Arquivos Festival - Página 7 De 10 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

festival

Música Pernambucana é enaltecida em festival no Bairro do Recife

Tagore, Aninha Martins, Sofia Freire, Kalouv, Estesia, Panchka, Flaira Ferro, Radiola Serra Alta, Arrete, Graxa e Ogro Nerd são os nomes confirmados para a programação musical do festival REC’n’Play, que toma conta do Bairro do Recife entre os dias 30 de novembro e 3 de dezembro. O evento é realizado pelo Porto Digital e Ampla Comunicação, com patrocínio da Prefeitura da Cidade do Recife e Governo de Pernambuco (Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer – Seturel e Empetur) e apoio do Sebrae em Pernambuco. Além dessas atrações, foram selecionadas no concurso de bandas Let’s Play, promovido pelo evento, as bandas RØKR e 70mg. “A principal intenção é dar visibilidade a bandas daqui que estão em ascensão na carreira. Queremos proporcionar oportunidade de apresentação em um palco de festival com um público aberto a conhecer as novas experiências musicais que estão saindo do Recife, alguns até ingressando em uma carreira nacional mais estabelecida”, diz Ugo Portela, produtor executivo do Rec’n’Play e curador da programação musical. Os shows acontecem nos dias 1, 2 e 3 de dezembro. Tagore, Arrete, Anninha Martins e Graxa comandam a sexta-feira, primeiro dia de shows no evento. Além deles, a primeira banda vencedora do concurso Let’s Play a, RØKR, integrará a programação. Com um repertório conhecido pelo público, Tagore traz ao RnP as cores e aromas de um dos melhores álbuns do ano passado, responsável por colocar o grupo na linha de frente da nova psicodelia nacional, Pineal. O disco foi, inclusive, consagrado pela Rolling Stones Brasil, como um dos melhores trabalhos de 2016, e, desde então, tem seguido em turnê por todo o país, sendo uma das apresentações confirmadas no Lollapalooza 2018. Já a cantora Aninha Martins, comemora seus 10 anos de carreira artística trabalhando em seu primeiro disco, intitulado Esquartejada. Com forte presença de palco, ela apresenta um repertório permeado por referências que vão desde o rock dos anos 70, ao metal e à MPB. Durante o show, a cantora alcança momentos românticos e cômicos da mesma forma que chega à tragédia e à insurgência. O cantor e compositor da periferia do Recife, Graxa, apresenta ao festival seu terceiro álbum, A Concorrência é Demais. No disco, ele conta de forma linear a história de um músico desiludido com o meio artístico, continuando a linha dos álbuns anteriores, onde trazia um olhar peculiar e irônico sobre a sociedade e políticas culturais. No set list, o músico traz canções como: Naquele hotel nacional, Personalidades do Inocoop, Ladainha é negócio de padre e Los Fofoqueiras. Ainda no primeiro dia das apresentações, o grupo pernambucano de rap feminino, Arrete, leva a mistura do rap com influência de elementos da música local ao palco do RnP. Tais elementos podem ser observados no recém lançado “Sempre Com a Frota”, que reúne canções autorais assinadas pelo trio, tendo sido bastante aclamado pela crítica local. No sábado (2), o grupo Ogro Nerd comanda os intervalos do campeonato Porto Digital League of Legends (PDLOL), enquanto a Radiola Serra Alta sobe ao palco no final da disputa. A competição vai premiar a equipe vencedora com R$ 6 mil, além de sorteios de equipamentos de jogos e brindes para o público. A inscrição para o campeonato já está aberta no site do concurso (pdlol.noord.games/pdlol/). A primeira fase da disputa começa online, no próximo dia 25 de novembro, e termina no palco principal do festival. A escolha das bandas para animar os intervalos das partidas foi feita exclusivamente para manter a interação do público com jogos e tecnologia, já que o ritmo cantado pelo grupo Ogro Nerd é voltado para as trilhas sonoras de jogos. Já o duo Radiola Serra Alta, que vem de Triunfo, apresenta uma característica peculiar ao usar a música como forma de dialogar entre ritmos regionais e novas tecnologias. No encerramento do festival, no domingo (3), o grupo Ogro Nerd retorna ao palco do evento para dar um novo passo na carreira. Eles gravam o primeiro DVD do grupo. A abertura dos shows ficará sob o comando da segunda banda vencedora do concurso Let’s Play, a 70mg. Ainda na programação, se apresentam Estesia, Sofia Freire, Pachka, Kalouv e Flaira Ferro. Misturando o erudito com o pop eletrônico, Sofia Freire aborda reflexões e sentimentos do universo da mulher em suas canções no seu novo trabalho, “Romã”, lançado em outubro deste ano. No projeto, a pianista, cantora e compositora pernambucana transformou seus poemas preferidos em canções que misturam percussão, acompanhados de flauta, piano e batidas sintetizadas com camadas vocais, que contrastam com a voz doce da cantora. O trabalho foi produzido por Sofia, Homero Basílio e Chiquinho Moreira. Ainda na programação, será possível conferir a apresentação da Estesia, grupo que trabalha em torno do diálogo entre gerações musicais. A proposta é levar ao público sons que tragam emoção e memória individual, através do improviso e dos processamentos eletrônicos. Já a banda instrumental Kalouv apresenta o terceiro disco da banda, o recém lançado Elã, que vem carregado de influências em games e mostra o amadurecimento e consolidação do coletivo no cenário musical. Flaira Ferro, consagrada como um dos novos nomes da música pernambucana, tornou-se conhecida pelo hit “Me curar de mim”. A multi artista segue em turnê com o álbum autoral Cordões Umbilicais. Sem pretensões, a cantora, compositora, passista e dançarina vem trabalhando em um novo projeto, ainda sem data prevista para lançamento. Para o show no RnP, Flaira vai trazer seu repertório autoral, com músicas como Templo do Tempo, A novidade ao lado e Bom dia, doutor, para encerrar as apresentações do festival. Serviço: REC’n’Play – Palco Principal Onde: Rua do Observatório, Bairro do Recife Quanto: Aberto ao público Programação completa do Rec’n’Play http://recnplay.pe/ Sexta-feira (1) 20h RØKR 21h Arrete 22h15 Aninha Martins + Graxa 23h30 Tagore Sábado (2) 19h PDLOL 20h PDLOL 21h Ogro NerdPocket 22h PDLOL 23h Radiola Serra Alta Domingo (3) 16h 70mg 17h Ogro Nerd (gravação do DVD) 18h15 Estesia 18h45 Sofia Freire + Pachka 19h45 Kalouv 21h Flaira Ferro

