Arquivos Economia - Página 9 De 47 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Confiança no futuro do mercado de trabalho atinge menor nível desde 2017, aponta pesquisa da Robert Half

Índice de Confiança da Robert Half (ICRH) revela otimismo pontual entre empregados, mas mostra queda generalizada nas expectativas futuras A confiança no futuro do mercado de trabalho brasileiro registrou, em março de 2025, o menor índice desde o início da série histórica, em 2017. De acordo com a 31ª edição do Índice de Confiança da Robert Half (ICRH), o indicador referente aos próximos seis meses caiu de 45,4 para 43,3 pontos (-2,1 p.p.), refletindo uma percepção mais pessimista sobre o cenário futuro. Já o índice atual consolidado recuou de 39,9 para 38,6 pontos (-1,3 p.p.), revelando estabilidade com leve tendência de retração. Na contramão desse movimento, apenas os trabalhadores empregados demonstraram ligeira melhora na avaliação do presente, com aumento de 43,9 para 45,9 pontos (+2,0 p.p.). Ainda assim, a expectativa futura entre eles também caiu, passando de 46,3 para 44,6 pontos. Recrutadores e desempregados indicaram perda de confiança tanto no cenário atual quanto nas projeções para os próximos meses. Entre os principais fatores que ajudam a sustentar o índice de curto prazo está a taxa de desemprego, que atingiu 6,2% na população em geral e apenas 3% entre trabalhadores qualificados — cenário de quase pleno emprego para este público. Contudo, a instabilidade econômica ainda impacta as perspectivas. A maior parte dos recrutadores (60%) considera o ambiente econômico atual ruim e 48% acreditam em piora no médio prazo. Ainda assim, 82% mantêm otimismo em relação ao setor em que atuam. O levantamento também revela as preferências de quem está em busca de uma nova oportunidade: benefícios, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, possibilidade de trabalho remoto ou híbrido, distância entre casa e empresa e perspectiva de crescimento são os principais critérios na escolha de uma vaga. Atualmente, 62% dos empregados se sentem seguros em seus cargos. Para Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul, o momento exige cautela estratégica. “Chama a atenção que o indicador futuro tenha atingido o patamar mais baixo da série. Porém, isso reflete o ambiente de transformações constantes que vivemos. Paralisar não é a solução — o ideal é planejar e agir com estratégia”, avalia.

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CMN prorroga financiamentos do Fundo Constitucional do Nordeste

Operações de crédito de 2022 serão estendidas em 48 meses (Da Agência Brasil) A continuidade da seca no semiárido nordestino fez o Conselho Monetário Nacional (CMN) estender a prorrogação de financiamentos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE). As linhas de crédito concedidas entre 2 de janeiro e 31 de julho de 2022 para agricultores familiares, mini e pequenos produtores rurais serão estendidas por 48 meses. Haverá uma carência de 12 meses, com o tomador recomeçando a pagar as parcelas depois desse prazo. A medida beneficiará as operações de crédito de custeio agrícola e pecuário nos municípios da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) afetados pela seca. Os produtores rurais afetados pela seca poderão formalizar o pedido de renegociação até 31 de maio. Até a próxima segunda-feira (7), o tomador precisará comprovar que tenha sido prejudicado por seca ou estiagem nos municípios da Sudene com situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pelo governo federal. Em nota, o Ministério da Fazenda informou que a ajuda foi necessária porque a estiagem prolongou-se no semiárido nordestino. Segundo a pasta, o evento climático dificultou a recuperação da capacidade de pagamento de vários produtores rurais e agricultores familiares nos municípios atendidos pela Sudene. Como o os financiamentos concedidos em 2022 venceram no primeiro trimestre deste ano, as operações de crédito, explicou a Fazenda, não puderam ser renegociadas com base nas ajudas do CMN concedidas em fevereiro de 2024 e em fevereiro deste ano. A medida foi aprovada em reunião extraordinária virtual do CMN nesta sexta. Presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o CMN também é composto pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

