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Aeroporto do Recife ganha nova rota internacional de carga

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, administrado pela Aena Brasil, recebeu no final da noite desta terça-feira (21) o voo inaugural da Lufthansa Cargo, que passa a manter operações fixas no terminal aéreo, localizado na Zona Sul da capital pernambucana. Serão duas frequências semanais com destino à cidade de Frankfurt, na Alemanha, com capacidade de 90 toneladas de carga. As operações acontecerão todas as terças-feiras e sábados - no início da semana aterrissando às 14h e partindo às 16h e, no fim de semana, chegando às 15h50 e decolando às 17h25. Os voos virão do Aeroporto de Viracopos (em Campinas, São Paulo) e, do Recife, seguirá com destino final a Frankfurt. Pontualmente nesta terça-feira, o voo inaugural foi realizado por volta das 23h40 por um ajuste operacional da companhia aérea. As viagens serão feitas principalmente por aeronaves modelo MD11F com capacidade máxima de carga de cerca de 90 toneladas, podendo ser substituído por aviões B777F, que transporta até 100 toneladas por voo. Atualmente as operações de carga correspondem a 11% das movimentações do Aeroporto Internacional do Recife, com cerca de quatro voos cargueiros fixos por semana. Além da nova operação da Lufthansa, o outro voo internacional de carga operado no terminal é o da Latam originário do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo (SP), e que, do Recife, segue para Amsterdam, na Holanda. A expectativa é de que o novo voo da Lufthansa seja abastecido no Recife principalmente pela produção de frutas de todo o Nordeste, além de outros alimentos perecíveis. A nova rota é, também, uma oportunidade para importadores da região, já que se poderá contar com a regularidade dos voos para o abastecimento interno dos mais diversos produtos vindos da Europa. Apesar das dificuldades enfrentadas por todo o setor aéreo em decorrência dos impactos da pandemia do novo coronavírus, o segmento de cargas do Aeroporto Internacional do Recife vem se destacando justamente no apoio logístico das ações de combate à pandemia. Por ser considerado um hub de carga, o terminal aéreo atende a toda a região Nordeste, oferecendo desde o suprimento de equipamentos até o transporte de material biológico, a exemplo de amostras de sangue para testagem. Sobre a Aena Brasil Aena Brasil é a marca registrada da companhia espanhola Aena, considerada pelo Conselho Internacional de Aeroportos como a maior operadora aeroportuária do mundo em número de passageiros, com mais de 275,2 milhões em 2019 na Espanha. Desde começo de 2020, administra a concessão de seis aeroportos da região Nordeste: Recife (PE), Juazeiro do Norte (CE), João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Aracaju (SE) e Maceió (AL). Em 2019, os seis aeroportos somaram 13,7 milhões de passageiros. Na Espanha, opera 46 aeroportos e 2 heliportos. É acionista controlador, com 51%, do aeroporto de Londres-Luton no Reino Unido, além de gerenciar aeroportos no México (12), Colômbia (2) e Jamaica (2), que totalizaram um volume de passageiros de 78,2 milhões em 2019. Além disso, presta serviços de consultoria para clientes estratégicos como a Companhia de Aeroportos de Cuba - ECASA.

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Frutas que aumentam a imunidade

