é oferecida para sua clientela de alto padrão para entender as oportunidades e riscos de Portugal e fazer uma compra mais acertada. E também mais rápida. A palavra de ordem em 2019 é investimento. As expectativas são grandes para a retomada do setor em 2020. “A empresa está investindo em consultoria, sede, inteligência imobiliária e modernização da marca. Estamos saindo na frente, colocando dinheiro no negócio”, afirma o sócio Ildemário Faria.

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Pernambuco programando para o mundo

Há cinco anos o sociólogo Anthony Giddens sentenciou que tínhamos pela frente uma era de transformação nunca vista na história da humanidade. “A Revolução Industrial também foi transformadora em escala global, mas aconteceu num espaço de tempo maior, cerca de 150 anos”. Em 10% desse tempo, a internet já deixou um rastro enorme, comparou o especialista. Prova do vigor desse novo momento ancorado nas novas tecnologias é o Porto Digital. Mesmo com crise, impeachment, polarização política e toda a turbulência nacional e global em que vivemos, o polo recifense se consolidou como uma referência em inovação. Nos próximos cinco anos, o parque tecnológico deverá dobrar o faturamento, atingindo o patamar de R$ 3,5 bilhões. Para entender os próximos passos – desafios e planos – desse ecossistema empreendedor, Algomais ouviu os cinco maiores players com DNA pernambucano. Um horizonte breve de tempo, mas que promete um avanço exponencial. A pujança atual aconteceu fruto de um trabalho contínuo da formação de mão de obra pelas universidades, da articulação estratégica do Núcleo de Gestão do Porto Digital, da chegada de multinacionais, como a Accenture, além do surgimento de centenas de startups e do crescimento acelerado de algumas empresas pernambucanas. Nos últimos anos, inclusive, algumas companhias do Porto Digital passaram a aparecer nas listas de destaque do Balanço Empresarial, como a Avantia e a Neurotech. O estudo, realizado pelo consultor José Emílio Calado, da JBG & Calado, calcula indicadores como receita, ativos, lucros e rentabilidade das corporações do Estado. “Quando comecei os apontamentos sobre as maiores empresas de Pernambuco não aparecia nenhuma relacionada ao setor da tecnologia. Mas nos últimos cinco anos começaram a se destacar, principalmente na variação de faturamento e de lucro, porque o crescimento delas é muito rápido”, comenta Calado. O avanço exponencial do setor de tecnologia do Recife acontece dentro de um cenário de transição, segundo a análise do professor de economia da UFPE, José Carlos Cavalcanti. O Porto Digital está passando do status de um ecossistema empreendedor para se tornar um hub internacional de inovação de acordo com o especialista. “Esse processo ocorre quando um ecossistema de empresas, organizações, universidades, etc. produz plataformas de produtos e serviços globais, assentados em arquiteturas de negócios extremamente sofisticadas. O Vale do Silício preenche esses requisitos. Já o Porto Digital e o Brasil como um todo, são apenas ecossistemas, que ainda não produzem plataformas globais, tampouco têm arquiteturas sofisticadas de negócios”, explica. Ele exemplifica a In Loco como o principal case pernambucano que está fazendo essa transição. “É a nossa empresa referência hoje no Porto Digital, está abrindo oportunidades de negócios na fronteira da inovação em países como os Estados Unidos. É ousando, inovando e apostando que se pode vencer internacionalmente e se tornar um polo de referência internacional”. A abertura de negócios para além das fronteiras ainda não é uma realidade da maioria dos players do Porto Digital. A unidade da Tempest em Londres e a abertura de um escritório da In Loco em Nova Iorque são algumas exceções. Uma das justificativas apresentadas pelos empresários do setor é que as inovações que estão no portfólio de produtos e serviços made in Pernambuco têm ainda um vasto campo a ser desbravado no mercado do Brasil. No entanto, os executivos dessas corporações pernambucanas afirmaram que suas empresas dominam tecnologias com aplicação global. O mercado exterior não é descartado por nenhuma delas. Em alguns casos, já existe inclusive demanda de clientes multinacionais que são atendidos no Brasil pelas empresas do Porto Digital e que querem utilizar os mesmos serviços fora do País. De acordo com José Carlos Cavalcanti, o mundo desenvolvido está precisando de talento de TI, mas não está produzindo talento suficiente e, por isso, está procurando internacionalmente. "Nós produzimos talentos. Logo, vamos procurar fazer este match! Essa é a oportunidade." Para aproveitá-la, ele defende a necessidade de expandir o Porto Digital para que nossos talentos fiquem aqui, e, ao mesmo tempo, produzam para o mundo. "É o nosso plano de futuro." Para compreender o porte atual das gigantes pernambucanas do Porto e projetar seus próximos passos, tratamos nas próximas páginas os planos da In Loco, Tempest, Neurotech, Avantia e Serttel. As informações indicam o papel que o polo tecnológico pernambucano poderá ocupar no cenário nacional e global. . IN LOCO . Com um faturamento de R$ 50 milhões no ano passado e projeção de fechar 2019 atingindo a marca de R$ 100 milhões, a In Loco é um dos players mais promissores do polo. A empresa é conhecida pelo seu serviço de mídia geolocalizada, que influencia a geração de fluxo de consumidores em lojas físicas. Mas três novidades recentes apontam para duas novas colunas de expansão: a entrada no mercado de bancos, com a oferta de soluções de segurança, autenticação e privacidade; a oferta de soluções de engajamento para os aplicativos de e-commerce e delivery; e a estruturação de um escritório nos Estados Unidos. “Temos um desempenho muito bom neste ano e agora, bem capitalizados, vamos crescer com dois objetivos: um investimento muito grande em tecnologia, com a abertura de mais de 100 vagas para desenvolver novos softwares e para crescer nos EUA. Estamos começando nossa operação lá, enquanto que no Brasil o negócio tem avançado pela diversificação de produtos”, conta o CEO André Ferraz. A empresa, a exemplo das outras gigantes locais, tem, há alguns anos, um escritório em São Paulo com foco comercial. André estima que os novos produtos que estão sendo oferecidos no Brasil representarão 30% da receita da empresa em um ano. No exterior, a estratégia inicial é formar um time de produto nos EUA, identificar o que precisa ser adaptado das soluções desenvolvidas pela In Loco e prospectar as oportunidades de criação de novos produtos. “Só depois começaremos um processo de crescimento do time de vendas e de marketing. Nosso objetivo é fazer isso acontecer até março do ano que vem. Nos próximos cinco anos queremos ser um dos líderes do nosso segmento lá. E, além disso, em termos de tecnologia, pretendemos chegar numa posição relevante dentro

