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Festival de Stop Motion traz longa inédito e chega a Caruaru e Triunfo

Boa notícia para os amantes da animação: o Festival Internacional Brasil Stop Motion volta com tudo às telas do Recife, a partir desta quarta-feira (dia 8), com a estreia na América Latina do longa Hoffmaniada do diretor o russo Stanislav Sokolov, presente durante todo o festival. A exibição do filme será no Cinema da Fundação/Derby, às 19h30, com entrada gratuita e censura livre. Além do diretor homenageado, que também fará uma master class aberta ao público (quinta, 9), o festival traz o animador Igor Khilov, responsável pela construção e animação dos bonecos do filme. Baseado em contos do escritor alemão E.T.A. Hoffmann, o longa narra história do jovem advogado, músico e escritor Ernst, que tenta se livrar de um feitiço. O filme está em lançamento simultâneo em vários países da Europa. “Toda a equipe do Brasil Stop Motion está vibrando com a programação que iremos oferecer ao público nesta edição. Já não é novidade que os filmes em animação Stop Motion são de uma delicadeza ímpar, mas este ano realmente foi difícil fazer uma seleção diante de tantos trabalhos impactantes e preciosos que recebemos”, diz a idealizadora e diretora do festival, Ana Farache. Ela ressalta que, além das mostras, o festival também oferece oficinas e master classes, e que todas as atividades do encontro são gratuitas. O evento terá como convidados os cubanos Yohan Madrigal, Pedro Hernandez Herrera e Aramis Acosta que irão realizar master class e oficina de roteiro. Sucesso de público e de crítica desde 2011, neste ano o Brasil Stop Motion amplia seu período de atividades para oito dias - de 8 a 15 de agosto - e chega também aos municípios de Caruaru (Agreste) e Triunfo (Sertão). No Recife, toda sua programação acontecerá no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, nas salas do Derby e do Museu. Em Triunfo, a Mostra do Brasil Stop Motion será no dia 09, no Cine Teatro Guarany, dentro da programação do Festival de Triunfo. Já de 13 a 15, será a vez de Caruaru receber a programação do festival, no Armazém da Criatividade, numa parceria com o Centro Acadêmico do Agreste da UFPE. Durante o festival serão exibidas 75 produções, de 32 países. Além dos filmes convidados e da mostra competitiva, o festival oferece  master classes, oficinas para iniciantes e profissionais, para jovens surdos e ensurdecidos e atividades infantis. E como acontece nas suas edições anteriores, o Brasil Stop Motion tem sua mostra com acessibilidade comunicacional para pessoas cegas, com baixa visão, surdos e ensurdecidos. Nesta edição, o festival Motion recebeu mais de 200 filmes de 48 países. Além da animação de estreia, o festival exibirá outro longa em Stop Motion como filme convidado, Laika da diretora Aurel Klint, da República Tcheca. A ficção faz uma homenagem à famosa cachorrinha Laika que, em 1957, ficou conhecida mundialmente por ter sido enviada ao espaço. DIRETOR HOMENAGEADO/MASTER CLASS O diretor russo Stanislav Sokolov, na sua primeira vinda ao Brasil, lança seu longa Hoffmaniada (2018) no Festival Brasil Stop Motion. O diretor também irá realizar uma Master Class, com tradução simultânea, quando falará sobre seu processo criativo e exibirá o making of do seu longa. O encontro acontece no dia 09 de agosto (quinta), na Fundação Joaquim Nabuco, no Derby, na sala Aloísio Magalhães, às 14 horas. Stanislav Sokolov coordena a Oficina de Artistas de Cinema de Animação da VGIK (Russian State University of Cinematography), a universidade mais antiga de cinema do mundo. É membro da Academia de Artes Cinematográficas, da União dos Artistas e do Conselho da União de Cinematógrafos da Rússia. Entre as dezenas de prêmios, pelo seu trabalho em Stop Motion, recebeu o Emmy com sua obra The Tempest (1992). HOFFMANIADA – O desenvolvimento e produção do filme durou mais de uma década e resultou em uma animação encantadora. Baseado nos três contos Klein Zaches, The Golden Pot e The Sandman do escritor alemão E.T.A. Hoffmann (1776-1882), o longa narra história do jovem advogado, músico e escritor Ernst, que é enfeitiçado por uma bruxa, pelo charlatão Coppelius e o relojoeiro Paulmann. Eles conspiram contra Ernst, enquanto o sábio Archivarius Lindhorst tenta ajudá-lo. MASTER CLASS ANIMAÇÃO EM CUBA Na master class sobre a produção cinematográfica em Cuba, os diretores e produtores Yohan Madrigal e Aramis Acosta darão um panorama sobre o cinema de animação no país e sobre as atividades de produção e realização do Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (ICAIC). No encontro serão exibidos curtas em Stop Motion realizados por animadores cubanos. A Master Class será no dia 10 (sexta-feira), das 14h às 17h, Na Sala Aloísio Magalhães, na Fundação Joaquim Nabuco no Derby.     OFICINAS As oficinas começam na quinta-feira (9 de agosto) e serão realizadas na Fundação Joaquim Nabuco, no Derby e em Casa Forte. Todos os participantes receberão certificados de participação e, assim como toda programação do festival, as oficinas são gratuitas. As inscrições são feitas pelo site www.brasilstopmotion.com.br Para os profissionais, será oferecida a Oficina de Construção de Bonecos, ministrada pelo animador russo Igor Khilov, responsável pela criação dos bonecos do filme Hoffmaniada. Com atividades práticas sobre criação de moldes (massa, silicone, acrílico) e construção de bonecos, com carga horária de 12 horas. Será oferecida também a Oficina de Roteiro, com os cubanos Yohan Madrigal e Pedro Hernández Herrera, com foco na realização de roteiros para filmes de animação e de técnicas de roteirização. Para os iniciantes, o festival oferece a Oficina Animação em Stop Motion, com a animadora Duda Rodrigues, de São Paulo. Durante a oficina, serão introduzidos os conceitos básicos de animação com exercícios práticos e os participantes serão capacitados para desenvolverem suas próprias histórias e realizá-las usando a linguagem da animação. A oficina para pessoas surdas e ensurdecidas, Oficina Animalibras, será realizada na Escola Governador Barbosa Lima, dias 9 e 10 de agosto, por Tatiana Martins. Nela são dados os princípios da animação em stop motion, com exercícios práticos principalmente na técnica do pixilation, quando a animação é feita com pessoas. FESTIVAL STOP MOTION EM CARUARU De 13 (segunda) a

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Após doação da família, Fundaj completa o acervo de Joaquim Nabuco

A parte do acervo de Joaquim Nabuco em posse da família Nabuco será repassada para a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). São aproximadamente 14.850 documentos entre fotografias, cartões-postais, cartas, manuscritos originais, autógrafos autênticos e recortes de jornais que vão de 1865 a 1991 serão trazidos pelo bisneto de Nabuco, completando o patrimônio já existente na Fundação. A doação será oficializada na terça-feira (24), às 9h, na sala Gilberto Freyre, campus Casa Forte. O bisneto de Joaquim Nabuco, Pedro Nabuco, participa do evento que integra a abertura do ano de comemoração até os 70 anos da Fundaj. Um dos mais valiosos itens é um diário pessoal de Nabuco escrito em 1888, ano da abolição da escravatura. “O ânimo da família nessa doação é que os documentos se unam ao que já estão aí, que sejam bem guardados no Recife, onde meu avô nasceu e foi enterrado”, declara Pedro. Segundo ele, o destino certo dos documentos é na instituição, para que sejam tratados, armazenados e conservados do jeito que precisam. Desde 1974, a Fundaj possui documentos que retratam majoritariamente da figura pública do abolicionista. Com a nova aquisição, mais arquivos da vida privada chegam ao acervo para