Não existe remédio para gripes e resfriados, no geral. No caso do novo coronavírus, que ainda não há vacina desenvolvida e possui grande rapidez no contágio, é ainda mais importante ajudar o nosso sistema imune. Como isso é possível? Pro meio de uma alimentação mais natural, de acordo com a coordenadora professora e do núcleo de pós-graduação em nutrição da Faculdade IDE, Joyce Moraes. Primeiro, a nutricionista lembra que alimentos industrializados, processados e fast foods podem piorar nossa imunidade. É aquele ditado: “descascar mais, desembalar menos”. Investir numa boa hidratação, bebendo bastante água ao longo do dia, grãos (como arroz e feijão), fontes magras de proteínas (ovo, peixe e frango) e verdura já ajuda bastante. E as frutas são essenciais para uma alimentação balanceada e fortalecer o organismo, já que são principais fontes de vitaminas. “A pera e maçã, por exemplo, promovem a produção de ácidos graxos de cadeia curta, os quais modulam positivamente MALT, que é uma espécie de integrante do sistema imune no intestino”, explica a professora de nutrição da Faculdade IDE. Já o abacate é fonte de magnésio, benéfico para imunidade, juntamente com o ômega 9, pois modulam a produção de substâncias que prejudicam a imunidade, denominadas citocinas pró-inflamatórias. “Na lista de frutas poderosas, está o caqui, fonte de licopeno, verdadeiro varredor de radicais livres, e kiwi, laranja e limão, ricos em vitamina C, a ‘queridinha’ do sistema imune, pois varre radicais livres”. Já as uvas roxas e açaí, assim como repolho roxo beterraba, são fontes de antocianinas. “Essas substâncias aumentam o número de células NK, do inglês, Natural Killer (células matadoras, traduzindo). As células NK são verdadeiras matadoras de patógenos”, explica a nutricionista Joyce Moraes. Orientação também para preferir por alimentos orgânicos, que são livres de agrotóxicos. Mas alimentos da safra ou as “frutas da época”, geralmente, possuem menos agrotóxico. Assim, invista mais os alimentos que são abundantes na estação. COMO CONSUMIR AS FRUTAS? As uvas devem ser consumidas com as cascas. “Você pode também tomar o suco de uva integral. Já o açaí deve ser consumido sem xarope de guaraná, pois o xarope é rico em açúcar, que piora a imunidade, na forma de tigela ou suco”, sugere a nutricionista Joyce Moraes, professora da Faculdade IDE. O limão espremido com um copo de água pela manhã é ótimo para regular a acidez do sistema digestivo e fortalecer a imunidade. A melhor forma de consumir as demais frutas, no geral, é in natura, na forma de fruta mesmo, pois preserva mais as vitaminas e mantém as fibras, evitando picos de açúcar (da frutose) no sangue. Mas pode também variar o consumo fazendo sucos e vitaminas com mais de uma fruta, inclusive. O importante é se alimentar bem para manter a saúde em dia.

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Pera do Vale do São Francisco chega à Serra Gaúcha

