--> Arquivos economia - Página 35 de 35 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

economia

Fusões e aquisições têm alta em PE

O estado de Pernambuco registrou quatro fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano, enquanto no mesmo período de 2015 não houve negociações. Os dados constam na pesquisa de fusões e aquisições realizada, trimestralmente, pela KPMG, com 43 setores da economia brasileira. Com relação ao tipo de transação fechada, de janeiro a março deste ano, duas operações foram do tipo CB1 e duas domésticas. Já os setores envolvidos são companhia de serviço (1), energia (1), hospital e análises clínicas (2). Na Região Nordeste, o número de fusões e aquisições, no primeiro trimestre, mais do que dobrou, registrando uma alta de 116%, se comparado com o mesmo período do ano passado. De janeiro a março deste ano, foram fechadas 13 transações contra seis em 2015. Este ano, os estados que tiveram negociações foram os seguintes: Bahia (6), Ceará (1), Maranhão (1), Pernambuco (4), Piauí (1). Já no ano passado, das seis: Bahia (3), Ceará (1), Rio Grande do Norte (1), Paraíba (1). “Passado o momento de indefinição política, que paralisou o ambiente de negócios, é esperada uma retomada gradativa da confiança de investidores”, afirma o diretor Paulo Siqueira.

Fusões e aquisições têm alta em PE Read More »

Venda de imóveis em queda do Nordeste

Os Indicadores ABRAINC-Fipe referentes a março revelam o total de 10.804 unidades vendidas, com queda de 14,8% frente às vendas de março de 2015. Nos primeiros três meses deste ano, as vendas somaram 23.460 unidades, o equivalente a um recuo de 16% frente ao volume observado no mesmo período do ano anterior. Nos últimos 12 meses, o setor vendeu 105.020 unidades, queda de 15,8% frente ao período anterior. Em março de 2016 foram lançadas 9.534 unidades, o que mostra uma elevação de 22,1% face ao mesmo mês de 2015. Já no acumulado de 2016 (jan-mar), os lançamentos totalizaram 14.172 unidades, volume 18,2% superior ao observado no mesmo período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, o total lançado (65.740 unidades) ainda repercute queda de 6,0% face ao período precedente. O vice-presidente executivo da ABRAINC, Renato Ventura, avalia que a alta nos lançamentos no mês de março ainda não pode ser caracterizada como tendência, pois falta confiança do setor em retomar o crescimento diante do cenário econômico atual. "Ainda há dificuldade no cenário, com impacto no crédito e na confiança do comprador", ressalta ele. O levantamento mostra ainda que, em março de 2016, foram entregues 12.734 unidades, o que representa aumento de 14% em comparação ao número de entregas realizadas em março de 2015. As entregas totalizaram 29.505 unidades no acumulado de 2016, volume 4,2% inferior ao observado na mesma base de 2015. Nos últimos 12 meses, as entregas somaram 124.561 unidades, o que representa queda de 21,4% face ao período anterior. Em sua oferta final, o mercado imobiliário disponibilizou 113.022 unidades para compra ao final de março, No mesmo período, foi vendido o equivalente