Arquivos Economia - Página 30 De 42 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Tempos de transição: perspectivas para 2019

As tensões globais com as intensas migrações e a transição do papel hegemônico das potências econômicas já seriam um cenário complexo para um planeta. Mas o horizonte reserva ainda mais expectativa para Pernambuco e o Brasil com a eleição do presidente Jair Bolsonaro. A radical polarização política nacional, o desemprego elevado e outros sintomas de uma ressaca pós-recessão do País são a síntese do desafio a ser superado no próximo ano. Diante desse contexto, o que esperar do futuro? Essa é a pergunta-chave respondida pelo consultor Francisco Cunha na Agenda 2019, tradicional evento de fim de ano que reúne as lideranças empresariais de Pernambuco, e pelos especialistas entrevistados pela Algomais. Para explicar a surpreendente eleição de Jair Bolsonaro pelo então minúsculo Partido Social Liberal, o consultor e sócio da TGI Francisco Cunha relembra as Jornadas de 2013. O episódio histórico, segundo o consultor, foi o epicentro de um tsunami que ainda tem seus efeitos. “Uma coisa que sempre me preocupou era entender para onde tinha ido toda aquela energia das manifestações?” O movimento não foi compreendido pelos políticos na análise de Francisco Cunha. O consultor afirma que os protestos geraram repercussões fortes cinco anos após a população ter invadido a rampa do Congresso. “O tsunami de 2013 resultou numa primeira onda, que foi o impeachment de Dilma Rousseff, e a segunda foi a eleição atual, quando os candidatos de centro sofreram um colapso. Os partidos, desconhecendo essas consequências, foram tomar banho na praia como se nada tivesse acontecido. Foi quando vieram várias ondas como o medo do futuro, a frustração, o ódio à corrupção e o antipetismo, que levaram quase todas as legendas”. Na contramão disso, Bolsonaro foi o personagem que soube surfar nessas ondas de indignação até chegar ao Palácio do Planalto. Sobre o mandato presidencial, Francisco acredita que a população deverá se deparar com um político mais moderado do que o conhecido na Câmara dos Deputados e na campanha. “O presidente mostra mais temperança e capacidade de diálogo no seu período como parlamentar e como candidato”. Nessa fase de transição, Francisco considera haver uma dicotomia entre a expectativa dos eleitores de que o País passará a usufruir de um cenário de “céu de brigadeiro”, enquanto a realidade do novo presidente como piloto do Brasil está mais próxima de uma pista esburacada para o pouso após a vitória das urnas. “Temos que ficar de olho de como será essa aterrissagem. A partir dela poderemos perceber as possibilidades sobre que tipo de governo teremos à frente”. Ele considera que o ponto crucial para o sucesso de Bolsonaro será acertar na política econômica. “Isso significa fazer uma reforma da Previdência crível. Não precisa resolver o problema do déficit, mas sinalizar que o déficit e a dívida são cadentes e que o problema das contas públicas será resolvido. Se ele fizer essa sinalização, a economia volta a crescer”, avalia. O diretor adjunto do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, Fernando Braga e Silva, também acredita que o desempenho do primeiro ano de mandato depende do combate à crise fiscal. “Temos boas sinalizações com relação à urgente reforma da Previdência. O problema é que as posições que o futuro governo tem assumido são muito fluidas: as ideias ficam sendo testadas de acordo com a reação popular de modo que a agenda do governo permanece uma incógnita”.   Braga considera que ao se concretizarem as ações de cortes de subsídios, de incentivos e de privilégios espalhados por vários setores da sociedade, é que se terá mais clareza das oposições de lobbies e de parlamentares ao novo presidente. “Aí veremos a capacidade deste governo produzir avanços”. A proposta do imposto único é outra preocupação de Braga. "Esse imposto pode ser ainda mais regressivo que o sistema atual e vai gerar um aumento da carga fiscal final de produtos e serviços de cadeia produtiva mais longa", adverte. Para avançar a eficiência da gestão pública, ele defende investimentos em e-government, que é o uso da tecnologia da informação na entrega de produtos e serviços do Estado para a sociedade. Rubens Ricupero, ex-ministro da Fazenda e do Meio Ambiente do Governo Itamar Franco, aponta duas questões como cruciais para um sucesso do Governo Bolsonaro: a dimensão política (em que é necessária uma resposta para a insegurança e para a corrupção) e a econômica. “Dois sentimentos muito importantes que conduziram a eleição foram a insegurança da população diante da criminalidade e a revolta diante da corrupção política”, analisa Ricupero, que também é presidente emérito do Instituto Fernand Braudel. Ele acredita que o ministro Sérgio Moro poderá se beneficiar da equipe formada em Curitiba, que criou as 10 medidas contra corrupção para conseguir avanços. No plano econômico, Ricupero compartilha da opinião de Francisco e Braga de que o maior desafio é fazer um conserto nas contas públicas. “É preciso uma política econômica para reduzir o déficit público, promover um saldo positivo e diminuir a dívida. Além de atacar o desemprego, que é a principal consequência social desse quadro”. Os depoimentos simpáticos de Bolsonaro à ditadura militar ao longo de sua carreira parlamentar e na campanha acenderam um alerta em relação à continuidade da democracia no País. “São preocupantes as declarações tanto do presidente como do vice, que já chegou a falar de autogolpe. Mas minha opinião é de que no Brasil haveria muita resistência a qualquer tentativa de suspender as liberdades democráticas. Nossas instituições estão firmes e não vejo até agora manifestações das Forças Armadas nesse sentido”, avaliou Ricupero. O ex-ministro, porém, destaca ter preocupações nas áreas de meio ambiente, direitos humanos e de política externa. Ao mesmo tempo que Bolsonaro sinaliza uma relação estreita com os Estados Unidos, ainda no período de transição já foram abertas algumas rusgas diplomáticas por declarações da equipe do novo presidente com a Argentina, Noruega, China, Cuba e países árabes. Também é preocupante a expectativa de uma nova recessão. “Há muitos sinais de que a economia mundial começa a entrar numa nova fase maior de turbulência, sobretudo porque o crescimento da China começou

