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PwC: CEOs estão confiantes no crescimento de suas empresas em 2020

Os executivos brasileiros estão otimistas em relação aos resultados de suas empresas nos próximos 12 meses. É o que aponta a 23ª edição da Pesquisa Global com CEOs da PwC (23rd Annual Global CEO Survey). Segundo o estudo, 78% dos líderes brasileiros relataram estarem confiantes quanto ao crescimento de suas receitas – sendo 22% muito confiantes e 56% um pouco confiantes. Na pesquisa realizada no ano anterior, no contexto de expectativa de início de um novo governo, o otimismo era ainda maior (95%). O mesmo panorama também pode ser visto ao redor do globo – 72% dos CEOs acreditam em um bom desempenho financeiro de suas organizações em 2020, frente a 82% na pesquisa anterior. Quanto ao desempenho da economia global, há mais pessimismo. Apenas 19% dos CEOs brasileiros apostam em um cenário de aceleração do crescimento em 2020 (ante 50% em 2019), enquanto 45% preveem desaceleração. Este sentimento se repete na média global. Enquanto apenas 22% acreditam na melhora da economia global nos próximos 12 meses (na pesquisa anterior, eram 42%), 53% não veem sinais de melhora nesse período - chegando a um nível de pessimismo que não era visto desde 2012. Para viabilizar o aumento das receitas em 2020, 84% dos CEOs brasileiros afirmaram apostar em seu crescimento orgânico. E mesmo com o maior pessimismo quanto à economia global, as empresas revelam que continuarão buscando estratégias para alcançar esse objetivo nos próximos 12 meses. Para isso, inovar será a palavra de ordem. Repetindo o mesmo cenário do ano anterior, 89% disseram que a principal estratégia será a melhoria da eficiência operacional, enquanto 78% vão investir no lançamento de novos produtos ou serviços e 52% buscarão colaborar com outros empresários e startups. "As empresas brasileiras precisam elevar sua produtividade para obter competitividade e sucesso em 2020 e nos próximos anos. A pesquisa serve como um indicativo do que elas deverão fazer para alcançar esse objetivo, considerando, por exemplo, investimentos em tecnologia e também na qualificação de seus colaboradores. Esse é o desafio das empresas e também do Brasil”, comenta o sócio-presidente da PwC Brasil, Fernando Alves. A pesquisa mediu também a percepção sobre as possíveis ameaças ao crescimento das empresas. Entre os principais motivos de preocupação, 50% dos CEOs brasileiros citaram as incertezas quanto ao crescimento da economia e também com o peso dos impostos. O cenário tributário ainda incerto é motivo de preocupação para 48% dos respondentes, seguido pelo excesso de regulamentação (47%) e inadequação de infraestrutura básica (47%). No campo político, o populismo é visto como risco por 42% dos executivos brasileiros, seguido pela taxa de câmbio volátil (38%) e pela incerteza política (36%). Impacto da tecnologia e qualificação das pessoas Certos de que a tecnologia continuará exercendo um impacto relevante nos negócios nos próximos anos, os CEOs brasileiros já vislumbram um cenário em que a automação estará cada vez mais presente e investir no desenvolvimento e na qualificação de seus profissionais é uma necessidade – e não mais uma questão de opção. O desafio do aumento da produtividade é o imperativo maior. Entre as prioridades, estão os projetos voltados à qualificação profissional (upskilling), com foco em digital e visando o aumento da qualificação da força de trabalho e da inovação. Porém, de acordo com o levantamento da PwC, apenas 18% dos CEOs relataram progressos significativos ao estabelecerem um programa de qualificação em suas empresas, alcançando maior produtividade e retenção de talentos. Um dos principais desafios para o alcance de níveis satisfatórios de qualificação, segundo 27% dos executivos brasileiros consultados, está na capacidade da força de trabalho de aprender novas habilidades. Outros 27% afirmam que a barreira está na motivação necessária para aprender e aplicar os novos conhecimentos. Tais índices estão acima das médias globais, calculadas em 14% e 13%, respectivamente. Entre as prioridades tecnológicas dos CEOs, destacam-se a privacidade e proteção de dados, Inteligência Artificial e rede 5G - todas com 16% -, seguidas por segurança cibernética (14%), robótica (11%), Internet das Coisas (9%) e biotecnologia (9%). Comparando com o mercado global, tiveram percentuais inferiores no Brasil apenas privacidade e proteção de dados (17%) e segurança cibernética (27%). Destaques do cenário global Mesmo com os níveis de confiança global apontando um cenário de declínio, alguns países demonstraram níveis mais altos de confiança quanto ao aumento das receitas em 2020, como no caso dos CEOs da China e da Índia, com 45% e 40%, respectivamente; dos Estados Unidos, (36%), Canadá (27 %) e Reino Unido (26%). Quanto às principais ameaças às perspectivas de crescimento de suas empresas, os CEOs relatam o excesso de regulamentação como o principal motivo de preocupação – ao mesmo tempo em que estão prevendo mudanças regulatórias significativas no setor de tecnologia -, seguido por acirramento dos conflitos comerciais e pelas incertezas na economia global. Os CEOs ao redor do mundo também relataram estar cada vez mais preocupados com questões ligadas às ameaças cibernéticas. Mudanças climáticas e danos ambientais também são motivo de preocupação, embora sejam temas que ainda não fazem parte do grupo das dez principais ameaças ao crescimento. (Da PwC)