Uma tonelada de pera produzida no Projeto Público de Irrigação Nilo Coelho, em Petrolina, no Submédio São Francisco, foi enviada para o município de Farroupilha, na Serra Gaúcha. A pera é uma fruta de clima temperado, mas o seu cultivo no semiárido pernambucano é resultado de uma parceria firmada há dez anos entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Ao longo dos anos de pesquisa nós colhemos importantes resultados que nos mostram que é possível produzir pera em grande escala no Vale do São Francisco. Alguns anos atrás nós já víamos que a produção poderia chegar a cerca de 60 toneladas por hectare no quarto ano de cultivo, com possibilidade de duas safras-ano”, disse o engenheiro agrônomo da Codevasf Osnan Ferreira. O produtor Teófilo Ferreira, do Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho, plantou as primeiras 200 plantas de pera há sete anos. “Nós iniciamos com poucas plantas. Com a ajuda da Codevasf e Embrapa, fomos aprendendo. Fomos para 400 plantas, um hectare e, recentemente, expandimos para 2,3 hectares. Nós plantamos a pera triunfo e estamos gostando muito do resultado. A fruta é boa e, como se diz aqui, não dá pra quem quer”, afirmou. Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), a pera é a terceira fruta de clima temperado mais consumida no país, mas cerca de 95% do consumo nacional é importado. Para atender o mercado interno, o volume de importações chega a 217 mil toneladas. “Os resultados que já temos no Vale do São Francisco mostram que é possível aos produtores do nordeste brasileiro começarem a atender essa demanda”, avaliou o engenheiro agrônomo da Codevasf. Além da pesquisa com pera, a parceria entre Codevasf e Embrapa possibilitou o cultivo de outras frutas historicamente produzidas em regiões de clima temperado, como maçã e caqui, mas que já apresentam bons resultados no semiárido nordestino. No caso da maçã, que também é cultivada em lotes do Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho, prospecções apontam para uma produtividade de 40 toneladas por hectare. “A introdução de novas culturas nos projetos de irrigação da Codevasf permite aos produtores diversificar a exploração agrícola, tornando cada vez mais sustentável a atividade”, destacou o diretor da Área de Gestão dos Empreendimentos de Irrigação da Codevasf, Napoleão Casado. Culturas alternativas em áreas irrigadas O projeto “Introdução e avaliação de cultivos alternativos para as áreas irrigadas do semiárido brasileiro”, desenvolvido pela Embrapa e financiado pela Codevasf, teve início há dez anos. O objetivo era descobrir a viabilidade da produção de frutas típicas de clima frio no Vale do São Francisco. O investimento nas pesquisas foi de aproximadamente R$ 500 mil por ano. “A função primordial da Codevasf é promover o desenvolvimento dos vales do São Francisco e do Parnaíba. O financiamento desse tipo de pesquisa é essencial para o desenvolvimento da nossa região. Isso gera renda, diversifica a produção, dá emprego para o nosso povo e ainda gera riqueza para o país”, comentou o superintendente regional da Codevasf em Pernambuco, Aurivalter Cordeiro. Foram realizados experimentos com pereira, macieira, caquizeiro, cacaueiro e outras culturas típicas de clima temperado nos projetos públicos de irrigação Senador Nilo Coelho e Bebedouro, ambos implantados pela Codevasf em Petrolina. As culturas escolhidas para os estudos foram aquelas produzidas sob irrigação e com bom potencial de retorno econômico. (Da Codevasf)

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Exportação de frutas cresce 18,3% nos primeiros meses de 2018

Nos dois primeiros meses do ano, produtores brasileiros exportaram 124,3 mil toneladas de frutas frescas e processadas para diversos países, um aumento de 14,4% no volume exportado em relação ao mesmo período de 2017. Quando se observa o valor arrecadado com as vendas, de US$ 98,1 milhões, o crescimento foi ainda maior, cerca de 18,3% em apenas um ano. Os dados são da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), entidade que representa um total de 53 associados, entre cooperativas, empresas e grupos regionais de produtores. O maior destaque entre as frutas exportadas no período é a laranja (fresca ou seca), cujo volume vendido ao exterior aumentou 96.380%, passando de 4 mil toneladas no ano passado para mais de 3,8 milhões de toneladas embarcadas nos últimos dois meses. Morango (394%) e banana (267%) também registraram forte crescimento nas vendas, em termos de volume. Apesar dos bons números do setor na exportação, apenas 2,5% de todo o volume de frutas produzidos no país é vendido para outros países. Mesmo sendo o terceiro maior produtor de frutas do mundo, com volume anual de 44 milhões de toneladas – atrás apenas de China e Índia – o Brasil é apenas o 23º colocado na lista dos principais exportadores. “Diferentemente de produtos como carnes, café e açúcar, com os quais estamos ao mesmo tempo na lista dos maiores produtores e dos principais exportadores, no setor de frutas, ainda temos esse desafio de crescer muito nas exportações”, explica Jorge Souza, diretor técnico da Abrafrutas. A União Europeia responde por 70% das cargas brasileiras de frutas, seguida pelos Estados Unidos (15%), e outras fatias distribuídas entre países da América do Sul e o Oriente Médio. Segundo Jorge Souza, há um potencial enorme de expansão para a Ásia, que concentra o maior contingente populacional do planeta, ainda pouco explorado pelos produtores de frutas do Brasil. “Não podemos vender ainda para a China, porque não temos acordo fitossanitário para nenhum tipo de fruta fresca para aquele país, mas já há tratativas em curso sobre isso”, revelou. Além das barreiras fitossanitárias, o protecionismo do setor está entre os desafios para ampliar as vendas externas dos produtores nacionais. “Do ponto de vista do ambiente de negócios, esses movimentos nacionalistas que temos visto em termos comerciais pode dificultar a abertura de novos mercados. No âmbito interno, é mais um trabalho de desenvolvimento da cultura exportadora do produtor”, disse o diretor técnico da Abrafrutas. De acordo com Souza, a maioria dos produtores brasileiros é formada de pequenos proprietários, o que demanda um processo abrangente de capacitação. Outro gargalo está na infraestrutura para escoamento da produção. “No caso das frutas, que são altamente perecíveis, os portos e aeroportos precisam estar mais bem preparados, com cadeia de frios, para garantir a integridade dos produtos”, afirma Jorge de Souza. O Brasil tem muita competitividade, disse Souza, com a exclusividade de produtos como açaí, castanha e frutos do cerrado. “Nosso país é reconhecido internacionalmente por produzir uma fruta muito doce e saborosa. Precisamos explorar essa potencialidade.” Em dezembro do ano passado, a Abrafrutas e a Agência de Promoção de Exportações (Apex-Brasil) assinaram convênio para a promoção de ações com o objetivo de aumentar as exportações de frutas. O acordo foi firmado há dois anos, e a meta é que as exportações de frutas brasileiras alcancem a marca recorde de US$ 1 bilhão até o fim de 2019. Com a ajuda da Apex, os produtores vão participar de feiras e missões e visitar outros países. (Agência Brasil)