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Setor de sorvetes deve crescer 4,1% até o fim de 2025 impulsionado por inovação e clima tropical

Frosty lidera no Nordeste e se destaca nacionalmente com portfólio diversificado e aposta em saudabilidade O mercado global de sorvetes segue em expansão e deve registrar um crescimento de 4,1% até o final de 2025, segundo levantamento da Milkpoint. No Brasil, esse avanço é impulsionado pelas altas temperaturas ao longo do ano e pela capacidade de inovação das marcas, que ampliam seus cardápios com sabores sofisticados e opções saudáveis. Segundo a Associação Brasileira do Sorvete e Outros Gelados Comestíveis (Abrasorvete), o país ocupa posição de destaque no cenário mundial, com mais de R$14 bilhões movimentados anualmente e mais de 11 mil empresas atuantes — sendo 92% delas micro e pequenas. Os sabores mais consumidos atualmente incluem pistache, creme brulée e tiramisu, refletindo um público cada vez mais exigente. Líder no Nordeste, a Sorvetes Frosty é a marca mais consumida da região e figura entre as cinco mais compradas no autosserviço nacional, segundo o ranking “As 5 Mais Mais”, da Scanntech Brasil em parceria com a SuperVarejo. Em Pernambuco — segundo maior mercado da empresa —, a Frosty também se destaca pela valorização dos sabores regionais. “O investimento em tecnologia de ponta, em qualidade e no treinamento de colaboradores tem sido fundamental para o crescimento e consolidação desse mercado”, afirma Edgard Segantini Júnior, presidente do Sindsorvetes e CEO da Frosty. Ele também destaca a expansão da marca: “Na Frosty, temos um portfólio com mais de 200 produtos e ultrapassamos a marca de 100 lojas de fábrica. Acompanhamos as tendências do mercado com lançamentos como o Pura Fruta, voltado para o consumidor que busca opções mais saudáveis.”

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Sudene discute alternativas para avanço da Transnordestina em Pernambuco

