Arquivos Festival - Página 7 De 10 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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19º Festival Recife do Teatro Nacional começa no próximo dia 18 de novembro

Comédia, histórias da carochinha, drama e marionetes, além da dramaturgia épica de nomes como Shakespeare e Bertolt Brecht. Vários gêneros e linguagens cênicas ganharão os palcos da cidade entre os próximos dias 18 e 26 de novembro, durante a 19ª edição do Festival Recife do Teatro Nacional. Promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, o evento oferecerá 17 espetáculos locais e nacionais a preços populares, para diferentes públicos, com grandiosos artistas na programação. Já na abertura, no dia 18 de novembro, o Teatro de Santa Isabel recebe o espetáculo inédito no Recife Why The Horse?, do Grupo Pândega, de São Paulo, em que a atriz e diretora Maria Alice Vergueiro, um dos grandes pilares do teatro nacional, encena sua morte, exorcizando no palco um dos maiores temores da humanidade. Outras quatro produções nacionais estão na programação. Também de São Paulo, o ator Fause Haten apresentará o musical Lili Marlene. Do Ceará, virão os grupos Bricoleiros e Pavilhão Magnólia, com os espetáculos Criaturas de Papel e Ogroleto. O baiano Teatro Popular de Ilhéus trará para os palcos recifenses Os Fuzis da Senhora Carrar. Mas é pernambucana a maioria das atrações. Entre os espetáculos e grupos locais que integram a grade desta 19ª edição estão: Luzia no Caminho das Águas, Engenho de Teatro; Histórias por um Fio, da Cia. Fiandeiros de Teatro; Terror e Miséria no Terceiro Reich - O Delator, da Metraton.produções; Altíssimo, da TREMA! Plataforma de Teatro; Shakesfood, da Ates Cínicas com Objetos; Luzir é Negro!, do Teatro de Fronteira; Um Minuto pra Dizer que te Amo, do Grupo Matraca de Teatro; Histórias Bordadas em mim, de Agrinez Melo; Suplício de Frei Caneca, de José Francisco Filho; Mucurana, O Peixe, do Coletivo Construtores de Histórias; Dinamarca, do Grupo Magiluth; e O Peru do Cão Coxo, do Galpão das Artes de Limoeiro. Além de ocupar a pauta dos principais teatros geridos pelo poder público municipal, como o Santa Isabel, Apolo, Hermilo Borba Filho, Luiz Mendonça e Barreto Júnior, a programação deste ano chegará também aos dois Compaz, Eduardo Campos e Ariano Suassuna, e à Igreja de Santa Teresa D’Ávila ao lado da Basílica do Carmo. Os ingressos serão vendidos a preços populares (R$ 10 e R$ 5), em cada um dos teatros onde os espetáculos serão apresentados. Homenageada – Nesta 19ª edição, o festival homenageará a atriz Conceição Camarotti, artista de teatro também consagrada no cinema, tendo se destacado em filmes de Cláudio Assis (Texas Hotel, Amarelo Manga, Baixio das Bestas e Febre do Rato) e de Matheus Nachtergaele (A Festa da Menina Morta). Conceição já recebeu prêmios de melhor atriz coadjuvante nos festivais de Gramado e Brasília e também foi homenageada no Festival de Triunfo em 2012. PROGRAMAÇÃO 19º FESTIVAL RECIFE DO TEATRO NACIONAL ESPETÁCULOS - Dias 18 e 19 de novembro Why The Horse? - Do Grupo Pândega (SP), às 20h, no Teatro de Santa Isabel A atriz Maria Alice Vergueiro dirige e atua no espetáculo em que encena seu velório. A morte é o ponto de partida da peça, apresentada mais de 100 vezes pelo Brasil. Indicado para maiores de 16 anos - Dia 19 Luzia no Caminho das Águas – Do Grupo Engenho de Teatro (PE), às 10, no Compaz Governador Eduardo Campos O espetáculo conta a história de uma menina que cultiva uma flor e, ao perceber que ela estava murcha e sem água, toma o caminho das águas para salvá-la. A encenação leva à plateia elementos da linguagem do circo, do teatro de bonecos, da música e, sobretudo da poesia. Classificação Livre Histórias Por Um Fio – Da Cia. Fiandeiros de Teatro (PE), às 16h, no Teatro Hermilo Borba Filho A peça traz personagens lendários extraídos de contos da tradição oral ibérica, indígena e africana, numa dramaturgia que une os três povos através da figura de Mavutsinim. Classificação Livre Terror e Miséria no Terceiro Reich – O Delator – Da Metraton.produções (PE), às 19h, no Teatro Apolo A partir do texto O Delator, do dramaturgo e poeta alemão Bertolt Brecht, que fala de um casal de classe média em busca do filho que saiu de casa, exatamente quando a Alemanha vive a opressão do ditador Hitler, o espetáculo força a enxergar, mais do que o retrato de uma década mergulhada em equívocos, a decadência de toda uma sociedade sufocada pelo terror. Indicado para maiores de 16 anos - Dia 21 Altíssimo – Da Trema! Plataforma de Teatro (PE), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho Colocando em cena os bastidores da criação, Altíssimo resgata a percepção do espetáculo e do texto como construção intencional. É o primeiro espetáculo da TREMA! Plataforma de Teatro e marca o retorno aos palcos do ator Pedro Vilela. Indicado para maiores de 16 anos Shakesfood – Da Ates Cínicas com Objetos (PE), às 20h, no Teatro Barreto Júnior Shakesfood é uma comédia que se passa na cozinha de uma lanchonete, onde o cozinheiro e o seu ajudante garçom fazem do preparo dos pratos verdadeiras tragédias shakespearianas, utilizando os utensílios de cozinha como personagens. Indicado para maiores de 14 anos - Dia 22 Luzir é Negro! – Do Teatro de Fronteira (PE), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça Solo autobiográfico do ator e cantor Marconi Bispo, dirigido por Rodrigo Dourado, em que o grupo investiga o racismo e suas manifestações na vida de um homem negro, gay, candomblecista e periférico. Indicado para maiores de 14 anos - Dia 23 Os Fuzis da Senhora Carrar – Do Teatro Popular de Ilhéus (BA), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho Da obra de Bertolt Brecht, Os Fuzis da senhora Carrar, espetáculo do grupo Teatro Popular de Ilhéus (TPI), é uma crônica da Guerra Civil Espanhola, conflito ocorrido entre 1936 e 1939. Indicado para maiores de 14 anos Um Minuto Pra Dizer que Te Amo - Do Grupo Matraca de Teatro (PE), às 20h, no Teatro Barreto Júnior O espetáculo leva à cena a narrativa de um homem velho, seu filho,