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Gente & Negócios: In Loco University discute tendências da publicidade no Recife

A In Loco realizou ontem o primeiro evento In Loco University no Recife. Um encontro leve e dinâmico que trouxe José Saad (falando sobre Creative Data & Content Insights 2019), Denis Gustavo (com palestra sobre Criatividade + Tecnologia: construindo grandes marcas e histórias de sucesso) e Victor Araújo (com a apresentação Criatividade X Eficiência: como criar campanhas bem sucedidas no mobile). Especialistas das áreas de comunicação, tecnologia e design, os palestrantes apontaram tendências do mercado publicitário e contaram um pouco de suas experiências profissionais, além de grandes cases de referência globais. . A In Loco University é um espaço criado pela empresa pernambucana para discutir soluções tecnológicas, com debates gratuitos. Ontem (12) o evento reuniu profissionais dos setores de marketing, publicidade, tecnologia, entre outros. É mais uma iniciativa inteligente da In Loco de fomento neste mercado em constante inovação. Hoje (13) acontece o segundo debate no Recife com o tema Privacidade e LGPD: fatos e mitos. A In Loco abriu mais algumas vagas, que podem ser acessadas pelo link: https://bit.ly/2D721pp . . Clubitshirt desembarca no RioMar com novidades para o fim do ano   A Clubitshirt, marca pernambucana de blusas femininas, desembarca pela primeira vez em um shopping da cidade para apresentar para o grande público t-shirts em malha versáteis. Mais de 200 estampas estão disponíveis no quiosque da marca aberto ao público no Shopping RioMar. A Clubitshirt já é conhecida pelos frequentadores de espaços coletivos e eventos de economia criativa, como a Parada Criativa, a Casa Viva, o Bazar Prime e o I Love Bazar. O quiosque é o maior investimento que a marca fez em sua trajetória, que começou em 2016. “Tomamos essa iniciativa como estratégia para dar visibilidade à nossa marca, buscando mostrar a qualidade e credibilidade dos nossos produtos para um público maior”, comentou a empresária Emanuelle Nogueira, uma das sócias da marca. A Clubitshirt fica no RioMar até o dia 31 de dezembro. O quiosque fica no piso L1, perto do DeltaExpresso. . . Da Fonte, Advogados amplia atuação no Sudeste A unidade paulista do escritório Da Fonte Advogados amplia a expertise em Direito Internacional com a volta do advogado Luiz Otávio Monte Vieira da Cunha da temporada de dois anos nos EUA. Durante o período, o advogado prestou assessoria jurídica em parceria com escritórios de New York a clientes interessados em investir e captar recursos nos EUA através da estruturação de negócios na área imobiliária, na constituição de fundos de investimentos, sociedades comerciais e joint ventures. A advogada e sócia do escritório Da Fonte, Advogados, Gabriela Duque, é quem lidera a equipe da capital paulista. Com mais de 15 anos de experiência na assessoria a empresas, Gabriela é especialista em Licitações, Contratos Administrativos, PPP e forte atuação também em Contencioso Cível. . . Parla Deli investe em pães artesanais Seguindo uma tendência de mercado, Marcelo Silva anuncia que até o final de novembro as unidades da Parla Deli (Casa Amarela e Aflitos) estarão oferecendo aos sues clientes uma grande variedade de pães artesanais feitos com farinha importada e fermentação natural. Não irão faltar baguetes, ciabattas, focaccias e croissants. Em 2015, segundo os dados da Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip), o setor de panificação registrou um crescimento de 2, 7% e um faturamento próximo aos 85 bilhões de reais, muito disso se deve a diversificação nos itens oferecidos para os clientes. . . Almir Reis no Congresso Internacional de Direito Laboral O advogado especialista em direito previdenciário e também sócio do escritório Reis & Pacheco Advogados, Almir Reis, embarca a Portugal para participar do 10º Congresso Internacional de Direito Laboral. O encontro jurídico acontece dias 13 e 14 deste mês, na Universidade de Coimbra. Juntamente com outros seis advogados da equipe, vão se atualizar sobre direitos e garantias previdenciárias e trabalhistas, fazendo relação entre o Brasil e aquele país lusitano, além de reformas trabalhistas nas duas nações, seguridade social e outras questões ligadas ao tema.   *Mande sugestões de notas para rafael@algomais.com    

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Lojas colaborativas conquistam pequenos empreendedores