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Intenção de consumo tem segunda alta seguida em setembro, indica CNC

ICF aponta crescimento de 0,3% em relação a agosto; tendência é de ascensão até o fim do ano A intenção de gastos das famílias brasileiras é crescente e deverá permanecer em ascensão até o fim do ano, de acordo com o índice Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de setembro, divulgado nesta quinta-feira (19) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O resultado representa a segunda alta consecutiva do ICF em 2019 (+0,3%), após longo período de queda, que durou de março a julho. O ICF chegou a 92,5 pontos com a nova alta, alcançando sua melhor pontuação desde maio – o recorde do ano foi aferido em fevereiro: 98,5 pontos. Diante do potencial de consumo verificado com o estudo, a CNC espera que haja um incremento gradual das vendas comerciais até dezembro. “As famílias continuam se mostrando mais dispostas a consumir, impulsionadas, sobretudo, pela estabilidade dos preços e pela possibilidade de abater dívidas, obtendo descontos ao utilizar os recursos do FGTS/PIS/Pasep”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros. “Esse otimismo tem relação direta com a recuperação da economia”. A CNC estima que o dinheiro do FGTS e do PIS/Pasep gere R$ 7,4 bilhões em vendas para o varejo, elevando o consumo das famílias no PIB. Compras a Prazo e Perspectiva de Consumo: melhores indicadores Os dois indicadores que apresentaram a maior alta no mês foram "Compras a Prazo" (2,2%) e "Perspectiva de Consumo" (1,1%). Segundo o economista da CNC Antonio Everton Junior, os dados reforçam a expectativa de aumento do consumo e das vendas do comércio. Especificamente em relação ao crescimento do componente “Compras a Prazo”, o economista da Confederação aponta que as famílias podem considerar tomar algum tipo de empréstimo para fazer compras. “As pessoas entenderam que o acesso ao crédito está mais fácil”, afirma Everton Junior. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, as famílias enxergam, em 2019, uma maior expectativa de consumo (33,0% contra 27,6%). A maioria delas (39,7%), entretanto, continua entendendo que o horizonte para compras não se apresenta oportuno. Em setembro de 2018, o percentual era ainda maior: 42,5%. Valorização do emprego Já a principal variação negativa do ICF de setembro deveu-se ao subíndice Renda Atual (-0,6%). A pesquisa também retrata insatisfação das famílias em quatro quesitos abaixo de 100 pontos. Outros três estão acima desta marca, indicando, portanto, satisfação. O maior grau de satisfação é o de Emprego Atual (116,6 pontos), que demostra a confiança relativa das famílias em relação à estabilidade no trabalho, tendo em vista a baixa criação de vagas de emprego. Por outro lado, Momento para Duráveis (64,2 pontos), mesmo tendo variado positivamente (0,2%), continua como o menor subindicador na escala do ICF, evidenciando a principal insatisfação das famílias: o desejo de aquisição destes tipos de bens. Mesmo com a possibilidade de tendência positiva para as intenções de consumo até dezembro, o ICF completou 49 meses abaixo de 100 pontos, em uma zona considerada de insatisfação, onde permanece desde abril de 2015, quando chegou a 102,9 pontos.