Evento reúne autoridades e setor produtivo para destravar investimentos e acelerar obras da ferrovia. Fotos: Elvis Aleluia (Ascom/Sudene) Os estudos para as obras da Transnordestina em Pernambuco avançaram com novos investimentos e planejamento estratégico desde que a Infra SA assumiu o projeto. Durante o evento “Diálogos do Desenvolvimento: Transnordestina e Pernambuco”, realizado nesta quarta-feira (2), representantes do Governo Federal, gestores estaduais e especialistas do setor ferroviário discutiram soluções para destravar recursos e acelerar as obras do trecho que liga Salgueiro ao Porto de Suape. Com 544 quilômetros de extensão e 38% da construção já concluída, o projeto terá novos editais de contratação lançados ainda em 2025, com previsão de início da retomada da construção no primeiro semestre de 2026. Além do encontro da Sudene, nesta semana o presidente da Infra SA, Jorge Bastos, também esteve em Pernambuco para falar sobre o calendário do empreendimento em encontro na Fiepe. Representantes do Governo Federal ouviram as demandas locais Um dos atrativos do encontro foi a presenta do secretário nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Eduardo Tavares, e do secretário nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Cezar Ribeiro, do Ministério dos Transportes. Além deles, participou remotamente ainda o representante da Infra SA, André Luís Ludolfo, diretor de empreendimentos. Como a obra é realizada com recursos federais e financiamentos dos diversos instrumentos de fomento para o desenvolvimento regional e do setor, a percepção do Governo Federal do engajamento do empresariado local com os atrasos nesse empreendimento é um fator importante no avanço do projeto. Além da classe política, engenheiros especializados em ferrovia aproveitaram a oportunidade para sinalizar suas preocupações e desconfortos com o andamento das obras. O calendário atual aponta para a conclusão apenas em 2029 no trecho pernambucano. Investimentos e impacto na economia nordestina O plano ferroviário para o Nordeste prevê a integração da Transnordestina com a Ferrovia Norte-Sul e outros trechos estratégicos, totalizando mais de 5.500 quilômetros de trilhos e um investimento estimado de R$ 46,3 bilhões. "Nosso objetivo é ampliar o diálogo e criar um canal de participação efetivo para todos os atores que planejam e executam a obra", afirmou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral. A autarquia já destinou R$ 4,2 bilhões ao projeto por meio do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), sendo R$ 400 milhões liberados em janeiro de 2024. Além da retomada das obras públicas, o governo avalia um novo modelo de concessão, com incentivos fiscais e acesso a fundos constitucionais, para garantir a conclusão do trecho pernambucano. Novo cenário para a Transnordestina O consultor empresarial, Francisco Cunha, que tem liderado o projeto Pernambuco em Perspectiva, ressaltou a urgente necessidade de revisar o projeto, após o longo período de gestação das obras e de abandono da proposta inicial pela concessionária da Transnordestina. "Todos temos contribuição política no fato de ter trazido Pernambuco para o redesenho da Transnordestina, agora ela precisa estar articulada com a dimensão técnica. Esse redesenho exige uma discussão técnica, pois não é mais a mesma Transnordestina que foi esboçada e traçada. É outra. Não é só completar o que estava lá. Essa é a questão que está em jogo, o passo da vez a ser dado. Caso contrário, vamos fazer a ferrovia errada". Monitoramento e próximos passos A necessidade de maior previsibilidade nos cronogramas e a adoção de soluções inovadoras para superar desafios técnicos foram pontos centrais do encontro. A economista Tânia Bacelar destacou a importância da conexão da Transnordestina com a Ferrovia Norte-Sul, o que fortaleceria as exportações do Nordeste e reduziria custos logísticos. Como medida para garantir o avanço do projeto, a Sudene anunciou a criação de uma comissão multissetorial que acompanhará o andamento das obras e facilitará a articulação entre os envolvidos. "Nosso foco é fortalecer o monitoramento e acelerar o processo de tomada de decisões para que a ferrovia avance sem novos entraves", concluiu Cabral. Participaram no encontro Estiveram presentes no evento o deputado estadual João Paulo, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, o presidente do consórcio de municípios Comagsul, prefeito Marivaldo Pena (Altinho), o presidente do Crea-PE, Adriano Lucena, a vice-presidente do Sinduscom, Betinha Nascimento, o consultor da TGI Francisco Cunha, além de lideranças empresariais, representantes da Academia e da sociedade civil organizada.

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Nova Indústria Brasil recebe R$ 9,5 bilhões do BNB para projetos sustentáveis

Iniciativa impulsiona bioeconomia, descarbonização e transição energética no Nordeste A política Nova Indústria Brasil (NIB), lançada em janeiro de 2024, recebeu R$ 9,5 bilhões em crédito do Banco do Nordeste (BNB) em seu primeiro ano de vigência. Os recursos foram direcionados para cadeias produtivas sustentáveis, infraestrutura social e descarbonização. Em Pernambuco, os investimentos ultrapassaram R$ 558 milhões, com destaque para projetos de bioeconomia e segurança energética. Dentre os valores contratados, cerca de R$ 4,3 bilhões foram destinados a iniciativas de bioeconomia, descarbonização e transição energética, enquanto R$ 3,9 bilhões contemplaram infraestrutura, saneamento e mobilidade sustentáveis. O restante foi investido no fortalecimento de cadeias agroindustriais voltadas à segurança alimentar. “Sabemos que é importante tornar nossa indústria mais competitiva, e isso passa por inovação e sustentabilidade. O reflexo será a geração de emprego e renda, reduzindo desigualdades”, destacou Paulo Câmara, presidente do BNB. A NIB estabelece metas até 2033 em setores estratégicos, incluindo moradia, mobilidade, agroindústria, saúde, transformação digital e defesa. Além do financiamento, a política busca impulsionar a indústria nacional por meio de compras públicas e incentivos à economia de baixo carbono.

