Arquivos Economia - Página 27 De 42 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

economia

Conservadorismo e medo de perder dinheiro levam brasileiro a preferir poupança

Poucos são os brasileiros que chegam ao fim do mês com dinheiro sobrando e, diante de um quadro de instabilidade econômica, mesmo quem consegue fazer uma reserva vem recorrendo a aplicações de menor risco, deixando a boa estratégia de lado. É o que revela o Indicador de Reserva Financeira, apurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em abril, a velha e conhecida poupança seguiu na liderança (65%) entre as modalidades de investimento. Manter o dinheiro em casa foi a opção de 25% dos poupadores, enquanto 20% deixaram os recursos parados na conta corrente. Apenas 8% escolheram a previdência privada e 7% os títulos do tesouro direto. De acordo com o levantamento, as principais justificativas para esse comportamento estão ligadas ao perfil conservador do brasileiro: 28% preferiram guardar o dinheiro em um lugar onde possam sacar com facilidade, outros 28% afirmaram não ter sobras suficientes para investir em aplicações mais arrojadas, enquanto 20% disseram estar acostumados com as modalidades tradicionais. Já 17% afirmaram ter medo de perder dinheiro. Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, há um grande desconhecimento sobre as opções que o investidor tem à disposição, componente que contribui para um perfil demasiadamente moderado na hora de escolher o tipo de investimento. “É preciso que alguns paradigmas sejam abandonados, como a crença de deixar todos os recursos apenas em aplicações com as quais o brasileiro já está acostumado. Se a intenção é manter o dinheiro aplicado por muito tempo, a diferença de rendimento entre a tradicional poupança e outras modalidades pode ser relevante. Por isso, é essencial conhecer as regras e o funcionamento de outras aplicações para tomar as melhores decisões”, destaca. Apenas 21% dos guardaram dinheiro em abril; média foi de R$ 374. Parte significativa dos poupadores resgatou reserva para imprevistos O indicador também mostra que o brasileiro continua com dificuldades em poupar. Apenas 21% fizeram algum tipo de reserva financeira em abril, em contraponto à maioria (69%) que não conseguiu guardar dinheiro. Em média, os que investiram destinaram um valor de R$ 374. Proteger-se contra imprevistos é o principal objetivo daqueles que possuem o hábito de poupar. Seis em cada dez (60%) reservam um percentual de seus rendimentos para situações inesperadas que podem fugir do controle em razão de estarem desempregadas ou para despesas com saúde. Também observa-se uma preocupação em garantir um futuro melhor para os familiares (36%) e com o preparo para aposentadoria (14%). Outro dado mostra que entre os poupadores habituais, 40% tiveram de sacar parte de seus recursos guardados. Um dos principais destinos dessa quantia foi para cobrir despesas com imprevistos (10%). Há ainda 13% que tiveram de usar esse dinheiro para pagar contas do mês e 10% que saldaram dívidas atrasadas com o recurso. “Deixar dinheiro guardado para o caso de imprevistos é uma estratégia inteligente. Assim, em momentos de aperto, evita-se recorrer a empréstimos ou algum outro tipo de crédito, que pode cobrar juros elevados e dificultar ainda mais a situação financeira”, analisa o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. Dicas de investimento para fazer o dinheiro render mais - “Quero sacar com facilidade” (a conhecida liquidez): buscar uma aplicação que possa socorrer o consumidor na hora de imprevistos é importante. A poupança cumpre esse papel, mas tem o inconveniente de render pouco e, não raro, abaixo da inflação. Outras opções são os CDBs e os fundos de investimentos com liquidez diária, além do Tesouro Selic; - “Meu dinheiro é pouco”: a partir de R$ 30 por mês é possível aplicar no Tesouro Direto Selic. Com vencimento em março de 2025, por exemplo, o investidor poderá resgatar R$ 2.613,10. Sempre que possível, recomenda-se aumentar os aportes mensais para que a reserva cresça mais rapidamente; - “Tenho medo de perder dinheiro”: em investimentos em renda variável (ações, por exemplo) o risco existe, mas há outras opções em que esse risco é muito baixo ou, quase nulo. Modalidades como CDB e a poupança são resguardadas pelo Fundo Garantidor de Crédito em até R$250 mil (FGC); - “É mais seguro guardar em casa”: com o dinheiro mantido em casa, há a possibilidade de que a reserva seja roubada, além das perdas com a inflação.   Metodologia O indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo; Rio de Janeiro; Belo Horizonte; Porto Alegre; Curitiba; Recife; Salvador; Fortaleza; Brasília; Goiânia; Manaus; e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra do indicador e a série histórica em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

Conservadorismo e medo de perder dinheiro levam brasileiro a preferir poupança Read More »