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Festival Arte na Usina celebra a arte como resistência e transformação social

A Zona da Mata Sul do Estado entra em ebulição cultural com o Festival Arte na Usina – Safra 2017, que movimenta a Usina Santa Terezinha, em Água Preta, entre os próximos dias 17 e 25 de novembro. Sob o tema “A arte resiste e transforma”, o evento chega à sua terceira edição, se consolidando no calendário de iniciativas culturais de Pernambuco, ativando a criação, o desenvolvimento e interiorização do fomento à cultura. Promovido pelo projeto Usina de Arte, o evento tem curadoria assinada pelos artistas plásticos Fábio Delduque (SP) e José Rufino (PB). Com ampla programação para vários perfis de público, o Festival contará com 15 oficinas gratuitas de várias modalidades artísticas, shows, performances, mesas de diálogo, exibição de filmes, palestras e exposições. O show de abertura, na sexta-feira (17), fica por conta do cantor Otto, que apresentará o seu novo trabalho “Ottomatopeia” a partir das 19h. A grade de atividades ainda traz nomes do quilate de Chico César, Hugo França, Paulo Brusky, João Lin, Tuca Siqueira, Maciel Melo, Adiel Luna, Bruno Lins, Gal Oppido, João Farkas, Guilherme Leme, Daniel Acosta, entre outros (ver programação ao final). As inscrições para as oficinas podem ser realizadas no site usinadearte.org. Entre as novidades desta edição, está a ampliação e descentralização das oficinas para a antiga vila operária da usina, ao lado da propriedade, e a presença do Ateliê Infantil em parceria com o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam). A instituição promoverá atividades, comandadas por arte-educadores, voltadas para desenvolver e introduzir arte para as crianças. “O Festival é a culminância de atividades que acontecem durante todo o ano dentro do Usina de Arte, que oferece residências artísticas e literárias, escola de música, apresentações musicais, projetos de arte entre outras atividades culturais e ecológicas, que visam inserir a Usina Santa Terezinha em um roteiro turístico na região, reativando as engrenagens econômicas do local”, pontua Ricardo Pessoa de Queiroz, nome à frente da organização. Por lá, ainda serão realizados passeios turísticos e circuitos culturais no Parque Artístico-Botânico da Usina Terezinha que, nos seus 29 hectares, conjuga diversas obras de arte com cerca de 5 mil plantas de mais de 300 espécies vegetais. No roteiro, ainda consta o Orquidário com mais de 3,5 mil exemplares da flor. O Festival Arte na Usina é uma realização da Usina de Arte com patrocínio do Governo do Estado de Pernambuco e AD Diper e apoio do Consulado da Áustria, Sebrae em Pernambuco e Mamam. Hospedagem A fim de estimular a participação de pessoas de outras regiões, a organização do evento traz como opção as “hospedagens domiciliares”, oferecidas por membros da comunidade que residem na antiga vila operária da Usina, impulsionando a cadeia econômica do lugar e promovendo autonomia e estrutura para os visitantes. As opções de leitos e casas poderão ser visualizadas no site www.usinadearte.org, e o trâmite de reserva se dará por meio de articulação direta entre hóspede e locador. Desenvolvimento econômico Outra novidade desta edição do Festival Arte na Usina é a parceria com a Unidade da Mata Sul do Sebrae em Pernambuco, que desde abril está desenvolvendo atividades de apoio e estímulo ao empreendedorismo da região dentro do projeto Ecossistema de Negócios Sociais da Mata Sul. Por lá, foram realizadas consultorias e qualificações com os moradores da vila da Usina e, nos dias do Festival, será realizada uma feira gastronômica, para os pequenos empreendedores exporem e comercializarem produtos locais. Acoplada à feira, haverá oficinas com chefes renomados de Pernambuco sobre montagem e elaboração de pratos tradicionais da região. De acordo com a coordenadora do projeto Ecossistema de Negócios Sociais da Mata Sul, Katia Georgina, a feira é uma forma de consolidar as capacitações que acontecem na região. “Fazemos um trabalho diferenciado na vila, pois formamos os moradores para serem empreendedores de negócios inclusivos, que geram renda com responsabilidade social e ambiental. A exposição no festival é apenas uma das formas de mostrar os resultados positivos desse trabalho realizado na usina”, pontua. Os frutos da ação da Usina de Arte e do convênio com o Sebrae em Pernambuco já podem ser vistos com o surgimentos de diversos novos empreendimentos no local. Sobre o Usina de Arte Desativada há mais de 15 anos, a Usina Santa Terezinha, na Mata Sul de Pernambuco, e todo o seu entorno vêm sendo transformados por meio da arte com o projeto que desde 2015 traz movimentação cultural para a região. Em um Parque Artístico-Botânico, o Usina de Arte conta com escola de música fixa, promove programa de oficinas e residências artísticas, festivais e conta com obras de grandes artistas brasileiros emolduradas no jardim botânico da propriedade. Gerido pela Associação Sociocultural Ambiental Jacuípe, a iniciativa busca, por meio da transformação da arte, inserir a Usina Santa Terezinha em um roteiro turístico na região, reativando as engrenagens econômicas do local, beneficiando mais de 5 mil moradores da antiga vila operária da Usina. Serviço Festival Arte na Usina – Safra 2017 Endereço: Rodovia PE 99, KM 10, Água Preta - Pernambuco Contato: 3419.8070 E-mail: usinadearte@usinadearte.org Programação Arte na Usina - Safra 2017 Sexta (17/11) 18h – Solenidade de abertura 19h – Mesa de diálogo: “Aproveitamento de resíduos lenhoso, florestas tropicais, arte, design e mercado” – Hugo França. Local: Pátio de Eventos 18h30 – Cinema: “Ave Rara” (Dir. Beto Brant). Local: Pátio de Eventos 21h – Show: Otto. Local: Pátio de Eventos Sábado (18/11) 9h às 17h – Exposição: “Rurais” (Joãomiguel Pinheiro e Francisco Baccaro). Local: Ônibus 9h às 17h – Exposição: “TemporilizAções” (Paulo Brusky). Local: Escritório 9h às 11h30 – Passeios turísticos e circuitos culturais no Jardim Botânico 14h às 17h – Passeios turísticos e circuitos culturais no Jardim Botânico 16h – Aula show (José Miguel Wisnik). Local: Átrio de Marcelo Silveira 21h – Show: Maciel Melo. Local: Pátio de Eventos Domingo (19/11) 9hàs 17h – Exposição: “Rurais” (Joãomiguel Pinheiro e Francisco Baccaro). Local: Ônibus 9hàs 17h – Exposição: “TemporilizAções” (Paulo Brusky). Local: Escritório 9h às 11h30 – Passeios turísticos e circuitos culturais no Jardim Botânico 14h às 17h – Passeios