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CNC: Otimismo do empresário do comércio recua em maio, mas situação está melhor que em 2018

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou 122,4 pontos percentuais em maio, acima da zona de satisfação (100 pontos), porém teve queda de 0,8% na comparação com abril e um avanço de 7,6%, ante maio do ano passado. Ainda assim, todos os componentes do Icec revelam uma situação mais favorável do que há um ano. "Os dados apresentados demonstram uma melhoria quando comparados com mesmo período do ano anterior. Acreditamos que, com as reformas essenciais como a da Previdência, poderemos mudar esse quadro e diminuir a cautela dos empresários”, aponta José Roberto Tadros, presidente da CNC. Diante desse cenário, a entidade reduziu de +5,4% para +4,9% sua previsão para as vendas este ano. A projeção vem gradativamente diminuindo desde os 6,0% calculados em janeiro. Subíndices   Este mês, 52,7% dos varejistas consideram as condições atuais da economia, um dos subíndices do Icec, melhor do que há um ano – percentual menor do que o registrado há três meses (59,9%). Ainda assim, esse percentual se mostra maior do que o registrado em maio de 2018 (42,7%). Já o subíndice que mede as perspectivas de melhora da atividade econômica para os próximos meses registrou a terceira queda mensal consecutiva (-2,1%). Mesmo assim, 92,2% dos entrevistados ainda mantêm o otimismo que, mesmo em alta, passa por um processo de redução gradativo (em fevereiro, por exemplo, o percentual era de 95,3%). A avaliação dos investimentos nas empresas cresceu +0,7% este mês, mas o resultado somente repõe a queda de 0,6% registrada em abril. Já as perspectivas de contratação de funcionários e a avaliação do nível de estoques recuaram, respectivamente, 1,2% e 0,2%, de abril para maio. Do ponto de vista da contratação de funcionários, a CNC projeta saldo positivo de 105 mil postos de trabalho em todo o varejo este ano. Se confirmado, esse será o maior quantitativo de vagas abertas no setor desde 2014 (154,4 mil).

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Para empresários, redução de impostos e juros deve ser prioridade do próximo governo