Música Pernambucana é enaltecida em festival no Bairro do Recife Read More »

19º Festival Recife do Teatro Nacional em cartaz até o próximo dia 26

Com um total de 16 espetáculos de diferentes grupos e companhias nacionais e locais na programação, segue até o próximo dia 26 de novembro a 19ª edição do Festival Recife do Teatro Nacional. O evento, realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, começou domingo, com o objetivo de incentivar a produção e o consumo de artes cênicas na cidade. Na programação, oferecida a preços populares (R$ 10 e R$ 5), em vários teatros da capital pernambucana, estão diversos espetáculos locais, além de quatro montagens nacionais inéditas na cidade: Os Fuzis da Senhora Carrar, do Teatro Popular de Ilhéus (BA), que será apresentado no dia 23, às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho; Ogroleto, do Grupo Pavilhão Magnólia (CE), encenado às 16h30 do dia 25, no Teatro Barreto Júnior; Criaturas de Papel, do Grupo Bricoleiros (CE), que levará a magia do teatro de marionetes para o palco do Teatro Apolo, às 16h, no dia 26; e Lili Marlene, Um Musical, de Fause Haten (SP), que encerra a programação do festival, apresentando-se às 20h também do dia 26, no Teatro de Santa Isabel. Hoje, dois espetáculos pernambucanos protagonizam a programação: Altíssimo, primeira montagem da Trema! Plataforma de Teatro e Shakesfood, comédia da AGM Produções, que tem como cenário uma lanchonete, onde um cozinheiro e seu ajudante transformam o preparo dos pratos em verdadeiras tragédias shakespearianas. Altíssimo será apresentado no Teatro Hermilo, a partir das 19h. E Shakesfood, no Barreto Júnior, às 20h. ABERTURA – Na noite de ontem, o espetáculo Terror e Miséria no Terceiro Reich – O Delator, da Metraton produções, marcou a estreia do festival, no Teatro Apolo. Antes, a secretária de Cultura do Recife, Leda Alves, entregou uma placa à homenageada desta edição do evento, a atriz de teatro e cinema Conceição Camarotti, e celebrou a preservação do festival no calendário cultural da cidade. “Realizar um festival como este em tempos tão difíceis para o poder público e para cada cidadão brasileiro é um ato de coragem, perseverança e amor à cultura. Mas não abrimos mão do evento, nem poderíamos abrir. Apostamos no teatro como instrumento de luta por tempos melhores”, disse Leda Alves.   Um bom público prestigiou a abertura. “Uma programação cultural com preço convidativo não é tão fácil de achar. Precisamos aproveitar o festival ao máximo”, disse o professor Flávio Oliveira. Diretora de escola aposentada, Ana Lúcia Oliveira também não perdeu a chance de conferir a abertura do festival. “É muito importante que a cidade disponha de programação cultural diversificada e democrática”, disse. Pela primeira vez participando do festival, a advogada Mirella Leal, 25 anos, adorou a experiência. “Fiquei sabendo do festival pela internet e, quando li a sinopse da peça, logo me organizei para assistir. O tema chama muita atenção neste momento que estamos vivendo”, disse. Para o professor de História, Eric Henrique, 26 anos, o momento de lazer foi uma extensão do trabalho. “Gostei muito da temática abordada na peça. Falar sobre o nazismo nos palcos é importante para nossa sociedade, pois precisamos refletir para que nada parecido aconteça novamente.” A gestora ambiental Ligia Lima, 31 anos, confirmou, já na estreia, sua fidelidade ao festival. “Todo ano eu participo. O evento é maravilhoso. Uma oportunidade para as pessoas verem grandes espetáculos com um preço bem mais em conta”, disse Ligia, que vai driblar a correria do dia a dia para ver todas as peças que puder até o próximo dia 26. Segue a programação completa: PROGRAMAÇÃO 19º FESTIVAL RECIFE DO TEATRO NACIONAL   – Dia 21 Altíssimo – Da Trema! Plataforma de Teatro (PE), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho Colocando em cena os bastidores da criação, Altíssimo resgata a percepção do espetáculo e do texto como construção intencional. É o primeiro espetáculo da TREMA! Plataforma de Teatro e marca o retorno aos palcos do ator Pedro Vilela. Indicado para maiores de 16 anos Shakesfood – Da AGM Produções (PE), às 20h, no Teatro Barreto Júnior Shakesfood é uma comédia que se passa na cozinha de uma lanchonete, onde o cozinheiro e o seu ajudante garçom fazem do preparo dos pratos verdadeiras tragédias shakespearianas, utilizando os utensílios de cozinha como personagens. Indicado para maiores de 14 anos   – Dia 22 Luzir é Negro! – Do Teatro de Fronteira (PE), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça Solo autobiográfico do ator e cantor Marconi Bispo, dirigido por Rodrigo Dourado, em que o grupo investiga o racismo e suas manifestações na vida de um homem negro, gay, candomblecista e periférico. Indicado para maiores de 14 anos   – Dia 23 Os Fuzis da Senhora Carrar – Do Teatro Popular de Ilhéus (BA), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho Da obra de Bertolt Brecht, Os Fuzis da senhora Carrar, espetáculo do grupo Teatro Popular de Ilhéus (TPI), é uma crônica da Guerra Civil Espanhola, conflito ocorrido entre 1936 e 1939. Indicado para maiores de 14 anos Um Minuto Pra Dizer que Te Amo – Do Grupo Matraca de Teatro (PE), às 20h, no Teatro Barreto Júnior O espetáculo leva à cena a narrativa de um homem velho, seu filho, uma mulher velha e sua cuidadora, casados, mas separados pela doença de Alzheimer. Amor, amizade, dedicação e companheirismo são alguns dos sentimentos que permeiam a peça. Indicado para maiores de 16 anos   – Dia 24   O Peru do Cão Coxo – Do Galpão das Artes de Limoeiro (PE), às 10h, no Compaz Ariano Suassuna Na trama, a preguiça é descortinada em um picadeiro de intrigas no Sertão de Taperoá, quando um poeta e sua esposa são alvo de uma dupla de trapaceiros, Aderaldo Catacão e Clarabela. Indicado para maiores de 13 anos Histórias Bordadas em Mim – De Agrinez Melo (PE), às 19h, no Teatro Apolo Uma atriz, um baú, uma borboleta e uma conversa protagonizam o espetáculo, que costura acontecimentos da vida real e cotidiana com a linha forte da alegria, do amor, da dor, morte, vida e saudade. Classificação

