Arquivos Economia - Página 26 De 42 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Governo anuncia instalação de empresa têxtil no Estado

O governador Paulo Câmara assinou, nesta sexta-feira (02.08), no Palácio do Campo das Princesas, um protocolo de intenções com a empresa cearense Nova Tecelagem e Fiação, do Grupo Santana Textiles, um dos maiores do País no ramo, que instalará uma fábrica na cidade de Bezerros, no Agreste do Estado. As obras serão iniciadas ainda em dezembro deste ano, com um aporte de recursos da ordem de R$ 100 milhões, e a expectativa de geração de 545 novos postos de trabalho diretos. O governador destacou a importância da chegada do empreendimento dentro de uma série de investimentos já realizados apenas nestes primeiros meses do segundo mandato, visando ao desenvolvimento de Pernambuco. “Vai reforçar toda a cadeia do polo produtivo de confecção. É a ampliação de uma vocação que Pernambuco tem nessa área, e a nossa forma de fazer gestão, de atrair investimentos, é muito franca e transparente, e isso tem sido importante. Mesmo em um momento de crise, Pernambuco continua a atrair empresas. Já são 60 este ano e esperamos continuar a fazer muito mais para ajudar o Brasil a sair desse momento tão difícil”, afirmou Paulo Câmara. O Governo de Pernambuco concederá incentivo fiscal à Nova Tecelagem e Fiação, com crédito presumido equivalente a 90% do ICMS líquido a recolher nos próximos 12 anos. Além disso, a empresa estará autorizada, apenas durante o período de seis meses, a terceirizar os seus serviços fora dos limites de Pernambuco. “Estamos muito felizes com a atração de mais esse empreendimento para Pernambuco, consolidando o adensamento da nossa cadeia têxtil, do nosso polo de confecções do Agreste, uma importante cadeia produtiva do Estado. Estabelecemos um cronograma e, dentro de um ano, temos a expectativa de que já tenha produção. A empresa até anunciou a possibilidade de antecipar", disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach. Segundo ele, o compromisso é de que, dentro de 12 meses, comece a produção, gerando empregos. "Temos uma produção de mais de R$ 5 bilhões de faturamento em toda a região, cerca de 250 mil empregos e mais de 40 municípios. Essa é uma oportunidade de emprego e renda para aquela região. O adensamento da cadeia, com a atração de indústrias como essa, faz com que o polo se consolide ainda mais. É assim que temos trabalhado”, acrescentou Schwambach. Até o final de 2021, a produção mensal da fábrica será de 1.200.000 metros de tecido Denim e 700.000 kg de fios. Esses itens são aplicados na produção de malharia (cotton, meia malha, pique, ribana, meias, moletons, entre outros) e tecelagem (artigos para cama, mesa e banho). Participaram ainda da solenidade desta sexta-feira os secretários Décio Padilha (Fazenda); Fernandha Batista (Infraestrutura e Recursos Hídricos); o deputado estadual Waldemar Borges; Breno Borba, prefeito de Bezerros; Severino Otávio (Branquinho), presidente da Arpe; Roberto Abreu, diretor-presidente da AD Diper; Djalma Paes, presidente da CPRH; Valdemar Loureiro, presidente da Nova Tecelagem e Fiação e Raimundo Delfino, procurador da Nova Tecelagem e Fiação.

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Preço da cesta básica registra queda em nove municípios, aponta Procon-PE