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Governadores do NE propõem reforma tributária com foco na justiça fiscal

Os governadores de todos os estados que compõem a região nordeste do Brasil anunciaram que apoiam uma proposta de reforma tributária que trate da questão da justiça fiscal e diminua a regressividade do atual sistema. Baseados na Reforma Tributária Solidária, um movimento suprapartidário escrito por mais de 40 especialistas e encabeçado pela Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital) e pela Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), os governadores tornaram pública uma carta na qual reforçam a importância do uso da tributação como instrumento para a diminuição da desigualdade social no País. “Acreditamos que temos, diante de nós, uma oportunidade histórica de avançar. Para isso, é necessário reformar a regressividade de nosso sistema tributário, instituindo a tributação progressiva sobre renda e patrimônio dos modelos praticados pelas economias mais desenvolvidas, fortalecer os Fundos Regionais, bem como preservar os mecanismos de financiamento do Estado Social de 1988, tal qual prevê o projeto de Reforma Tributária Sustentável, Justa e Solidária, de forma a redistribuir renda para fomentar a demanda interna, requisito para o crescimento econômico e justiça fiscal”, aponta o documento. Segundo o presidente da Fenafisco, Charles Alcantara, esta é a primeira alternativa de reforma tributária atual que trata do principal problema do sistema, a sua regressividade. “Temos muitas propostas no Congresso, mas nenhuma delas traz soluções para mudar a triste realidade: hoje no Brasil, quem ganha mais paga menos e quem ganha menos paga mais tributos. Para se ter ideia, o Imposto de Renda de Pessoa Física isenta 70% da renda de quem ganha mais de 240 salários mínimos. Enquanto uma pessoa com rendimentos de 5 salários não encontra esses descontos, afora os impostos sobre o consumo, que pesam mais sobre os que ganham menos”, afirma. Além da questão social, a carta dos governadores também reconhece a importância da simplificação na tributação sobre o consumo, apoiando a proposta de construção unânime dos Secretários de Fazenda dos Estados no Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários Estaduais da Fazenda).

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Taxa básica de juros será definida nesta semana

A taxa básica de juros – a Selic – será definida na sexta reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), na próxima terça e quarta-feira (18). Segundo a última pesquisa do BC ao mercado financeiro, a expectativa é que o Copom faz mais um corte 0,5 ponto percentual na taxa, em momento de economia ainda em recuperação. A previsão do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é 0,87%, neste ano. Na última reunião, no final de julho, o Copom iniciou um ciclo de cortes, reduzindo a Selic em 0,5 ponto percentual para 6% ao ano. A expectativa do mercado financeiro é que esse ciclo de cortes se encerre em outubro, com outro corte de 0,5 ponto percentual. Em dezembro, na última reunião do ano, não há expectativa de redução da Selic, que encerrará 2019 em 5% ao ano, na visão das instituições financeiras pesquisadas pelo BC. Na ata da última reunião, o Copom informou que poderia continuar reduzindo a taxa básica de juros nos próximos meses. “O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo [monetário, ou seja, corte da Selic]”. O colegiado ressaltou que “dados sugerem possibilidade de retomada do processo de recuperação da economia brasileira, que tinha sido interrompido nos últimos trimestres”. A taxa básica de juros é o principal instrumento do banco para alcançar a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Neste ano, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para o mercado financeiro, a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar abaixo do centro da meta, em 3,54%. Para 2020, a previsão também está abaixo da meta (4%), em 3,82%. Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, o Copom precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação. O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião do Copom. A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). Histórico De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa Selic foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% em julho de 2015. Nas reuniões seguintes, a taxa foi mantida nesse patamar. Em outubro de 2016, foi iniciado um longo ciclo de cortes, quando a taxa caiu 0,25 ponto percentual para 14% ao ano. O processo durou até março de 2018, quando a Selic chegou a 6,5% ao ano, e depois disso foi mantida pelo Copom nas reuniões seguintes, até julho deste ano, quando foi reduzida para 6% ao ano. O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic. (Agência Brasil)