Os empresários dos setores de varejo e serviços estão otimistas com a economia para 2019, quando o país terá um novo presidente. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 54% dos entrevistados esperam um cenário econômico melhor para o próximo ano e 71% anseiam que a nova gestão promova mudanças em relação às diretrizes atuais. Entre as prioridades mencionadas para o presidente que assumirá em 1º de janeiro, 52% destacam a redução de impostos e 34% a queda dos juros. Em terceiro lugar, aparece o combate à corrupção (28%), seguida da diminuição da burocracia (16%). Para os próximos cinco anos, 37% dos empresários almejam mudanças no sistema tributário, tornando-o mais simples, transparente e eficiente. Já 36% desejam um país menos burocrático, que contribua para a atividade empreendedora, enquanto 31% querem políticas públicas que impulsionem o crescimento das empresas. “O sistema tributário brasileiro é um dos mais complexos do mundo, o que acaba provocando algumas distorções e desigualdades. Por essa razão, os empresários ressaltam a importância de a reforma estar na agenda do novo presidente, principalmente ao proporcionar o crescimento do setor produtivo na geração de empregos e renda”, analisa o presidente da CNDL, José César da Costa. Corrupção, saúde pública precária e falta de educação básica são apontados como principais problemas a serem resolvidos Questionados sobre os principais problemas do Brasil que precisam ser resolvidos pelo próximo presidente, 52% dos empresários citaram a corrupção em primeiro lugar. A precariedade da saúde pública é mencionada em segundo lugar, por 36% dos entrevistados e a falta de educação básica aparece em seguida, com 33% das respostas. Quanto às medidas esperadas para o ambiente empresarial, 87% afirmam que analisarão propostas que preveem estímulo ao desenvolvimento do varejo e serviços. Nessa linha, 93% concordam que o novo presidente deve fortalecer a produção nacional, 79% acreditam que a próxima gestão precisa priorizar a distribuição de renda, para aumentar o poder de compra do consumidor e 78% destacam políticas voltadas ao comércio internacional. Por outro lado, apenas 39% acham que o novo presidente deve intervir menos na economia. “Os empresários estão atentos às propostas, principalmente de candidatos que tenham planos que contemplem mudanças essenciais e benéficas para a economia e o ambiente de negócios. A expectativa é de uma recuperação econômica mais efetiva, com a retomada dos investimentos”, comenta Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC Brasil. Para 57% dos empresários, próximo presidente precisa ser honesto; 31% afirmam valorizar quem cumpre o que promete Sobre a disputa eleitoral, 41% respondem não estar nem pessimista, nem otimista. Outros 31% consideram-se pessimistas ou até muito pessimistas, sobretudo nas capitais (36%). Já 25% mostram-se otimistas ou muito otimistas, em especial no interior (27%). Entre os que estão pessimistas com as eleições, 64% apontam falta de opções de bons candidatos como principal problema. A percepção dos empresários sobre os frequentes casos de corrupção pela classe política também reflete a indignação da sociedade. A maioria afirmou rejeitar candidatos envolvidos em escândalos de corrupção (55%), enquanto 46% não desejam um candidato desonesto ou mentiroso. Outros 20% desaprovam um candidato que não cumpre o que promete. A pesquisa mostrou ainda que para 57% é fundamental que o presidente seja uma pessoa honesta – especialmente empresários do interior (61%). Para outros 31% é essencial alguém que cumpra o que promete, enquanto 30% buscam alguém de “pulso firme” e determinado em suas convicções. Quase um terço dos entrevistados pretende usar redes sociais para se informar sobre propostas; 50% checa se notícias de candidatos na internet são falsas Ferramenta estratégica em muitas campanhas eleitorais, as redes sociais têm seu uso cada vez mais crescente entre os empresários como fonte de informação sobre as propostas dos candidatos à presidência (28%). Por outro lado, quase metade (47%) afirma ainda preferir os debates na TV. Já para 38%, a internet está entre os principais meios de comunicação (blogs, sites e portais de notícias). Apenas 7% dos entrevistados responderam que não vão buscar meios de conhecer as propostas de seus candidatos. O levantamento mostra ainda que 24% têm o hábito de compartilhar notícias de políticos nas redes sociais e 27% se envolvem de alguma forma nas campanhas dos candidatos que acreditam. As chamadas fake news (notícias falsas) também preocupam os empresários sobre a veracidade das informações. Metade costuma checar com frequência se as notícias que recebem de candidatos pelas redes sociais ou pelo WhatsApp são realmente verdadeiras (50%), enquanto 19% disseram verificar apenas algumas vezes e 31% nunca ou raramente o fazem. Quando questionados se temem que as fake news influenciem suas opiniões e decisão de voto, a maioria (56%) diz que sim. Outro dado curioso mostra que sete em cada dez empresários (72%) acredita que os candidatos já se valem de informações de eleitores nas redes sociais, internet e bancos de dados em geral para elaborar suas campanhas. Entres esses empresários, 78% têm receio de que isto prejudique o resultado final da disputa eleitoral, sendo que 58% temem muito e 20% um pouco. Metodologia A pesquisa foi realizada com 822 empresários dos segmentos de comércio e serviços, de todas as regiões do país, entre os dias 27 de julho e 10 de agosto. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

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Abap-PE leva Comunicar e Crescer ao interior

A Associação Brasileira das Agência de Propaganda em Pernambuco (Abap-PE) realiza, amanhã (23), às 19h, no Nobile Hotel, em Petrolina, a palestra “O Negócio é a marca”. O evento faz parte do Programa Comunicar e Crescer da entidade que tem por objetivo inserir o empreendedor médio, pequeno e micro no mundo do marketing e da publicidade que ele desconhecia.   O palestrante é Stalimir Vieira, diretor de criação da Base de Marketing (SP) que vem visitando cerca de 40 cidades economicamente importantes, entre capitais e interior, capazes de fomentar uma maior participação dessa faixa de empresários no mundo da propaganda. A ideia é mostrar aos empresários de pequeno porte que seu negócio precisa tanto das ferramentas de comunicação quanto os grandes empreendimentos   Serviço: O Negócio é a Marca – com Stalmir Vieira 23/08, às 19h Nóbile Hotel  

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Para um terço dos empresários, Copa do Mundo deve impulsionar vendas do comércio e serviços