Pesquisa realizada pelo Procon-PE, órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), durante o mês de julho, indica uma queda no preço da cesta básica em nove municípios pernambucanos. O levantamento revela que a maior redução foi no município de Caruaru, no agreste. No comparativo de junho para julho, o preço caiu de R$ 359,97 para R$ 353,04, diminuição de quase 2%. A cesta com o preço mais alto pode ser encontrada no município de Goiana, no valor de R$ 381,14. A pesquisa tem o intuito de oferecer ao consumidor uma visão mais clara da incidência de cada produto sobre seu orçamento doméstico. Os fiscais do órgão de defesa do consumidor observaram o preço de produtos de alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal. Os municípios visitados foram: Cabo de Santo Agostinho, Goiana, Vitória de Santo Antão, Caruaru e Região Metropolitana do Recife (RMR), em um bloco formado por Recife, Olinda, Camaragibe, Paulista e Jaboatão dos Guararapes. A cesta mais barata é a do município de Vitória de Santo Antão, no valor de R$ 344,79. A análise dos preços é feita nos 27 itens de maior participação na variação do valor médio da Cesta Básica. A pesquisa toma como base a cesta básica mensal para uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças. Na RMR, a redução se deu nos preços de itens como feijão mulatinho ou carioca, batata inglesa, cebola, ovos brancos, leite em pó integral, carne bovina e frango, entre outros. “O diferencial da pesquisa da cesta básica do Procon-PE em relação as que são realizadas por outros institutos, é que neste levantamento, é possível identificar o preço de cada item por estabelecimento, fornecendo assim ao consumidor, os locais e endereços onde o produto encontra-se com o menor valor”, explica a gerente de fiscalização do Procon-PE, Danyelle Sena. O levantamento detalhado está disponível no site da SJDH (www.sjdh.pe.gov.br). SUBSÍDIO - As pesquisas de cestas básicas realizadas pelo Procon-PE vêm subsidiando algumas ações da Controladoria Geral da União (CGU). As pesquisas são utilizadas para avaliar os preços de produtos dos gêneros: alimentício, de limpeza e higiene pessoal, adquiridos pelos órgãos públicos federais em Pernambuco. Por orientação do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE/PE), a Prefeitura de Chã Grande, na Mata Sul, também solicitou ao órgão de defesa do consumidor o acompanhamento das pesquisas, a fim de contribuir na realização de licitações para aquisição de produtos de gênero alimentício.

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Recrutador alerta sobre a importância da imagem pessoal nas redes sociais

No primeiro semestre de 2019, o desemprego no Brasil atingiu 12,3% da população, uma média de 13 milhões de pessoas, segundo dados da Pnad Contínua, divulgados em junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, por isso, hoje muitos buscam formas alternativas e aprimoradas para conquistar uma vaga, como, por exemplo, as redes sociais – Facebook, LinkedIn, Instagram, YouTube, entre outros. Segundo o recrutador, Cezar Antonio Tegon, presidente do Elancers Corporate e CEO do Vagas Online, o perfil e as atividades nas redes sociais podem beneficiar um candidato à uma vaga de emprego, ou então eliminá-lo de vez da seleção. “Os candidatos devem prestar bastante atenção em seus perfis na internet, pois todos os recrutadores costumam olhar seus comportamentos no Facebook e LinkedIn, por exemplo. Na entrevista presencial nós conseguimos ver o que o candidato quer passar, mas existe sempre um outro lado que ele não conta, e gostamos de conhecer o lado pessoal de cada um deles”, conta. A rede social é considerada a vitrine da vida pessoal e é importante se atentar aos comentários, fotos, compartilhamentos e conversas para não passar uma imagem equivocada de si mesmo. O especialista revela dicas para ajudar candidatos a serem vistos com bons olhos pelos recrutadores e evitar uma possível exclusão da vaga. - Controle as fotos em seu perfil. Ambientes de festas, possíveis exageros, situações incomuns ou constrangedoras para outras pessoas não são indicadas. - Repense as postagens do que está sentindo no momento. Às vezes num dia ruim, expor a situação que te incomodou pode parecer imaturidade ou inflexibilidade. - Cuidado com comentários sobre política e religião. Defender uma crença é totalmente normal, mas agredir ou ofender escolhas e posicionamentos de outros usuários é inaceitável. - Cheque o que você já tem publicado em seu perfil. Em algumas redes sociais é possível controlar a privacidade de conteúdo. Manter algumas fotos e postagens somente para os amigos pode te ajudar. - Foto do perfil deve ser nítida. Evite fotos de óculos escuros, de lado ou escuras, ou de personagens que não sejam você. - Mencione suas qualidades, cursos e atividades extracurriculares.