38% dos usuários de cartão tiveram limite de crédito ampliado sem solicitar, mostra pesquisa

Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que é comum o recebimento de propostas espontâneas de ampliação do limite de crédito por parte de bancos, instituições financeiras e lojas que operam com sistema próprio de crediário. De acordo com a pesquisa, nos últimos 12 meses, quatro em cada dez usuários de cartão de crédito (38%) receberam alguma oferta de aumento do limite sem que tenham solicitado ao banco ou instituição financeira. O mesmo ocorreu com usuários de outras modalidades, que tiveram aumento do limite de empréstimos e de crédito pré-aprovado (34%), aumento do limite de cartão de lojas (28%) e expansão do limite disponível no cheque especial (24%). Entre os que receberam esse tipo de oferta, mais da metade (53%) achou a proposta interessante, por considerar positivo ter crédito à sua disposição. Outros 21% contestaram a oferta porque não viam necessidade no uso. Outros 18% utilizaram o crédito disponível, seja por estarem precisando do dinheiro naquele momento (13%) ou até mesmo sem que houvesse necessidade (5%). Na avaliação do educador financeiro do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), José Vignoli, o crédito fácil pode ser uma armadilha para o consumidor, caso não seja utilizado de forma prudente e em casos pontuais. “Mesmo que a oferta seja atrativa, vale considerar as condições e as reais necessidades de contratar o crédito. O risco de receber uma oferta espontânea de ampliação de crédito é ter a falsa impressão de que sua renda e seu poder de compra se tornaram maiores de uma hora para outra, levando a gastos que ultrapassem o limite orçamentário”, afirma o educador. Vignoli também alerta o consumidor para tomar cuidado com as formas fáceis de crédito, especialmente os pré-aprovados, pois quanto mais fácil for o acesso, mais altos tendem a ser os juros cobrados nas operações. “Enquanto algumas linhas de crédito costumam envolver mais burocracia e critérios rígidos para aprovação, como é o caso de certos financiamentos, outros são obtidos com relativa facilidade, às vezes até mesmo sem que o consumidor tenha feito um pedido formal. O crédito pode auxiliar o consumidor em diversas situações, como aquisições de maior valor e até ocasiões emergenciais, desde que o pagamento seja feito em dia”, afirma. 44% aceitam oferta de novo cartão de crédito recebida por instituições financeiras. Cartão foi modalidade que mais deixou o brasileiro inadimplente Ao serem abordados por bancos e financeiras com a oferta de um novo cartão de crédito, 43% dos consumidores recusam a proposta de imediato. Por outro lado, 44% tendem a aceitar, desde que vejam necessidade em seu uso (31%) ou não haja cobrança de anuidade (9%). Já 4% acabam aceitando o cartão sem qualquer tipo de avaliação prévia, independentemente das condições ofertadas. Apenas 8% dos entrevistados nunca receberam esse tipo de abordagem. O levantamento mostra que nem sempre os entrevistados dão a devida atenção aos contratos e cláusulas na hora de avaliar juros e tarifas de serviços financeiros que contratam. O desconhecimento é maior no caso do cheque especial (38%), seguida do cartão de crédito (20%), crediário (19%) e empréstimo (19%). Fruto muitas vezes do descontrole das compras e dos valores que crescem com a incidência de juros em caso de atraso no pagamento da fatura, o cartão de crédito foi a modalidade que mais deixou o consumidor brasileiro com o nome sujo nos últimos 12 meses, com 46% de incidência. O crediário fica em segundo lugar com 44% de citações, acompanhado do crediário (44%), financiamento (39%) e empréstimo (36%). Para o educador financeiro José Vignoli, é preciso entender o perfil de cada modalidade antes de sua utilização. “O primeiro passo é compreender a finalidade dos diferentes tipos de crédito. O cheque especial só deve ser utilizado esporadicamente e por períodos curtos de tempo, pois os juros são muito altos. No caso do cartão de crédito, pagar a fatura mínima e entrar no crédito rotativo pode fazer com que a dívida cresça rapidamente. Já no crediário também pode haver cobrança de juros e tarifas embutidas nas parcelas. Por isso, é importante o consumidor avaliar o custo final nas compras parceladas no crediário e sua capacidade de pagamento”.

