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IOR comemora 50 anos de fundação

O Instituto de Olhos do Recife comemora 50 anos de fundação, neste mês, lançando a campanha "50 anos cuidando do olhar do pernambucano". Assinada pela Cordel Comunicação, a ação argumenta que, ao cuidar da visão do paciente, o IOR cuida também da forma como ele vê o mundo e a vida. As peças valorizam ainda a relação de confiança com o paciente, fruto da visão humanista dos sócios fundadores: Roberto Galvão, Durval Valença, Alzira Lins e Afonso Medeiros (in memoriam), desenvolvida ao longo de meio século de atendimento em oftalmologia. Sinônimo de excelência no atendimento e proximidade com o paciente, o IOR reafirma o compromisso de cuidar de cada olhar como ele realmente é: único. “Para nós, cuidar da visão dos pacientes é cuidar da maneira que eles veem a vida. Essa é a mensagem transmitida em anúncios em jornais, revistas e portais de notícias, além de mídias indoor e outdoor. Para marcar a data e interagirmos melhor com os pacientes, também estamos lançando um novo site e implementando mudanças na nossa comunicação”, explica o diretor executivo do instituto, Afonso Medeiros. Desde 1968, o IOR promove avanços para a oftalmologia no Estado, unindo técnicas inovadoras com um corpo médico altamente qualificado. “Nos últimos cinco anos investimos em torno de R$ 3 milhões na modernização da nossa estrutura física e em equipamentos de ponta, com o intuito de servir melhor nossos pacientes”, comenta Medeiros. Referência nacional em oftalmologia, o IOR conta com duas unidades, sendo a sede no bairro do Espinheiro e a filial em Boa Viagem. Com 230 funcionários e uma equipe médica composta por mais de 40 renomados oftalmologistas, o instituto atende nas mais diversas especialidades oftalmológicas. Além de consultas, o instituto oferece mais de 50 exames e procedimentos, além de cirurgias ambulatoriais e com internação hospitalar. Outro serviço é a urgência 24 horas, que funciona em sistema de plantão, de domingo a domingo. EDUCAÇÃO - O IOR também se destaca pela responsabilidade social e seu compromisso com a educação. Como forma de manter sua equipe atualizada e transmitir conhecimento e experiência aos novos médicos, a entidade conta com uma residência médica em oftalmologia, desde 2001, e curso de Fellowship, desde 2008, na Fundação Ação Visual, seu braço filantrópico. Os cursos são credenciados pelo Ministério da Educação e pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), respectivamente. Anualmente, são formados especialistas em catarata, estrabismo, glaucoma, lentes de contato e retina e vítreo. Fundada há 14 anos, a Fundação Ação Visual presta atendimento oftalmológico pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes são atendidos pelos residentes médicos, sob a preceptoria de oftalmologistas do staff do IOR. As consultas são realizadas nas instalações da fundação e, quando necessário, no IOR, que disponibiliza toda sua infraestrutura e equipamentos de ponta para exames e cirurgias. O IOR também conta com um Departamento de Pesquisa Clínica, ligado ao Comitê de Ética em Pesquisa Médica do Hospital Agamenon Magalhães, responsável por julgar os estudos. O departamento é o único no Nordeste aprovado pela Anvisa e pela organização norte-americana Food and Drug Administration (FDA) para realizar pesquisas em oftalmologia. Até o momento, foram realizados estudos sobre glaucoma, mas o instituto está apto a desenvolver investigações em outras áreas oftalmológicas.

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Clube das Pás celebra 130 de fundação com programação especial