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Dólar cai 3,57% em março, enquanto Bolsa sobe 6% no mês

Moeda norte-americana encerra março a R$ 5,70, enquanto Ibovespa registra melhor desempenho mensal desde agosto O mercado financeiro teve um dia de contrastes nesta segunda-feira (31). O dólar comercial fechou em queda de 0,94%, cotado a R$ 5,706, acumulando uma baixa de 3,57% em março e de 7,67% no ano. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, recuou 1,25% no dia, mas encerrou o mês com uma alta acumulada de 6,08%, o melhor desempenho mensal desde agosto de 2024. A desvalorização do dólar foi impulsionada pela formação da taxa Ptax, que reduziu apostas contra o real, além de uma leitura positiva do Brasil no cenário internacional. Investidores acreditam que o país será menos impactado pelas tarifas recíprocas impostas pelo governo de Donald Trump, que entram em vigor nesta quarta-feira (2), incluindo uma taxa de 25% sobre a importação de automóveis nos Estados Unidos. A Bolsa de Valores, por sua vez, foi afetada por um movimento de realização de lucros, com investidores vendendo ações após os ganhos acumulados em março. Apesar da queda do dia, o índice acumula uma alta de 8,29% em 2025, refletindo a confiança do mercado na economia brasileira.

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Fraudes financeiras atingem metade dos brasileiros em 2024, aponta Serasa Experian

Golpes com cartão de crédito lideram ranking, seguidos por boletos falsos e phishing (Com informações da Agência Brasil) Um levantamento da Serasa Experian revelou que 51% dos brasileiros foram vítimas de fraude em 2024, e mais da metade (54,2%) teve prejuízo financeiro. O golpe mais comum foi o uso indevido de cartões de crédito (47,9%), seguido por pagamentos de boletos falsos e transações fraudulentas via Pix (32,8%). O phishing – prática de enganar usuários para roubo de dados por meio de mensagens falsas – afetou 21,6% das vítimas. A pesquisa também mostrou que os prejuízos variam: 35,5% perderam entre R$ 100 e R$ 500, enquanto 19,5% tiveram danos entre R$ 1 mil e R$ 5 mil. Além disso, quanto maior a idade, maior a vulnerabilidade: 57,8% das vítimas tinham mais de 50 anos, contra 40,8% na faixa de 18 a 29 anos. Prejuízos dos entrevistados com golpes em 2024: A tecnologia se tornou um fator duplo na luta contra fraudes. Enquanto o uso da biometria facial cresceu de 59% para 67%, garantindo mais segurança para 71,8% dos entrevistados, criminosos aprimoraram ataques com inteligência artificial, criando perfis falsos altamente realistas e deepfakes para enganar consumidores e sistemas de verificação. Para reforçar a segurança digital, o governo e instituições financeiras lançaram recentemente a Aliança Nacional de Combate a Fraudes Bancárias e Digitais, com foco em prevenção e repressão a golpes online. Especialistas alertam para o cuidado no compartilhamento de dados pessoais, especialmente em compras online e abertura de contas.

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Imposto de Renda 2025: quem precisa declarar e o que mudou neste ano