38% dos usuários de cartão tiveram limite de crédito ampliado sem solicitar, mostra pesquisa Read More »

Conservadorismo e medo de perder dinheiro levam brasileiro a preferir poupança

Poucos são os brasileiros que chegam ao fim do mês com dinheiro sobrando e, diante de um quadro de instabilidade econômica, mesmo quem consegue fazer uma reserva vem recorrendo a aplicações de menor risco, deixando a boa estratégia de lado. É o que revela o Indicador de Reserva Financeira, apurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em abril, a velha e conhecida poupança seguiu na liderança (65%) entre as modalidades de investimento. Manter o dinheiro em casa foi a opção de 25% dos poupadores, enquanto 20% deixaram os recursos parados na conta corrente. Apenas 8% escolheram a previdência privada e 7% os títulos do tesouro direto. De acordo com o levantamento, as principais justificativas para esse comportamento estão ligadas ao perfil conservador do brasileiro: 28% preferiram guardar o dinheiro em um lugar onde possam sacar com facilidade, outros 28% afirmaram não ter sobras suficientes para investir em aplicações mais arrojadas, enquanto 20% disseram estar acostumados com as modalidades tradicionais. Já 17% afirmaram ter medo de perder dinheiro. Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, há um grande desconhecimento sobre as opções que o investidor tem à disposição, componente que contribui para um perfil demasiadamente moderado na hora de escolher o tipo de investimento. “É preciso que alguns paradigmas sejam abandonados, como a crença de deixar todos os recursos apenas em aplicações com as quais o brasileiro já está acostumado. Se a intenção é manter o dinheiro aplicado por muito tempo, a diferença de rendimento entre a tradicional poupança e outras modalidades pode ser relevante. Por isso, é essencial conhecer as regras e o funcionamento de outras aplicações para tomar as melhores decisões”, destaca. Apenas 21% dos guardaram dinheiro em abril; média foi de R$ 374. Parte significativa dos poupadores resgatou reserva para imprevistos O indicador também mostra que o brasileiro continua com dificuldades em poupar. Apenas 21% fizeram algum tipo de reserva financeira em abril, em contraponto à maioria (69%) que não conseguiu guardar dinheiro. Em média, os que investiram destinaram um valor de R$ 374. Proteger-se contra imprevistos é o principal objetivo daqueles que possuem o hábito de poupar. Seis em cada dez (60%) reservam um percentual de seus rendimentos para situações inesperadas que podem fugir do controle em razão de estarem desempregadas ou para despesas com saúde. Também observa-se uma preocupação em garantir um futuro melhor para os familiares (36%) e com o preparo para aposentadoria (14%). Outro dado mostra que entre os poupadores habituais, 40% tiveram de sacar parte de seus recursos guardados. Um dos principais destinos dessa quantia foi para cobrir despesas com imprevistos (10%). Há ainda 13% que tiveram de usar esse dinheiro para pagar contas do mês e 10% que saldaram dívidas atrasadas com o recurso. “Deixar dinheiro guardado para o caso de imprevistos é uma estratégia inteligente. Assim, em momentos de aperto, evita-se recorrer a empréstimos ou algum outro tipo de crédito, que pode cobrar juros elevados e dificultar ainda mais a situação financeira”, analisa o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. Dicas de investimento para fazer o dinheiro render mais - “Quero sacar com facilidade” (a conhecida liquidez): buscar uma aplicação que possa socorrer o consumidor na hora de imprevistos é importante. A poupança cumpre esse papel, mas tem o inconveniente de render pouco e, não raro, abaixo da inflação. Outras opções são os CDBs e os fundos de investimentos com liquidez diária, além do Tesouro Selic; - “Meu dinheiro é pouco”: a partir de R$ 30 por mês é possível aplicar no Tesouro Direto Selic. Com vencimento em março de 2025, por exemplo, o investidor poderá resgatar R$ 2.613,10. Sempre que possível, recomenda-se aumentar os aportes mensais para que a reserva cresça mais rapidamente; - “Tenho medo de perder dinheiro”: em investimentos em renda variável (ações, por exemplo) o risco existe, mas há outras opções em que esse risco é muito baixo ou, quase nulo. Modalidades como CDB e a poupança são resguardadas pelo Fundo Garantidor de Crédito em até R$250 mil (FGC); - “É mais seguro guardar em casa”: com o dinheiro mantido em casa, há a possibilidade de que a reserva seja roubada, além das perdas com a inflação. Metodologia O indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo; Rio de Janeiro; Belo Horizonte; Porto Alegre; Curitiba; Recife; Salvador; Fortaleza; Brasília; Goiânia; Manaus; e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra do indicador e a série histórica em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

Conservadorismo e medo de perder dinheiro levam brasileiro a preferir poupança Read More »