O Clube Carnavalesco Misto das Pás completa 130 anos hoje (19), e para marcar a data, a agremiação prepara uma série de atividades comemorativas. Na sede do Clube das Pás, em Campo Grande, na Zona Norte do Recife as comemorações começam a partir das 17h com uma celebração ecumênica em Ação de Graças pela data. Em seguida, a partir das 19h, se apresentam no palco principal do clube a Orquestra das Pás e a Escola de Frevo do Clube que leva o estandarte do bloco carnavalesco do Clube Pás, o mais premiado do carnaval do Recife. Às 20h30 o discurso do presidente do Clube Rinaldo Lima abre a cerimônia comemorativa que homenageia 30 personalidades pernambucanas entre autoridades e aristas com uma medalha comemorativa aos 130 anos do Clube, entre os homenageados o cantor Glaudionor Germano recebe a honraria pela vida dedicada o frevo. Às 21h, teremos um dos momentos mais especiais da festa com o corte do bolo e uma belíssima queima de fogos. O clube promove ainda um coquetel para os convidados e em seguida, um show do cantor Elymar Santos, a partir das 22h. Fundado em 1988, dois meses antes da Abolição da Escravatura no Brasil, o Clube das Pás, como é popularmente conhecido, é o Clube de Frevo mais antigo do Brasil. Em 2018 a agremiação se consagrou bicampeã do grupo especial da categoria, com um enredo em homenagem a Carmen Miranda. Apesar da origem e da tradição carnavalesca, o Clube das Pás também é referência quando o assunto é música romântica. Grandes artistas nacionais já passaram pela casa, entre eles Elymar Santos, Roberta Miranda, Arlindo Cruz, The Fevers, Reginaldo Rossi, Beto Barbosa, Trio Irakitan, Agnaldo Timóteo, Fernando Mendes, Gilliard, Adilson Ramos e muitos outros. Todos os fins de semana a casa é o endereço certo para aqueles que buscam o melhor da música romântica. Hoje, o espaço se tornou o reduto romântico da cidade do Recife. 130 anos de História Fundado no dia 19 de março de 1888, dois meses antes da Abolição da Escravatura no Brasil. O Recife fervia de alegria no carnaval, enquanto um navio cargueiro atracado no Porto do Recife precisava ser abastecido de carvão, às pressas, para seguir viagem. Como não tinha trabalhador interessado naquela tarefa, em plena folia, uma empresa encarregada do abastecimento do cargueiro, ofereceu pagamento dobrado aos estivadores. Daí, o comerciante português Antônio Rodrigues reuniu um grupo de homens dispostos a deixar a folia de lado e tratar de fazer o trabalho por uma remuneração maior. Depois do serviço concluído e com muito dinheiro no bolso, o grupo de foliões, formado por Francisco Ricardo Borges, Manoel Ricardo Borges, João da Cruz Ferreira e João dos Santos, botou as pás de carvão nas costas e foi comemorar no Clube dos Caiadores. Enquanto brincavam o carnaval, eles tiveram a ideia de fundar um clube carnavalesco. Começaram a discutir os nomes: Clube das Pás de Carvão, Clube das Douradinhas e Anjos da Boa Vista. No final, foi escolhido Bloco das Pás de Carvão. Nos primeiros anos, a agremiação funcionou na Boa Vista. Depois, para erguer a sede do Clube, o grupo de foliões comprou na Rua das Hortas, por seis mil cruzeiros, um terreno de propriedade do Recolhimento de Nossa Senhora da Glória do Recife, Conceição de Olinda e Sagrado Coração de Jesus de Igarassu. Até que, muito tempo depois, a Associação Carnavalesca de Pernambuco comprou um terreno localizado na Rua Odorico Mendes, em Campo Grande, e o doou ao Clube das Pás. Meses depois, a senhora Maria do Carmo, que era sócia das Pás, arcou com as despesas de legalização do terreno junto à Prefeitura do Recife. Àquela época, na Rua Odorico Mendes só havia casas muito simples. Assim, foi erguida uma palhoça, até ser construída uma sede maior em alvenaria. Depois de duas grandes reformas, o espaço ganhou um primeiro andar e recebeu o nome de Universidade do Frevo Reitor Josabat Emiliano, em homenagem a um de seus ex-presidentes, falecido no domingo, 21 de agosto de 2016, aos 98 anos. O Bloco das Pás de Carvão desfilou nos carnavais de 1888, 1889 e 1890 e em março do último ano mudou o seu nome para Clube Carnavalesco Misto das Pás. A primeira notícia impressa sobre as Pás foi publicada no dia 4 de março de 1905, no jornal Diario de Pernambuco. A cada 13 de Maio - dia da Abolição da Escravatura - o clube realizava uma passeata pelo Recife, em homenagem ao pernambucano e abolicionista Joaquim Nabuco. Alguns clubes carnavalescos criados na época eram oriundos de corporações de operários urbanos e impregnados de elementos presentes nas procissões religiosas, que foram proibidos pelas autoridades eclesiásticas. Alguns dos elementos transplantados se encontravam em cordões de lanceiros, mascarados, diabos, balizas, bobos, morcegos e damas de frente. No final do século XIX e início do XX, surgiram no Recife, além do Clube das Pás, os clubes de carnaval Vassourinhas (1889), Lenhadores (1889), Toureiros de Santo Antônio (1914), Pão Duro (1916) e Pavão Misterioso (1919), entre outros. O Misto do nome das Pás é porque nesta agremiação podiam brincar homens e mulheres. O clube, que representa o mais tradicional espaço de gafieira de Pernambuco, possui o estandarte mais antigo, datado no início do século XX, possivelmente nos idos de 1910. O responsável pelo desenho foi Manoel de Matos, onde estavam evidenciadas folhas de acanto e outros elementos barrocos, o monograma do Clube, franjas e pingentes dourados, duas máscaras e uma boneca fabricada em porcelana francesa, trazida pelo antigo porta-estandarte, o alfaiate Manuel das Chagas. A confecção, que foi em veludo, acolchoado de algodão, forrado com cetim e bordado com fios de ouro, ficou a cargo das monjas beneditinas do Convento do Monte de Olinda. O atual estandarte das Pás foi confeccionado por Maria do Monte, uma antiga aluna e bordadeira do mesmo convento de Olinda, em 1980. O desenho tem a figura de um anjo, representada por uma boneca trazida de Portugal. O estandarte traz, ainda, os dizeres “Amor e Ordem”, bordados sobre

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