19º Festival Recife do Teatro Nacional em cartaz até o próximo dia 26 Read More »

Festival Internacional do Filme Etnográfico na CAIXA Cultural Recife

A CAIXA Cultural Recife abriga de 20 a 23 de novembro de 2017 a 8a edição do Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife (FIFER), que exibe e premia produções que abordam a cultura do outro, seus saberes e artes, por meio de um olhar etnográfico. Serão exibidos 29 filmes, selecionados a partir de 102 obras inscritas por realizadores e realizadoras do Brasil e do exterior (Portugal, Espanha, França, China, México, Chile, Tailândia, Coreia, Alemanha, Venezuela), um crescimento em 30% em comparação com a edição anterior. A entrada é gratuita e a classificação indicativa dos filmes é 10 anos. O Fifer conta com mostra competitiva e paralela, com filmes selecionados por uma competente comissão de curadoria, composta por profissionais que atuam no audiovisual e que se dedicaram durante o mês de agosto e setembro a assistir e avaliar as obras segundo os critérios do edital. As mostras competitiva e paralela serão exibidas na CAIXA Cultural Recife e nos espaços do Programa de Pós-graduação em Antropologia da UFPE, no 13º andar do CFCH. Este ano o Festival homenageia a cineasta pernambucana Adelina Pontual, pelo conjunto de sua obra e sua importante contribuição ao cinema nas últimas décadas. A cerimônia de homenagem ocorrerá no dia 20 de novembro, durante a abertura oficial. já estão confirmados para Júri oficial da Mostra Competitiva os seguintes profissionais do campo do audiovisual: Philipi Bandeira (Brasil), Mariana Rivera (México) Steve Nugent (Inglaterra) Raquel do Monte e Cornelia Eckert (Brasil), todos com ampla experiência e participação em festivais. Como nos anos anteriores, a premiação do festival levará em conta os seguintes critérios: produções audiovisuais, produzidas a partir de 2015, que apresentem qualidade técnica reconhecida na área que abordam questões socioculturais contemporâneas sobre pessoas, grupos sociais, processos históricos de temas de interesse antropológico. O Fifer continua com os apoios do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Pernambuco, CAIXA, Associação Brasileira de Antropologia e FUNCULTURA tendo como parceiros internacionais o Centro de antropologia Visual da Universidade Goldsmith de Londres, O ConstroSguardo Fórum do Cinema Antropológico da Universidade de Perugia.   Programação Geral VIII FIFER (http://www3.ufpe.br/filmedorecife/)   DIA 20 Caixa Cultural Abertura Oficial do Festival 18:00 Mesa de Abertura Homenagem a Cineasta – Adelina Pontual Mostra Competitiva: A GRANDE CEIA QUILOMBOLA, 52’ Sinopse: No Quilombo de Damasio, terra doada por um senhor de engenho a três de suas escravas, o alimento tem sido secularmente cultivado e extraído da natureza de forma parcimoniosa, fazendo parte de uma estrutura social que privilegia o grupo. O documentário retrata parte destes saberes, tendo a comida um papel fundamental na coesão do grupo. A’ÑANGA, 13’ Sinopse: Quase 20 mil famílias que vivem à beira do Rio Xingú são obrigadas a viver mudanças radicais geradas pela construção da hidrelétrica de belo monte. A’ñanga é um curta sobre essa sombra gigantesca que vem tirando a paz do coração do Rio Xingú. UMA MEMÓRIA EM TRÊS ATOS, 64’ Sinopse: Mozambique colonial history left a big wound in today country’s collective memory. A Memory In Three Acts it’s a poetic search on post-colonial trauma and collective memory loss where voiceless people who had resist in the underground where remain silent to tell their story. Former political prisoners who decide to go back to the places where they used to be tortured, to meet their ghosts, rebuild their memories of torture and find a possible reconciliation as a treatment for their trauma. As an essay on colonialism and violence the film inquires about the duty of memory in the authors point of view.   DIA 21   Mostra Paralela: Cultura, Saberes e Tradições Sala Multimídia Caixa Cultural 14-18 h | A FORMA DO MUNDO E CRIAÇÃO, 107’ Sinopse: Desde la raíz de la tierra nace un sonido vinculado al hombre. Son las voces que cantan por las Ánimas del Purgatorio. Los Cantadores de Arbejales cumplen todos los años, desde hace siglos, un ciclo ritual, un cometido sagrado para ellos, rogar cantando por las Ánimas. Isidro labrador aparece en escena para descubrir, en medio de la naturaleza, la misión de esos cantos. | ALDEIA GUARANI BOA VISTA, 24’ Sinopse: Este documentário mostra o cotidiano da Comunidade Guarani na Aldeia Boa Vista em Prumirim – Ubatuba (SP) entre os anos 2016- 2017. Seu povo, as lideranças e as foças atuantes que lutam por preservar sua cultura e tradições | CARROCEIROS, 5’ Sinopse: Um carroceiro prepara-se para a feira onde se negociam animais, carroças e afins. Um carroceiro e um motorista, uma carroça e um carro no Recife, num certo dia de manhã. LOUÇA DE DEUS, 14’ Sinopse: Bahia, Séc XIX, Patrício saiu do povoado de Maragogipinho, pelo Rio Jaguaripe, em uma canoa abarrotada de miniaturas de pratos, moringas e panelas feitas de barro, até a cidade de Nazaré das Farinhas. Chegando lá, Patrício expôs suas peças na antiga praça do porto, durante a semana santa. A população gostou, principalmente a criançada que se divertia com os novos brinquedos. No ano seguinte, Patrício estava de volta com trabalhos mais sofisticados, com novas formas de objetos em barro. Assim começou a Feira de Caxixis, o maior evento ceramista da América Latina. Atualmente, toda quinta-feira santa, começa uma grande movimentação na Praça dos Arcos no centro de Nazaré, constituindo-se num espetáculo a parte com a chegada dos oleiros, que todos os anos, retornam a cidade, com inúmeras peças de variados modelos e formatos, dando continuidade à tradição. Mostra Competitiva Sala Multimídia Caixa Cultural 18:00 A TOCA DO LOBO, 102’ Sinopse: Todas as famílias guardam segredos. A minha não é exceção. Primeiro descubro um velho filme de 9.5 mm, depois redescubro os velhos álbuns de infância da minha mãe onde as fotografias me parecem todas ilusões óticas. Mais tarde o meu avô que nunca conheci revela-se e fala comigo num estranho programa de televisão. Entre passado e presente, tento dar um sentido àquilo que vou descobrindo e aos silêncios e portas fechados que continuo a defrontar. AUTOPSIA, 7’ Sinopse: O filme é uma inspeção de como a cultura e a mídia são responsáveis pela objetificação