Inadimplente brasileiro deve, em média, R$ 3,2 mil, revela indicador

Valor equivale a mais de três vezes o salário mínimo. Contas de água e luz são as que mais crescem em maio, com alta de 27% Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelam que, em média, as dívidas em atraso dos inadimplentes superam em mais de três vezes o salário mínimo atual do país. De acordo com o indicador, o inadimplente brasileiro encerrou o último mês de maio com uma dívida média de R$ 3.239,48, somando todas as pendências em seu nome. O valor é 41% maior que a renda média mensal do trabalhador brasileiro (R$ 2.291, segundo o IBGE). Cada consumidor negativado têm, no geral, duas dívidas em aberto. Embora a somatória da dívida do brasileiro seja elevada, o levantamento mostra que um percentual relevante de pessoas deve quantias que não chegam a quatro dígitos. Em cada dez consumidores que estão com o CPF inscrito na lista de inadimplentes, quatro (37%) devem até R$ 500 e a maioria dos inadimplentes (53%) possui dívidas que não ultrapassam R$ 1.000. Já 20% devem algum valor entre R$ 1.000 e R$ 2.500, ao passo que 16% devem entre R$ 2.500 e R$ 7.500. As dívidas acima de R$ 7.500 são objeto de preocupação para 10% das pessoas que estão negativadas no Brasil. Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, os números refletem o atual quadro de dificuldades econômicas, com as famílias ainda enfrentando um alto nível de desemprego e a renda comprimida. “A conjuntura ainda é desfavorável, pois a economia tem enfrentado dificuldades para esboçar uma reação mais forte para sair da crise. As expectativas que eram positivas até uns meses atrás estão sendo revisadas seguidamente para baixo, o que afeta a confiança de consumidores e empresários. Além do cenário macroeconômico adverso, o descuido dos consumidores com as finanças leva à situação de descontrole e ao consequente atraso das contas”, explica Pellizzaro Junior. Quantidade de inadimplentes cresce 2,3% na comparação com maio de 2018 No último mês de maio, o volume de consumidores com contas em atraso e com restrições no CPF avançou 2,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Trata-se de uma leve aceleração na comparação com os primeiros meses de 2019. Em abril, o crescimento fora de 2,0%, em março de 2,1% e em fevereiro de 1,8%. Já em janeiro, a alta observada havia sido de 2,4%, também na comparação com igual período dos anos anteriores. Entre as regiões, a maior variação da inadimplência foi nos Estados da região Sudeste, que teve ala de 3,83% frente maio do ano passado. Já a menor, foi no Nordeste, que apresentou uma leve variação de 0,53% na quantidade de devedores. Em seguida aparecem o Sul (2,31%), Centro-Oeste (1,60%) e Norte (1,23%). Dados detalhados por faixa etária revelam que o crescimento da inadimplência é maior entre a população mais velha. O maior crescimento no atraso de contas foi observado na população idosa, que varia de 65 aos 84 anos, cuja alta foi de 9,16%. Em seguida aparecem os consumidores de 50 a 64 anos (4,92%), de 40 a 49 anos (3,55%). Já na faixa dos 30 aos 39 anos houve uma leve queda de -0,43%. Também houve recuo entre as faixas etárias mais jovens como dos 18 aos 24 anos (-22,62%) e dos 25 aos 29 anos (-8,91%). Maior parte das dívidas são com bancos, mas débitos de serviços básicos são os que mais crescem em maio O levantamento revela que apesar de mais da mais da metade (53%) das dívidas pendentes de pessoas físicas ter algum banco ou instituição financeira como credor, o crescimento mais acentuado em maio foi o de contas básicas, como água e luz, que cresceram 27,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. As dívidas bancárias, que englobam pendências com cartão de crédito, cheque especial, financiamentos e empréstimos cresceram apenas 1,3% no período. As dívidas no crediário contraídas no comércio recuaram -5,1%, assim como as contas de telefonia, TV por assinatura e internet, que caíram -22,1%. No geral, considerando todos os tipos de dívidas, houve uma pequena queda de -0,79% frente maio de 2018. As dívidas no comércio representam 17% do total de pendências no país, seguidas dos segmentos de comunicação (11%) e contas básicas (10%). Para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, para evitar o chamado efeito ‘bola de leve’, o consumidor deve priorizar o pagamento de dívidas com juros mais elevados, que geralmente, são as dívidas bancárias. “Uma opção que pode ser analisada em certos casos é a substituição da dívida por uma outra que cobra juros mais baixos, como é o caso do consignado. Já as dívidas com serviços básicos, como água e luz, embora cobrem juros menores, trazem muita dor de cabeça se atrasadas por implicam no corte de fornecimento. Para algumas famílias, a inadimplência chega a um ponto tão dramático, que acabam recorrendo a uma espécie de ‘rodízio’, ou sejam escolhem a cada mês qual conta será paga em detrimento de outra”, afirma Vignoli. Metodologia O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. Baixe a íntegra do indicador e a série histórica em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos  

Inadimplente brasileiro deve, em média, R$ 3,2 mil, revela indicador Read More »