a 8,9% da oferta do mês, percentual que representa uma queda de 2,1 pontos percentuais face ao Venda sobre Oferta (VSO) estimado em março de 2015 (11%). Com isso, estima-se que a oferta atual seja suficiente para garantir o abastecimento do mercado durante 11,2 meses, se o ritmo de vendas de março de 2016 for mantido. Distratos Nos três primeiros meses de 2016, o total de distratos foi de 11.524 unidades, patamar 4,7% superior ao observado no primeiro trimestre de 2015. Já no mês de março, os distratos somaram 4.438 unidades, o que representa um aumento de 14% frente ao número absoluto de distratos observados em março de 2015. Nos últimos 12 meses foram 50.166 unidades distratadas, o que equivale a uma elevação de 6,6% face ao período anterior. Renato Ventura explica que a forma mais consistente de acompanhar o número este tema é realizando o cálculo por safra, com isso pode se ter um retrato mais preciso da ocorrência dos distratos no setor. Luiz Fernando Moura, diretor da ABRAINC, ressalta que o perfil dos compradores tem mudado, acompanhando o novo ritmo do setor. "Estão ficando no mercado mais pessoas que compram para morar ou que investem com expectativa de retorno a médio e longo prazos", conclui. Região Nordeste No mês de março, a região Nordeste contou com 2 mil unidades lançadas, tendo a sua participação em 21,8% no total nacional. No período, foram vendidas 1.300 unidades de novos imóveis, alcançando 11,8% do número vendido no Brasil pelas associadas ABRAINC. Em março foram entregues 1.900 unidades no Nordeste, 15,3% do total de entregas no Brasil. Os dados mostram que no Nordeste, em março, haviam disponíveis 17.800 unidades em oferta final, 15,7% do número nacional. Metodologia mensal Completados dois anos de estudo, os Indicadores ABRAINC-Fipe passam a ser divulgados no formato mensal por haver informações mais detalhadas e maior histórico do setor. Até o mês passado, os dados eram divulgados por trimestre móvel. O objetivo da mudança é facilitar o entendimento dos dados do setor imobiliário, alinhados com os outros indicadores da economia nacional, que também são calculados mensalmente. Os Indicadores ABRAINC-Fipe são elaborados pela Fipe com informações de 19 das 26 associadas da ABRAINC que atuam em todo o país. O estudo, lançado em agosto de 2015, vem sendo construído pela Fipe desde janeiro de 2014, é o primeiro conjunto de indicadores do setor imobiliário obtidos nacionalmente. Para a composição dos Indicadores são consideradas informações sobre lançamentos, vendas, entregas, oferta final e distratos do mercado primário de imóveis residenciais e comerciais. Divulgados mensalmente, os números são referentes ao mês de março de 2016. Os dados que compõem os Indicadores são fornecidos à Fipe mensalmente pelas empresas associadas à Abrainc. Após compilar os dados, é feita cuidadosa verificação para garantir a consistência das informações e, se for o caso, as empresas são contatadas para eventuais ajustes ou validação. Em seguida, com os dados validados, os Indicadores Abrainc-Fipe são calculados e, posteriormente, disponibilizados.