A um mês do início da Copa do Mundo, que este ano será na Rússia, a expectativa é de que o evento esportivo movimente a economia brasileira, mesmo à distância. Um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que três em cada dez (33%) micro e pequenos empresários dos ramos do comércio e serviços estimam que as vendas dos setores como um todo aumentem no período dos jogos. Outros 19% enxergam uma queda no volume de vendas, enquanto 47% acham que o torneio não terá impacto no resultado dos segmentos. Entre os que projetam crescimento nas vendas da própria empresa (20%), a estimativa é de que o volume médio de vendas seja 27% superior ao mês anterior do mundial. Na percepção da maioria dos empresários entrevistados, esse otimismo refere-se ao aumento do faturamento, principalmente, em setores que lucram com o consumo sazonal de produtos nesta época e estão diretamente ligados ao evento, como souvenirs (80%), comércio informal (72%), bares e restaurantes (68%), supermercados (66%), comércio eletrônico (57%) e transporte (51%). “A Copa do Mundo sempre injeta ânimo na economia e deve aquecer, sobretudo, os setores do comércio e serviços, que encontram uma oportunidade gerada pelo clima de euforia das torcidas com as comemorações após as partidas”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. Outro dado curioso mostra que para 29% dos entrevistados o aumento das vendas do próprio negócio com a Copa depende do desempenho da seleção brasileira nos gramados, sobretudo se o time chegar até a final (21%) – esse percentual é ainda maior (25%) entre os comerciantes. Empresários apostam em promoções para atrair o consumidor O estudo também revela que dois em cada dez empresários entrevistados (20%) afirmam já estar se preparando para atender ao aumento da demanda durante os jogos. As promoções são a grande aposta para atrair o consumidor (42%). Para 20%, há intenção de ampliar seus estoques e 10% contratar mais funcionários. Além disso, estão previstas ações como decoração com bandeiras e cores do Brasil (37%), divulgação do estabelecimento (25%) e ampliação do mix de produtos ofertados (22%). Por outro lado, a maioria dos empresários entrevistados (80%) sinalizou que não pretende fazer algum tipo de investimento especial. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, essa decisão não significa falta de interesse por parte do lojista em lucrar com o evento. “São estabelecimentos que não têm relação direta com o consumo da Copa ou, até mesmo, já contam com uma estrutura adequada para suportar a demanda extra”, pondera. Perguntados sobre o tempo que estão levando para se preparar, 73% reconhecem que têm deixado para mais perto do evento — há menos de três meses começaram a pensar no que será feito. Já outros 21% vêm se preparando em um período de quatro a seis meses do início da Copa do Mundo e uma minoria (5%) investe no próprio negócio com antecedência — de seis a 12 meses. Entre os que estão se preparando para a Copa do Mundo, 50% disseram que utilizarão capital da própria empresa e 24% recursos pessoais. “O alto percentual de empresários que utiliza dinheiro do próprio bolso ou da empresa para investir no estabelecimento pode revelar o receio em assumir dívidas frente a um cenário econômico promissor, mais ainda sob os efeitos de recessão”, comenta Marcela Kawauti. Mais de sete em cada dez entrevistados (74%) afirmam que as melhorias implementadas no estabelecimento serão mantidas, mesmo após o término dos jogos da Copa, indicando que os investimentos, em sua maioria, serão permanentes. Questionados sobre os critérios estabelecidos para realizar as adequações na empresa para a Copa do Mundo, um quarto (25%) afirma que usou um pouco da intuição sobre o que as vendas no período dos jogos podem gerar e outros 25% mencionaram a experiência positiva que tiveram na Copa passada. 73% das lojas não pretendem alterar horário de atendimento ao público Apesar da diferença de fuso-horário, a maioria das partidas será realizada em horário comercial. Por esta razão, o estudo também buscou identificar possíveis alterações na rotina e no funcionamento das empresas durante a realização dos jogos. Com relação ao horário de atendimento, 73% das empresas afirmam que manterão a mesma rotina praticada atualmente. Cerca de 15% disseram que o horário será reduzido e 7% afirmam que adotarão horário estendido. De olho no potencial de vendas da Copa do Mundo, 12% prevê um aumento na variedade de produtos. Enquanto para 82%, o mix permanecerá inalterado e 3% planeja uma redução. Já o estoque de produtos será igual para 78%, de acordo com o levantamento. Quanto ao preço a ser cobrado por produtos e mercadorias, a maioria (88%) garantiu que manterá os preços atuais. Apenas 5% dos entrevistados afirmam que os preços durante a Copa estarão mais baratos e 3% mais caros. Quase 30% das empresas vão liberar os funcionários durante as partidas dos jogos do Brasil Um ponto que sempre chama a atenção é como será o esquema nas empresas quando o Brasil estiver em campo. Questionadas sobre a política que será adotada, quase três em cada dez empresas ouvidas (28%) disse que vai dispensar seus colaboradores para assistirem às partidas. Na contramão, 24% afirmam que os funcionários devem trabalhar normalmente durante as partidas, enquanto 17% pretendem montar um espaço especial para que os colaboradores assistam aos jogos dentro da organização ― sobretudo as do setor de serviços (20%). “Para não terem de fechar as portas durante os jogos, muitas empresas instalam televisões em pontos centrais. O futebol é uma paixão nacional e desperta o sentimento de patriotismo”, destaca a economista Marcela Kawauti. Entre as empresas que pretendem dispensar os funcionários, o levantamento constatou que cerca de 84% não irão descontar as horas não trabalhadas de seus colaboradores. Só uma em cada dez (11%) afirma ter a intenção de fazer essas deduções ― especialmente os prestadores de serviço (17%) ―, sendo que 10% fará por meio de banco de horas. No caso em que os funcionários

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Confiança do empresário pernambucano se mantém estável em abril