contemplar Joaquim Nabuco além do diplomata, abolicionista e reformador social que foi. Para a historiadora do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira - Cehibra, Rita de Cássia Barbosa, completar o acervo reafirma a Fundaj enquanto instituição de pesquisa, preservação e acesso a memória brasileira. “Reforça também a importância do pensamento de Nabuco nos dias atuais. Chegamos ao século XXI sem conseguir superar a maioria dos problemas que ele apontava em 1880”, explica. Ainda desconhecida pela comunidade acadêmica e pelo público, essa parte da história de Nabuco dará melhores condições de avaliar como se construiu sua figura. De raridade inquestionável, os documentos serão incorporados ao Arquivo Privado Joaquim Nabuco, reconhecido como “Memória do Mundo Unesco-Brasil 2008”, preservado e acessível à consulta no Cehibra. Ele será tratado, limpado, catalogado, e posteriormente mandado para digitalização. “Nabuco aqui é prioridade absoluta. É uma consagração nos 70 anos da Fundaj a gente estar com esse acervo o mais completo possível”, comemora Rita. Segundo Pedro Nabuco, doar uma parte desconhecida do acervo é “como jogar uma garrafa ao mar”, dando a oportunidade de estudiosos e pesquisadores entenderem melhor o pensamento do bisavô. Além disso, ele está contente em poder estar pessoalmente na comemoração: “Eu sou muito amigo da Fundaj e do Recife. É sempre um prazer retornar.”

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Intensa programação cultural nos 70 anos da Fundaj

Uma semana com intensa programação cultural foi preparada para comemorar os 70 anos da  A Fundaj (Fundação Joaquim Nabuco), juntamente com 40 anos do Museu do Homem do Nordeste (Muhne). Na programação estão atividades como a exibição do filme Veneza Americana, com raros registros do Recife na década de 1920; uma visita do bisneto de Joaquim Nabuco, Pedro Nabuco, que repassará para a instituição o restante do acervo do abolicionista, além de mostras, exposições e solenidades. Hohe, o Cinema do Museu, no campus Gilberto Freyre, em Casa Forte, exibe Veneza Americana, na Sessão Cinemateca, a partir das 16h. Assinado pelos italianos Ugo Falangola e Jota Cambieri o filme é um dos raros registros do antigo Recife, mostrando as modernizações feitas durante o governo Sérgio Loreto (1922-1926), tendo o próprio governador em algumas cenas. O filme terá audiodescrição e música ao vivo com Alex Mono, cantor, compositor e produtor cultural especialista em fazer acompanhamentos musicais ao vivo.     No mesmo dia, o Muhne inaugura na Sala Mauro Mota, no mesmo campus, às 17h30, a exposição Um real, um real, um real expressão utilizada por trabalhadores informais. A proposta é exibir objetos antigos e atuais ligados à atividade ambulante e fotografias das décadas de 1960, 1970 e dos dias atuais, simbolizando a importância da economia informal para o Nordeste. “A Fundaj tem muito a contribuir para a sociedade. É necessário que a gente entregue um ano de comemoração para mostrar o que o Muhne e o Cinema têm, o que a Editora Massangana, os funcionários e pesquisadores oferecem”, afirma a presidente da Fundaj Ivete Lacerda. ACERVO NABUCO As marcas Fundaj 70 anos e Museu do Homem do Nordeste 40 anos serão lançadas na terça-feira (24) em solenidade, a partir das 9h, na Sala Gilberto Freyre, campus Casa Forte, com a presença do bisneto de Joaquim Nabuco, Pedro Nabuco. Representando a família, ele repassará o restante do acervo do bisavô, composto de fotografias, cartões-postais, manuscritos originais, documentos e diários de Nabuco. Em mãos, trará um diário escrito em 1888, ano da abolição da escravatura. A aquisição desses documentos completará o acervo que está desde 1974 em posse da Fundaj. A historiadora do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), Rita de Cássia Barbosa, explica que o acervo reunido cria melhores