Prazo para envio da declaração vai até 30 de maio; mudanças incluem prioridade na restituição para quem optar por Pix A Receita Federal estima que cerca de 46,2 milhões de declarações do Imposto de Renda sejam enviadas em 2025. Isso significa que aproximadamente um quinto da população brasileira deverá prestar contas ao Fisco este ano. Mas quem, de fato, está obrigado a declarar o IR? A obrigatoriedade está vinculada aos rendimentos e patrimônio acumulados em 2024. De acordo com a Instrução Normativa 2255, publicada pela Receita Federal em março de 2025, precisam declarar: 🔹 Rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888 – quem recebeu salários, aposentadorias, pensões ou outras rendas tributáveis acima desse valor deve declarar. Também é obrigatório para quem teve rendimentos isentos ou tributados exclusivamente na fonte superiores a R$ 200 mil. 🔹 Patrimônio acima de R$ 800 mil – contribuintes que, em 31 de dezembro de 2024, possuíam bens e direitos somando mais de R$ 800 mil precisam enviar a declaração. 🔹 Atividade rural – quem teve receita bruta superior a R$ 169.440 ou deseja compensar prejuízos de anos anteriores também deve declarar. 🔹 Investimentos no exterior – com a Lei nº 14.754, os rendimentos de aplicações fora do país passaram a ser tributados anualmente. Assim, os valores de 2024 precisam ser informados na declaração de 2025. 🔹 Atualização de valores de imóveis – quem optou por atualizar o valor de seus imóveis em 2024 e pagou o imposto de 4% sobre o ganho de capital deve declarar. 🔹 Residência fiscal no Brasil – quem passou a morar no país em 2024 também deve enviar a declaração. Novidades no IR 2025 Além da obrigatoriedade, algumas mudanças foram implementadas este ano. A professora Valéria Vanessa Eduardo, da Faculdade Anhanguera, destaca uma alteração importante na ordem da restituição. "Quem optar pelo pagamento via Pix e fizer a declaração pré-preenchida terá prioridade na restituição. Essa medida antecipa o recebimento do valor para esses contribuintes", explica. As prioridades legais foram mantidas para idosos, pessoas com deficiência, doentes graves e professores. Outras mudanças incluem: ✅ Fim da exigência do título de eleitor para preencher a declaração.✅ Eliminação de códigos de consulado e embaixada para residentes no exterior.✅ Extinção do aplicativo "Meu Imposto de Renda" – agora, a declaração deve ser feita pelo app da Receita Federal ou pelo portal Gov.br. Entrega voluntária da declaração Mesmo quem não se enquadra nos critérios de obrigatoriedade pode enviar a declaração. "Isso pode ser útil para quem deseja comprovar renda ou ter acesso à restituição de valores retidos na fonte", explica o professor Deypson Carvalho, do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF). O que acontece se não declarar? O contribuinte que não enviar a declaração dentro do prazo (até 30 de maio) poderá receber multas que variam de R$ 165,74 até 20% do imposto devido. Além disso, o CPF pode ser classificado como "pendente de regularização", o que impede a realização de transações bancárias e emissão de passaporte. A Receita Federal disponibilizará os dados para a declaração pré-preenchida a partir de 1º de abril. O ideal é não deixar para a última hora para evitar problemas.

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Expo Franquias Nordeste 2025: oportunidades de investimento e capacitação no setor