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Paulista North Way Shopping sedia feira de empreendedorismo feminino neste domingo (15)

A 2ª Feira de Empreendedorismo feminino (Lulus Vip), acontece neste domingo, de 12h as 20h, no casarão de eventos do Paulista North Way Shopping. Com presença de 60 expositores das cidades de Paulista, Olinda, Abreu e Lima e Igarassu. Haverá apresentação da banda Bekalândia, grupos de ritmos, zumba, musical infantil, desfiles de moda, artesanato, designer de sobrancelhas, limpeza de pele, sorteios de brindes e food truck. Serviço Evento: 2ª Feira de Empreendedorismo Lulus Vip Data: 15 de setembro, das 12h às 20h Local: Shopping Paulista North Way - Rodovia PE-15, Km 16.5, 242 - Centro, Paulista.

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Gustavo Franco palestra no Recife sobre as reformas e perspectivas econômicas

O economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, fará palestra no Recife no dia 1º de outubro no JCPM Trade Center. O evento, promovido pela Finacap Investimentos e pela Guide Investimentos, terá como tema "Perspectivas econômicas e reformas em um novo ambiente político". O encontro, que tem apoio da Algomais, contará ainda com a participação de Evandro Buccini, economista-chefe da Rio Bravo Investimentos. Mais informações sobre o evento pelo telefone: (81) 3134-1740 Gustavo Franco, apontado como um dos pais do Plano Real, é Ph.D pela Universidade de Harvard, sócio fundador da Rio Bravo Investimentos e presidente do Conselho de Governança do Instituto Millenium. .

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Governo do Estado lança pacote de medidas para fortalecer cadeia têxtil e de confecções