Venda de imóveis em queda do Nordeste Read More »

A questão fiscal (maio/2016)

Quando uma família gasta mais do que a soma dos rendimentos dos seus membros ela incorre em déficit. Estando no vermelho, essa família pode recorrer a empréstimos para cobrir a diferença e/ou buscar reduzir drasticamente suas despesas ou ainda, se possível, trabalhar mais para elevar a renda familiar. Caso não faça nenhum ou pouco esforço para gastar menos ou se não puder ganhar mais por conta de um mercado de trabalho adverso, a família cobrirá seus gastos com empréstimos pagando juros altos, especialmente se recorrer ao cheque especial. Se insistir na prática do endividamento, essa família vai parar nos limites de crédito oferecidos pelos bancos ou vai pagar juros cada vez mais altos por conta do risco de, eventualmente, não saldar o débito. Além disso, ninguém vai querer ser parceiro de uma família endividada para nenhum negócio por medo de que ela não venha honrar seus compromissos. Os encargos da dívida (juros, correção monetária, multas etc.) irão ganhando espaço nas despesas da família e a relação entre o total da dívida e a renda da família irá se elevar rapidamente. Eventualmente essa família será financeiramente insolvente, tendo que se desfazer de patrimônio, se tiver algum, para pagar o que deve. Em tese essa família deveria gastar menos do que ganha e fazer uma poupança para pagar a dívida e seus encargos. Isso faria com que a relação entre o total da dívida e a renda familiar caísse e, eventualmente se estabilizasse. Essa descrição – guardadas as devidas proporções e conceitos – aplica-se ao caso brasileiro que está enfrentando uma grave crise fiscal. De fato, o descontrole das contas públicas está no cerne dos problemas econômicos enfrentados pelo Brasil. O desajuste fiscal gera inflação, eleva os juros, compromete a provisão de serviços públicos essenciais, abocanha parte da poupança do setor privado e trava os investimentos públicos – por falta de recursos – e privados, pois gera incerteza entre os empresários sobre a solvência financeira do País. Além disso, o setor privado não aceitará um parceiro para investimentos que esteja altamente endividado e que, eventualmente, possa se tornar insolvente. O fato é que por muitos anos o Brasil vem apresentando taxas de crescimento do gasto público acima do crescimento do PIB. Gasta-se mais do que se arrecada, daí decorrendo a necessidade de se endividar para cobrir a diferença. Quando isso ocorre o Estado brasileiro é obrigado a pedir dinheiro emprestado às pessoas, às empresas, aos bancos e aos fundos de investimento, nacionais e estrangeiros. Para tanto o Tesouro Nacional emite títulos da dívida pública que são remunerados com juros acrescidos da variação na inflação oficial ou da variação de outros indexadores. Para que o mercado os adquira, assim emprestando dinheiro ao governo, é necessário não só que os juros sejam atrativos e que se situem acima da inflação, mas que sejam também seguros, isto é, que o valor aplicado originalmente mais os encargos sejam, de fato, pagos pelo governo na data do resgate ou, fora dela, no dia em que o credor decidir recuperar o que aplicou de volta. Portanto, tem que haver segurança de que o dinheiro emprestado pelo credor seja pago pelo devedor, ou seja, pelo Tesouro Nacional. O grau de segurança do pagador é medido pelas agências de rating, sendo a melhor certificação a do grau de investimento, status que o País perdeu recentemente. O governo deveria fazer uma poupança para pagar os encargos da dívida. Essa poupança é definida como a diferença entre receitas e despesas não financeiras, ou seja, o superávit primário. Quando a poupança é negativa, o governo tem que pedir mais dinheiro emprestado, o que significa rolar a dívida aumentado, assim, o seu estoque. O descontrole se manifesta tanto pelo crescimento do déficit primário quanto pelo aumento da relação dívida bruta-PIB. Esta é a essência do problema fiscal brasileiro. O País apresenta desde 2014 déficits primários sucessivos, inclusive previstos para 2016, e uma elevação da relação dívida bruta-PIB. O déficit nominal - a diferença entre o total das receitas e despesas - vem também se elevando como uma proporção do PIB. Essa diferença aumentou de 2,96% para 10,38% do PIB entre 2013 e 2015. Por sua vez o superávit primário de 1,72% do PIB, em 2013, transformou-se em déficit primário de 1,88% em 2015. E a relação dívida bruta-PIB elevou-se de 53,8% para 67,6% do PIB entre 31/12/2013 e 31/12/2015. Essa trajetória é insustentável podendo chegar, em 2018, a R$ 4 trilhões, cerca de 80% do PIB. O ajuste fiscal não é um fim em si mesmo, mas um meio para se retomar o crescimento econômico e continuar com os programas de proteção e de desenvolvimento social de que o País tanto necessita. Famílias e governos precisam ser financeiramente saudáveis para dar conta de suas responsabilidades e propiciar bem-estar para todos. O ajuste das contas públicas não é uma questão ideológica como muitos dão a entender. É uma questão financeira. Se assim não for entendido enfrentaremos dificuldades crescentes.