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Preço das hortaliças aumenta em outubro; frutas ficam mais baratas

As hortaliças ficaram mais caras no mês de outubro nas principais centrais de abastecimento do país, de acordo com o 11º Boletim Hortigranjeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado ontem (21). A batata e a cenoura registraram os maiores aumentos. Em setembro, a batata havia apresentado a maior queda nas cotações. No entanto, em outubro, teve aumento superior a 90% nos estados de Goiás e do Paraná. A batata também ficou mais cara no Distrito Federal (67%), no Rio de Janeiro (58%), no Espírito Santo (54%) e em São Paulo (42%). No caso da cenoura, a alta de preços chegou a 49% no Espírito Santo, seguido por aumentos de 23% a 26% no Distrito Federal, no Paraná e em Goiás. Para as duas hortaliças, a alta se deve à diminuição da oferta da safra de inverno. Frutas O boletim da Conab mostra que, em outubro, as frutas ficaram mais baratas na maioria das Ceasas analisadas. O preço de algumas frutas natalinas já começou a cair, entre as quais o pêssego, 54% mais barato, a ameixa (20%) e o damasco (3%). O mamão teve um recuo de preço de 44% em Goiás e de 23% em Minas Gerais. Após os meses de agosto e setembro, a banana também ficou mais em conta. Na Ceasa Minas, a fruta ficou 17% mais barata. Houve queda de 14% em Pernambuco, de 13% em Goiás e de 12% no Espírito Santo. (Agência Brasil)

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Fruticultura tem valor de produção recorde em 2016, com R$ 33,3 bilhões