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Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife chega a sua 8ª edição

A 8ª edição do Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife (Fifer) será dos dias 20 a 23 deste mês, com projeções na Sala Multimídia da Caixa Cultural, no Recife Antigo, e nos espaços do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE, no 13º andar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), no Campus Recife da UFPE. A entrada para as exibições é gratuita e as senhas serão distribuídas com uma hora de antecedência. Para esta edição do festival, foram recebidos 102 filmes de realizadores do Brasil e de países como Portugal, Espanha, França, China, México, Chile, Tailândia, Coréia, Alemanha e Venezuela. A programação completa da mostra pode ser conferida no site do festival , que conta com mostras competitivas e paralelas (não competitivas), além de oficinas promovidas pelo Laboratório de Antropologia Visual da UFPE (LAV). O Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife tem o objetivo de exibir e premiar produções que abordam, através do olhar etnográfico, a cultura do outro – seus saberes, artes, comportamentos –, que apresentem qualidade técnica reconhecida na área. Realizado desde 2008, o evento é promovido e realizado pelo Laboratório de Antropologia Visual do programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE e tem a coordenação geral do professor Renato Athias. Este ano, o festival continua com o apoio do Programa de Pós-Graduação da Universidade, da Caixa Cultural, da Associação Brasileira de Antropologia e do Funcultura, tendo como parceiros internacionais o Centro de Antropologia Visual da Universidade Goldsmith, de Londres, na Inglaterra, e o Fórum do Cinema Antropológico da Universidade de Perugia, na Itália.  