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Acordo entre União Europeia e Mercosul beneficiará indústria de móveis

A Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), entidade que representa o setor moveleiro nacional, analisou o impacto do acordo assinado recentemente entre o Mercosul e a União Europeia. Ao avaliar o histórico das exportações brasileiras de móveis prontos e colchões para os países do bloco europeu, a presidente da Abimóvel, Maristela C. Longhi, ressalta que, diante da queda da participação relativa destes países sobre as exportações em geral, que era de 26% em 2016, e que foi reduzida a 20% em 2018, o acordo traz perspectivas bastante positivas ao setor. Segundo levantamento divulgado pela Abimóvel, as exportações brasileiras de móveis prontos e colchões totalizaram em 2018, US$ 633 milhões, acumulando uma expansão total de 28% nos últimos dois anos. Mas os países do bloco europeu, por sua vez, acabaram por reduzir suas compras em 2% no mesmo período, acumulando em 2018 um total de US$ 127 milhões. “É bastante oportuna a assinatura do acordo de livre comércio do Mercosul com a União Europeia no sentido de fomentar as exportações brasileiras para a região, trazendo-a para patamares de crescimento semelhantes à media registrada pelo Brasil, levando em consideração as exportações dos demais países da União Europeia”, acrescenta a presidente da Abimóvel. Ainda segundo a entidade, os países europeus (98% do total de compradores) concentram suas compras em móveis de madeira, com destaque para dormitórios e outros (salas de jantar, estar, complementos, etc.). “O Brasil tem ampliado sua competitividade nos principais mercados mundiais graças aos investimentos da indústria em design, tecnologia, sustentabilidade e desenvolvimento de produtos cada vez mais arrojados e inovadores. Os exportadores nacionais têm participado ativamente de eventos na Europa, como a Feira de Milão, mostrando a competência e inovação do setor.” Potencial a favor do Brasil De acordo com os cálculos do sistema de estatísticas do comercio exterior das Nações Unidas (COMTRADE), o potencial de crescimento das exportações brasileiras para a União Europeia, frente aos valores comercializados atualmente, é de pouco mais de US$ 24 milhões, o que representaria um incremento de 19% ao ano. Porém, com o novo acordo de livre comércio, se espera um aumento considerável em negócios, possivelmente o dobro das estimativas atuais (US$ 48 milhões adicionais), o que poderia levar as exportações brasileira para o bloco a um patamar próximo a US$ 175 milhões (FOB), nos próximos dois a três anos. Mas o grande desafio, segundo a Abimóvel, será a aprovação do acordo pelo Parlamento Europeu e pelas Casas Legislativas do Mercosul. “Estamos acompanhando com confiança os esforços do governo brasileiro no sentido de negociar ajustes no tratado tais como a inclusão da cláusula de vigência bilateral, para que o acordo passe a vigorar nos países do Mercosul tão logo seja sancionado pelo seu Parlamento.” Apesar da complexidade do cenário, Maristela afirma que é hora de comemorarmos a assinatura de um acordo pelo qual o Brasil esperava há vinte anos. O levantamento foi realizado pelo IEMI - Inteligência de Mercado

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Fenearte movimentou R$ 45 milhões e recebeu 300 mil pessoas