Conheça os direitos do consumidor na troca dos presentes do Dia dos Namorados

  Passadas as compras do Dia dos Namorados, as pessoas agora devem decidir se gostaram ou não dos carinhos em forma de presente, pois nem sempre o mimo é do agrado ou do tamanho correto do seu par. O jeito então é retornar às lojas para realizar as trocas. A substituição – de presentes defeituosos ou não cativantes – é um direito do cliente respaldado pelas as regras estabelecidas no Código de Defesa do Consumidor (CDC), mas é preciso estar atento aos pequenos detalhes. De acordo com o CDC, se o produto estiver adequado para consumo, isto é, em perfeitas condições de uso, não há obrigatoriedade de troca. Isso vale, por exemplo, para uma roupa que, apesar de não vestir bem o presenteado, não tem problemas de qualidade. Neste caso a loja pode decidir por se comprometer com a substituição e pode até limitar a troca a determinados produtos ou a um período restrito. O advogado João Varella ressalta que o interessante é sempre perguntar na hora da compra quais são as condições e se é possível realizar a substituição. A discussão não é a mesma se o motivo for o produto defeituoso. Com a nota fiscal em mãos, a loja fica na obrigação de fazer a troca. Além disso, se o problema for no lote inteiro da mercadoria, o cliente tem direito de fazer a troca por outro produto da loja ou ser ressarcido integralmente. Contudo o prazo de solicitação é de 90 dias, para produtos considerados duráveis, como joias e livros, e de 30 dias, para os não-duráveis, como cosméticos, por exemplo. Para desistência de compras na internet, o consumidor ainda está amparado pela regra do arrependimento do CDC. “Dentro do prazo de 7 dias, o consumidor pode desistir do serviço contratado ou do recebimento do produto. Caso ele deseje exercitar esse direito de arrependimento previsto, os valores eventualmente pagos, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos de imediato”, explica Varella. O advogado ainda informa que essa legislação tem como meta equilibrar a relação entre o comerciante online e o consumidor, considerando que o cliente é a parte mais frágil dessa relação.

Conheça os direitos do consumidor na troca dos presentes do Dia dos Namorados Read More »

Dia dos Namorados é segunda data em que brasileiros mais gastam com presentes

Ao contrário de outros países que comemoram o Dia dos Namorados em fevereiro, o Brasil celebra a data no próximo dia 12 de junho. Para o comércio, a celebração registra movimento positivo e, segundo levantamento de multinacional de painéis de consumo, é a segunda data em que os brasileiros mais gastam com presentes. Os consumidores, em média, investiram R$94 por presente com esta finalidade em 2018. Em 2017, havia sido R$104. "A data perde apenas para o Dia dos Pais, ocasião que teve ticket médio crescente de R$94 para R$103 entre os dois anos anteriores", analisa Giovanna Fischer, Diretora de Marketing e Insights da Kantar. O ranking de gastos com presentes é completo com aniversário de nascimento em terceiro lugar e Dia das Mães na quarta posição. O Natal vem em último com ticket médio de compra de R$64 em 2018. Vale ressaltar que quando se trata da quantidade de pessoas que presenteiam estas três datas ficam à frente.    

Dia dos Namorados é segunda data em que brasileiros mais gastam com presentes Read More »

Seis em cada dez brasileiros devem ir às compras no Dia dos Namorados, mas gasto médio deve ser menor