Festival Internacional do Filme Etnográfico na CAIXA Cultural Recife Read More »

Animage: festival contará com mais de 100 filmes na programação

Atado ao discurso em defesa da liberdade de ideias “em tempos de acirramento do conservadorismo e falsos moralismos” começa, no próximo dia 24, no Recife, o Animage – Festival Internacional de Animação de Pernambuco. O evento chega à sua oitava edição já consolidado como um dos principais festivais de cinema de Pernambuco e um dos maiores do país em quantidade de filmes (este ano, exibirá mais de 100). A mostra competitiva contará com 88 produções de 29 países, entre eles, EUA, Colômbia, Polônia e Japão, além do Brasil. Também será promovido um Masterclass, com a ilustradora e animadora Rosana Urbes, criadora da personagem Guida. O festival será realizado em cinco lugares diferentes: Cine São Luiz, Caixa Cultural Recife, Cinema do Museu, Teatro Bianor Mendonça Monteiro (Camaragibe) e Teatro Apoilo 235. Em entrevista à Revista Algomais, o curador do evento, Júlio Cavani, conta como surgiu o Animage e fala sobre algumas produções que estarão na programação. Revista Algomais – Como surgiu o festival? Júlio Cavani – O festival foi criado há oito anos por Antonio Gutierreze, o mesmo produtor dos festivais Rec Beat (música) e Continuum (arte-tecnologia), que também já foi produtor das bandas Mundo Livre S/A e Cordel do Fogo Encantado. Na primeira edição do Animage, o curador foi o cineasta Pedro Severien. Em 2017, faço a curadoria do festival pela terceira vez. Qual temática o Festival explorará? O festival não tem um tema anual. O conjunto de filmes selecionados sugere algumas combinações, mas não é algo intencional, até porque são mais de 100 filmes muito diversificados entre si. Por causa do contexto atual da sociedade brasileira, com acirramentos de conservadorismo e casos recentes de censura, talvez a questão da liberdade de expressão ganhe um significado especial este ano no festival. Das mostras que serão exibidas você destaca alguma em especial? Destaco especialmente as sessões de longas-metragens que serão realizadas no Cinema São Luiz, com os filmes Torrey Pines, Teerã Tabu, Tenha um Bom Dia, Minha Vida de Abobrinha e I’ll Just Live in Bando. É muito raro poder assistir a longas-metragens de animação no Recife. No Recife, normalmente apenas filmes de animação infantis entram em cartaz nos cinemas. O Animage é uma oportunidade única para ver filmes adultos, de vários países. Como você avalia a força do Festival no estado? Com mais de 100 filmes a serem exibidos em oito locais, o Animage já é um dos maiores festivais de cinema do Recife. É também um dos principais festivais de cinema de animação do Brasil. É o festival do país, por exemplo, com o maior número de longas-metragens de animação na programação. Como está Pernambuco em relação ao Cinema de animação? O livro História do Cinema de Animação em Pernambuco, lançado em 2017 por Marcos Buccini, oferece um bom panorama sobre o assunto. A produção do estado tem aumentado a cada ano e novos artistas e cursos têm surgido. Os curtas de animação pernambucanos também estão participando de cada vez mais festivais. Além disso, o crescimento é verificado não só no cinema, mas na internet e na televisão também, seja na publicidade ou em séries de sucesso, como o Mundo Bita. Confira a programação completa.

Animage: festival contará com mais de 100 filmes na programação Read More »