A 20ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) acabou neste domingo (14) em clima de comemoração e, mais uma vez, reforçou o seu caráter plural, abraçando por meio da programação cultural e seleção dos seus expositores diversas linguagens e manifestações artísticas. Como era de se esperar, o evento, que girou em torno do tema Ciranda e homenageou os precursores do ritmo Mestre Baracho, falecido em 1988, Dona Duda e Lia de Itamaracá, Patrimônio Vivo de Pernambuco, foi um enorme sucesso. A intensa movimentação nos corredores acompanhou os 12 dias do evento. Ao todo, estima-se que um público de 300 mil pessoas circulou pelas ruas da feira para visitar os 800 estandes com o artesanato de Pernambuco, do Brasil e do mundo, representados por cinco mil expositores. Com investimentos de R$ 5,5 milhões e geração de 2,5 mil empregos temporários, a feira movimentou R$ 45 milhões em vendas, cerca de R$ 3 milhões a mais que no ano passado. “A cada ano o artesão aprende com a Fenearte do ano anterior, aprimora seu produto e organiza sua produção para chegar aqui preparado. Além disso, a feira tornou-se um ponto de encontro entre o artesão e compradores atacadistas de todo o Brasil e de fora dele. Na Alameda dos Mestres, compradores de 12 países arremataram peças dos artesãos pernambucanos”, detalhou o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, AD Diper, Roberto Abreu e Lima. Veterano quando se trata de Fenearte, da Alameda dos Mestres, do município de Buíque, o Mestre Luis Benício confirmou o sucesso do evento. "A cada edição, é uma surpresa. Ano passado eu saí feliz da vida, e achei que nunca superaria o que vendi em 2018, mas agora, trouxe mais peças e consegui superar", celebrou. A intensa programação da feira reforçou papel da Fenearte como um agente impulsionador da preservação do patrimônio cultural. Acessíveis a diversos públicos, gratuitas e variadas, as atividades em torno da feira como as oficinas de saberes ancestrais e as palestras com nones do design e pesquisadores cumpriram também seu papel educativo e inclusivo. Em um universo de cerca de 5 mil expositores, entre artistas das mais diversas linguagens, o público teve a oportunidade de intensificar o olhar apurado acerca dos principais destaques desta edição. “Agradecemos às artesãs e aos artesãos pelo empenho e construção dessa que é a maior feira de artesanato da América Latina”, ressalta a coordenadora geral da Fenearte, Márcia Souto. A feira, que teve início no dia 03 de julho, envolveu 150 pessoas na montagem que durou cerca de 20 dias. Além do artesanato em si, o grande público visitante veio para a Fenearte atraído pelas seguintes atrações: Salão de Arte Popular Ana Holanda, Salão de Arte Popular Religiosa, Galeria de Reciclados, Alameda dos Mestres, Passarela Fenearte, Boteco de Cervejas Artesanais da Associação Pernambucana de Cervejarias Artesanais (Apecerva), Espaço do Museu do Homem do Nordeste, Espaço Janete Costa e palestras, Escolinha de Arte do Recife, teatrinho infantil, espaço do Programa Chapéu de Palha e as oficinas gratuitas que contaram com mais de 100 turmas gratuitas e um público de mais de mil pessoas. RODADA DE NEGÓCIOS - Realizada pelo Sebrae em Pernambuco, com o intuito de viabilizar negociações entre artesãos e compradores, a Rodada de Negócios gerou um total de R$ 3,84 milhões, entre negócios imediatos e previstos para os próximos 12 meses através de 503 encontros promovidos entre artesãos e atacadistas. PRÊMIO ACLAMAÇÃO – Dentro do Salão de Arte Popular Ana Holanda, do Salão de Arte Popular Religiosa e da Galeria de Reciclados, três peças foram escolhidas pelo público, através de voto eletrônico para o Prêmio Aclamação, e foram eles: Horácio Rodrigues Jogo de Xadrez - A Batalha de Angicos (Salão de Arte Popular Ana Holanda); Danilo Fearnot - Paixão de Cristo Nordestina (Salão de Arte Religiosa) e Luis Carlos Melo - Coração de Pedra, energia das montanhas (Galeria de Reciclados). PRAÇAS DE DESCANSO – As criações arquitetônicas das cinco Praças de Descanso da Fenearte, pela primeira foram escolhidas através de um concurso entre as faculdades de arquitetura do Estado, com o apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) seção Pernambuco. Ao todo, 14 equipes de sete instituições de ensino foram inscritas. O júri, composto por integrantes do CAU, AD Diper, Empetur e sociedade civil, ao decorrer do evento, classificou os três primeiros lugares por meio de avaliação, e as vencedoras foram: Praça 03 dos alunos da faculdade Esuda (1º lugar); Praça 02 da Unifig (2º lugar) e Praça 05 da Uninassau (3º lugar). . NÚMEROS FENEARTE 2019 • 12 dias de feira; • Público visitante estimado 300 mil pessoas; • 800 estandes, com 82 representações de prefeituras locais, além de 300 estandes ocupados por pernambucanos (70% da feira) • R$ 45 milhões em negócios; • R$ 5,5 milhões em investimentos; • 2,5 mil empregos diretos e indiretos; • 53 apresentações culturais; • 16 desfiles, 240 looks; • 13 oficinas, aulas e um total de -- alunos; • 13 palestras – praticamente o dobro da edição passada (com 7); • Rodada de Negócios - 503 encontros com negócios da ordem de R$3,84 milhões

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Produção industrial recua em oito Estados, segundo IBGE