A fruticultura nacional registrou no ano passado recorde no valor de produção, com total de R$ 33,3 bilhões, de acordo com a pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM 2016), divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), “Foi o maior valor de produção da série histórica iniciada em 1974”, destacou a engenheira agrônoma Larissa Leone Isaac Souza, supervisora da pesquisa. Em relação a 2015, o valor da produção do setor aumentou 26%. As frutíferas são compostas por 22 produtos, incluindo lavouras temporárias (abacaxi, melancia e melão) e permanentes (abacate, banana, caqui, castanha de caju, coco-da-baía, figo, goiaba, laranja, limão, maçã, mamão, manga, maracujá, marmelo, noz, pera, pêssego, tangerina e uva). As maiores altas do valor na produção em 2016 foram registradas nas culturas de limão (52%), laranja (47,2%), banana (43,4%) e maçã (25,8%). Em valores absolutos, a liderança é da laranja, que concentra 25,1% do valor de produção, com R$ 8,4 bilhões; e da banana (25%), com valor de produção de R$ 8,3 bilhões. O estado de São Paulo respondeu por 30,9% do valor de produção nacional da fruticultura, o que significou R$ 10,3 bilhões, com destaque para a cultura da laranja (59,2%). Por municípios, a liderança ficou com Petrolina (PE). Algodão O levantamento do IBGE mostra que o algodão em caroço apresentou, em 2016, queda na produção pelo segundo ano consecutivo. A produção totalizou 3,5 milhões de toneladas, 13,6% abaixo de 2015, com área colhida de 996,2 mil hectares. “Os dois maiores produtores de algodão em caroço, que são Mato Grosso e Bahia, foram atingidos pelo (fenômeno climático) El Niño”, disse Larissa Souza. O primeiro município produtor de algodão no país é Sapezal (MT). Segundo a pesquisadora, apesar de estar em Mato Grosso, a área “escapou das adversidades climáticas e teve até um acréscimo de produção de 18,1%”. O segundo colocado, São Desidério (BA), foi fortemente prejudicado pelas intempéries e teve queda de 27,3% na produção. Arroz A produção de arroz em casca no ano passado somou 10,6 milhões de toneladas, queda de 13,7% em relação a 2015. A área plantada (2 milhões de hectares) e a área colhida (1,9 milhão de hectares) caíram 7,3% e 9,1%, respectivamente. A produção do grão está concentrada na Região Sul do Brasil, que responde por 80,4% do total nacional. O Rio Grande do Sul concentra, sozinho, 70,5% de todo o arroz em casca produzido no país, com 7,5 milhões de toneladas. O valor de produção dessa cultura em 2016 chegou a R$ 8,7 bilhões, aumento de 1% sobre o ano anterior. O município gaúcho de Uruguaiana liderou o ranking de produtores nacionais, com 678,3 mil toneladas, 9,8% inferior à do ano anterior. Café Após três quedas consecutivas na produção, o cultivo do café em grão teve alta, com retorno da chamada bienalidade positiva, que havia sido perdida em 2014. Em 2016, segundo o IBGE, a produção subiu 14% em relação a 2015, somando 3 milhões de toneladas, incluindo cafés do tipo arábica (2,5 milhões de toneladas), que representa 84,4% da produção nacional; e canephora (470,7 mil toneladas), que respondeu por 15,6% da produção brasileira. Segundo Larissa Souza, essa foi a segunda maior produção registrada na série histórica, atrás apenas de 2012, quando atingiu 3,3 milhões de toneladas. O valor de produção do café em 2016 foi de R$ 21,4 bilhões, aumento de 34,6% em comparação ao ano anterior. O maior produtor, por estados, foi Minas Gerais, com regiões altas e frias, principalmente na parte sudoeste, favoráveis ao cultivo de café arábica. O segundo posto ficou com o Espírito Santo, com áreas baixas e quentes, que favorecem a produção do café canephora. Larissa Souza esclareceu que a bienalidade alterna um ano de alta e outro de baixa. Devido à forte seca registrada em Minas Gerais e no Espírito Santo em 2014, a alta esperada naquele ano não se concretizou. “Quebrou a bienalidade positiva. Ficamos 2013 com baixa produção, que já era esperada; 2014, que era para ser alta, foi baixa; e 2015, que era baixa esperada. Somente em 2016 que voltou”. As chuvas regulares voltaram a ocorrer no ano passado na época de floração e isso normalizou a bienalidade, segundo a engenheira agrônoma. O Brasil é o maior produtor mundial de café, de acordo com a Organização Internacional do Café (ICO, do nome em inglês). Em Minas Gerais, a produção totalizou 1,8 milhão de toneladas, 36,3% a mais que no ano anterior. Segundo a pesquisadora do IBGE, dos 20 maiores produtores nacionais de café em grão, 13 são mineiros, sendo que o principal é Patrocínio, com 91,7 mil toneladas e valor de produção de R$ 687,5 milhões. O segundo produtor nacional de café foi o Espírito Santo, com 515,4 mil toneladas e valor de R$ 3,3 bilhões, apesar da queda de 16,6% na produção em relação a 2015 evido à falta de água no período da floração para irrigação. Cana-de-açúcar Em 2016, segundo o IBGE, a produção nacional de cana-de-açúcar atingiu 768,7 milhões de toneladas, com crescimento de 2,5%. A área colhida (10,2 milhões de hectares) aumentou 1,1%, e o valor de produção subiu 18,3%, para R$ 51,6 bilhões. A Região Sudeste concentrou 67,3% do total produzido no país, com 517,6 milhões de toneladas. São Paulo continua sendo o maior produtor nacional de cana, com 57,5% da produção. Foram produzidas no estado, no ano passado, 442,3 milhões de toneladas, com valor de produção de R$ 27,6 bilhões. O acréscimo na produção no estado foi de 4,5%. Goiás ocupou a segunda colocação, com 71,1 milhões de toneladas (queda de 1,4%) e valor de produção de R$ 5,9 bilhões. Goiás produz 9,2% do total brasileiro. Por município, o maior produtor de cana do país é Rio Brilhante (MS), com 8,5 milhões de toneladas e valor de produção de R$ 629,2 milhões. Em seguida, aparece Morro Agudo (SP), com 7,9 milhões de toneladas e valor de produção de R$ 501,2 milhões. Feijão Somando as três safras do ano de feijão em grão, foram produzidos no Brasil, em 2016, 2,61 milhões de toneladas, queda