Modelo de negócios fundamentado na economia compartilhada, a loja colaborativa pode ser entendida como um espaço físico coletivo, onde pequenos empresários compartilham do mesmo local físico para comercializar seus produtos de uma forma direta, e sem a necessidade de investir em um ponto de comércio próprio. Essa tendência tem crescido nos últimos tempos e chamado a atenção de empreendedores para investir no modelo. A Plural Colab, loja colaborativa localizada em Caruaru e idealizada pelo empresário Milton Oliveira durante a sua graduação em administração, reúne em seu espaço físico mais de 50 marcas locais, de diversos segmentos. A maioria dos produtos são feitos artesanalmente e vendidos exclusivamente na Plural. “É um negócio que tem um impacto social muito grande, um modelo de negócio que dá oportunidade para que pequenos empreendedores tenham um ponto físico de exposição, sem os altos custos e a burocracia de ter uma loja física, como é o tradicional. Essa foi a razão de criar a loja. Eu não empreendi por empreender, somente pra ganhar dinheiro”, distingue-se Milton. Para que as lojas colaborativas obtenham sucesso, de acordo com Conceição Moraes, analista do Sebrae-PE, é preciso que exista o conhecimento aprofundado do consumidor que será um futuro cliente das marcas. “Tem que haver sinergia de produto, mas, principalmente, com o perfil de público que se quer conquistar. A sinergia entre os lojistas também é fundamental para que haja uma ação conjunta e uma vivência colaborativa, como sugere o nome desse negócio”, aponta. O economista da Fecomércio-PE Rafael Ramos concorda: “é preciso que o empresário estude o modelo de negócios de economia compartilhada, e que conheça bem as pessoas (outros empresários) com quem irá dividir o seu negócio”. Uma vantagem destacada pelo economista é que por meio do marketing colaborativo, é possível que a clientela de uma marca se torne consumidora da outra. Outro benefício é a redução de gastos com o imóvel. “Esse tipo de negócio é uma maneira de baratear o aluguel e de compartilhar gastos, como água e luz, podendo até aumentar a margem de lucro da loja”, declara. Localizada no bairro da Jaqueira, a Rosamarela fidelizou seu espaço a três marcas: Calma Monga, Duas Design e Trocando em Miúdos. Elas já haviam dividido espaço em uma casarão no bairro de Casa Amarela, mas em momentos diferentes. Perceberam ali que as clientes eram as mesmas, e quase sempre aquelas que gostavam de uma das marcas, gostavam também das outras. “Observamos nisso uma oportunidade de nos juntarmos em um único espaço. E, como tínhamos experiências com ateliês mais intimistas, resolvemos arriscar um ponto mais comercial, numa galeria de rua. A Rosamarela é um projeto fechado de três marcas que uniu as sócias em uma outra marca, que não produz, mas apenas revende nossas marcas”, resume Lia Tavares, responsável pela Duas Design, loja de vestuário feminino. A Calma Monga, coordenada por Gabrielle Fiuza, produz acessórios, como bolsas e pochetes. Já a Trocando em Miúdos fabrica acessórios de design exclusivos, como colares, anéis e brincos, idealizada pelas designers e sócias Amanda Braga e Juliane Miranda. Outra experiência que, segundo Lia Tavares, agrega à atividade é a troca de ideias existente entre as empresárias: “ter outros olhares criativos e de negócio dentro do mesmo ambiente é inspirador. Por mais que não haja unanimidade em todas as escolhas, sempre sabemos resolver e chegar num denominador comum que seja mais interessante para a Rosamarela em si”, constata. As vantagens dessa tendência de mercado também valem para os consumidores. Estar em contato com produtos de diversos empreendedores reduz o esforço de procurar mercadorias e também se mantém um contato direto com o produtor. “Tanto para o consumidor quanto para o criador é perfeito. Ver vários artistas reunidos, dentro de um mesmo conceito, ficar mais próximo de quem produz, é um consumo mais consciente. Você tem muito mais carinho, cria um laço. É afetivo. O consumidor está mudando o olhar na hora de consumir”, declara Vívian Lima, proprietária da loja colaborativa Casa Viva, que tem um formato mais diferenciado das outras lojas. O modelo popup permite que a loja fique por um tempo determinado em exposiçãoem locais como RioMar Shopping, ou seja, tem data para abrir e fechar. POPUP Uma exposição da Casa Viva dura em torno de dois meses e passeia por diferentes locais da cidade. Vívian além de proprietária é curadora da loja. Ela seleciona as marcas que vão ser expostas. “A Casa Viva pode ser considerada hoje uma aceleradora para muitos desses pequenos empreendedores, que ainda não tinham ganhado espaço, que apostam em suas marcas e querem a relação direta com o consumidor. São ofertados artigos de moda, acessórios, casa, decoração e papelaria”, destaca a empresária. Tal tendência tem chamado a atenção dos shopping centers. Na Zona Norte do Recife, o Shopping Plaza vem trazendo esse mercado para os seus clientes, por meio da Parada Criativa, projeto iniciado há dois anos em parceria com a Casa Viva. “Os shoppings deixaram de ser um simples local de compras para se tornarem um lugar para vivenciar experiências. A loja colaborativa é uma tendência em resposta aos desejos do consumidor e a sua necessidade de conveniência, de ter tudo reunido em um único local”, explica Zuleica Lira, superintendente do mall. A iniciativa atendeu ao perfil do frequentador do shopping. “Os clientes do Plaza adoram atividades culturais e artísticas, trabalhos autorais e querem estar sempre por dentro das tendências. Por isso, criamos em 2016 a Parada Criativa, uma parceria com a Casa Viva. Nosso objetivo foi aproximar nossos clientes das novidades e inovações produzidas pelo rico leque de produtores da área da economia criativa, muitos da Zona Norte do Recife. Ao mesmo tempo, também contribuímos para o desenvolvimento e valorização desse movimento que vem crescendo no nosso Estado”, afirma Zuleica. Além desse projeto, o Plaza abriga a loja colaborativa Ôpa, que comercializa produtos elaborados por designers e artistas. São quadros, miniaturas em cerâmica, xilogravuras, porcelanas pintadas, anéis, colares, roupas e bolsas, entre outros artigos, com valores que variam de R$ 5 a R$ 1.800. Fátima

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É fundamental conhecer o consumidor