A produção industrial recuou em oito dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na passagem de abril para maio deste ano, acompanhando o recuo de 0,2% da indústria nacional no período. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada hoje (12), a maior queda foi observada no Espírito Santo (-2,2%). Outros estados com queda na produção foram Rio Grande do Sul (-1,4%), Santa Catarina (-1,3%), Minas Gerais (-1%), Ceará (-0,9%), Mato Grosso (-0,7%) e Pernambuco (-0,6%) a seguir. A Região Nordeste, que tem a produção industrial de seus nove estados calculada em conjunto, recuou 0,9%. Sete estados tiveram aumento na taxa, com destaque para o Pará, que teve uma alta recorde de 59,1%, devido à retomada do setor extrativo mineral no estado. Outros locais com alta foram o Rio de Janeiro (8,8%), Goiás (1,6%), o Amazonas (1,2%), a Bahia (1,1%), o Paraná (0,7%) e São Paulo (0,1%). Outras comparações Na comparação com maio do ano passado, 12 dos 15 locais pesquisados tiveram alta, com destaques para os três estados do Sul: Paraná (27,8%), Rio Grande do Sul (19,9%) e Santa Catarina (19,3%). Entre os três locais com queda, o recuo mais intenso foi no Espírito Santo (-17,4%). No entanto, Goiás (13,9%), Pernambuco (13,6%), Bahia (12,3%), São Paulo (11,7%) e Ceará (11,4%) também registraram taxas positivas acima da média nacional (7,1%), enquanto Região Nordeste (6,6%), Mato Grosso (5,7%), Rio de Janeiro (5,1%) e Amazonas (3,0%) completaram o conjunto de locais em alta. No acumulado do ano, frente a igual período de 2018, a redução na produção nacional alcançou sete dos quinze locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (-11,8%), Pará (-6,2%) e Minas Gerais (-4,3%), pressionados, principalmente, pelos recuos assinalados por indústrias extrativas e em celulose, papel e produtos de papel (celulose), no primeiro local; indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no segundo; e indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no terceiro. Mato Grosso (-2,7%), Amazonas (-1,8%), Rio de Janeiro (-1,5%) e Região Nordeste (-1,4%) completaram o conjunto de locais com recuo acumulado no ano. Na análise semestral, contra igual período do ano anterior, o recuo de 0,7% no período janeiro-maio de 2019 mostrou um menor dinamismo da a indústria do país frente ao último semestre de 2018 (0,0%) e manteve a clara perda de ritmo iniciada no segundo semestre de 2017 (4,0%). O acumulado nos últimos doze meses passou de -1,1% em abril para 0,0% em maio de 2019 e interrompeu a trajetória descendente iniciada em julho de 2018 (3,3%). Oito dos quinze locais pesquisados tiveram taxas positivas, mas doze mostraram maior dinamismo frente a abril.  

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Lojas físicas com presença na internet vendem mais que e-commerce

Um estudo da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM) e outro da Ebit/Nielsen concluiu que lojas físicas com presença on-line vendem mais que lojas presentes somente na web. A pesquisa revela que marcas do varejo tradicional como Casas Bahia e Walmart representam 51% das vendas on-line em relação as marcas restritas ao serviço de e-commerce, como Netshoes e Submarino. Para a professora Alessandra de Paula, coordenadora do curso de Gestão do E-Commerce e Sistemas Logísticos do Centro Universitário Internacional Uninter, isso demonstra que as lojas físicas são estratégias complementares às vendas on-line e não canais concorrentes. “Podemos perceber que a loja física, que também está presente na web, acaba trazendo uma melhor experiência para o cliente por meio da operação omnichannel [integração entre as lojas físicas, virtuais e compradores], permitindo que se compre on-line e retire na loja ou experimente na loja e compre on-line, facilitando também o processo de troca”. Segundo a especialista, em geral as marcas tradicionais são consolidadas no mercado, com grande força no varejo (muito mais do que as marcas exclusivamente digitais) e normalmente são marketplaces, ou seja, uma só loja virtual com várias empresas — o que aumenta a quantidade de produtos à venda. No entanto, ela explica que o e-commerce é uma ótima alternativa, principalmente para quem está começando um negócio próprio, pois “exige menor investimento que a loja física, rompe as barreiras geográficas, permitindo vendas para outras cidades e até países, e potencializa os resultados da empresa. Além disso, permite que o negócio fique aberto 24 horas por dia durante os 7 dias da semana”. Alessandra acredita que essa integração entre canais físicos e virtuais será cada vez mais frequente, assim como o uso cada vez maior de tecnologias de atendimento automatizado, como os bots e chatbots [ programas de computador que simulam interação humana com usuários da internet]. “Fora isso, acredito que teremos a eliminação ou redução de intermediários (atacadistas, CDs etc.), uso de inteligência artificial, evolução nas formas de entrega e utilização de “pontos de retirada” de mercadoria — mudanças que diminuem o preço do frete e tornam a compra do produto mais acessível para o consumidor e menos complicada para as empresas. Outra novidade que deve mudar a forma de comprar on-line deve ser o uso das realidades virtual e aumentada. Assim, o cliente poderá usar o seu celular para testar como uma cor de tinta ficaria na parede de sua sala ou então conferir como um móvel ficaria em determinado espaço de sua casa”, explica a professora.