Feira reúne mais de 80 marcas e promove palestras para empreendedores de 20 a 22 de março no RioMar Recife A sexta edição da EFN – Expo Franquias Nordeste acontece esta semana no RioMar Recife, entre os dias 20 e 22 de março, reunindo mais de 80 marcas de diversos segmentos e uma programação especial voltada à capacitação de empreendedores. Realizado pela Insight Feiras e Negócios, com patrocínio do Banco do Nordeste e apoio do Sebrae/PE, o evento se consolida como a principal vitrine do franchising no Norte e Nordeste, conectando investidores a redes promissoras. Além da exposição de franquias, um dos destaques da feira é o Franchising Talks, ciclo de 13 palestras gratuitas promovidas pelo Sebrae/PE. O espaço contará com especialistas do setor abordando tendências, estratégias de gestão e marketing, modelos de negócio e expansão de redes. Entre os temas confirmados estão "Como escolher uma franquia de sucesso", com Leonardo Lamartine, CEO do Grupo BHF, e "Da CLT ao Empreendedorismo: a jornada de um multifranqueado", com Juliana Carvalho e Joab Vasconcelos, franqueados das redes Capilé e Subway. A diversidade de setores representados na feira reflete o crescimento contínuo do mercado de franquias no Brasil. Grandes redes como Chiquinho Sorvetes, Giraffas, Oggi, iGUi, Buddha Spa e Desjoyaux estarão presentes, apresentando modelos de negócios inovadores e acessíveis para diferentes perfis de investidores. Segundo Clodoaldo Nascimento, CEO do Grupo BDC, "o Nordeste tem se mostrado um mercado altamente promissor para o setor de franquias, principalmente no segmento de idiomas, que tem alta demanda devido à crescente globalização e à busca dos nordestinos por melhores oportunidades profissionais". O credenciamento para a EFN 2025 já está aberto e pode ser feito no site expofranquiasne.com.br. O valor do ingresso é R$ 20. Não perca a chance de explorar oportunidades e transformar seu plano de negócios em realidade. Usina do Seguro estreia na Expo Franquia Nordeste com modelo inovador A Usina do Seguro faz sua primeira participação na Expo Franquia Nordeste 2025, destacando-se como uma das principais opções para quem deseja investir no setor de seguros. A marca apresentará seus modelos de franquia acessíveis e lucrativos, além de oferecer brindes e condições especiais para novos franqueados. Aqueles que assinarem a Circular de Oferta de Franquia (COF) durante a feira receberão um kit exclusivo de boas-vindas e incentivos diferenciados para iniciar sua operação. A empresa aposta na tecnologia e no atendimento especializado para oferecer uma experiência diferenciada no mercado. “No nosso estande, os visitantes vão conhecer de perto o modelo de franquia da Usina do Seguro, um negócio acessível, lucrativo e que faz a diferença na vida das pessoas”, afirma Ricardo Rodrigues, CEO da marca. LocExpress expande atuação e participa da Expo Franquias Nordeste 2025 A LocExpress, referência em locação de equipamentos, marca presença na Expo Franquias Nordeste 2025. Com 23 unidades no Nordeste, incluindo duas em Pernambuco, a rede pretende expandir para 100 operações no Brasil até o final de 2025. No evento, a LocExpress apresentará seu modelo de negócios seguro e rentável, destacando suporte ao franqueado e um portfólio diversificado. “A EFN é uma grande oportunidade para fortalecer nossa marca e ampliar nossa rede de franquias”, afirma Eduardo Viegas, diretor Operacional da LocExpress.

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Angelo Just: "Na Tecomat, temos um pé na academia e outro na obra"