A Pesquisa Empresas & Empresários (E&E) está mapeando os caminhos trilhados pelas corporações pernambucanas para enfrentar o cenário de crise econômica e seguir crescendo. Uma das transformações substanciais dos últimos anos que impacta diretamente a maioria dos setores produtivos do Estado é a mudança no padrão de consumo dos brasileiros. O encolhimento da renda e o aumento da percepção de risco dos consumidores são novos cenários que exigem dos empresários estratégias inovadoras de vendas e de fidelização dos seus clientes. Dados do IBGE apontam que o consumo das famílias brasileiras caiu 3,2% em 2015 e 4,3% em 2016. Em 2017 houve uma leve recuperação de 1%. Um início de retomada que foi explicado pelo instituto como o resultado de fatores como a queda da inflação e dos juros e pelo aumento do crédito no País. Em Pernambuco, um fator dificultador no cenário do consumo é a geração de empregos mais lenta do que no restante do Brasil. Segundo estudo realizado recentemente pela agência Publicis e pelo Instituto Locomotiva, 93% dos brasileiros afirmaram ter modificado de alguma forma seu consumo após a crise. “Além da questão da redução da renda, que é afetada com a crise, existe um aspecto extremamente relevante na hora de compreender o comportamento do consumo que é a percepção de risco. Os estudos mais recentes mostram as transformações no hábito de consumo a partir dessa percepção do risco mais elevada”, afirma o publicitário e professor da Unicap (Universidade Católica de Pernambuco) e da UniFBV/Wyden, Rodrigo Duguay. A diminuição das compras foi o movimento inicial dos consumidores. “O corte é a primeira coisa. Os brasileiros procuraram identificar o que era supérfluo e eliminar. Isso será difícil de retornar. Só voltará às compras habituais o que era realmente essencial”, antevê Duguay. O segundo passo dos consumidores foi migrar para marcas mais econômicas do mesmo produto. O especialista afirma que mesmo nessa direção de fazer compras mais baratas, a confiança é um fator ainda muito relevante no consumo. “A parcela da população de baixa renda tende a não se arriscar em uma nova marca se há uma percepção de risco maior. Esse consumidor não vai para o desconhecido pelo medo de arcar com as consequências de uma compra errada”, aponta. Uma das mudanças mapeadas pelo estudo da agência Publicis e do Instituto Locomotiva é que 85% dos 3.614 entrevistados de todo País afirmaram que estão analisando com mais critério a relação entre o preço e a qualidade das compras. O hábito de pesquisar o valor das mercadorias e as condições de pagamentos antes de adquirir o produto aumentou. “Não podemos dizer que o brasileiro é um consumidor consciente, mas não é mais o inocente de décadas passadas. Ainda olham mais o valor da parcela, mas já fazem os cálculos das taxas de juros nas compras, por exemplo”, destaca Duguay. Essas transformações têm mobilizado as empresas pernambucanas e nacionais a se adaptarem aos novos padrões de consumo e desejos da população. Além da redução dos preços (que não é uma estratégia que possa ser usada por marcas que já trabalham com uma margem de lucro baixa), a realização de promoções e a disponibilidade de novas embalagens dos seus produtos são algumas das táticas utilizadas. “Algumas empresas têm desenvolvido produtos específicos que representam menos entrega, com latas menores, por exemplo. Embalagens econômicas e a sugestão de vendas casadas para garantir um preço melhor também são algumas das ações”, afirma Duguay. Independente da crise econômica, outro novo fator no cenário do consumo dos brasileiros são as compras online. A comparação imediata de preços tem permitido ao consumidor uma melhor análise do que vai levar para casa. A desconfiança na hora de colocar os dados bancários no celular ou no computador ainda é um dos fenômenos que freiam um avanço mais acelerado no e-commerce no País, segundo o especialista. E&E A pesquisa Empresas & Empresários, realizada pela TGI e pelo INTG, com patrocínio do Governo do Estado de Pernambuco, e está estudando quais medidas que as empresas pernambucanas estão tomando para superar a crise. Além do estudo, que irá analisar as principais práticas empresariais locais, a pesquisa reconhecerá os melhores cases dos 15 setores produtivos mapeados no Estado com o Prêmio Quem Faz Algomais por Pernambuco. Entre todas as vencedoras, uma receberá o prêmio geral.

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Gente & Negócios: Inovação e sustentabilidade