Ainda em meio a um quadro de atividade econômica desaquecida, o apetite de gastos do brasileiro este ano deve ser mais moderado ao ir às compras no Dia dos Namorados. Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais mostra que seis em cada dez consumidores (63%) esperam presentear alguém na data, o que representa aproximadamente 98,7 milhões de pessoas — número que se mantém estável na comparação com o ano passado. Os dados também mostram que em 2018, 57% adquiriram presentes. Para este ano, a expectativa é de que sejam injetados cerca de 12,53 bilhões de reais na economia. Em média, o consumidor planeja desembolsar R$ 126,98 com os presentes do Dia dos Namorados, ante R$ 166,87 em 2018 — uma queda de 27,5%, já descontada a inflação acumulada do período. Importante notar que 15% ainda não decidiram o valor que será gasto. Para um terço (34%) dos entrevistados, a intenção é gastar a mesma quantia do ano passado, enquanto 28% mais. Outros 17% esperam diminuir o valor gasto, principalmente as mulheres (26%). Quanto à forma de pagamento, 59% disseram que pretendem pagar a compra à vista, especialmente em dinheiro (38%) e 39% preferem parcelar. De acordo com o levantamento, seis em cada dez (63%) consumidores garantem que comprarão um único presente, enquanto 27% pretendem adquirir dois ou mais itens. “O país ainda vive os efeitos de um quadro com altos níveis de desemprego e orçamento apertado. Embora para muitos consumidores o momento seja de conter os gastos, esta é uma data importante, em que o ato de presentear acaba sendo uma demonstração de afeto”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. Mais da metade dos consumidores tem a percepção de que os produtos estão mais caros este ano; 76% pesquisarão preços antes de comprar Quase seis em cada dez entrevistados (56%) têm a percepção de que os produtos estão mais caros do que no ano passado. Outros 38% acreditam que os presentes se mantiveram na mesma faixa de preço e apenas 5% acham que os produtos estão mais baratos do que em 2018. De olho no bolso, 76% dos consumidores pretendem fazer pesquisa de preço. Entre os que disseram ir em busca de melhores ofertas, 69% pretendem usar a internet como aliada, 48% pesquisarão em shoppings e 43% em lojas de rua. O simbolismo em torno desta data comemorativa ajuda a explicar a decisão de presentear. A pesquisa constatou que 47% dos que farão compras no Dia dos Namorados consideram o ato de presentear um gesto importante, ao passo que 46% têm o costume de presentear as pessoas que gostam. Os mais lembrados na ocasião serão os cônjuges (59%) e namorados (35%). A sondagem revela ainda que 52% pretendem ir às compras na primeira semana de junho. Já 16% deixarão para a véspera do Dia dos Namorados e 14% disseram antecipar para o mês de maio. Roupas são o principal item de quem irá presentear e se preparar para a comemorar a data; 32% planejam fazer compras em shoppings Este ano, o levantamento revelou que os gastos devem envolver mais do que a compra do presente. Para 63% dos entrevistados, os gastos com a aquisição de um produto ou serviço terão um motivo especial: a preparação para comemorar a data. Para isso, os itens mais mencionados foram as roupas (30%), os perfumes, cosméticos ou maquiagem (19%), a lingerie ou peça íntima (18%), os calçados (11%) e os tratamentos estéticos, como salão de beleza e barbearia, manicure, depilação (9%). Quanto ao local de compra, os shopping centers despontam como principal destino, com 32% das citações. Em segundo lugar aparecem as lojas online (18%), seguidas das lojas de rua (11%), das lojas de departamento (11%) e dos shoppings populares (9%). Em relação aos fatores que mais influenciam a escolha do local, 55% mencionaram os preços, 48% a qualidade do produto e 41% as promoções. Já em relação ao local onde será comemorado o Dia dos Namorados, os consumidores se dividem entre a própria casa (37%) e os restaurantes (27%). Na escolha do presente, os fatores mais levados em conta são a qualidade do produto (23%) e o perfil do presenteado (20%). Ainda segundo apontou a pesquisa, 70% acreditam que também vão receber presentes na data. 33% pretendem comprar presentes mesmo com contas em atraso, entre esses a maioria está com nome sujo Para impressionar o parceiro, muitos consumidores não veem limites e até ignoram os compromissos financeiros já assumidos. A pesquisa mostra que três em cada dez (33%) entrevistados que pretendem comprar presentes irão às compras mesmo com contas em atraso. Entre esses, 69% estão com CPFs negativados em serviços de proteção ao crédito. Além disso, 7% deixarão de pagar alguma conta para comprar o presente da pessoa amada. Os dados revelam ainda que 30% reconhecem gastar mais do que podem na compra de presentes para o parceiro. As justificativas para ultrapassar os limites do orçamento passam pelo desejo de agradar o cônjuge ou namorado (37%), por achar que o parceiro merece (34%) e pelo desejo de impressionar (10%). “Para os que têm contas em atraso ou estão negativados, existem outras formas de surpreender o parceiro. Fazer um esforço além da própria capacidade de pagamento pode comprometer ainda mais o orçamento. É preciso, acima de tudo, ter disciplina para conter os gastos e usar a criatividade”, orienta o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. Metodologia A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas com 894 casos em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas com intenção de comprar presentes no Dia dos Namorados. Em seguida, continuaram a responder o questionário 605 casos de consumidores que tinham a intenção de comprar presente no Dia dos Namorados este ano. As margens de erro, respectivamente, são de 3,3 pontos percentuais e 4,0 p.p. para um intervalo de confiança a 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas SPC Brasil - Há 60 anos

Seis em cada dez brasileiros devem ir às compras no Dia dos Namorados, mas gasto médio deve ser menor Read More »