Mesmo a economia dando sinais de melhora, em função da recuperação, os empresários pernambucanos estão menos otimistas. É o que revela os dados da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), sobre o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) do mês de abril. Segundo a pesquisa, o ICEI caiu 0,6 ponto entre março e abril de 2018, ficando estável em relação ao mês anterior. Com a queda pelo segundo mês consecutivo, o ICEI do Estado alcançou 55,1 pontos. Apesar da baixa, a confiança do empresário pernambucano não apresenta grandes variações com relação a sua tendência histórica. Além disso, por estar acima dos 50,0 pontos, continua a indicar otimismo. O ICEI encontra-se 1,8 ponto acima do registrado em abril de 2017. A queda do ICEI pernambucano deve-se principalmente às expectativas menos otimistas. O índice de Expectativas caiu 2,9 pontos na comparação com março de 2018 e atingiu 56,7 pontos no estado. O índice é 0,2 ponto superior ao registrado em abril de 2017. Os subcomponentes desse índice que mensuram as expectativas com relação à economia brasileira, ao estado e à empresa também apresentaram bom desempenho este mês com relação ao mês anterior e ao mesmo período de 2017. O índice de Condições Atuais registrou um amento de 3,2 pontos em relação ao mês anterior e marcou 51,8 pontos em Pernambuco. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, o índice apresentou melhora de 6,0 pontos. Os subcomponentes desse índice que avaliam as condições atuais com relação à economia brasileira (52,9), à empresa (52,0) e ao estado (50,3) aumentaram com relação ao mês anterior, ultrapassando a linha dos 50 pontos, indicando que o empresário percebe melhora das condições correntes de Pernambuco.

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Empresários da construção estão mais otimistas, informa CNI

Mesmo com a retração da atividade e do emprego, os empresários da indústria da construção apostam na recuperação do setor nos próximos seis meses. O Índice de Confiança dos Empresários da Construção subiu para 57 pontos em março e está 4,1 pontos acima da média histórica de 52,9 pontos. Pela primeira vez desde fevereiro de 2013, o indicador de percepção sobre as condições atuais ficou em 50,3 pontos, em cima da linha divisória dos 50 pontos. Isso mostra que os negócios pararam de piorar, informa a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta segunda-feira, 26 de março, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de expectativa aumentou 0,7 ponto em relação a fevereiro e ficou em 60,5 pontos, mostrando que os empresários estão otimistas com o desempenho do setor nos próximos seis meses. Os indicadores variam de zero a cem pontos. Quando ficam acima de 50 mostram que os empresários estão confiantes. "A retomada da economia e a queda da taxa básica de juros são essenciais para a recuperação do setor e contribuem para as perspectivas positivas dos empresários”, diz a economista da CNI, Flávia Ferraz. Além do aumento da confiança, a pesquisa mostra que os empresários apostam no aumento no nível de atividade, na contratação de novos empreendimentos e serviços, no crescimento das compras de matérias-primas e insumo e do número de empregados nos próximos seis meses. Todos os indicadores de expectativa ficaram acima dos 50 pontos em março. O de nível de atividade subiu para 56,5 pontos e o de número de empregados aumentou para 54 pontos. INVESTIMENTOS E ATIVIDADE - Mas os empresários continuam pouco dispostos a investir. O indicador de intenção de investimentos caiu 1 ponto em relação a fevereiro e ficou em 31,1 pontos em março. O índice varia de zero a cem pontos e quanto menor o indicador, menor é a propensão para o investimento. Uma das causas para a baixa intenção de investir é a a elevada ociosidade do setor. O nível de utilização da capacidade instalada na indústria da construção ficou em 57% em fevereiro. Ou seja, 43% das máquinas, equipamentos e do pessoal do setor ficaram parados no mês passado. De acordo com a pesquisa, a atividade e o emprego na construção continuaram caindo em fevereiro. O indicador de nível de atividade ficou em 46,2 pontos e o de número de empregos alcançou 44,1 pontos. Os índices variam de zero a cem. Quando estão abaixo dos 50 pontos mostram queda da atividade de do emprego. No entanto, a CNI observa que o ritmo de retração está diminuindo. Na comparação com fevereiro do ano passado, o indicador de atividade aumentou 5,9 pontos e o de emprego, 5,2 pontos. Esta edição da Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 1º e 13 de março com 599 empresas. Dessas, 203 são pequenas, 265 são médias e 131 são de grande porte.