A parceria do Projeto Musique com a Faculdade Pernambucana de Saúde e com o Imip; um evento do grupo Kallas no Recife; e a participação da Blanco Arquitetura na Casacor são alguns dos destaques da Gente & Negócios de hoje. A nova campanha de matrículas da Estácio; o pacote de investimentos sustentáveis da Rota do Mar e o novo Quintal Criativo da 4com são algumas novidades.     Musique, de André Domingues, emplaca nova parceria com a FPS/Imip André Domingues, após o início de carreira na iniciativa privada em uma grande empresa brasileira, decidiu estudar fora do País com pretensões de empreender. Do seu período no exterior, fazendo o MBA na Escócia, na Edinburgh Napier University, nasceu o projeto Musique (que já foi destaque no Perfil Corporativo da Revista Algomais). A novidade da sua startup é o início de uma parceira com o a FPS e com o Imip, dentro do Foz - Centro de Inovação em Saúde e Educação. "Estamos começando uma nova parceria com a FPS/Imip, em que vamos trabalhar uma série de pesquisas e ações usando a música e recursos sonoros para trazer paz de espírito, calma, relaxamento, alívio de tensão, ansiedade para pacientes de diversas alas dos hospitais e diversas naturezas de doenças". O início dessa parceira foi apresentada na Hospitalmed, a maior feira médico-hospitalar do Norte-Nordeste. Com pouco mais de dois anos de funcionamento, a startup já alcançou mais de 100 clientes de todo o País. Após atingir grandes empresas, sendo várias de porte nacional, o projeto está olhando também para o interesse de pequenas marcas. "Estamos fazendo uma série de transformações na Musique, criando um novo produto para atender pequenos empresários e pequenos negócios", conta o empresário.   . . Grupo Kallas comemora crescimento do segmento e amplia sua atuação Na última quinta-feira (4), o Grupo Kallas promoveu uma palestra com o presidente da Associação Brasileira de Out of Home (Abooh), Paulo Stephan. Em tempos de crise, são impressionantes os números de crescimento do segmento dentro do mercado publicitário. Um desses indicadores é o crescimento de penetração da mídia exterior no País, que avançou 4% entre os anos de 2016 e 2017 (passando de 75% para 79%). O CEO do grupo, Rodrigo Kallas, esteve no evento, que reuniu agências de publicidade e empresários de diversos setores. Em Pernambuco, com a concessão master de publicidade no Aeroporto Internacional dos Guararapes, o Kallas é um dos grandes players não só no Estado, mas na região Norte e Nordeste. Além de toda a mídia aeroportuária, o grupo tem expertise também em mobiliários urbanos e planeja uma atuação ainda mais forte no Recife. Na próxima edição da Algomais publicaremos um conteúdo sobre o crescimento desse segmento.   . . Daniela de Melo e Aline Fernandes, da Blanco Arquitetura, na Casacor Pernambuco A Blanco Arquitetura, empresa das arquitetas Aline Fernandes e Daniela de Melo, participa pela primeira vez da Casacor Pernambuco com o espaço "Banheiro Elementos", marcando presença em uma seleta amostra da arquitetura do Estado. As arquitetas se inspiraram em elementos primitivos da natureza, desconstruindo o banheiro convencional e imprimindo sua marca minimalista na mostra. A empresa, fundada em 2016 com uma proposta de estética minimalista, projetou um ambiente para promover uma experiência sensorial, vivenciada pelo uso de diversas texturas: polidas e rústicas, leves e brutas; pelo som da água, e o aroma relaxante, que despertam os diversos sentidos e a vontade de interação do usuário com o espaço. O layout se revela através de volumes soltos que se integram ao verde através das laterais de vidro das cabines, propiciando uma conexão com a natureza muito particular. As cortinas de água nas paredes laterais trazem uma experiência de tranquilidade aos usuários em analogia à chuva, um elemento de destaque visual que desperta nos usuários do espaço o impulso do toque. . . Equipe feliz e produtiva: Bruna Oliveira aposta na criatividade na 4com O Center for Positive Organizational Scholarship, da Universidade da Califórnia, em Riverside, mediu a correlação entre produtividade e felicidade. De acordo com os dados pesquisados, trabalhador feliz é 31% mais produtivo, em média. A criatividade é três vezes maior do que os outros colaboradores menos felizes. Atenta a esses dados, a empresária Bruna Oliveira, à frente da 4com, acredita que é imprescindível o investimento no bem-estar dos colaboradores. “Estar feliz é essencial para atrair, reter talentos e possibilitar inovação no ambiente corporativo”, lembra. Recentemente, a empresa de brand marketing inaugurou o seu Quintal Criativo, espaço de descompressão, convivência e reuniões criativas.   . Rota do Mar investe em energia solar e no reuso de água A Rota do Mar implementou na sua fábrica, em Santa Cruz do Capibaribe, 240 painéis de energia fotovoltaicas de 76,38 kW, que serão responsáveis por produzir o abastecimento elétrico do Rota do Mar Club, espaço voltado para a prática de esporte e o lazer. Atualmente, o consumo mensal de energia do clube é de 10.000 KW h. Ao longo de 25 anos de operação, seu sistema poderá evitar a emissão de 1.491.594 kg de CO2, equivalente a um carro ter rodado 842.709 Km e 2.740 árvores terem sido plantadas. O investimento é de R$ 400 mil. “Vamos zerar nossos custos com energia, além de usar uma forma de produção de energia limpa, sem ruídos e sustentável. E vamos vender a produção de energia excedente, o que ainda vai gerar lucro”, afirma o diretor administrativo da Rota do Mar Silvanio Neves. A marca também adotou, no começo deste ano, o reuso da água residuárias da estamparia. A medida, que recebeu o investimento de R$ 150 mil, o empreendimento consegue reaproveitar 80% da água consumida pelo setor de estamparia.     Formou! Aroldo Alves, da Estácio, apresenta nova campanha da Estácio A Estácio lança sua campanha 360º para o vestibular 2019 e apresenta o novo posicionamento de marca: VOCÊ E ESTÁCIO. FORMOU. A expressão “Formou” estará presente em todas as peças e remete a gíria, que significa "partiu", "fechado", "combinado", e também ao fato de se formar na Universidade. “Com uma pegada bem jovial,

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Orçamento de 2019 prevê redução de R$ 23 bilhões nos subsídios