19º Festival Recife do Teatro Nacional começa no próximo dia 18 de novembro

Comédia, histórias da carochinha, drama e marionetes, além da dramaturgia épica de nomes como Shakespeare e Bertolt Brecht. Vários gêneros e linguagens cênicas ganharão os palcos da cidade entre os próximos dias 18 e 26 de novembro, durante a 19ª edição do Festival Recife do Teatro Nacional. Promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, o evento oferecerá 17 espetáculos locais e nacionais a preços populares, para diferentes públicos, com grandiosos artistas na programação. Já na abertura, no dia 18 de novembro, o Teatro de Santa Isabel recebe o espetáculo inédito no Recife Why The Horse?, do Grupo Pândega, de São Paulo, em que a atriz e diretora Maria Alice Vergueiro, um dos grandes pilares do teatro nacional, encena sua morte, exorcizando no palco um dos maiores temores da humanidade. Outras quatro produções nacionais estão na programação. Também de São Paulo, o ator Fause Haten apresentará o musical Lili Marlene. Do Ceará, virão os grupos Bricoleiros e Pavilhão Magnólia, com os espetáculos Criaturas de Papel e Ogroleto. O baiano Teatro Popular de Ilhéus trará para os palcos recifenses Os Fuzis da Senhora Carrar. Mas é pernambucana a maioria das atrações. Entre os espetáculos e grupos locais que integram a grade desta 19ª edição estão: Luzia no Caminho das Águas, Engenho de Teatro; Histórias por um Fio, da Cia. Fiandeiros de Teatro; Terror e Miséria no Terceiro Reich – O Delator, da Metraton.produções; Altíssimo, da TREMA! Plataforma de Teatro; Shakesfood, da Ates Cínicas com Objetos; Luzir é Negro!, do Teatro de Fronteira; Um Minuto pra Dizer que te Amo, do Grupo Matraca de Teatro; Histórias Bordadas em mim, de Agrinez Melo; Suplício de Frei Caneca, de José Francisco Filho; Mucurana, O Peixe, do Coletivo Construtores de Histórias; Dinamarca, do Grupo Magiluth; e O Peru do Cão Coxo, do Galpão das Artes de Limoeiro. Além de ocupar a pauta dos principais teatros geridos pelo poder público municipal, como o Santa Isabel, Apolo, Hermilo Borba Filho, Luiz Mendonça e Barreto Júnior, a programação deste ano chegará também aos dois Compaz, Eduardo Campos e Ariano Suassuna, e à Igreja de Santa Teresa D’Ávila ao lado da Basílica do Carmo. Os ingressos serão vendidos a preços populares (R$ 10 e R$ 5), em cada um dos teatros onde os espetáculos serão apresentados. Homenageada – Nesta 19ª edição, o festival homenageará a atriz Conceição Camarotti, artista de teatro também consagrada no cinema, tendo se destacado em filmes de Cláudio Assis (Texas Hotel, Amarelo Manga, Baixio das Bestas e Febre do Rato) e de Matheus Nachtergaele (A Festa da Menina Morta). Conceição já recebeu prêmios de melhor atriz coadjuvante nos festivais de Gramado e Brasília e também foi homenageada no Festival de Triunfo em 2012. PROGRAMAÇÃO 19º FESTIVAL RECIFE DO TEATRO NACIONAL ESPETÁCULOS – Dias 18 e 19 de novembro Why The Horse? – Do Grupo Pândega (SP), às 20h, no Teatro de Santa Isabel A atriz Maria Alice Vergueiro dirige e atua no espetáculo em que encena seu velório. A morte é o ponto de partida da peça, apresentada mais de 100 vezes pelo Brasil. Indicado para maiores de 16 anos – Dia 19 Luzia no Caminho das Águas – Do Grupo Engenho de Teatro (PE), às 10, no Compaz Governador Eduardo Campos O espetáculo conta a história de uma menina que cultiva uma flor e, ao perceber que ela estava murcha e sem água, toma o caminho das águas para salvá-la. A encenação leva à plateia elementos da linguagem do circo, do teatro de bonecos, da música e, sobretudo da poesia. Classificação Livre Histórias Por Um Fio – Da Cia. Fiandeiros de Teatro (PE), às 16h, no Teatro Hermilo Borba Filho A peça traz personagens lendários extraídos de contos da tradição oral ibérica, indígena e africana, numa dramaturgia que une os três povos através da figura de Mavutsinim. Classificação Livre Terror e Miséria no Terceiro Reich – O Delator – Da Metraton.produções (PE), às 19h, no Teatro Apolo A partir do texto O Delator, do dramaturgo e poeta alemão Bertolt Brecht, que fala de um casal de classe média em busca do filho que saiu de casa, exatamente quando a Alemanha vive a opressão do ditador Hitler, o espetáculo força a enxergar, mais do que o retrato de uma década mergulhada em equívocos, a decadência de toda uma sociedade sufocada pelo terror. Indicado para maiores de 16 anos – Dia 21 Altíssimo – Da Trema! Plataforma de Teatro (PE), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho Colocando em cena os bastidores da criação, Altíssimo resgata a percepção do espetáculo e do texto como construção intencional. É o primeiro espetáculo da TREMA! Plataforma de Teatro e marca o retorno aos palcos do ator Pedro Vilela. Indicado para maiores de 16 anos Shakesfood – Da Ates Cínicas com Objetos (PE), às 20h, no Teatro Barreto Júnior Shakesfood é uma comédia que se passa na cozinha de uma lanchonete, onde o cozinheiro e o seu ajudante garçom fazem do preparo dos pratos verdadeiras tragédias shakespearianas, utilizando os utensílios de cozinha como personagens. Indicado para maiores de 14 anos – Dia 22 Luzir é Negro! – Do Teatro de Fronteira (PE), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça Solo autobiográfico do ator e cantor Marconi Bispo, dirigido por Rodrigo Dourado, em que o grupo investiga o racismo e suas manifestações na vida de um homem negro, gay, candomblecista e periférico. Indicado para maiores de 14 anos – Dia 23 Os Fuzis da Senhora Carrar – Do Teatro Popular de Ilhéus (BA), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho Da obra de Bertolt Brecht, Os Fuzis da senhora Carrar, espetáculo do grupo Teatro Popular de Ilhéus (TPI), é uma crônica da Guerra Civil Espanhola, conflito ocorrido entre 1936 e 1939. Indicado para maiores de 14 anos Um Minuto Pra Dizer que Te Amo – Do Grupo Matraca de Teatro (PE), às 20h, no Teatro Barreto Júnior O espetáculo leva à cena a narrativa de um homem velho, seu filho,

19º Festival Recife do Teatro Nacional começa no próximo dia 18 de novembro Read More »