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Produção de motocicletas aumenta 8,4% no primeiro semestre

A produção nacional de motocicletas aumentou 8,4% no primeiro semestre deste ano, totalizando 536.955 unidades. No mesmo período do ano passado, foram produzidas 495.420 motocicletas. De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), em junho, foram produzidas 67.991 motocicletas, correspondendo a uma alta de 35,4% sobre o mesmo mês de 2018 (50.208 unidades). Na comparação com maio (100.997 unidades), houve recuo de 32,7%, resultado do menor número de dias úteis em junho e das férias parciais nas fábricas. “Esse desempenho está associado a uma demanda que vem evoluindo desde o segundo semestre do ano passado. O ritmo atual sinaliza a retomada consistente dos negócios e é reflexo do aumento da concessão de crédito nas operações de varejo”, afirmou o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian. As vendas no atacado (concessionárias) atingiram 528.720 unidades, alta de 17,2% ante o resultado do mesmo período do ano passado (451.318 unidades). Em junho, o volume foi de 72.115 unidades, representando aumento de 41,9% ante o mesmo mês de 2018 (50.833 unidades). Na comparação com maio, quando foram enviadas às lojas 95.697 motocicletas, houve queda de 24,6%. O levantamento mostrou ainda que, de acordo com o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), no primeiro semestre deste ano, foram emplacadas 530.034 motocicletas, correspondendo a um crescimento de 16% ante o mesmo período de 2018 (456.729 unidades). Em junho, foram licenciadas 80.023 motocicletas, 8% a mais do que o mesmo mês do ano passado (74.069 unidades). Na comparação com maio (97.989 unidades), houve uma baixa de 18,3%. Segundo dados da Abraciclo, as exportações no primeiro semestre somaram 20.392 unidades, 50,3% a menos do que o mesmo período de 2018 (41.030 unidades). No mês de junho, também houve redução (35,2%) com a exportação de 2.854 motocicletas, ante as 4.404 unidades do mesmo período do ano passado. Em relação a maio (3.232 unidades), houve uma retração de 11,7%. A previsão da entidade é que a produção de motocicletas alcance 1.100.000 unidades em 2019, volume 6,1% superior ao de 2018 (1.036.846 unidades). (Agência Brasil)

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"Caravana" do Edital BNDES+ chega ao Recife