Uma das poucas margens de gastos em que o próximo governo poderá fazer cortes em 2019 está se reduzindo. O Orçamento do próximo ano prevê R$ 69,8 bilhões em subsídios, valor cerca de R$ 23 bilhões inferior ao previsto para 2018. Os valores constam de estimativa enviada pela equipe econômica ao Congresso como complemento do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2019. Originalmente, o orçamento deste ano previa R$ 83,38 bilhões, mas o valor foi acrescido em R$ 9,5 bilhões por causa do subsídio ao preço do diesel que entrou em vigor após a greve dos caminhoneiros, totalizando R$ 92,88 bilhões. Em subsídios explícitos, que consomem recursos diretos do Orçamento, o governo prevê gastar R$ 37,78 bilhões no próximo ano. A maior parte do total (R$ 13,75 bilhões) corresponde ao Fundo de Compensação das Variações Salariais (FCVS), fundo criado na década de 1960 para garantir a amortização da dívida de financiamentos habitacionais e que também assume os direitos e as obrigações do Seguro Habitacional. Em segundo lugar entre os subsídios explícitos, está a subvenção à energia elétrica para a população de baixa renda, que consumirá R$ 4,58 bilhões. Em terceiro, vem o Minha Casa, Minha Vida, principal programa habitacional do governo federal, com dotação de R$ 3,47 bilhões. Sem financiar novos projetos desde 2016, o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), gastará R$ 3,36 bilhões. Os subsídios implícitos, em que o Tesouro emite títulos da dívida pública para cobrir os juros mais baixos cobrados dos mutuários e a taxa Selic (juros básicos da economia), somarão R$ 32,02 bilhões em 2019. Os maiores montantes serão destinados aos Fundos Constitucionais do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste (R$ 10,31 bilhões), ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (R$ 7,81 bilhões) e ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (R$ 4,79 bilhões). Gastos tributários O Orçamento do próximo ano também prevê redução dos gastos tributários, quando o governo abre mão de tributos para estimular determinados setores da economia. Em 2019, a equipe econômica estima que deixará de arrecadar R$ 306,398 bilhões por causa dos incentivos fiscais. Os setores mais beneficiados serão comércio e serviços (R$ 86,93 bilhões), trabalho (R$ 42,28 bilhões) e saúde (R$ 41,32 bilhões). O valor representa aumento de R$ 22,95 bilhões em relação aos R$ 283,446 bilhões de gastos tributários previstos para este ano. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019 dá a opção para que o próximo governante encaminhe para o Congresso Nacional, até o fim do próximo ano, um plano para reduzir, nos próximos 10 anos, os gastos tributários de 4% para 2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país). O Palácio do Planalto, no entanto, vetou o artigo que obrigava o envio do plano até 31 de março de 2019. (Agência Brasil)

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Receita libera consulta do quinto lote de restituição do IRPF 2018

Já está disponível para consulta o quinto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2018. O crédito bancário para mais de 2,5 milhões de contribuintes será realizado no dia 15 de outubro, somando R$ 3,3 bilhões. Desse total, R$ 171,7 milhões são destinados a contribuintes com prioridade, sendo 4.307 idosos acima de 80 anos, 32.257 pessoas entre 60 e 79 anos, 4.530 com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 20.362 contribuintes cuja maior fonte de renda é o magistério. Esse lote também contempla restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2017. A correção varia de 3,62% - para as declarações entregues em maio deste ano – a até 105,74% para os contribuintes que estavam na malha fina desde 2008. O índice equivale à taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada desde o mês de entrega da declaração até outubro deste ano. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone, número 146. Inconsistências de dados Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível verificar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora. A Receita oferece ainda aplicativos para tablets e smartphones para consulta à declaração e situação cadastral Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento - por meio da internet - mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá entrar em contato pessoalmente com qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

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Emprego na indústria fica praticamente estável em agosto, indica CNI

O emprego na indústria ficou praticamente estável em agosto, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Houve pequena retração de 0,1% frente a julho, na série com ajuste sazonal. Segundo a CNI, o rendimento médio do trabalhador e a massa real de salários também caíram em agosto mostrando a piora no mercado de trabalho. De acordo com a pesquisa Indicadores Industriais, o rendimento médio real dos trabalhadores da indústria diminuiu 0,4% em agosto na comparação com julho, na série de dados dessazonalizados. Foi a quinta queda consecutiva do indicador, que acumula redução de 1,8% de janeiro a agosto em relação ao mesmo período do ano passado. Já a massa salarial, que é a soma de todos os vencimentos pagos aos trabalhadores, caiu 0,8% em agosto frente a julho, na série com ajuste sazonal, e acumula perdas de 1,4% de janeiro a agosto em relação ao mesmo período de 2017. O faturamento da indústria mostra tendência mais clara de recuperação, segundo a CNI. O indicador cresceu 2,5% em agosto na comparação com julho na série dessazonalizada e acumula uma alta de 5,5% de janeiro a agosto frente ao mesmo período de 2017. As horas trabalhadas na produção aumentaram 1% em agosto na comparação com julho na série com ajuste sazonal. De janeiro a agosto, o indicador acumula aumento de 0,8% em relação ao mesmo período de 2017. A utilização da capacidade instalada ficou em 78,1% em agosto, 0,5 ponto percentual acima do registrado em julho. “Com o crescimento – o terceiro consecutivo – o índice volta a se aproximar do nível de abril (78,3%), antes da paralisação dos transportes”, diz a pesquisa. (Da Agência Brasil)

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Economia criativa em foco na última edição da Parada Criativa de 2018