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Micro e pequenos empresários pretendem investir no próprio negócio nos próximos três meses

Dados apurados pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) mostram que o Indicador de Demanda por Investimento avançou 6,4 pontos em 12 meses, passando de 34,3 pontos em fevereiro de 2017 para 40,7 pontos em fevereiro de 2018. Apesar do crescimento, o resultado ainda é considerado modesto. Quanto mais próximo de 100, maior o apetite para promover investimentos nos próximos três meses; quanto mais distante, menor é o apetite. Em termos percentuais, um terço (33%) dos micro e pequenos empresários do comércio e serviços manifestaram a intenção de promover investimentos em suas empresas no horizonte de 90 dias. Já a quantidade de empresários que não pretende investir chegou a 48% em fevereiro de 2018 – entre estes, a maioria (38%) diz não ver necessidade, 32% mencionam o fato de o país ainda estar em crise e 18% não pretendem investir por falta de recursos e/ou crédito. Por outro lado, entre os que pretendem investir, a maior parte (53%) visa o aumento das vendas, seguido por atender a demanda que aumentou (21%) e para adaptar a empresa a uma nova tecnologia (20%). “A partir do momento em que observarmos maiores quedas reais dos juros e um ambiente econômico mais estável, haverá certamente um estímulo maior para investimentos nas empresas”, afirma o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. “Infelizmente, o ritmo de melhora da confiança ainda é lento, mas esse é mais um dos sinais que mostram que os setores do comércio e serviços vislumbram um ano com vendas melhores e movimento mais aquecido”, explica. Compra de equipamentos, reforma da empresa e ampliação de estoque lideram ranking de investimentos Entre os micro e pequenos empresários que pretendem investir nos próximos três meses, os investimentos prioritários serão compra de equipamentos e maquinário (26%), reforma da empresa (24%), ampliação de estoque (20%) e investimentos em comunicação e propaganda (13%). A principal fonte de recursos para o investimento é o capital próprio, seja por meio de recursos guardados em forma de aplicação (48%) ou venda de algum bem (15%). Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a opção pelo capital próprio deve-se ao fato de os juros bancários serem muito altos e do conhecimento escasso acerca das modalidades de crédito disponíveis. “Apesar da Selic estar em um piso histórico, os juros continuam altos para consumidores e empresários e estes ainda não se sentem confortáveis para recorrer ao mercado de crédito para a realização de investimentos, preferindo apelar a recursos que eles próprios já possuem”, explica a economista. De acordo com a sondagem, ao serem questionados sobre o motivo de utilizar capital próprio para investir no negócio, a maioria desses empresários apontou que os juros bancarios são muito altos (51%) e outros 13% apontaram o medo de não conseguir pagar o crédito tomado. Somente 10% dos empresários têm intenção de contratar crédito nos próximos três meses Outro dado apurado pelo SPC Brasil é a intenção de tomada de crédito entre os micro e pequenos empresários do comércio e serviços. Nesse caso, os números também mostram uma melhora. No último mês de fevereiro, o Indicador de Demanda por Crédito MPE teve um avanço de 3,8 pontos, passando dos 16,2 pontos na escala observados em fevereiro do ano passado para 20,0 pontos em fevereiro de 2018. Mesmo com o crescimento, o resultado também é tímido. Em termos percentuais, apenas 10% dos micro e pequenos empresários manifestaram a intenção tomar recursos emprestados de terceiros nos próximos três meses. Entre estes, as principais finalidades são formar capital de giro (47%), compra de equipamentos (18%), compra de estoque ou insumo (14%) e ampliação do negócio (14%). A modalidade de crédito mais procurada deve ser o empréstimo, mencionado por quatro em cada dez (43%) entrevistados. Em seguida surgem os financiamentos (21%) e o desconto em duplicatas (8%). Em média, o valor do crédito a ser tomado será de R$ 55.683. Já os que não pretendem tomar crédito somam 76% dos pequenos empresários consultados. Para metade, a justificativa para não contratar é o fato de conseguir manter o negócio com recursos próprios (50%). No entanto 32% consideram as taxas de juros muito altas e 21% estão inseguros com as condições econômicas do país. A maior parte dos micro e pequenos empresários (34%) diz considerar a contratação de crédito algo difícil, principalmente pelo excesso de burocracia (55%) e juros altos (48%). A contratação de empréstimo em instituições financeiras é o tipo de crédito mais difícil de ser contratado (29%) na opinião dos entrevistados, seguido dos financiamentos em instituições financeiras (23%) e do crédito junto a fornecedores (12%). Para quem acha a contratação algo descomplicado (29%), o bom relacionamento com o banco é a razão mais lembrada (55%).

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Otimismo prevalece e confiança dos micro e pequenos empresários marca 53,2 pontos em fevereiro