O Polo de Confecções, principal segmento econômico do Agreste, será beneficiado por um pacote de medidas em prol do crescimento da cadeia, que movimenta mais de R$ 5,6 bilhões por ano em negócios. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, em reunião com o empresariado dos municípios de Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe apresentou o conjunto de ações hoje (2) na sede da Associação Comercial e Industrial de Caruaru (ACIC). As ações serão divididas em três frentes integradas: a primeira é a instalação da Câmara Setorial Têxtil e de Confecções, para discutir a conjuntura e as soluções do segmento; a segunda foca na interiorização das ações do Marco Pernambucano da Moda, que passará a ter protagonismo regional; e o terceiro eixo é a criação do Comitê Deliberativo do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Têxtil (Funtec), orçamento vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico que passará a ter gestão compartilhada com a iniciativa privada e prefeituras das cidades que mais contribuem com o fundo. “A gente passa a dar mais autonomia e liberdade no poder de decisão de ações para os empresários e a gestão das cidades, que pensam em como melhorar os negócios. A criação do comitê deliberativo do setor coloca o poder de decisão, também, em empresas e prefeituras, na forma de como serão gastos os recursos do Funtec”, explica Schwambach. As ações anunciadas nesta segunda-feira são fruto da “Missão Desenvolvimento”, projeto lançado pela SDEC no primeiro semestre. Desde abril, uma comitiva da equipe econômica do Governo tem visitado os principais polos produtivos do Agreste e do Sertão a fim de colher, in loco, os pleitos do empresariado para dinamizar o ambiente de negócios, assim como identificar gargalos e oportunidades para novos projetos. Em cinco meses, o grupo cumpriu agenda em dez cidades, nas duas regiões. O Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Têxtil foi instituído há quase dez anos, por Lei Estadual (nº 13.958/2009), para fomentar o segmento. Atualmente, a arrecadação de 0,27% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) antecipado pelas indústrias garante cerca de R$ 700 mil por ano ao Funtec. As ações são executadas pelo Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções de Pernambuco (NTCPE), organização social privada, instituída em 2012, para promover a interlocução entre poder público, empresas, academia e entidades de apoio ao setor. O lançamento da Câmara Setorial, por sua vez, representa a formalização de um canal de comunicação oficial entre setor público e privado. Desta forma, será possível colaborar com o planejamento estratégico da pasta, encurtando o caminho do atendimento às demandas do polo. “Já temos câmaras setoriais que tratam do turismo e da bacia leiteira. A cada reunião, o setor discute e apresenta ganhos, o que também vai se refletir no polo de confecções”, reforça o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Roberto Abreu e Lima. A AD Diper é o órgão gestor das Câmaras. O terceiro eixo que será trabalhado pelo Governo do Estado é a interiorização das ações do Marco Pernambucano da Moda, símbolo da política de fomento desenvolvida pelo poder público estadual. Administrado pelo NTCPE, desde 2012 funciona na Rua da Moeda, no Recife Antigo, oferecendo serviços e apoio a empresários e profissionais da cadeia com a difusão de técnicas e ferramentas de gestão, inovação, design e empreendedorismo. A descentralização destas ações é um antigo pleito do Polo. Criado inicialmente com enfoque no programa de incubação - que oferta consultorias, capacitação e suporte de inteligência mercadológica -, o “Marco” também virou referência em capacitação de mão de obra, por conta dos cursos de qualificação de curta duração. Hoje, o Polo Têxtil e de Confecções concentra uma das principais atividades econômicas do Agreste pernambucano, com faturamento anual de R$ 5,6 bilhões, segundo a consultoria IEMI. Cerca de 40 municípios, entre Pernambuco e Paraíba, dedicam-se à produção têxtil e de confeccionados, com mais de 225 milhões de peças fabricadas somente em solo pernambucano. Juntas, as cidades dos dois estados ocupam mais de 250 mil trabalhadores em atividades ligadas à cadeia. Em Pernambuco, o polo se concentra num raio de 40 Km. Entenda como funcionará o Comitê do Funtec O comitê que será criado para dividir as decisões que dizem respeito à aplicação de recursos voltados ao fomento do polo será formado por 14 representantes. Da parte do governo estadual, participarão quatro secretarias - Desenvolvimento Econômico (SDEC), Ciência e Tecnologia (SECTI), Fazenda (Sefaz) e Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação (SEMPTQ). Além disso, a gestão pública ainda é representada pela AD Diper e pela Agefepe (Agência de Fomento ao Estado de Pernambuco). Do lado privado, estarão as três principais associações do setor nos municípios de Toritama, Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe (ASCAP, ACIT e ACIC), além dos sindicatos estaduais da Indústria do Vestuário (Sindvest) e da Indústria Têxtil (Sinditêxtil). Três representantes do poder executivo municipal, das cidades que mais contribuíram para o Funtec, também terão assento no conselho: Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe. Objetivos do Fundo: Formação e qualificação técnica e de gestão; Promoção da Cadeia Têxtil e de Confecções; Diagnósticos e estudos sobre o setor; Orientação e educação fiscal; Instalação de laboratórios, centros de prototipagem e estruturas de formação e qualificação; Promoção e comercialização de produtos têxteis e de confecções de empresas e cooperativas; Estruturação da governança estadual e de governanças regionais e municipais. (Da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo de Pernambuco)

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REC cresce com produções nas telinhas e na telona