Um dos eventos mais bem-sucedidos na área de economia criativa no Recife chega, este mês, a sua última edição em 2018. A 13ª edição da Parada Criativa, promovida pelo Plaza Shopping com curadoria da Casa Viva, está marcada para os dias 29 e 30 de setembro e vai reunir 18 empreendedores no hall do piso L3 do mall. O local vai se transformar numa grande loja colaborativa e vitrine para novos talentos. Quase metade dos empreendedores criativos participam, pela primeira vez, da Parada Criativa: Owtni-Papelaria com Afeto, Casa da Vila Atelier, Crabolando, Lunar Joalheria Artesanal, O Artezan, Vai de Gema, Wabi Sabi Collage e Vilarejo Verde. Entre os que voltam ao evento depois estão Varanda 301, Amora Craf Decor, Fino Toque Atelier, Cria Identidade, Menina dos Olhos, Luz de Girassol Ateliê, Clubitshirt, Neroli Aromas, João sem Nome e My Ilustra. “O mercado recifense está fervendo com pessoas criativas apostando em empreender e a Parada Criativa é essa vitrine, essa mola para eles decolarem. Este é um projeto que a Casa Viva realiza com muito prazer com apoio do Plaza”, comenta Vivian Lima, curadora da mostra e coordenadora da Casa Viva. Esse é o caso de Emanuele Nogueira, proprietária da Clubitshirt. Há pouco mais de três anos ela fundou, com a mãe, a marca de blusas em malha com estampas divertidas. Para se dedicar ao pequeno negócio, pediu demissão da empresa onde era celetista. “O público do shopping foi muito receptivo à nossa proposta. Percebemos que nem só as jovens curtem nosso produto. A experiência foi interessante e resultou numa melhor preparação para atendê-lo nesta edição de setembro”, comentou Emanuele. A Clubitshirt comercializa suas blusas pela internet e durante a participação em eventos como o Parada Criativa, do qual participa pela segunda vez (a primeira foi em agosto). Já a Crabolando, da especialista em desenvolvimento local e ex-servidora pública Micheli Barreto, participa do evento pela primeira vez. Especializada em produtos afetivos para decoração e peças com estamparias minimalistas, atemporais, sustentáveis e agênero, a marca foi fundada em 2017 e nasceu da vontade da sua criadora por empreender e montar um negócio com foco na sustentabilidade. Entre os produtos estão jogos americanos, guardanapos, panos de copa, jogos de lençol (berço, mini cama, cama júnior e solteiro), naninhas, almofadas, bandeirolas, entre outros, todos confeccionados com matéria-prima sustentável e empregando processos de estamparia manual com tintas à base de água. “Frequentava a Parada Criativa como consumidora e sua proposta é aderente ao propósito da Crabolando. Além de receber feedbacks dos clientes, conhecer melhor suas necessidades e aperfeiçoar meus produtos, pretendo trocar experiências com os outros empreendedores”, explica Micheli. A renovação dos participantes é uma constante e faz parte dos objetivos do projeto desde o início. Mais de 100 empreendedores já passaram pela parada. “O Plaza Shopping abraça os artistas locais e quer incentivar o desenvolvimento da economia criativa em Pernambuco. Vamos continuar apoiando e promovendo esse movimento em 2019”, comenta Zuleica Lira, superintendente do Plaza. A Parada Criativa foi criada em conjunto pelo Plaza Shopping e a Casa Viva em 2016. Este ano foram promovidos cinco encontros entre produtores e o público. A próxima temporada da ação acontecerá em 2019.  Confira, a seguir, o perfil dos empreendedores da 13ª edição.   13ª edição da Parada Criativa - Perfil dos empreendedores   O Artezan - @oartezan O Artezan trabalha com cinco princípios básicos: peças feitas à mão, sustentáveis, recicladas, feita por comunidades e/ou feitas no Brasil. Somos um e-commerce de artesanato criado em 2012 para comercializar peças que valorizam a cultura brasileira vinculado ao bom gosto e sofisticação.  A filosofia da nossa empresa busca o estilo slow living, onde as decisões de compra são baseadas no valor da marca, na qualidade sobre quantidade e no respeito ambiental. Temos muito respeito pelos nossos artesãos e trabalhamos com o comércio justo onde não há exploração de preços nas peças adquiridas.   Casa da Vila Atelier - @casadavilaatelier Proprietárias: Ana Santiago e Juliana Freitas A Casa da Vila Atelier tem apenas um ano de vida. Participam apresentando cerâmicas, colares e difusores pessoais, suportes e cachepôs de crochê em fio de malha, plantinhas e obras de arte, tudo criado pelo grupo de artistas que expõe seus trabalhos nesse ambiente coletivo, que fica no Parnamirim.   Crabolando - Criações Afetivas - @crabolando Proprietária: Micheli Barreto A Crabolando é uma marca genuinamente pernambucana, especializada em produtos afetivos para decoração confortáveis, minimalistas, atemporais e sem gênero. Priorizam o uso de matéria-prima sustentável e empregam processos de estamparia manual com tintas à base de água, adotando o conceito slowmade. Entre os produtos estão jogos americanos, guardanapos, panos de copa, jogo de lençol (berço, mini cama, cama júnior e solteiro), naninhas, almofadas, bandeirolas, entre outros. A marca exerce sua responsabilidade social em parceria com nossos clientes. A cada R$ 500,00 em compras, a Crabolando doa uma camiseta estampada manualmente para crianças em situação de vulnerabilidade social e pessoal atendidas por entidades beneficentes do Recife, a exemplo do Grupo Sempre Viva, que atende mulheres e crianças que vivem e convivem com HIV/AIDS.   João sem Nome – @joaosemnomefaz Proprietário: João Lins Objetos e utilitários em madeira para decorar e presentear.   Lunar Joalheria Artesanal - @lunarjoias Proprietários: Pedro Alcântara (ourives) e Sthéfane Gonçalves (jornalista) A Lunar surgiu em 2015 a partir de um desejo do casal de empreender no mercado feminino. Tendo como principal matéria prima a Prata 950, o casal produz peças artesanais com design moderno e atemporal, usando também ouro 18k como material e pedras naturais.  Prezando muito pela qualidade do acabamento, todo detalhe é importante. Indo na contramão da produção em massa, a Lunar produz joias à mão em pequenas séries ou exclusivas - por encomenda - que possam acompanhar seus clientes para sempre, peças que sejam usadas tanto no dia a dia, quanto em ocasiões mais sofisticadas, visando sempre o consumo consciente. O resgate da joalheria artesanal incentiva a troca artesão-cliente resultando em joias afetivas e únicas.   Neroli Aromas - @neroliaromas Proprietária: Thaís Nakano A Neroli Aromas é uma marca pernambucana que trabalha com

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Número de inadimplentes que pagaram dívidas cresce 4,93% em agosto, a maior alta desde setembro de 2015