A questão fiscal (maio/2016) Read More »

Turismo cresceu 5,7% em fevereiro em PE

No balanço divulgado hoje pelo IBGE, as atividades turísticas cresceram 5,7% no mês de fevereiro. O aumento só não foi maior que o registrado nos estados do Distrito Federal e de Goiás. A variação da receita nominal das atividades turísticas no Estado também aumentou, mas numa taxa menos expressiva, 1,8%. O desempenho no mês do Carnaval aqueceu o segmento, que vinha de dois meses de baixas consecutivas. O instituto revelou que em termos regionais, analisando-se as Atividades turísticas, segundo as Unidades da Federação selecionadas, as variações positivas de volume foram registradas no Distrito Federal (12,8%), Goiás (6,2%), Pernambuco (5,7%), Ceará (5,3%) e Rio de Janeiro (5,0%). As variações negativas de volume foram registradas no Paraná (-6,9%), Santa Catarina (-5,3%), Minas Gerais (-3,7%), Espírito Santo (-1,6%), Rio Grande do Sul (-1,1%), Bahia (-0,4%) e São Paulo (-0,3%). As Atividades turísticas no País registraram crescimento de 1,3% em fevereiro, na comparação com fevereiro de 2015, acompanhando o crescimento de 0,5% de janeiro. No segmento, o IBGE as seguintes atividades: serviços de alojamento e alimentação; serviços culturais, de recreação e lazer; locação de automóveis sem condutor; agências de viagens e operadoras turísticas e transportes turísticos (transporte rodoviário de passageiros em linhas regulares intermunicipais, interestaduais e internacionais; trens turísticos, teleféricos e similares; transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares; outros transportes aquaviários e transporte aéreo de passageiros). SERVIÇOS EM QUEDA O volume de serviços no país teve uma queda de 4% em fevereiro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2015. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os serviços acumulam queda de 4,5% no ano e de 3,7% no período de 12 meses. O recuo de 4% em fevereiro deste ano foi o pior desempenho dos serviços em meses de fevereiro desde o início da série histórica em 2012. Já a receita nominal dos serviços apresentou altas de 1,9% na comparação entre fevereiro deste ano com o fevereiro de 2015, de 0,9% no acumulado do ano e de 1,2% no acumulado de 12 meses. A receita nominal não reajusta os valores de acordo com a inflação. A queda de 4% do volume de serviços em fevereiro último foi percebida em cinco dos seis segmentos avaliados pela pesquisa do IBGE. Os maiores recuos foram observados em outros serviços (-6,1%) e serviços de informação e comunicação (-5,3%). Também tiveram quedas os segmentos de serviços profissionais, administrativos e complementares (-4,3%), transportes, serviços auxiliares de transporte e correios (-2%) e serviços prestados às famílias (-1,4%). A única alta foi registrada no agregado especial de atividades turísticas, com crescimento de 1,3%.

Turismo cresceu 5,7% em fevereiro em PE Read More »