Diretor técnico da empresa conta como ela conquistou uma trajetória de sucesso ao realizar consultoria para construtoras e seguir a atuação do seu fundador, o professor de engenharia Joaquim Correia. Umas das suas marcas era apoiar a formação de profissionais e manter-se próximo da universidade. Unir o conhecimento acadêmico com a prática de uma atividade é o ideal de muitos profissionais e empresas, mas, em geral, essa comunhão dificilmente é observada no mundo real. A Tecomat é uma das exceções, talvez por ter sido fundada por um acadêmico, o engenheiro civil e professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) Joaquim Correia de Andrade, que formou várias gerações na área de engenharia no Recife.  Falecido em 2018, sua maneira de atuar deixou marcas no DNA da empresa que hoje possui uma equipe formada por muitos mestres, doutores e profissionais certificados e especializados. Com o uso de tecnologia, a empresa, assim como um laboratório, realiza ensaios para construtoras sobre a adequação de materiais usados na obra. Também oferece um levantamento preciso sobre a quantidade de material a ser utilizado na construção, o que torna o orçamento do empreendimento mais acurado. Seu mais recente serviço, é voltado para a pessoa física que vai construir uma grande obra, mas não tem expertise em construção. “Ela nos contrata e contratamos o projeto da arquitetura e de infraestrutura, contratamos ainda a construtora, ela executa a obra e nós acompanhamos”, resume Angelo Just, diretor técnico que mantém o perfil da empresa: é mestre, doutor e professor da UPE e da Unicap.  Com tantos professores no seu corpo de funcionários, não foi de estranhar a criação do Instituto Engenheiro Joaquim Correia, cuja principal atividade é a formação de profissionais, como pedreiro, servente, carpinteiro e pintor, além de capacitar engenheiros recém-formados. Mão de obra que está escassa, o que compromete a indústria de construção civil. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Angelo Just fala da trajetória da Tecomat, da influência de Joaquim Correia e os desafios desse mercado. A cultura empresarial da Tecomat tem forte influência do seu fundador, Joaquim Correia. Fale um pouco sobre ele e a história da empresa.  A Tecomat vai fazer 33 anos este ano e foi fundada pelo professor Joaquim Correia, junto com um sócio e seu filho Tibério, que atua conosco até hoje. Inicialmente, ele tinha uma participação como consultor de empresas na Odebrecht. Na década de 80, chegou a obra do Metrô do Recife, e a Odebrecht não precisava mais dele como consultor independente e, sim, com uma empresa. Então, ele fundou a Tecomat, inicialmente fazendo ensaios com uma prensa, depois ampliou os serviços para consultoria no mercado imobiliário.  A Tecomat hoje atua em quase todas as capitais do Nordeste, conta com 250 colaboradores, entre eles cerca de 50 engenheiros. Ela não executa obras mas presta consultoria para construtoras e faz ensaios na área de engenharia e material de construção.  O que são esses ensaios? Para a construção de uma coluna num prédio, por exemplo, é preciso saber se o concreto usado tem a resistência correta, então esse material tem que ser ensaiado para confirmar se o material está ok. O professor Joaquim faleceu em 2018, deu aula na UFPE por muitos anos, era muito generoso. Hoje, somos quatro sócios: eu, que cuido da gerência técnica, Sandra Carneiro Leão, que é a gestora financeira, José Maria da Cruz Neto, que é gestor comercial e operacional, e Tibério Wanderley Correia, que é consultor técnico. Detalhe, nenhum desses quatro veio do mercado, eu entrei na Tecomat assim que me formei, Sandra também e Neto foi estagiário. O professor Joaquim tinha essa característica, ele foi professor de muitos, inclusive meu.  É raro um engenheiro civil que trabalhe no mercado imobiliário em Pernambuco que não tenha sido aluno de alguma pessoa que faz parte da Tecomat, seja o professor Joaquim, Tibério, eu ou outros colaboradores nossos que são professores em outras faculdades. Tibério dá aula na UFPE, eu dou aula na UPE e na Unicap. Na Tecomat, formamos nossos craques em casa. A grande maioria dos nossos times foi formada na empresa. Se eu vejo uma pessoa com potencial, chamo para trabalhar, daqui a pouco ela está assumindo um cargo de coordenação e começa a dar aula também.  É muito marcante essa questão da docência pois muitos colaboradores seguem essa mesma linha, dando aulas em faculdades porque nos veem como espelhos. Na Tecomat, temos pilares como simplicidade, conhecimento, resiliência, conceitos que o professor Joaquim trazia consigo.  Além de muito generoso, ele sempre estava de porta aberta para conversar. Isso gera empatia, por isso o pessoal gosta da Tecomat. A gente carrega esse DNA dele, de ser legal com todo mundo, esse é nosso lema. Ter um time tão preparado e ligado à academia traz vantagens para a empresa, especialmente na questão da inovação? As vantagens são várias, uma delas é enxergar os talentos de maneira precoce, pois, quando estamos lecionando, conseguimos ver o perfil da pessoa pelo seu comportamento na sala de aula. Conseguimos enxergar esses potenciais e trazer para a empresa. Além dessa questão de recrutamento de equipe, a vantagem de sermos professores é que, na Tecomat, temos um pé na academia e outro na obra. Esse é o diferencial dos engenheiros da empresa, esse perfil é raríssimo em qualquer lugar no Brasil.  Além disso, ao participarmos de congressos, conseguimos lidar com a “nata” técnica do negócio, transitar com essa turma com maior facilidade, isso ajuda muito e proporciona respeito. Participar de congressos e palestras também facilita a busca por soluções e inovação. Esse é um dos papéis da diretoria técnica, buscar soluções inovadoras para que nossa equipe possa aplicar aos laudos, por exemplo.  Que tipo de tecnologias a Tecomat utiliza? São softwares, inteligência artificial? Utilizamos nos projetos uma tecnologia chamada BIM (Building Information Modeling). É a construção virtual, em que modelamos o projeto no software e conseguimos enxergar, com riqueza de detalhes, como a obra vai ficar depois de pronta. Basicamente é colocar todos os projetos num mesmo software com uma leitura que permite

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