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Empresas Juniores movimentam R$ 5 milhões por ano na economia de Pernambuco

Mais de 40 grupos de estudantes desenvolvem projetos reais e fortalecem empreendedorismo e inovação no estado A Federação das Empresas Juniores do Estado de Pernambuco (FEJEPE) reúne hoje 41 empresas juniores federadas, responsáveis por desenvolver mais de 670 projetos para clientes reais e injetar cerca de R$ 5 milhões por ano na economia local. Formadas e geridas por estudantes universitários, essas empresas atuam sem fins lucrativos e destinam todo o recurso gerado ao fortalecimento da própria vivência empresarial. O impacto é sentido principalmente por micro e pequenas empresas, que encontram soluções criativas e de qualidade para seus desafios. As empresas juniores estão distribuídas por instituições de ensino superior de todo o estado, do litoral ao sertão, e abrangem áreas como engenharias, psicologia e design. Ao prestar serviços, desenvolver produtos e oferecer consultorias, os estudantes vivenciam na prática a gestão de negócios, adquirindo experiência profissional antes mesmo da graduação. Como se diz no movimento, os empresários juniores não saem ricos, mas saem “caros”, pela bagagem de habilidades e conhecimentos adquiridos ao longo da jornada. Com origem na França em 1967 e presença no Brasil desde 1988, o Movimento Empresa Júnior é hoje a maior força do segmento no mundo, com mais de 1.400 empresas juniores confederadas no país. Em 2024, o MEJ brasileiro realizou 18 mil projetos e movimentou cerca de R$ 70 milhões na economia nacional, mantendo como propósito formar jovens líderes capazes de transformar a realidade socioeconômica com ética, inovação e empreendedorismo. Ferreira Costa teve aumento de 25% na procura de presentes para o Dia dos Pais de 2025 Para celebração do Dia dos Pais de 2025, a Ferreira Costa registrou um crescimento de 25% na procura por presentes em relação ao ano anterior, com destaque para ferramentas, eletroportáteis, churrasqueiras, móveis para lazer, utensílios domésticos, artigos de cama, mesa e banho e produtos automotivos. Além das vendas nas lojas físicas, o e-commerce da rede também apresentou alta de 20% nos cliques em itens relacionados à data, impulsionado por promoções exclusivas, kits de presentes e embalagens personalizadas. Obra sobre consensualidade tributária será lançada no Recife durante workshop nacional No dia 14 de agosto de 2025, durante o II Workshop Nacional sobre Prevenção e Solução de Litígios Tributários, no Hotel Grand Mercure, em Boa Viagem, será lançado o livro A Consensualidade no Direito Tributário, que propõe substituir a cultura do litígio por soluções construídas de forma cooperativa entre Fisco e contribuintes. Organizada por Anelize Lenzi Ruas de Almeida, Mary Elbe Queiroz e Rita Dias Nolasco, a obra conta com prefácio do ministro Luís Roberto Barroso e reúne contribuições de juristas e especialistas da advocacia pública e privada. Dividida em três partes, a publicação aborda fundamentos teóricos, instrumentos práticos como mediação e arbitragem, além de casos concretos e propostas legislativas, reforçando a consensualidade como alternativa para reduzir o contencioso tributário, que já supera R$ 5 trilhões no país.

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Empresa júnior inova no campo

Há pouco mais de cinco anos, em uma matéria sobre a interiorização do ensino superior, a Algomais destacou a história do médico veterinário Saulo de Tarso. Natural de Pesqueira, ele fez a residência veterinária e o mestrado na Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG) da UFRPE. O bom desempenho o levou ao doutorado na Southern Illinois University (EUA). Seu desejo após a formação era voltar ao Agreste para morar e “pagar” a região com os conhecimentos profissionais adquiridos. O pesquisador retornou ao Brasil e integra desde o ano passado o quadro docente da universidade. Em poucos meses de atividades, ele construiu ao lado dos alunos o NuInova, Núcleo Universitário de Inovações Agrárias para o Nordeste, uma empresa júnior incubada na UFRPE para atender os produtores locais. . . A empresa júnior é formada por alunos dos cursos de ciências agrárias ofertados pela UAG. O NuInova realiza serviços de apoio à agricultura, pecuária (bovinos, caprinos e suínos), orienta sobre manejos agronômicos, que envolvem correção dos solos e produção de forragens. “É gratificante ter o contato diário com o homem do campo e poder acrescentar valor a sua produção em pleno Semiárido”, afirma o estudante Manoel Henrique Alves. Ele e os colegas Edmundo Azevedo, Carla Geovanna Mendonça, Dioge Ribeiro, Joyce do Nascimento e Udhanysson dos Santos se dividem em vários cargos da empresa. “É uma oportunidade para aprendermos a gerenciar. Esse é o primeiro passo na busca de empregos ou trabalho. Faz diferença no nosso currículo”, conta Dioge Ribeiro, que é assessor de projetos. Além da experiência profissional proporcionada aos estudantes, a empresa também desenvolve inovações. O NuInova está desenvolvendo um bioproduto natural para melhorar a eficiência reprodutiva dos animais. “Como as fêmeas comem pouco no final da gestação, ficam em déficit energético. Estamos testando um produto natural, como forma de prevenção de doenças nesse período”, conta Saulo. O grupo busca a patente desse produto para torná-lo comercial e reinvestir na empresa. No campus o grupo trabalha com um pequeno rebanho de caprinos para as experimentações que os alunos farão nos projetos. Outra inovação testada é o projeto de captação de água dos aparelhos de ar condicionado de algumas salas para fazer o plantio de forrageiras nativas. A próxima meta é estender essa experiência para toda a universidade. . . O NuInova atua em seis projetos e cobra valores reduzidos pelos serviços. Sem fins lucrativos, seu faturamento é destinado a investimento na empresa, como na recente compra de uma Kombi. “Assim realmente agimos com extensão. O produtor sabe que esse serviço agrega valor ao seu negócio e para os alunos é uma forma de mostrar como aplicar inovação e tecnologia no campo com poucos recursos”, conta Saulo. . *Por Rafael Dantas é repórter da Algomais  (rafael@algomais.com). O jornalista assina a coluna Gente & Negócios no site da Algomais . . LEIA TAMBÉM Bacia leiteira encontra no queijo a saída para a crise Cabras e ovelhas em vez de vacas

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