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Produtores de orgânicos miram o exterior

Com 77 empresas associadas ao Projeto Organics Brasil, o ano de 2015 fechou faturamento em US$ 160 milhões de dólares em exportação e a meta desse ano é crescer de 10% a 15%. Ming Liu, coordenador executivo do Projeto Organics Brasil, comemora o desempenho: "Tivemos um aumento de 15% em relação ao ano anterior e este crescimento reflete a tendência mundial do segmento. Houve uma recuperação em relação a 2013, em parte em consequência da desvalorização da moeda nacional tornando os produtos nacionais mais competitivos. 2015 foi um ano bastante positivo para os orgânicos: o mercado global atingiu a marca de US$ 72 bilhões de dólares, com taxas de crescimento na ordem de 11,5% em comparação com 2014. A grande surpresa em 2015 foi o surgimento da China como o 4º maior mercado mundial de orgânicos, atrás apenas dos Estados Unidos, Alemanha e França". "O Brasil hoje tem um mercado na ordem de R$2,5 bilhões, incluindo as exportações, e a expectativa é de que cresça 30-35% em 2016, com expansão na cadeia para os produtos lácteos e de origem animal, com maior valor agregado. No levantamento, juntamente com as empresas do Projeto, os dez destinos com maior volume de produtos foram - por ordem: EUA, Alemanha, Holanda, Canadá, França, Reino Unido, Argentina, Austrália, Suécia e Bélgica. Outros países que merecem destaque são: Japão, Suíça e Coréia do Sul", explica Ming Liu. Os principais produtos exportados foram matérias primas semi-processadas, como: açúcar, óleo de dendê e outros óleos vegetais, castanha de caju, sucos de frutas (açaí), mel, erva-mate, frutas tropicais congeladas, café, preparações capilares, própolis e cachaça. O Projeto Organics Brasil há dez anos trabalha a imagem e as empresas de orgânicos no exterior, atende 77 empresas, sendo 58% de micro e pequenas empresas. As 10 maiores entidades exportadoras em 2015 foram: 100% Amazônia, Agropalma, Bela Iaça (Açaí), Casa Apis, Minamel, Nutribotânica, Jalles Machado, Resibrás, Triunfo, Usibrás (Du Norte Castanhas) e Usina São Francisco (Native). A meta de 2016 do Projeto Organics Brasil é crescer, pelo menos, 10% no total de faturamento das exportações.

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