A palavra de ordem na REC Produtores Associados para a eterna transição do setor audiovisual é adaptação. Produtora de longas de destaque da sétima arte pernambucana, como Cinema, Aspirinas e Urubus e Tatuagem, a empresa que já teve forte atuação na publicidade tradicional, desenvolveu ao longo dos seus 21 anos outras expertises, como a produção de séries para TV e, mais recentemente, o desenvolvimento de vídeos para redes sociais. O sucesso avassalador dessa nova forma de consumo audiovisual, por meio de canais como Instagram e YouTube, resultou inclusive na criação do mais novo núcleo da marca, a iREC. Em meio a tantas mudanças, a empresa teve um crescimento de 14% de faturamento em 2018 e projeta avançar em 40% neste ano. “Em duas décadas houve uma mudança de hábitos de consumo e de comportamentos da sociedade que refletiram na questão da comunicação. Hoje tem gente que não vai a uma loja física, porque compra tudo na internet. Estamos dentro do processo de se reinventar diante dessa nova dinâmica do mundo. Não temos uma fórmula pronta, nós nos adaptamos de tempos em tempos às novas demandas do nosso mercado”, afirma Ofir Figueiredo, sócio da REC. Entre as mudanças no setor, Chico Ribeiro, também sócio da produtora, ressalta que hoje o consumo de audiovisual aumentou significativamente. No entanto, há grandes audiências com produtos praticamente caseiros, que não passam necessariamente pelo trabalho profissional. Em números, o setor audiovisual hoje é responsável por 0,46% do PIB brasileiro, segundo a Ancine, empregando mais de 330 mil pessoas, entre diretos e indiretos. Para transitar com sucesso entre as oportunidades e ameaças desse novo momento, a REC surfou na onda de crescimento do setor no Brasil. Apesar da crise econômica, o audiovisual viveu seus melhores anos, a partir da Lei 12.485, que ampliou a demanda por produções independentes para a TV fechada, além de investimentos crescentes do Fundo Setorial do Audiovisual. “Enquanto o País vem de crise ou de crescimento quase inexistente, a cultura vem em crescimento, principalmente no audiovisual”, compara Chico Ribeiro. Das oportunidades surgidas com a Lei 12.485 estão experiências na produção de séries, como a ficção Fim do Mundo, produzida para o Canal Brasil, que circulou neste ano. Neste momento a REC está rodando também a série Rotas, sobre turismo no Estado, para o Canal Box Travel. A REC foi selecionada, por meio da chamada da Rede Globo, para produzir o filme de final da ano da Rede Globo Nordeste. Os recentes terremotos na Ancine e na política cultural brasileira, no entanto, estão tirando o sono dos players do setor no horizonte dos próximos anos. A REC tem também prestado serviços de produção para grandes empresas parceiras. Na área de séries, a produtora trabalhou nas vinhetas de abertura e encerramento das séries Justiça e Cine Holliúdy, ambas da TV Globo. Outra produção global com assinatura da empresa foi o serviço de pesquisa de locações e infraestrutura da série Onde Nascem os Fortes. Recentemente, fez também uma produção local do filme espanhol Yucatan, que tinha cenas gravadas em Pernambuco, realizado pela madrilenha Ikiru Film. “Além dos nossos conteúdos, também prestamos serviços para produtoras de fora do Estado e até do Brasil”, conta Ofir. Os sócios contaram que no ano de 2019 voltaram a surgir demandas da publicidade, que é um dos leques de atuação da empresa. A REC foi responsável, por exemplo, pelo filme da Fenearte deste ano e pela campanha de 50 anos do Detran, que foi produzida para o público interno. “Hoje estamos rodando muita publicidade pública, principalmente no último trimestre, o que não vínhamos fazendo nos últimos anos”, relata Chico. Há uma demanda também de vídeos corporativos, que chegam à produtora por meio de grandes agências de publicidade no Estado, como Blackninja, BG9, Aporte e Propeg. Com o crescimento do consumo audiovisual pelas redes sociais, a mais nova cartada da empresa é a organização de um setor específico para esse serviço: o iREC. “É um núcleo exclusivo para atender as demandas de conteúdo publicitário para as redes sociais. É um serviço que já existe, mas está ganhando uma nova estrutura, que trará mais competitividade”, destaca Ofir. Na produção autoral da sétima arte, o destaque mais recente da REC é o longa Estou me guardando para quando o Carnaval chegar, feita em co-produção com a Carnaval e sob direção de Marcelo Gomes. O trabalho entrou em cartaz em julho. “A REC foi conhecida inicialmente pela produção de cinema autoral. Temos hoje dois projetos em desenvolvimento nessa área, mas o nosso foco está mais diversificado. Os tentáculos da nossa produção estão mais distribuídos, justamente pela adequação que passamos em virtude das mudanças do mercado”, destacou Ofir. *Rafael Dantas é jornalista, repórter da Revista Algomais e assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com)

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