Festival Arte na Usina celebra a arte como resistência e transformação social

A Zona da Mata Sul do Estado entra em ebulição cultural com o Festival Arte na Usina – Safra 2017, que movimenta a Usina Santa Terezinha, em Água Preta, entre os próximos dias 17 e 25 de novembro. Sob o tema “A arte resiste e transforma”, o evento chega à sua terceira edição, se consolidando no calendário de iniciativas culturais de Pernambuco, ativando a criação, o desenvolvimento e interiorização do fomento à cultura. Promovido pelo projeto Usina de Arte, o evento tem curadoria assinada pelos artistas plásticos Fábio Delduque (SP) e José Rufino (PB). Com ampla programação para vários perfis de público, o Festival contará com 15 oficinas gratuitas de várias modalidades artísticas, shows, performances, mesas de diálogo, exibição de filmes, palestras e exposições. O show de abertura, na sexta-feira (17), fica por conta do cantor Otto, que apresentará o seu novo trabalho “Ottomatopeia” a partir das 19h. A grade de atividades ainda traz nomes do quilate de Chico César, Hugo França, Paulo Brusky, João Lin, Tuca Siqueira, Maciel Melo, Adiel Luna, Bruno Lins, Gal Oppido, João Farkas, Guilherme Leme, Daniel Acosta, entre outros (ver programação ao final). As inscrições para as oficinas podem ser realizadas no site usinadearte.org. Entre as novidades desta edição, está a ampliação e descentralização das oficinas para a antiga vila operária da usina, ao lado da propriedade, e a presença do Ateliê Infantil em parceria com o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam). A instituição promoverá atividades, comandadas por arte-educadores, voltadas para desenvolver e introduzir arte para as crianças. “O Festival é a culminância de atividades que acontecem durante todo o ano dentro do Usina de Arte, que oferece residências artísticas e literárias, escola de música, apresentações musicais, projetos de arte entre outras atividades culturais e ecológicas, que visam inserir a Usina Santa Terezinha em um roteiro turístico na região, reativando as engrenagens econômicas do local”, pontua Ricardo Pessoa de Queiroz, nome à frente da organização. Por lá, ainda serão realizados passeios turísticos e circuitos culturais no Parque Artístico-Botânico da Usina Terezinha que, nos seus 29 hectares, conjuga diversas obras de arte com cerca de 5 mil plantas de mais de 300 espécies vegetais. No roteiro, ainda consta o Orquidário com mais de 3,5 mil exemplares da flor. O Festival Arte na Usina é uma realização da Usina de Arte com patrocínio do Governo do Estado de Pernambuco e AD Diper e apoio do Consulado da Áustria, Sebrae em Pernambuco e Mamam. Hospedagem A fim de estimular a participação de pessoas de outras regiões, a organização do evento traz como opção as “hospedagens domiciliares”, oferecidas por membros da comunidade que residem na antiga vila operária da Usina, impulsionando a cadeia econômica do lugar e promovendo autonomia e estrutura para os visitantes. As opções de leitos e casas poderão ser visualizadas no site www.usinadearte.org, e o trâmite de reserva se dará por meio de articulação direta entre hóspede e locador. Desenvolvimento econômico Outra novidade desta edição do Festival Arte na Usina é a parceria com a Unidade da Mata Sul do Sebrae em Pernambuco, que desde abril está desenvolvendo atividades de apoio e estímulo ao empreendedorismo da região dentro do projeto Ecossistema de Negócios Sociais da Mata Sul. Por lá, foram realizadas consultorias e qualificações com os moradores da vila da Usina e, nos dias do Festival, será realizada uma feira gastronômica, para os pequenos empreendedores exporem e comercializarem produtos locais. Acoplada à feira, haverá oficinas com chefes renomados de Pernambuco sobre montagem e elaboração de pratos tradicionais da região. De acordo com a coordenadora do projeto Ecossistema de Negócios Sociais da Mata Sul, Katia Georgina, a feira é uma forma de consolidar as capacitações que acontecem na região. “Fazemos um trabalho diferenciado na vila, pois formamos os moradores para serem empreendedores de negócios inclusivos, que geram renda com responsabilidade social e ambiental. A exposição no festival é apenas uma das formas de mostrar os resultados positivos desse trabalho realizado na usina”, pontua. Os frutos da ação da Usina de Arte e do convênio com o Sebrae em Pernambuco já podem ser vistos com o surgimentos de diversos novos empreendimentos no local. Sobre o Usina de Arte Desativada há mais de 15 anos, a Usina Santa Terezinha, na Mata Sul de Pernambuco, e todo o seu entorno vêm sendo transformados por meio da arte com o projeto que desde 2015 traz movimentação cultural para a região. Em um Parque Artístico-Botânico, o Usina de Arte conta com escola de música fixa, promove programa de oficinas e residências artísticas, festivais e conta com obras de grandes artistas brasileiros emolduradas no jardim botânico da propriedade. Gerido pela Associação Sociocultural Ambiental Jacuípe, a iniciativa busca, por meio da transformação da arte, inserir a Usina Santa Terezinha em um roteiro turístico na região, reativando as engrenagens econômicas do local, beneficiando mais de 5 mil moradores da antiga vila operária da Usina. Serviço Festival Arte na Usina – Safra 2017 Endereço: Rodovia PE 99, KM 10, Água Preta – Pernambuco Contato: 3419.8070 E-mail: usinadearte@usinadearte.org Programação Arte na Usina – Safra 2017 Sexta (17/11) 18h – Solenidade de abertura 19h – Mesa de diálogo: “Aproveitamento de resíduos lenhoso, florestas tropicais, arte, design e mercado” – Hugo França. Local: Pátio de Eventos 18h30 – Cinema: “Ave Rara” (Dir. Beto Brant). Local: Pátio de Eventos 21h – Show: Otto. Local: Pátio de Eventos Sábado (18/11) 9h às 17h – Exposição: “Rurais” (Joãomiguel Pinheiro e Francisco Baccaro). Local: Ônibus 9h às 17h – Exposição: “TemporilizAções” (Paulo Brusky). Local: Escritório 9h às 11h30 – Passeios turísticos e circuitos culturais no Jardim Botânico 14h às 17h – Passeios turísticos e circuitos culturais no Jardim Botânico 16h – Aula show (José Miguel Wisnik). Local: Átrio de Marcelo Silveira 21h – Show: Maciel Melo. Local: Pátio de Eventos Domingo (19/11) 9hàs 17h – Exposição: “Rurais” (Joãomiguel Pinheiro e Francisco Baccaro). Local: Ônibus 9hàs 17h – Exposição: “TemporilizAções” (Paulo Brusky). Local: Escritório 9h às 11h30 – Passeios turísticos e circuitos culturais no Jardim Botânico 14h às 17h – Passeios

Festival Arte na Usina celebra a arte como resistência e transformação social Read More »

Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife chega a sua 8ª edição

A 8ª edição do Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife (Fifer) será dos dias 20 a 23 deste mês, com projeções na Sala Multimídia da Caixa Cultural, no Recife Antigo, e nos espaços do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE, no 13º andar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), no Campus Recife da UFPE. A entrada para as exibições é gratuita e as senhas serão distribuídas com uma hora de antecedência. Para esta edição do festival, foram recebidos 102 filmes de realizadores do Brasil e de países como Portugal, Espanha, França, China, México, Chile, Tailândia, Coréia, Alemanha e Venezuela. A programação completa da mostra pode ser conferida no site do festival , que conta com mostras competitivas e paralelas (não competitivas), além de oficinas promovidas pelo Laboratório de Antropologia Visual da UFPE (LAV). O Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife tem o objetivo de exibir e premiar produções que abordam, através do olhar etnográfico, a cultura do outro – seus saberes, artes, comportamentos –, que apresentem qualidade técnica reconhecida na área. Realizado desde 2008, o evento é promovido e realizado pelo Laboratório de Antropologia Visual do programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE e tem a coordenação geral do professor Renato Athias. Este ano, o festival continua com o apoio do Programa de Pós-Graduação da Universidade, da Caixa Cultural, da Associação Brasileira de Antropologia e do Funcultura, tendo como parceiros internacionais o Centro de Antropologia Visual da Universidade Goldsmith, de Londres, na Inglaterra, e o Fórum do Cinema Antropológico da Universidade de Perugia, na Itália.  

Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife chega a sua 8ª edição Read More »

Etapa educativa do Mimo Festival com workshops nacionais e internacionais

A etapa educativa do MIMO Festival, em Olinda, acontece entre os dias 17 e 19 de novembro e traz para Pernambuco 14 workshops nacionais e internacionais. Além de representantes da cultural brasileira, estarão presentes para ministrar as aulas, músicos e pesquisadores da França, Mali, Colômbia, Madagascar, Marrocos, Inglaterra e Angola. As oficinas são gratuitas e acontecerão no Centro de Educação Musical de Olinda (CEMO) e no Conservatório Pernambucano de Música. Destaque para o virtuoso guitarrista Malinês, Vieux Farka Touré, um dos principais representantes do blues de seu país na atualidade, que ministra no Conservatório Pernambuco de Música, o workshop “O blues do deserto, história e prática”. Considerado pelo jornal britânico “The Guardian” como “o novo herói da guitarra africana”, no Recife, o músico abordará os aspectos históricos do desert blues e a sua evolução através das gerações, demonstrando interativamente os elementos técnicos e rítmicos básicos desta linguagem musical. A harpista francesa Laura Perrudin, destaque do Talents Adami Jazz, também leciona no Conservatório para instrumentistas de nível avançado seus processos criativos, a aplicação de técnicas de improvisação como ferramenta para a composição e a utilização de novas tecnologias, que permitem expandir as possibilidades timbrísticas e sonoras. “Cordas Africanas: Tradição e elo entre as culturas” é o tema do workshop do trio Rajery, Ballaké Sissoko e Driss El Maloumi, naturais de Madagascar, Mali e Marrocos, respectivamente. Um encontro de dois extremos geográficos da cultura africana com os mestres da valiha, kora e oud, instrumentos típicos de suas regiões. O curso é dirigido a instrumentistas de cordas dedilhadas, friccionadas, percussionistas, etnomusicólogos e estudantes de música em geral. Continuando no tema cordas friccionadas, o francês violinista de jazz e mestre da improvisação, Didier Lockwood, intercambia no Recife com o mote “Improvisação para cordas”. Serão exercícios de ritmo e técnica de arco, propondo a sistematização do estudo de escalas e modos, além da utilização de elementos de técnica expandida. A atividade é dirigida a instrumentistas de cordas friccionadas de todos os níveis de conhecimento. COLÔMBIA – Um encontro com os integrantes de diferentes gerações e estilos da banda colombiana Ondatrópica, liderada pelo maestro Mario Galeano e o produtor britânico Will Holand. Serão abordadas as diferentes características da música do país tropical e, em seguida, sob a ótica puramente musical, com os tradicionais ritmos, formas e melodias sendo demonstrados e analisados aos participantes. O Pernambucano Zé Manoel, que também realiza concerto no MIMO, oferta um workshop especial que une música e poesia. “Como nascem as canções” será dividido em duas partes: na primeira, serão analisados os processos criativos de algumas canções do compositor pernambucano, propiciando ao público o entendimento dos elementos musicais (melodia, harmonia e ritmo), da poética de suas letras e a maneira com que música e poesia se relacionam e interagem em sua obra. Na segunda, serão propostos exercícios para a criação coletiva de uma canção, utilizando-se os caminhos analisados na primeira etapa e a estrutura indicada pelo ministrante. Dirigido a todos os instrumentistas, compositores, cantores,estudantes de música e literatura. Serão ofertadas também as oficinas “500 canções brasileiras”, com Ermelinda Paz; “7 Cordas – Técnica e Estilo” com Rogério Caetano; “Caminhos Criativos para a improvisação”, com Eduardo Neves; “Manutenção e Conservação de Instrumentos de Sopro”, com Sávio Novaes; “Vídeo-Cenário e o Processo Criativo do VJ”, com VJ Montano; e “Reparo e Manutenção de Violões”, com Ricardo Dias.   ETAPA EDUCATIVA EDUCATIONAL PROGRAM OFICINA 500 CANÇÕES BRASILEIRAS UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA EM EDUCAÇÃO MUSICAL COM BASES EM NOSSAS RAÍZES MINISTRANTE/ INSTRUCTOR: ERMELINDA PAZ 17 NOV • SEX/FRI • 8h30 • Centro de Educação Musical de Olinda Referência em Educação Musical Brasileira, a docente, pesquisadora e autora premiada Ermelinda Paz utilizará como referência e material básico da oficina o seu livro “500 canções brasileiras “ (2015), para as diferentes abordagens do fazer musical e sua aplicação pedagógica, como “O lúdico na educação musical” , “Iniciação ao solfejo relativo por graus” e “O modalismo na música brasileira”. Atividade dirigida a professores de música e estudantes de licenciatura em música. WORKSHOP TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA PARA A COMPOSIÇÃO MINISTRANTE/ INSTRUCTOR: LAURA PERRUDIN FRANÇA 17 NOV • SEX/FRI • 10h • Conservatório Pernambucano de Música A jovem harpista, compositora e cantora, que chamou a atenção do público e da crítica europeia, desde o álbum de estreia, “Impressões” (2015), e figura como Destaque do Talents Adami Jazz, é aclamada pela originalidade de suas melodias e suas ricas estruturas harmônicas. Ela abordará seus processos criativos, a aplicação de técnicas de improvisação como ferramenta para a composição e a utilização de novas tecnologias, que permitem expandir as possibilidades timbrísticas e sonoras do compositor. A aula se destina a instrumentistas de nível avançado, compositores e compositores/instrumentistas. WORKSHOP O BLUES DO DESERTO, HISTÓRIA E PRÁTICA MINISTRANTE/ INSTRUCTOR: VIEUX FARKA TOURÉ MALI 17 NOV • SEX/FRI • 10h • Conservatório Pernambucano de Música O carismático e virtuoso guitarrista, cantor e compositor malinês, filho do vencedor do Grammy Ali FarkaTouré, é um dos principais representantes do blues de seu país na atualidade. A paixão e a destreza de suas interpretações conquistaram a crítica e o público internacional e Vieux foi considerado pelo jornal britânico “The Guardian” como “o novo herói da guitarra africana”. Neste encontro, o músico abordará os aspectos históricos do desert blues e a sua evolução através das gerações, demonstrando interativamente os elementos técnicos e rítmicos básicos desta linguagem musical. OFICINA 500 CANÇÕES BRASILEIRAS UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA EM EDUCAÇÃO MUSICAL COM BASES EM NOSSAS RAÍZES MINISTRANTE/ INSTRUCTOR: ERMELINDA PAZ 17 NOV • SEX/FRI • 14h • Centro de Educação Musical de Olinda Referência em Educação Musical Brasileira, a docente, pesquisadora e autora premiada Ermelinda Paz utilizará como referência e material básico da oficina o seu livro “500 canções brasileiras “ (2015), para as diferentes abordagens do fazer musical e sua aplicação pedagógica, como “O lúdico na educação musical” , “Iniciação ao solfejo relativo por graus” e “O modalismo na música brasileira”. Atividade dirigida a professores de música e estudantes de licenciatura em música. WORKSHOP COMO NASCEM AS CANÇÕES MINISTRANTE/ INSTRUCTOR: ZÉ MANOEL 17 NOV •