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Etapa educativa do Mimo Festival com workshops nacionais e internacionais

A etapa educativa do MIMO Festival, em Olinda, acontece entre os dias 17 e 19 de novembro e traz para Pernambuco 14 workshops nacionais e internacionais. Além de representantes da cultural brasileira, estarão presentes para ministrar as aulas, músicos e pesquisadores da França, Mali, Colômbia, Madagascar, Marrocos, Inglaterra e Angola. As oficinas são gratuitas e acontecerão no Centro de Educação Musical de Olinda (CEMO) e no Conservatório Pernambucano de Música. Destaque para o virtuoso guitarrista Malinês, Vieux Farka Touré, um dos principais representantes do blues de seu país na atualidade, que ministra no Conservatório Pernambuco de Música, o workshop "O blues do deserto, história e prática". Considerado pelo jornal britânico "The Guardian" como “o novo herói da guitarra africana”, no Recife, o músico abordará os aspectos históricos do desert blues e a sua evolução através das gerações, demonstrando interativamente os elementos técnicos e rítmicos básicos desta linguagem musical. A harpista francesa Laura Perrudin, destaque do Talents Adami Jazz, também leciona no Conservatório para instrumentistas de nível avançado seus processos criativos, a aplicação de técnicas de improvisação como ferramenta para a composição e a utilização de novas tecnologias, que permitem expandir as possibilidades timbrísticas e sonoras. "Cordas Africanas: Tradição e elo entre as culturas" é o tema do workshop do trio Rajery, Ballaké Sissoko e Driss El Maloumi, naturais de Madagascar, Mali e Marrocos, respectivamente. Um encontro de dois extremos geográficos da cultura africana com os mestres da valiha, kora e oud, instrumentos típicos de suas regiões. O curso é dirigido a instrumentistas de cordas dedilhadas, friccionadas, percussionistas, etnomusicólogos e estudantes de música em geral. Continuando no tema cordas friccionadas, o francês violinista de jazz e mestre da improvisação, Didier Lockwood, intercambia no Recife com o mote "Improvisação para cordas". Serão exercícios de ritmo e técnica de arco, propondo a sistematização do estudo de escalas e modos, além da utilização de elementos de técnica expandida. A atividade é dirigida a instrumentistas de cordas friccionadas de todos os níveis de conhecimento. COLÔMBIA - Um encontro com os integrantes de diferentes gerações e estilos da banda colombiana Ondatrópica, liderada pelo maestro Mario Galeano e o produtor britânico Will Holand. Serão abordadas as diferentes características da música do país tropical e, em seguida, sob a ótica puramente musical, com os tradicionais ritmos, formas e melodias sendo demonstrados e analisados aos participantes. O Pernambucano Zé Manoel, que também realiza concerto no MIMO, oferta um workshop especial que une música e poesia. "Como nascem as canções" será dividido em duas partes: na primeira, serão analisados os processos criativos de algumas canções do compositor pernambucano, propiciando ao público o entendimento dos elementos musicais (melodia, harmonia e ritmo), da poética de suas letras e a maneira com que música e poesia se relacionam e interagem em sua obra. Na segunda, serão propostos exercícios para a criação coletiva de uma canção, utilizando-se os caminhos analisados na primeira etapa e a estrutura indicada pelo ministrante. Dirigido a todos os instrumentistas, compositores, cantores,estudantes de música e literatura. Serão ofertadas também as oficinas "500 canções brasileiras", com Ermelinda Paz; "7 Cordas - Técnica e Estilo" com Rogério Caetano; "Caminhos Criativos para a improvisação", com Eduardo Neves; "Manutenção e Conservação de Instrumentos de Sopro", com Sávio Novaes; "Vídeo-Cenário e o Processo Criativo do VJ", com VJ Montano; e "Reparo e Manutenção de Violões", com Ricardo Dias.   ETAPA EDUCATIVA EDUCATIONAL PROGRAM OFICINA 500 CANÇÕES BRASILEIRAS UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA EM EDUCAÇÃO MUSICAL COM BASES EM NOSSAS RAÍZES MINISTRANTE/ INSTRUCTOR: ERMELINDA PAZ 17 NOV • SEX/FRI • 8h30 • Centro de Educação Musical de Olinda Referência em Educação Musical Brasileira, a docente, pesquisadora e autora premiada Ermelinda Paz utilizará como referência e material básico da oficina o seu livro “500 canções brasileiras “ (2015), para as diferentes abordagens do fazer musical e sua aplicação pedagógica, como “O lúdico na educação musical” , “Iniciação ao solfejo relativo por graus” e “O modalismo na música brasileira”. Atividade dirigida a professores de música e estudantes de licenciatura em música. WORKSHOP TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA PARA A COMPOSIÇÃO MINISTRANTE/ INSTRUCTOR: LAURA PERRUDIN FRANÇA 17 NOV • SEX/FRI • 10h • Conservatório Pernambucano de Música A jovem harpista, compositora e cantora, que chamou a atenção do público e da crítica europeia, desde o álbum de estreia, “Impressões” (2015), e figura como Destaque do Talents Adami Jazz, é aclamada pela originalidade de suas melodias e suas ricas estruturas harmônicas. Ela abordará seus processos criativos, a aplicação de técnicas de improvisação como ferramenta para a composição e a utilização de novas tecnologias, que permitem expandir as possibilidades timbrísticas e sonoras do compositor. A aula se destina a instrumentistas de nível avançado, compositores e compositores/instrumentistas. WORKSHOP O BLUES DO DESERTO, HISTÓRIA E PRÁTICA MINISTRANTE/ INSTRUCTOR: VIEUX FARKA TOURÉ MALI 17 NOV • SEX/FRI • 10h • Conservatório Pernambucano de Música O carismático e virtuoso guitarrista, cantor e compositor malinês, filho do vencedor do Grammy Ali FarkaTouré, é um dos principais representantes do blues de seu país na atualidade. A paixão e a destreza de suas interpretações conquistaram a crítica e o público internacional e Vieux foi considerado pelo jornal britânico "The Guardian" como “o novo herói da guitarra africana”. Neste encontro, o músico abordará os aspectos históricos do desert blues e a sua evolução através das gerações, demonstrando interativamente os elementos técnicos e rítmicos básicos desta linguagem musical. OFICINA 500 CANÇÕES BRASILEIRAS UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA EM EDUCAÇÃO MUSICAL COM BASES EM NOSSAS RAÍZES MINISTRANTE/ INSTRUCTOR: ERMELINDA PAZ 17 NOV • SEX/FRI • 14h • Centro de Educação Musical de Olinda Referência em Educação Musical Brasileira, a docente, pesquisadora e autora premiada Ermelinda Paz utilizará como referência e material básico da oficina o seu livro “500 canções brasileiras “ (2015), para as diferentes abordagens do fazer musical e sua aplicação pedagógica, como “O lúdico na educação musical” , “Iniciação ao solfejo relativo por graus” e “O modalismo na música brasileira”. Atividade dirigida a professores de música e estudantes de licenciatura em música. WORKSHOP COMO NASCEM AS CANÇÕES MINISTRANTE/ INSTRUCTOR: ZÉ MANOEL 17 NOV •