Empréstimo de nome é responsável por 24% dos casos de inadimplência

32% dos entrevistados emprestaram nome sem saber a quantia que seria usada; 53% tiveram de arcar sozinhos com a dívida e em 94% dos casos, amizade ficou abalada após episódio O empréstimo de nome é uma das principais causas da inadimplência no país. Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que, entre os brasileiros que limparam o nome nos últimos 12 meses, 24% haviam entrado para a lista de inadimplentes porque emprestaram o próprio nome a terceiros. Mais da metade (51%) dessas pessoas emprestaram o nome com a intenção de ajudar quem fez o pedido, enquanto 16% ficaram com vergonha de dizer não. De acordo com a pesquisa, a proximidade é algo que acaba facilitando esse tipo de abordagem. Em 27% dos casos o pedido de nome emprestado partiu de amigos. Em seguida aparecem os pais (14%), filhos (14%) e cônjuges (13%). Os colegas de trabalho ficaram em quarto lugar na lista, com 12% de citações. Na avaliação do educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, emprestar o nome para amigos ou conhecidos é uma atitude solidária, mas que pode causar prejuízos. “A pessoa que pede esse tipo de favor, geralmente, já tem o próprio nome com restrição ou está com a vida financeira desorganizada, então o risco de não receber o valor gasto é alto. Não se deve emprestar o nome sem antes refletir sobre as consequências dessa decisão. Do ponto de vista legal, quem emprestou o nome é sempre o responsável pela dívida feita”, alerta o educador. Apesar dos transtornos financeiros gerados pela atitude, 45% dos entrevistados voltaram a emprestar o nome a outras pessoas, principalmente pelo pedido ter vindo de alguém muito próximo (22%) ou por não querer prejudicar o relacionamento com a outra pessoa (10%). Cartão de crédito é o tipo mais comum de empréstimo de nome; 32% não sabiam o valor que seria gasto por terceiro Na maior parte dos casos, o empréstimo de nome se deu por meio do cartão de crédito (35%). O cartão de loja (20%) é o segundo meio mais comum nesse tipo de prática, seguido dos financiamentos (17%) e dos empréstimos pessoais (14%). A pesquisa ainda revela que nem sempre há transparência entre as partes no que diz respeito às condições em que o empréstimo é feito. Quase um terço (32%) dos entrevistados reconhece que emprestou o nome sem nem ao menos ter conhecimento do valor que seria gasto. Outro 26% até acordaram uma quantia, mas o combinado não foi cumprido e a pessoa acabou gastando mais do que deveria. Os produtos eletrônicos, como computadores, celulares e TVs (22%) despontam como o principal tipo de aquisição feita em nome de terceiros. Depois aparecem eletrodomésticos (19%), materiais de construção (11%) e móveis para casa (10%). Outra constatação é que 32% dos entrevistados não sabiam o que seria adquirido com a compra feita em seu nome. “Quem empresta o nome precisa entender a real necessidade do outro lado. Muitas vezes, a melhor ajuda é orientar esse amigo ou familiar a dar prioridade para o pagamento de dívidas em vez de estimular que a pessoa assuma mais compromissos, sem saber se ela terá condições de arcar com o pagamento mais para frente”, explica Vignoli. 53% tiveram de arcar sozinhos pela dívida contraída em seu nome; 30% não cobraram pelo dinheiro não recebido Exemplo de que o empréstimo de nome raramente termina bem é que 53% dos entrevistados estão arcando sozinhos pelo pagamento da dívida feito por terceiros. Em apenas 32% dos casos, a pessoa que pediu o nome emprestado assumiu inteiramente o compromisso de quitar a pendência e 14% estão pagando a dívida conjuntamente. Para conseguir recuperar o crédito na praça, 90% dos que arcaram com o valor do empréstimo de terceiros tiveram que mudar algum hábito, como economizar e cortar gastos no orçamento (37%), fazer um bico (23%) ou até mesmo contrair um empréstimo ou pedir dinheiro emprestado a terceiros (23%). Além de emprestar o nome para outra pessoa e ter que arcar com a dívida, a pesquisa identificou que 30% desses entrevistados nem mesmo cobraram o amigo ou familiar pelo dinheiro não devolvido. Entre os 68% que fizeram a cobrança da dívida, mas não obtiveram o pagamento, a maior parte (48%) ouviu que a pessoa não teria dinheiro para pagar ou então que pagaria quando tivesse condições (38%). Há ainda 8% dos casos em que a pessoa que devia desapareceu sem dar satisfações. Apenas 12% dos entrevistados conseguiram receber o valor integral da dívida paga após a cobrança e 94% garantem que o relacionamento ficou abalado após o episódio, sendo que para 32%, a amizade foi rompida. “O recomendável é nunca emprestar ou pedir o nome emprestado, mesmo que seja para algum parente próximo ou amigo íntimo. Negar esse tipo de pedido pode até abalar a amizade, mas se a pessoa aceita sem pensar nas consequências do ato, corre o risco de perder não somente o amigo, mas também dinheiro e entrar para a lista de inadimplentes. Transparência entre as partes é fundamental nesse tipo de relação”, alerta Vignoli. Metodologia Foram entrevistados 537 consumidores que estiveram com o nome sujo e quitaram suas dívidas nos 12 meses anteriores à pesquisa, sendo que continuaram a ser entrevistados somente os consumidores que disseram terem sido negativados devido ao empréstimo de nome para terceiros – o que corresponde a 24% da amostra inicial. A margem de erro da amostra total é de 4,2 pontos percentuais para uma confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas  