Etapa educativa do Mimo Festival com workshops nacionais e internacionais Read More »

Produções pernambucanas são destaque na programação do Festival Curta Cinema

O Festival Curta Cinema, que acontece entre os dias 1 e 8 de novembro, no Rio de Janeiro, selecionou sete produções pernambucanas para sua Competição Nacional. ‘Baunilha’, de Leo Tabosa – cujo protagonista é um mestre do bondage, que recebe clientes em Boa Viagem; ‘O Porteiro do Dia’ (foto), de Fábio Leal – um encontro sexual entre um morador e o porteiro diurno do prédio; ‘Estás vendo Coisas’, de Barbara Wagner e Benjamin de Búrca – escrito e encenado por participantes do Brega do Recife; ‘Peito Vazio’, de Leon Sampaio – que retrata uma história de amor ambientada nos escombros do Conjunto Habitacional da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes; ‘Repulsa’, de Eduardo Morotó – que fala sobre abuso de poder; ‘Frequências’, de Adalberto Oliveira – um curta sobre o Farol de Olinda; e ‘Orbitantes’, de Rodrigo Campos. Além destes, ‘Ultima Puella’, de Jota Bosco, será exibido na mostra ‘From Hell’, que reúne curtas de terror. Em tempo: o grande vencedor do festival concorre a uma vaga para o Oscar. A programação completa está disponível no site 

Produções pernambucanas são destaque na programação do Festival Curta Cinema Read More »

Rio de Janeiro e Olinda recebem, em novembro, o MIMO Festival

Um dos eventos mais esperados do ano, com a participação de nomes de vanguarda musical de cinco continentes, e consolidado como o maior festival de música gratuito da América Latina, o MIMO FESTIVAL chega em novembro ao Rio de Janeiro (10 a 12 de novembro) e a Olinda (17 a 19 de novembro), cidade onde nasceu. Prestes a completar 15 anos, em 2018, e marcado por passagens internacionais por Amarante (Portugal) e Glasgow (Escócia), a edição 2017 leva às duas cidades uma programação abrangente, com concertos inéditos de artistas de diversas nacionalidades. Neste ano, depois de passar pelas históricas Tiradentes e Ouro Preto, em Minas Gerais, e chegar à charmosa Paraty, na costa fluminense (6 a 8 de outubro), o festival segue pelo terceiro ano consecutivo para a Cidade Maravilhosa, tendo o palco principal na Marina da Glória e ocupando patrimônios como as igrejas da Candelária, Outeiro da Glória e Museu da República. Em Olinda, cidade-mãe do festival, o MIMO se mantém em igrejas e espaços históricos da cidade, com programação gratuita de concertos, cinema, etapa educativa, fórum de ideia e Chuva de Poesia. Destaque da programação A cidade pernambucana e o Rio receberão, com exclusividade no Brasil, alguns artistas em comum. Terão o Konono Nº 1, grupo que vem diretamente do Congo. Estão confirmadíssimos o cineasta e músico Emir Kusturica & The No Smocking Orchestra, da Sérvia. Estão no lineup, ainda, a jovem francesa Laura Perrudin, que com uma harpa cromática eletrificada, mistura jazz, hip hop, soul e música eletrônica; o violinista e fantástico improvisador francês Didier Lockwood, com seus mais de 40 anos de carreira, 4 mil apresentações e turnês pelo mundo; o excepcional trio africano 3MA, formado pelo renascentista Rajery com sua valiha, o mágico da kora BallakéSissoko e o incrível oudista Driss El Maloumi; o instrumentista, compositor e cantor de Mali Vieux Farka Touré, que foi considerado pelo jornal inglês “The Guardian” “o novo herói da guitarra africana”; o coletivo Ondatrópica, da Colômbia, que, com um pé na tradição e outro na modernidade, vai da cúmbia ao hip hop, passando pelo funk, dub, jazz e ska; o roqueiro português Manel Cruz, que ganhou notoriedade, na década de 1990, como integrante da cultuada banda Ornatos Violeta e faz a sua estreia no Brasil. Realizado por Lu Araújo Produções e Musickeria, o MIMO FESTIVAL é apresentado pelo Ministério da Cultura, Bradesco e Cielo, tem o patrocínio do BNDES e Hero – conjunto de aplicativos desenvolvido pela FS – além de contar com o apoio da Estácio, Azul Linhas Aéreas, como companhia Aérea Oficial, e Minalba como Água Oficial, apoio da Estácio e 99. Em julho deste ano, a segunda edição portuguesa do festival alcançou um sucesso estrondoso, levando 60 mil pessoas à cidade de Amarante. Na Escócia, em janeiro, o MIMO foi convidado para representar o Brasil ao promover o Showcase Scotland 2017, do Celtic Connections.

Rio de Janeiro e Olinda recebem, em novembro, o MIMO Festival Read More »