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Produções pernambucanas são destaque na programação do Festival Curta Cinema

O Festival Curta Cinema, que acontece entre os dias 1 e 8 de novembro, no Rio de Janeiro, selecionou sete produções pernambucanas para sua Competição Nacional. ‘Baunilha’, de Leo Tabosa – cujo protagonista é um mestre do bondage, que recebe clientes em Boa Viagem; ‘O Porteiro do Dia’ (foto), de Fábio Leal – um encontro sexual entre um morador e o porteiro diurno do prédio; ‘Estás vendo Coisas’, de Barbara Wagner e Benjamin de Búrca – escrito e encenado por participantes do Brega do Recife; ‘Peito Vazio’, de Leon Sampaio - que retrata uma história de amor ambientada nos escombros do Conjunto Habitacional da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes; 'Repulsa', de Eduardo Morotó – que fala sobre abuso de poder; ‘Frequências’, de Adalberto Oliveira - um curta sobre o Farol de Olinda; e ‘Orbitantes’, de Rodrigo Campos. Além destes, ‘Ultima Puella’, de Jota Bosco, será exibido na mostra ‘From Hell’, que reúne curtas de terror. Em tempo: o grande vencedor do festival concorre a uma vaga para o Oscar. A programação completa está disponível no site 

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Rio de Janeiro e Olinda recebem, em novembro, o MIMO Festival

Um dos eventos mais esperados do ano, com a participação de nomes de vanguarda musical de cinco continentes, e consolidado como o maior festival de música gratuito da América Latina, o MIMO FESTIVAL chega em novembro ao Rio de Janeiro (10 a 12 de novembro) e a Olinda (17 a 19 de novembro), cidade onde nasceu. Prestes a completar 15 anos, em 2018, e marcado por passagens internacionais por Amarante (Portugal) e Glasgow (Escócia), a edição 2017 leva às duas cidades uma programação abrangente, com concertos inéditos de artistas de diversas nacionalidades. Neste ano, depois de passar pelas históricas Tiradentes e Ouro Preto, em Minas Gerais, e chegar à charmosa Paraty, na costa fluminense (6 a 8 de outubro), o festival segue pelo terceiro ano consecutivo para a Cidade Maravilhosa, tendo o palco principal na Marina da Glória e ocupando patrimônios como as igrejas da Candelária, Outeiro da Glória e Museu da República. Em Olinda, cidade-mãe do festival, o MIMO se mantém em igrejas e espaços históricos da cidade, com programação gratuita de concertos, cinema, etapa educativa, fórum de ideia e Chuva de Poesia. Destaque da programação A cidade pernambucana e o Rio receberão, com exclusividade no Brasil, alguns artistas em comum. Terão o Konono Nº 1, grupo que vem diretamente do Congo. Estão confirmadíssimos o cineasta e músico Emir Kusturica & The No Smocking Orchestra, da Sérvia. Estão no lineup, ainda, a jovem francesa Laura Perrudin, que com uma harpa cromática eletrificada, mistura jazz, hip hop, soul e música eletrônica; o violinista e fantástico improvisador francês Didier Lockwood, com seus mais de 40 anos de carreira, 4 mil apresentações e turnês pelo mundo; o excepcional trio africano 3MA, formado pelo renascentista Rajery com sua valiha, o mágico da kora BallakéSissoko e o incrível oudista Driss El Maloumi; o instrumentista, compositor e cantor de Mali Vieux Farka Touré, que foi considerado pelo jornal inglês “The Guardian” “o novo herói da guitarra africana”; o coletivo Ondatrópica, da Colômbia, que, com um pé na tradição e outro na modernidade, vai da cúmbia ao hip hop, passando pelo funk, dub, jazz e ska; o roqueiro português Manel Cruz, que ganhou notoriedade, na década de 1990, como integrante da cultuada banda Ornatos Violeta e faz a sua estreia no Brasil. Realizado por Lu Araújo Produções e Musickeria, o MIMO FESTIVAL é apresentado pelo Ministério da Cultura, Bradesco e Cielo, tem o patrocínio do BNDES e Hero – conjunto de aplicativos desenvolvido pela FS - além de contar com o apoio da Estácio, Azul Linhas Aéreas, como companhia Aérea Oficial, e Minalba como Água Oficial, apoio da Estácio e 99. Em julho deste ano, a segunda edição portuguesa do festival alcançou um sucesso estrondoso, levando 60 mil pessoas à cidade de Amarante. Na Escócia, em janeiro, o MIMO foi convidado para representar o Brasil ao promover o Showcase Scotland 2017, do Celtic Connections.