O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa (MPE) atingiu 53,2 pontos em fevereiro, ligeiramente abaixo dos 54,6 pontos em janeiro, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Pela quinta vez consecutiva, o resultado ficou acima dos 50 pontos, indicando que o clima de otimismo prevalece entre os entrevistados. Pela metodologia, o indicador varia de zero a 100, sendo que, acima de 50 pontos, reflete confiança desses empresários e, abaixo dos 50 pontos, reflete desconfiança com os negócios e com a economia. “O ligeiro otimismo dos últimos meses é compatível com o cenário mais benigno traçado para a economia neste ano. Se confirmadas as expectativas ao longo de 2018, a confiança poderá consolidar-se acima do nível neutro, quem sabe encorajando os micro e pequenos empresários a investirem e, por consequência, iniciando um ciclo virtuoso para a economia”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro. O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio da avaliação das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos varejistas e empresários de serviços sobre os últimos seis meses. Já através das expectativas, busca-se medir o que se espera para os próximos seis meses. Indicador de Condições Gerais avança de 35,2 para 40,7 pontos em um ano O Indicador de Condições Gerais subiu de 35,2 pontos em fevereiro de 2017 para 40,7 pontos em fevereiro de 2018. O índice abaixo do nível neutro de 50 pontos mostra que os empresários ainda não enxergam os últimos seis meses de forma favorável, embora o crescimento do índice aponte uma interrupção na trajetória de piora. Na abertura do indicador, tanto a avaliação regressa de seus negócios quanto da economia, apresentaram melhora na variação anual. No primeiro caso, passou de 32,2 pontos para 37,1 pontos na escala. Já para o desempenho recente da economia, a evolução positiva foi de 38,2 pontos para 44,3 pontos. Em termos percentuais, 53% dos micro e pequenos empresários sondados consideram que as condições da economia brasileira pioraram nos últimos seis meses. Apesar de elevado, o número alcançou 60% em fevereiro de 2017. Já a proporção dos que notaram melhora da economia marcou 22% em fevereiro. Com relação à avaliação do desempenho dos negócios: em um ano, o percentual dos que notam melhora do próprio negócio passou de 17% para 25%; já o percentual dos que notam piora passou de 49%, em fevereiro de 2017, para 39% em fevereiro de 2018. 61% dos MPEs estão otimistas com o futuro de seus negócios O Indicador de Expectativas, que serve de parâmetro para avaliar o que os empresários aguardam para o futuro, ficou em 62,5 pontos em fevereiro de 2018. De acordo com o levantamento, 46% dos micro e pequenos empresários estão em algum grau confiantes com o futuro da economia do país contra 21% de pessimistas. Quando essa análise se restringe à realidade da sua própria empresa, o índice cresce e atinge 61% dos empresários otimistas contra um percentual de 10% que manifestaram pessimismo com o futuro de seus negócios. Apesar da confiança dos empresários no desempenho da economia, na maior parte dos casos, os entrevistados não sabem explicar as razões: 45% desses empresários admitiram não saber o porquê de seu otimismo, apenas acreditam que coisas boas devem acontecer. A mesma razão é citada por 32% dos micro e pequenos empresários que estão otimistas com seus negócios. Entre os que estão otimistas com a economia, há também 32% que já notam a melhora de alguns indicadores econômicos e 15% que o País tem um amplo mercado consumidor. Já entre os que imaginam que suas empresas terão um horizonte positivo nos próximos seis meses, 31% confiam na boa gestão que fazem do negócio, medida que os fazem se distanciar dos efeitos da crise, na opinião desses entrevistados e 29% estão fazendo investimentos na sua empresa. Em sentido oposto, entre os pessimistas com a economia, a questão política também ganha protagonismo, revelando que a incerteza no campo político afeta as perspectivas econômicas de 55% dos desses entrevistados. Dentre os pessimistas com o próprio negócio, 48% afirmam que o volume de vendas está baixo e 30% consideram difícil empreender no Brasil. Apesar da avaliação ainda negativa dos últimos meses, a maior parte classifica o desempenho das vendas em janeiro como regular (39%) ou bom (38%). Para 22%, porém, o desempenho foi tido por ruim. Cerca de 34% dizem ter atrasado ao menos uma das despesas fixas. Entre os que atrasaram, 48% mencionam a conta de energia. Outro dado investigado pelo levantamento foi o faturamento das empresas. A maior parte (47%) dos micro e pequenos empresários acredita que o faturamento poderá crescer nos próximos seis meses. Outros 43% acham que ele não se alterará ao longo do primeiro semestre do ano, contra apenas 6% dos que esperam queda das receitas.

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Cai de 48% para 30% o percentual de empresários que notaram piora nos seus negócios em 2017