Embora a inadimplência atinja 41% da população adulta do país, o volume de consumidores com contas em atraso que conseguiram quitar parte dessas dívidas cresceu 4,93% em agosto no acumulado em 12 meses. Trata-se da alta mais expressiva desde setembro de 2015, quando o crescimento observado fora de 5,8%. Já na comparação mensal, isto é, com entre agosto e julho, o avanço da recuperação de crédito foi de 4,2%. Os dados compõem o Indicador de Recuperação de Crédito mensurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e é obtido a partir das exclusões de registros de inadimplência mediante pagamento integral da dívida ou renegociação do débito. A abertura do indicador mostra que o volume de quitação de dívidas foi mais expressivo na região Centro-oeste, que cresceu 12,39%, seguida do Sudeste (8,31%) e do Nordeste (7,09%). Já nas regiões Norte (-10,38%) e Sul (-3,10%) houve queda na quantidade de inadimplentes que regularizaram sua situação financeira. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o aumento da recuperação de crédito no país tem sido neutralizado pelo ingresso de novos devedores ao longo dos últimos meses, razão pela qual o contingente de consumidores inadimplentes segue elevado em todo o país. “Esse contingente continua alto porque os efeitos da crise ainda estão presente no dia-a-dia das famílias, sendo o desemprego o mais crítico. À medida que a recuperação econômica ganhar força, espera-se que o total de negativados caia, com a redução de novos entrantes e o aumento da recuperação”, explica a economista. Do total de inadimplentes que quitaram suas pendências em agosto, a maior parte (44%) tem entre 30 e 49 anos. A segunda faixa que mais recuperou crédito é a dos que têm mais de 65 anos (13%), seguido dos devedores com idade entre 18 e 29 anos (12%). Já a abertura por gênero mostra uma leve predominância de mulheres entre os devedores que mais colocaram suas contas em dia, com 52% de participação contra 48% dos homens. Volume de dívidas quitadas cresce 2,04% no acumulado em 12 meses. Maior parte das pendências regularizadas são com instituições financeiras Outro dado também calculado pelo indicador é o volume de dívidas que são quitadas. Nesse caso, houve um aumento de 2,04% em agosto quando levado em conta o acumulado em 12 meses. Entre todas as dívidas que foram pagas em agosto, 55% são com instituições bancárias, como faturas de cartões de crédito, cheque especial, financiamentos, empréstimos e seguros. O segundo tipo de dívida em atraso que mais foi colocada em dia é com companhias de serviços básicos, como água e luz, que representam 26% do total de pendências quitadas. Em terceiro lugar aparecem as dívidas regularizadas no crediário ou boleto no comércio, com 10%. Já as pendências com empresas de telecomunicação, como contas de telefonia, TV por assinatura e internet, representaram um total de 3% em fevereiro. Seis passos para regularizar uma dívida: - Identifique o tamanho da dívida: consumidor deve calcular exatamente o quanto deve. Se não souber ao certo, o recomendável é procurar os credores para descobrir; - Analise o quanto pode pagar por mês: saber o quanto possui para negociar é fundamental ao discutir a dívida com o credor. Se o valor não for suficiente, vender algum bem ou procurar renda extra por meio de ‘bicos’ pode ser uma alternativa; - Aprenda a priorizar a dívida: as dívidas que possuem maiores taxa de juros deve e que implicam corte de serviços em caso de não pagamento devem ser priorizadas; - Negocie o valor da dívida de forma realista: assim como consumidor tem interesse em regularizar sua situação, o credor também quer reaver uma pendência. Por isso, vale a pena tentar negociar. Mas o consumidor só deve propor um acordo que ele consiga cumprir; - Troque uma dívida cara por outra mais barata: se não houver dinheiro para quitação integral da dívida, o consumidor deve propor uma mudança no tipo de financiamento, procurando alternativas mais baratas. Um bom exemplo é trocar a dívida do cartão de crédito por um crédito consignado, que cobra juros mais baratos; - Portabilidade de crédito: também é possível encontrar um banco que aceite financiar a dívida em condições melhores que o atual banco, reduzindo o custo dos juros. Em termos percentuais, somente 10% dos micro e pequenos empresários consultados manifestaram a intenção de contrair crédito para seus negócios nos próximos três meses. A maioria (75%) não deve tomar recursos emprestados. Questionados sobre o porquê do desinteresse pela busca de novos recursos, 54% alegaram ter condições de tocar a empresa com recursos próprios. Além disso, 29% consideram os juros elevados e 22% estão inseguros com as condições econômicas do país. Sobre o grau de dificuldade para contratar crédito, 34% dos micro e pequenos empresários reconhecem que atualmente está difícil conseguir crédito no mercado, principalmente em virtude do excesso de burocracia (52%) e dos juros altos (44%). Considerando os empresários que devem contratar crédito pelos próximos 90 dias, a maior parte (40%) disse que vai recorrer ao microcrédito ou a empréstimos. Em segundo lugar aparece o cartão de crédito empresarial (17%), seguido dos financiamentos (16%) e da conta garantida (6%). Em média, o valor emprestado será de aproximadamente R$ 34.800 e as principais finalidades serão o capital de giro (32%), compra de equipamentos (23%), ampliação do negócio (19%) e pagamento de dívidas (18%). “Diante de altas taxas de juros e de uma atividade econômica ainda fraca, muitos desses empresários limitam-se a manter seu negócio com recursos próprios, provavelmente postergando investimentos. É importante destacar que a questão dos juros altos precede a crise e precisa ser enfrentada para que esses empresários tenham maior incentivo a investir”, analisa o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. Metodologia O Indicador de Recuperação de Crédito mostra a evolução da quantidade de devedores que deixaram o cadastro de inadimplentes num dado mês por conta do pagamento das suas pendências em atraso, bem como a quantidade de dívidas. Para isso, são usados os registros de

Número de inadimplentes que pagaram dívidas cresce 4,93% em agosto, a maior alta desde setembro de 2015 Read More »