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Ipojuca recebe 1º Festival de Livros do Litoral Sul

Começou ontem (25),  no Clube Municipal do Ipojuca, no centro, a 1ª edição do Festival de Livros do Litoral Sul. O evento, marcado entre os dias 25 e 29, tem programação diversificada com debates, palestras e lançamento de livros. As atrações são gratuitas. O festival - promovido pela Associação do Nordeste das Distribuidoras e Editoras de Livros (Andelivros), com o apoio da Prefeitura Municipal - tem a missão de popularizar o livro, incentivar a leitura e aproximar escritores de leitores. O evento vai homenagear três grandes nomes da cultura ipojucana: os escritores Roberto de Queiroz e Everalda de Assis, e a professora Amara Consuelo Cordeiro e Lemos. Já confirmaram presença no festival os escritores Raimundo Carrero e Celso Antunes - além dos jornalistas Francisco José, Laura Muller, Carol Barcellos, e dos cantores Nando Cordel, Maciel Melo, Frei Damião Silva e Banda do Tio Bruninho. Com o tema “minha terra, minha gente”, o Festival do Livro do Litoral Sul dará destaque às produções culturais e literárias da região. Durante o evento, os visitantes poderão comprar livros, adquirir lançamentos, participar de sessões de autógrafos, debates, mesas-redondas, encontro com autores, oficinas, leituras, narrações de histórias e programação artística. Estandes serão divididos entre editoras, instituições e expositores de artesanato. Toda a programação ficará concentrada no Clube Municipal do Ipojuca, das 9h às 21h.

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Inscrições abertas para o Festival Internacional Brasil Stop Motion 2018

O Festival Internacional Brasil Stop Motion 2018 está com inscrições abertas até o dia 10 de dezembro deste ano, para que filmes de animação produzidos a partir de janeiro de 2015, por profissionais ou estudantes, possam participar de sua mostra competitiva. O festival será realizado de 27 de março a 03 de abril, no Recife e em Caruaru, agregando na programação gratuita, uma série de oficinas e palestras. De acordo com o regulamento, podem participar do processo de seleção os filmes voltados tanto ao público adulto, como infantil, onde o movimento obtido com objetos tridimensionais ou figuras vivas, captados quadro a quadro, cria uma sequência de animação. As inscrições podem ser realizadas exclusivamente através do site www.brasilstopmotion.com.br. As premiações estão divididas nos segmentos de melhor stop motion (de até 10 minutos), melhor stop motion (com mais de 10 minutos), melhor stop motion estudantil, melhor stop motion brasileiro, melhor stop motion infantil (júri adulto e infantil), melhor direção de arte e melhor stop motion para o público. Na última edição, o Brasil Stop Motion recebeu mais de 200 filmes vindos de 47 países. O festival possui incentivo do Governo de Pernambuco, através do Funcultura.

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22º Festival de Dança do Recife movimenta a cidade