A crise econômica foi dura e forçou muitos empresários a passarem por uma completa readaptação de seus negócios. Ainda assim, sinais mais tranquilos podem ser vistos no horizonte próximo. Uma sondagem realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais do país revela que o percentual de comerciantes e empresários de serviços que notaram piora na situação financeira de seus negócios diminuiu de 48% em 2016 para 30% em 2017, o que configura uma queda expressiva de 18 pontos percentuais em 12 meses. No mesmo sentido, aumentou de 15% para 21% o volume de empresários que observaram um desempenho melhor no último ano na comparação com 2016. A situação permaneceu estável para 40% dos entrevistados. Entre aqueles que melhoraram a performance de suas empresas ao longo do ano passado, 51% presenciaram resultados mais expressivos nas vendas e 27% conseguiram ampliar a carteira de clientes. Há ainda 9% de varejistas que diversificaram os produtos ofertados. Considerando aqueles que amargaram um ano pior para as finanças da empresa em 2017, mais da metade (51%) argumentam que não tiveram um bom resultado nas vendas, alternativa que em 2016 era ainda maior: 63% da amostra. Também são citados a diminuição da margem de lucro (34%) e aumento a concorrência (24%). Quando a análise se detém ao quadro macroeconômico do país como um todo, quatro em cada dez (42%) empresários consultados acreditam que as condições gerais da economia pioraram em 2017, embora tenha havido uma queda de 20 pontos percentuais na comparação com a sondagem feita para 2016. Outros 35% não notaram mudança, ao passo que 14% acreditam em melhora, percentual que apresentou alta de cinco pontos percentuais. “Foram quatro anos turbulentos, marcados por retração no investimento e no consumo, além de desemprego em disparada, queda nas vendas e um cenário político instável, contaminando todo o ambiente de negócios no país. Agora, ao que parece, o empresário brasileiro começa a vislumbrar a possibilidade de uma retomada lenta e gradual dos negócios”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. 28% dos empresários pretendem ampliar negócios em 2018; planos mais frustrados em 2017 foram reformar empresa e aumentar vendas Embora parte expressiva dos comerciantes e empresários de serviços ainda note uma estagnação ou piora na economia em 2017, a percepção é de que a pior fase da crise ficou para trás e a perspectiva de crescimento do PIB já contagia o empresariado para 2018. De acordo com a pesquisa, 56% dos empresários estão animados com a possibilidade de melhorar o desempenho de suas empresas nesse ano que se inicia contra apenas 8% que se dizem desanimados e 27% que estão sem expectativa positiva ou negativa. Pensando no quadro de funcionários, somente 6% acreditam na necessidade de realizar novas demissões. De acordo com a pesquisa, 28% dos empresários pretendem ampliar seus negócios este ano e 16% desejam lançar novos produtos ou serviços no mercado. No que diz respeito a tomada de crédito e realização de investimentos, contudo, o cenário é de cautela: somente 16% manifestam a intenção de adquirir equipamentos e só 8% pensam em pegar empréstimos. Para driblar os efeitos da crise que ainda persistem, 22% dos empresários vão priorizar pagamentos à vista em 2018 e 20% reforçar propaganda. A pesquisa mostra que pouco mais de um terço (34%) dos empresários conseguiram realizar ao menos parte daquilo que se prophttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam no ano passado. Outros 25% não cumpriram seus objetivos. As principais conquistas foram aumentar as vendas (28%), comprar equipamentos (27%), reformar a empresa (26%) e investir em propaganda (22%). Em sentido contrário, os planos mais frustrados foram, principalmente, fazer uma grande reforma (28%), aumentar vendas (24%) e comprar equipamentos (20%). E o principal motivo para aqueles que tiveram de desistir de seus projetos foi a falta de recursos financeiros, mencionada por 26% desses entrevistados. 40% tiveram que ajustar orçamento em 2017; para 2018, eleições preocupam 20% dos empresários Sinal de que o otimismo ainda exige cuidados, é que 28% dos empresários tem como principal temor a possibilidade de o pais não sair da crise, seguido do resultado das eleições presidenciais (20%) e do risco de fechar a própria empresa (14%). De modo geral, 40% dos empresários brasileiros tiveram de fazer ajustes no orçamento ao longo de 2017, mas esse percentual também diminuiu frente a 2016, quando 48% tiveram de adaptar a empresa para tempos mais sombrios. Dentre essa parcela de empresários impactados pela crise, 52% reduziram funcionários, 28% diminuíram o consumo de água e luz e 25% economizaram na conta telefone. Entre os que demitiram ano passado, a média é de dois a três funcionários dispensados por empresa. No caso desses entrevistados, as alternativas encontradas pelos donos das empresas para seguir com a gestão do dia a dia foi redistribuir as atividades entre os demais membros da equipe (37%) ou até mesmo assumir pessoalmente as atividades que ficaram sem trabalhador (24%). Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a capacidade da adaptação do empresário brasileiro tem sido fundamental para o país. “O empresário brasileiro tem uma capacidade de resiliência muito forte. Em tempos difíceis o empreendedor se vê obrigado a fazer sacrifícios, como baixar preços para lidar com a queda no consumo ou até mesmo promovendo cortes de funcionários. No entanto, são medidas paliativas e que não se sustentam no longo prazo. É precioso proporcionar um ambiente mais propício para os negócios, em que seja possível baixar custos e investir em inovação, aumentando a competitividade”, argumenta Pellizzaro Junior. 15% admitem ter ficado com as contas no vermelho por vários meses ao longo de 2017; em 2016, percentual era de 22% A sondagem ainda revela que 15% dos empresários ouvidos admitem que ficaram vários meses ao longo de 2017 com as contas da empresa no vermelho – em 2016, esse percentual era maior, alcançando 22% dos empresários. Além disso, 14% tiveram de reduzir o mix de produtos e serviços que oferecem aos clientes. “O endividamento é um grande obstáculo para qualquer empreendedor

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