Novos ares para o setor canavieiro

A cana-de-açúcar já foi o ouro branco da economia pernambucana e um dos principais produtos do País. Os tempos mudaram e ela perdeu sua importância na fatia de exportações e dava sinais de encolhimento nos últimos anos, com o fechamento de algumas usinas. No entanto, os ventos voltaram a soprar a favor do setor sucroalcooleiro. O aumento da demanda por etanol - provocado pela subida do preço da gasolina - e a reativação de três usinas movimentaram esse mercado. Outra novidade é o surgimento das primeiras cooperativas de produtores no Estado. Um panorama que de um lado sinaliza a retomada de crescimento, mesmo em meio à crise, mas por outro convive com uma ameaça natural: a seca. As vendas de etanol no País subiram em 42,5% nos 10 primeiros meses do ano. Em Pernambuco, o salto no consumo foi ainda maior, 86,4%. Esses dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revelaram o maior consumo do combustível desde 2010. O preço da tonelada de açúcar também cresceu no ano. Em outubro chegou a R$ 82,85, com estimativa de ter chegado a R$ 90,20 em novembro, segundo a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco. No mesmo período de 2014 o valor variava entre R$ 61 e R$ 62. Foram esses números de consumo e preço que semearam as esperanças do setor sucroalcooleiro no Estado. Após uma década de redução do número de players - com o fechamento médio de uma usina por ano - o segmento produtivo mais tradicional do Estado comemorou em 2015 a reabertura de três usinas: Cruangi, a Pumaty e a Pedroza. As duas primeiras sendo administradas por um serviço de cooperativismo. Um modelo novo em Pernambuco, mas que já era praticado há nove anos no Rio de Janeiro. "Esse é um movimento construtivo, que agrega valor à atividade da indústria da cana-de-açúcar em Pernambuco e que se une aos demais modelos de sociedades anônimas existentes, beneficiando a renda de vários municípios, movimentando o mercado interno e contribuindo para as exportações", afirma Renato Cunha, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE). Além do momento do mercado favorável, a organização das cooperativas foi impulsionada por uma redução tributária por parte do Governo do Estado. Para estimular os produtores, foi instituído por lei o crédito presumido no ICMS de 6,5% sobre a produção de etanol nas usinas que trabalham nessa modalidade. Ao todo, essas cooperativas de agricultores terão um crédito total de 18,5% no ICMS estadual, visto que o Estado já disponilizara anteriormente uma redução de 12% do ICMS para todos as usinas em funcionamento. De acordo com presidente da Associação dos Fornecedores de Cana-de-Açúcar de Pernambuco e da Cooperativa dos Fornecedores de Cana de Pernambuco, Alexandre Andrade Lima, 600 cooperados reativaram a Cruangi. A usina, que funciona em Timbaúba, na Zona da Mata Norte, deverá gerar quatro mil empregos diretos na região. O insumo para processamento da Cruangi é cultivado nos municípios de Nazaré da Mata, Aliança, Condado, Itambé, Ferreiros, Tracunhaém, Vicência e Macaparana. Os investimentos para reativação da usina foram em torno de R$ 2,7 milhões. "Recomeçamos agora a produção na Cruangi. Estamos num período de investimento. O primeiro ano é muito dificil, sendo agravado pela escassez de chuvas. Tivemos sorte com o momento do preço, que nos últimos 5 anos era muito ruim. Estamos qualificando o parque industrial para moer mais matéria-prima nas próximas safras e também iniciamos o plantio em algumas novas áreas", diz Alexandre Andrade. Para 2015, a usina deverá processar 400 mil toneladas de cana, tendo a capacidade de gerar no futuro uma produção de 1,5 milhão para açúcar e etanol. EMPREGO. Localizada na cidade de Joaquim Nabuco, na Zona da Mata Sul, a usina Pumaty é administrada pela Cooperativa do Agronegócio da Cana­-de- ­Açúcar (Agrocan). Menos impactada pela seca, após processar mais de 500 mil toneladas no ano passado, as expectativas de moagem da Pumaty para a safra atual são de 700 mil toneladas. Para alcançar esses números de produção, a usina recebe cana de 10 municípios do seu entorno. A previsão de geração de empregos é de 4 mil postos de trabalho. Os investimentos nessa reativação são em torno de R$ 10 milhões. A terceira usina que foi reativada, a Pedroza, opera no município de Cortês, também na Zona da Mata Sul. Ela foi arrendada pela empresa à Copersul, dos empresários Gerson Carneiro Leão e Reginaldo Moraes, e recebeu investimentos iniciais de R$ 3 milhões. Também há uma estimativa de 4 mil empregos para a safra 2015/2016. A produtividade estimada para o período é de 400 mil toneladas de cana. A reativação dessas empresas e o início da safra foram os responsáveis pela melhora nos números do mercado de trabalho em Pernambuco. Em setembro, as contratações de carteira assinada no Estado se aceleraram no setor devido à sazonalidade da safra. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, anotou uma expansão de 5.818 postos devido às atividades de cultivo da cana-de-açúcar e 2.061 postos nas atividades de fabricação de açúcar em bruto e refinado. Apesar dos investimentos, do aumento da demanda e geração de empregos, a tendência observada pelo setor é de redução da safra. A seca na região promete encolher a produção em 12%. (Por Rafael Dantas)