Em março deste ano, o BNDES lançou um edital inovador para financiamento e capacitação para viabilizar projetos de pequeno e médio porte, que deixem legado para o Patrimônio Cultural Brasileiro: o MATCHFUNDING BNDES+ , o primeiro programa do setor público no Brasil a adotar um modelo de financiamento combinado (unindo o tradicional aporte direto do banco ao financiamento pelo coletivo, conhecido como crowdfunding). O programa é operado pela Sitawi Finanças do Bem e a plataforma de crowdfunding Benfeitoria , e prevê mobilizar R$ 6 milhões para projetos de norte a sul até 2020. Com inscrições abertas em www.benfeitoria.com/bndesmais até 15/08, o edital oferecerá consultoria e capacitação em crowdfunding aos projetos selecionados, para que criem suas campanhas de financiamento coletivo e tenham sua arrecadação triplicada pelo banco, ou seja: a cada R$ 1 recebido da sociedade, o BNDES aportará mais R$ 2, até que a meta mínima da campanha seja alcançada. A fim de promover o Matchfunding e incentivar possíveis proponentes Brasil afora, a equipe do BNDES+ vem percorrendo diversas capitais do país com uma caravana de oficinas e palestras . E no próximo dia 04/JUL, quinta-feira, o evento estará no espaço Apolo 235, do Porto Digital, das 9h30 às 17h, com o objetivo de disseminar o edital, pela oportunidade que ele representa de financiamento e inovação para o setor cultural. Durante a manhã, acontecerão palestras sobre crowdfunding, tecnologia, fomento ao patrimônio cultural e apresentação do edital. E na parte da tarde, uma oficina de inspiração e cocriação de ideias que inspirem projetos (de pequeno e médio porte) que deixem legado para o Patrimônio Cultural. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser realizadas através do link: https://benfei.to/CaravanaRecife. A caravana, que teve início em junho, já passou por São Paulo - onde foi lançada no Museu de Arte Moderna - e esteve também em Brasília e Belém. Depois de passar por Recife, seguirá para Porto Alegre e Rio de Janeiro, onde será encerrada no Museu de Arte do Rio (MAR). Serviço: Caravana Matchfunding BNDES+ Patrimônio Cultural: Workshop Inspira+ Recife Evento: 04 de julho de 2019, quinta-feira, das 9h30 às 17h Local: Apolo 235 | Endereço: R. do Apolo, 235 - Recife, PE Inscrições: https://benfei.to/CaravanaRecife  

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Número de empresas inadimplentes cresce

O número de empresas com contas em atraso e inseridas no cadastro de inadimplentes segue crescendo, porém a taxas menores do que aquelas observadas no período mais agudo da crise econômica. De acordo com o indicador calculado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), a alta foi de 2,90% na comparação entre maio e o mesmo mês do ano anterior. Trata-se do menor aumento na quantidade de empresas inadimplentes desde 2011, considerando apenas os meses de maio, quando a alta fora de 13,48%. Em maio de 2018, o crescimento havia sido de 9,37%. Apesar do aumento no número de empresas inadimplentes, houve um pequeno recuo na quantidade de dívidas em atraso no nome de pessoas jurídicas: 0,80% menor em maio frente ao mesmo mês de 2018. Os dados levam em consideração todas cinco regiões brasileiras e, segundo o indicador, a região em que mais aumentou o número de empresas inadimplentes no último mês foi o Sudeste, com avanço de 5,01% na comparação com igual período de 2018. Em seguida aparece o Sul, que registrou avanço de 2,07% e o Centro-Oeste, cuja alta foi de 1,35%. Já as regiões Nordeste (0,03%) e Norte (0,02%) apresentaram um comportamento estável da inadimplência, sem um crescimento relevante na quantidade de empresas com atrasos. Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o cenário econômico ainda adverso afeta a capacidade de pagamento das empresas, assim como a falta de confiança das empresas em contratar crédito. “O faturamento das empresas e a sua capacidade de honrar os compromissos financeiros são impactados pela fraqueza da atividade da economia brasileira, que sofre com alto desemprego e renda reprimida”, explica Pellizzaro Junior. Principais atrasos são com empresas do segmento de serviços O setor de serviços, que engloba bancos e financeiras, são os principais credores das dívidas em nome de pessoas jurídicas. Do total de pendências, 70% são com esse segmento. O comércio detém 17% de participação entre os credores, ao passo que a indústria detém 12%. Entre os setores devedores, quem lidera no crescimento do número de empresas com atrasos também é o setor de serviços, com alta de 5,68% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Empresas do comércio tiveram alta de 0,85%, enquanto a indústria, uma leve variação de 0,19%. Segundo avaliação do presidente do SPC Brasil Roque Pellizzaro Junior, espera-se que a capacidade de pagamento das empresas melhore conforme a economia dê sinais mais evidentes de reação, o que ainda não é visto de forma contundente. “A saída da recessão há alguns anos ainda não se refletiu em uma melhora decisiva na gestão financeira das empresas. Apesar de a taxa Selic estar em seu piso histórico, os spreads bancários ainda são altos, o que inviabiliza um custo menor do crédito nas operações do dia a dia dos empresários. Além disso, o grande número de trabalhadores sem emprego desaquece as vendas, diminuindo a margem de lucro das empresas e a perspectiva de investimentos”, explica Pellizzaro Junior. Metodologia O Indicador de Inadimplência das Empresas sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. Baixe o material completo em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos SPC Brasil - Há 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.  

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