Empréstimo de nome é responsável por 24% dos casos de inadimplência Read More »

Procon Recife realiza Mutirão de Negociação de Dívidas no Compaz Ariano Suassuna

De 05 a 07 de junho, o Procon Recife realiza Mutirão de Negociação de Dívidas, no Compaz Ariano Suassuna, no bairro do Cordeiro. A ação acontece das 8h às 17h e inclui a presença de várias empresas interessadas em oferecer oportunidades diferenciadas para quem está com pagamentos pendentes. Além da Celpe e Compesa, estarão presentes empresas de Telefonia fixa e móvel, Bancos e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). A Secretaria de Finanças da Prefeitura do Recife também estará presente para negociação de IPTU, com desconto nas multas e juros e possibilidade de parcelamento. "A ideia é facilitar a vida do consumidor que quer regularizar sua situação financeira, possibilitando oportunidades de negociações com descontos e parcelamentos para que ele possa quitar suas dívidas.", esclarece Ana Paula Jardim, presidente do Procon Recife. Para tirar dúvidas ou fazer denúncias, o consumidor pode ir ao Procon Recife, na rua Carlos Porto Carreiro, 156, Derby, que funciona das 8h às 13h. Há também um posto avançado de Atendimento no Compaz Governador Eduardo Campos, localizado na avenida Aníbal Benévolo, s/n, Alto Santa Terezinha e outro no Compaz Ariano Suassuana, Cordeiro. O telefone de contato do Procon Recife é o 3355-3290. O atendimento ao público também é feito pelo e-mail procon@recife.pe.gov.br.

Procon Recife realiza Mutirão de Negociação de Dívidas no Compaz Ariano Suassuna Read More »

Bolsa-auxílio concede ajuda financeira aos jovens

Os dados do Instituto Ayrton Senna revelam: o Brasil perde 151 bilhões de reais por ano ao manter jovens fora do âmbito educacional. Além disso, o país apresenta um dos maiores percentuais de pessoas entre 15 e 24 anos afastados da escola ou do mercado da América Latina e Caribe. A taxa chega a 23%, segundo análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ainda de acordo com o estudo, 49% se dedicam exclusivamente ao aprendizado, 13% são ativos no mercado e 15% atuam nas duas atividades ao mesmo tempo. Sobretudo, embora o levantamento possa induzir a ociosidade e improdutividade desse grupo, na verdade, 31% deles estão em busca de uma colocação e 64% destinam seu tempo a tarefas domiciliares. Por conta da competitividade no mundo dos negócios, muitos se mantêm desocupados. Nesse contexto, o estágio surge como a maneira mais assertiva de início de vida profissional e estímulo ao ingresso em universidades. No entanto, um dos grandes benefícios é permitir uma ajuda financeira a juventude. Conforme diz a legislação, quem faz parte do programa deverá receber bolsa-auxílio ou outra forma de contraprestação quando não existir obrigatoriedade da modalidade e ser considerada como opcional. Aliás, tem direito a recesso remunerado, auxílio-transporte, carga horária reduzida e seguro contra acidentes pessoais. O valor recebido contribui para custear a mensalidade do próprio curso, pagamento dos estudos, investimentos em atividades correlacionadas à área de atuação e qualificação. Além disso, o aluno pode ajudar com as despesas do seu ambiente familiar, arcar com gastos pessoais e até pensar em fazer um intercâmbio ou uma pós-graduação. O estágio, ao conceder o auxílio financeiro, ainda contribui efetivamente no país. Atualmente, o Brasil conta com um milhão de estagiários, os quais movimentam mais de 12 bilhões de reais na economia o ano inteiro. Ademais, é interessante lembrar de seu papel em ser o patrocinador de carreiras e meio de transformação social e também de propagar a importância de apostar em quem está apenas iniciando sua jornada. O fundamental é pensar no futuro! Afinal, o dinheiro é consequência da experiência absorvida, a essência do projeto é o desenvolvimento profissional adquirido. Com isso, é garantido o crescimento de todo o país!

Bolsa-auxílio concede ajuda financeira aos jovens Read More »