Novos ares para o setor canavieiro Read More »

Recife é a capital mais empreendedora do NE

O Recife é a capital mais empreendedora do Nordeste. É o que aponta o Índice de Cidades Empreendedoras 2015 (ICE2015), realizado pela Endeavor, principal organização voltada ao fomento do empreendedorismo no mundo. No estudo, a cidade ocupa a 4ª posição no ranking, sendo a única cidade nordestina entre as 20 primeiras colocadas. Ao todo, foram analisadas 32 cidades brasileiras localizadas em 22 estados, com base em sete pilares: ambiente regulatório, mercado, infraestrutura, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura empreendedora. No índice de 2014, o Recife havia ficado em 12º lugar. "Assumimos o índice de Cidades Empreendedoras da Endeavor como um desafio. O prefeito Geraldo Julio criou uma secretaria com o nome Empreendedorismo para que de fato pudéssemos trabalhar os pilares que são elencados e também para desenvolver outras ideias que tínhamos como propósito. Então fomos caminhando pilar por pilar, juntando os atores que já fazem o empreendedorismo acontecer na cidade, porque a Prefeitura tem consciência que é uma ponte. Nós fazemos a articulação, o nosso papel é justamente pesquisar, apoiar, estimular e fomentar o empreendedorismo que tanta gente já faz no Recife", explica a secretária de Desenvolvimento e Empreendedorismo do Recife, Roseana Amorim. Entre as iniciativas desenvolvidas no âmbito municipal, pode se destacar a Sala do Empreendedor, que é um espaço da Prefeitura do Recife voltado para os micros e pequenos empreendedores, formalizados ou não, que tem como objetivo orientá-los. Essa iniciativa faz parte de uma série de ações que objetivam trazer respostas rápidas para quem quer abrir sua empresa ou que precisa de orientações para se manter no mercado. Atualmente, existem três postos de atendimento da Sala do Empreendedor: no térreo do edifício-sede da Prefeitura do Recife, no bairro de Casa Amarela (Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, 5600) e em Santo Antônio (Rua Imperial, s/n). De forma itinerante, o projeto Sala do Empreendedor nos Bairros leva os serviços oferecidos nos postos fixos para diversas comunidades da cidade, além de palestras, minicursos e oficinas sobre temáticas como finanças pessoais, atendimento ao cliente, formalização do empreendimento, orientações sobre crédito produtivo, entre outras. Uma outra iniciativa interessante é o Fórum de Microempreendedores, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedores Individuais, que reúne instituições como o Sebrae, a Femicro, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste para avaliar que melhoras podem ser buscadas pela Prefeitura. A tônica principal é a redução da burocracia buscando a maior eficiência possível no menor intervalo de tempo. Esse fórum foi ampliado para a área de inovação e tecnologia, contando com parceiros como o Porto Digital eo C.E.S.A.R. Termos de cooperação foram assinados junto à academia, como a UFRPE, a UFPE e também com as particulares. Em outra frente, foi publicada recentemente a lei de ampliação da área territorial do Porto Digital, que amplia a área de benefícios fiscais para poder acolher as empresas que buscavam se instalar nesse espaço, recentemente eleito o melhor parque tecnológico do Brasil pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). Neste ano, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Empreendedorismo, coordenou pela primeira vez a gestão do comitê local da Semana Global do Empreendedorismo, que promoveu cerca de 200 atividades entre palestras, mesas temáticas, workshops e oficinas impactando cerca de quatro mil pessoas. Além disso, a pasta lançou o 1º Prêmio Recife de Empreendedorismo Social, que objetivou incentivar e motivar o empreendedorismo no Recife por meio de ideias inovadoras que venham a contribuir com o dia-a-dia do cidadão. A premiação foi realizada no último dia 3 de dezembro, premiando dois projetos, um na categoria Inovação Social e outro na categoria Impacto Social. (Da Prefeitura do Recife)

Recife é a capital mais empreendedora do NE Read More »