A primeira noite da 22ª edição do Festival de Dança do Recife foi de muitos ritmos. A programação, oferecida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, segue até o próximo dia 29, em vários teatros e equipamentos da cidade. Na noite deste domingo (22), foram apresentados dois espetáculos: Território Nu, da mineira Cia Mário Nascimento, e Eu por Destrás de Mim, da Diadema Cia de Dança, de São Paulo. Vencedor do prêmio de Melhor Espetáculo de Dança de 2011, promovido pelo Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais, Território Nu, da Cia Mário Nascimento, trata de territórios objetivos e substantivos. Com seis bailarinos em cena, o grupo mineiro coreografa a delimitação física e emocional no agora, no presente palpável. E, assim, conta a história da própria companhia, que vem conquistando seu espaço no universo da dança experimentando, arriscando e trilhando um caminho seu. A coreografia e direção são de Mário Nascimento. Já a paulista Diadema Cia de Dança, com 22 anos de palco, levou para o Teatro Barreto Júnior, um espetáculo que nasce de um pas de deux entre a literatura de Guimarães Rosa e a arte visual do dinamarquês Olafur Eliasson. O espetáculo Eu por Detrás de Mim transita pelo mundo dos reflexos e das reflexões, sugerindo a possibilidade de um universo existente por trás do espelho, onde simulacro e realidade se encontrem para um balé existencial. Direção e coreografia são de Ana Bottosso. Abertura - A solenidade de abertura, na noite de sábado, começou com uma apresentação de vários números de diferentes estilos. Teve solo de balé clássico da Stúdio de Danças, dança latina acrobática com Lili Vidal e Kelson, tango com Andréa Carvalho e André Felipe, solo de Frevo da Cia do Frevo e dança do ventre com Igor Kisrcka. Para encerrar a noite, a Diadema Companhia de Dança apresentou o espetáculo Força Fluida. "Essa edição do festival é resultado de várias reuniões com grupos de dança da cidade. Nosso objetivo, desde o princípio, era chegar num formato democrático de evento, que desse oportunidade a vários segmentos da dança, congregando estilos e retomando as origens do festival", disse Heloísa Duque, do Serviço de Dança da Fundação de Cultura Cidade do Recife, ao abrir a noite. O público aprovou o formato. "Hoje é o aniversário da minha mãe. A família inteira decidiu comemorar fazendo um programa diferente. Nada melhor que comemorar com dança" disse a estudante de enfermagem Ana Beatriz Mattoso, 21 anos. "Dança é sempre leve. Faz bem assistir", concordou a professora de piano aposentada Adriane de Carvalho, que curtiu o embalo da primeira noite de festival ao lado de uma amiga. "Voltaremos." A paulista Gabriela da Cunha, 19 anos, aproveitou a programação para matar a saudade da sua terra natal, Diadema. “Minha mãe me falou da apresentação da Diadema Cia de Dança aqui no Recife. Fiquei louca, pois todas as gerações da minha família participam deste projeto: minha avó, minha mãe e eu, que já participei quando criança. Foi muita emoção ”, disse a estudante de economia. Movida por sua paixão pela dança, a estudante de medicina Isabelly de Paula, 18 anos, aproveitou o ensejo para conhecer o Teatro de Santa Isabel. “O festival dá oportunidade para toda a população conhecer espetáculos de outros lugares do Brasil com um preço bem convidativo, sem falar na beleza do teatro. Tudo maravilhoso!" Confira a programação dos próximos dias: 22º FESTIVAL DE DANÇA ESPETÁCULOS - Dia 23 Para Sempre Teu - Da Cia Qualquer Um de 2 (Petrolina), às 19hs, no Teatro Apolo Homem Invisível - Da Cia Mário Nascimento (BH), às 20h, no Teatro Barreto Júnior - Dia 24 Garrafa Enforcada - Da Cia Mário Nascimento (BH), às 20h, no Teatro Apolo Caio - Da Cia Qualquer Um de 2 (Petrolina), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho Sr Will - Da Cia Giro 8 (Goiás), às 21h, no Teatro Barreto Júnior - Dia 25 Bumba Meu Boi - Do Grupo Matulão (PE), às 19h, no Teatro Barreto Júnior Mostra de Coreografias - Com Jarbas Homem de Melo (SP), Roberto Cristiano (PE), Cia do Frevo (PE), Cia Carol Lemos de Sapateado (PE), Igor Kisrcka (BH), Claudio Sobral (PE) e Cia PE-Nambuco deDança (PE), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça - Dia 26 ZOE - Do Grupo Cultural ZOE (PE), às 21h, no Teatro Apolo. Indicação etária: 18 anos Mostra de Coreografias - Com Jaime Arôxa (RJ), Lili Vidal e Kelson (PE), Cristian Douglas (PE), Cia Amazing (PE), Jeferson Andrade e Munique Munir (PE) e Valdeck Farias (PE), às 20h, no Teatro Barreto Júnior - Dia 27 Na Mancha ninguém Pega – Do Encena Arte e Cidadania (PE), às 10h, no Compaz Escritor Ariano Suassuna Quadrilha Junina Mirim – Do Grupo Cultural Menezes (PE) Graxa – Do Projeto Graxa, às 19h, no Teatro Barreto Júnior Mostra de Coreografias Clássicos da Noite - Com São Paulo Cia de Dança (SP), Ballet Simone Monteiro (PE), Cia Carol Lemos D’ançarte (PE), Ária Social (PE), Cia Endança (PE) e Ballet Claudia São Bento (PE), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça - Dia 28 Re/In-flexão - De Valeria Vicente (PE), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho A Batalha de Hip Hop – Do grupo Ginga Bboys e Bgirls, da Associação Metropolitana de Hip Hop, das 14h às 21h, no Compaz Eduardo Campos - Dia 29 Memória de Brinquedo – Curitiba Cia de Dança (PR), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça

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Janela apresenta mostra de diretores afro-americanos inédita no país

O X Janela Internacional de Cinema do Recife traz pela primeira vez ao país um recorte de 16 filmes da produção do L.A. Rebellion, como ficou conhecido grupo de realizadoras e realizadores negros egressos da Escola de Cinema da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) nos anos 1970 e 1980. Viabilizado pelo Funcultura/Governo do Estado, com apresentação da Petrobras e organização pela CinemaScópio Produções Cinematográficas e Artísticas, de Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux, o festival acontece entre os dias 3 a 12 de novembro. Foco de um projeto de restauração e catalogação pela universidade na última década, esta numerosa e frutífera produção tem sido redescoberta com entusiasmo dentro e fora dos EUA como uma espécie de Cinema Novo negro, por seu arrojamento político e estético, sua independência em relação aos esquemas industriais vigentes em Hollywood e sua pregnância crítica no presente. A mostra L.A. Rebellion: Um Novo Cinema Negro, apresentada no Janela, com cópias em diferentes formatos que vêm de diversas fontes nos EUA, é uma produção do festival com seleção de filmes feita pelo curador Luís Fernando Moura e pelo curador convidado Victor Guimarães. “Eu e Victor, que é já um amigo do Janela, compartilhamos a surpresa de ver alguns destes títulos projetados em cinema no Cinéma du Réel, em março, e fiquei impressionado tanto com a magnitude dessas imagens quanto com o fato de desconhecermos a esmagadora maioria desses filmes no Brasil, o que só pode revelar uma espécie estranha de apagamento historiográfico”, diz Luís Fernando Moura. “Pareceu um desafio instigante a nós do Janela que o festival se articulasse para buscar essa produção, que cria com energia e inventividade deslumbrantes um ponto de vista das populações negras na história recente do cinema americano, e que certamente reverbera e reilumina muitos dos debates contemporâneos no que tange a representação e representatividade de negras e negros nos filmes, também – como sabemos - invisibilizados na produção brasileira”. A seleção conta com filmes dirigidos por realizadores e realizadoras, entre elas Julie Dash, primeira diretora negra a ter um filme em circuito comercial nos EUA, Filhas do pó (Daughters of the dust), em 1993 – e que tem declaradamente inspirado iconografia pop contemporânea, como o álbum visual Lemonade, de Beyoncé. Além do longa, restaurado em DCP em março deste ano, Dash tem também um curta-metragem e um média-metragem na programação, das décadas de 1970 e 1980, respectivamente. Um dos diretores com maior visibilidade no grupo, e que receberá Oscar honorário no ano que vem, Charles Burnett terá dois curtas-metragens e dois longas-metragens exibidos, entre eles o clássico O matador de ovelhas (Killer of sheep), de 1978. Algumas raros títulos serão projetados em cópias 16mm provenientes do arquivo de preservação da UCLA, como Assim na terra como no céu (de Larry Clark, cineasta e professor da San Francisco State University, não o homônimo fotógrafo e cineasta), de 1973, e o antológico mas pouco acessível Bush Mama (do realizador de origem etíope Haile Gerima), de 1979. “Em seu conjunto, os filmes são marcados tanto por uma atenção à realidade cotidiana de comunidades negras na Califórnia, que ganha narrativas e potentes retratos realistas, quanto por uma faceta alegórica de crítica social que do ponto de vista de cinema é muito frutífera e, além de evocar com frequência a ancestralidade africana, em alguns filmes ganha mesmo um sentido de rebelião e de agitação política em imagens memoráveis”, diz Luís Fenando Moura. “Exibir estes filmes no Brasil é também uma maneira de reconhecer a forte relação que essa geração estabeleceu com o novo cinema latino-americano dos anos 1960, cuja influência pode ser sentida especialmente na obra de Haile Gerima, em filmes como Filha da Resistência, Bush Mama e Cinzas e brasas”, acrescenta Victor Guimarães. “Para além disso, mesmo que a produção das realizadoras seja menos visível no formato de longa-metragem, não só elas são muito presentes na produção em curta como há um ponto de vista feminino – e as companheiras poderão nos ajudar a reconhecer o quanto são feministas – que marca talvez a maior parte desses filmes, mesmo os dirigidos por homens. A figura da mulher em casa é recorrente, assim como a das familiares de presidiários ou ex-presidiários, por exemplo, mas também a de mulheres que buscam autonomia sobre o seu corpo e sua vida ou protagonismo histórico, e não é pouco frequente que os filmes sejam centrados no ponto de vista delas. Filmes como Filhas do pó ou o inacreditável Bush Mama, mas também curtas de realizadoras como Ciclos e Chuva poderiam sem dúvida também integrar a faixa Clássicos dos Janelas deste ano, que batizamos com o tema Heroínas”, completa Luís Fernando Moura. Além da exibição dos filmes, no Cinema São Luiz e no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco – Cinema do Museu, o X Janela promove também um conjunto de debates em torno desta produção e da produção de cinema por realizadores negros no L.A. Rebellion e no Brasil contemporâneo. L.A. Rebellion: Criando um Cinema Novo Negro é um projeto do Arquivo de Cinema & Televisão da UCLA desenvolvido como parte do Pacific Standard Time: Art in L.A. 1945-1980. / L.A. Rebellion: Creating a New Black Cinema is a project by UCLA Film & Television Archive developed as part of Pacific Standard Time: Art in L.A. 1945-1980. O X Janela Internacional de Cinema do Recife é viabilizado pelo Funcultura/Governo do Estado, com apresentação da Petrobras e organização pela CinemaScópio Produções Cinematográficas e Artísticas. Mais informações: www.janeladecinema.com.br. Veja a lista de filmes da mostra paralela L.A. Rebellion: Um Novo Cinema Negro: Longas As above, so below / Assim na terra como no céu (Larry Clark, 1973, 52', 16mm) Ashes and embers / Cinzas e brasas (Haile Gerima, 1982, 129', DCP) Bush Mama (Haile Gerima, 1979, 97', 16mm) Daughters of the dust / Filhas do pó (Julie Dash, 1993, 113', DCP) Killer of sheep / O matador de ovelhas (Charles Burnett, 1978, 83', DCP) My brother's wedding / O casamento do meu irmão (Charles Burnett, 115', 1983, DCP) Passing through

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