condições para avaliar como se construiu a figura do abolicionista. “Vamos ter documentos da completa atuação não só da família Nabuco e sua ancestralidade política, como da memória pessoal de Joaquim Nabuco, tudo reunido no mesmo lugar.” Pedro Nabuco está feliz em retornar a instituição que leva o nome da sua família. Segundo ele, doar o acervo é como “jogar uma garrafa ao mar”, dando a oportunidade dele ser estudado e preservado como deve. “Sou muito amigo da Fundação e do Recife. Vim algumas vezes e é sempre uma alegria retornar.” RECONHECIMENTO Ainda na terça-feira (24), a Sala do Conselho Deliberativo, no campus Gilberto Freyre, recebe a entrega de diploma de pesquisador emérito aos fundajianos Hélio Moura e Clóvis Cavalcanti. O título é concedido a pesquisadores de formação completa com valiosa contribuição acadêmica e técnica em suas áreas de atuação. Além disso, será entregue outorga aos servidores mais antigos da casa ainda na ativa, Isaura de Albuquerque Cesar, da Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes), e Manoel Soares de Sousa, do departamento de Recursos Humanos. À tarde ocorre a Mostra Exposição, na Sala de Leitura. NO DERBY Neste mesmo dia (24), às 15h, no campus Ulysses Pernambucano, no Derby, será aberta pelo Centro de Estudos da História Brasileira (Cehibra) e pela Biblioteca Central Blanche Knopf a mostra de publicações sobre a Fundaj e seu acervo ao longo dos 70 anos. “Procuramos publicações raras, que foram importantes para a instituição. Também vamos expor catálogos de exposições realizadas nas datas de aniversários da Fundação até os dias atuais”, esclarece Betty Lacerda, coordenadora do Cehibra. A Coordenação de Artes da Fundaj (COART) vai exibir trabalhos pertencentes à coleção de videoarte da Casa, formada por mais de 150 títulos nacionais e internacionais. Os vídeos serão exibidos em monitores colocados em alguns pontos no campus Ulysses Pernambucano. “Desde 2000 temos desenvolvido uma série de ações voltadas à promoção, reflexão e criação no âmbito da produção de vídeos e filmes de artistas. Esse compromisso teve início com a aquisição de um conjunto de mais de cem trabalhos dos pioneiros da videoarte em partes diversas do mundo. Tal coleção tem sido enriquecida ao longo dos anos com a aquisição de muitos outros trabalhos, sejam eles de artistas brasileiros que iniciaram essa prática no país ou de autoria dos mais jovens que continuam a expandir os limites da produção audiovisual.”, detalha Moacir dos Anjos, pesquisador e curador da Fundaj. OUTRAS AÇÕES A preocupação com o meio ambiente também faz parte da programação comemorativa dos 70 anos da Fundaj. Resultado de uma extensa pesquisa conduzida de 2013 a 2017 pela Fundaj e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o “Atlas Das Caatingas” será lançado em 31 de julho, durante o Seminário Embrapa Semiárido, em Petrolina. O livro contém vários mapas, imagens de satélite, fotografias e levantamentos florísticos das áreas de conservação pesquisadas na Caatinga. Inédita no Brasil, a publicação bilíngue (português-inglês) é aguardada com entusiasmo pela comunidade científica que se dedica ao estudo do bioma e certamente irá preencher uma significativa lacuna no conhecimento desse tema. A Editora Massangana lança no segundo semestre da Gincana Literária, jogos pedagógicos com participação de alunos do ensino médio de escolas públicas de quatro municípios de diferentes regiões do Estado. O mês de agosto presencia lançamentos de livros como “Os Afro-Brasileiros” e Anais do III Congresso Afro-Brasileiro realizado pela Fundaj. “É um importante registro das discussões em 1982 com nacionais e estrangeiros no campo dos estudos sobre o negro no Brasil”, explica Tonico Magalhães, coordenador geral da Editora Massangana. Chegando outubro, será lançado o livro “Ecos de Clarice”, da escritora Márcia Basto, e em Novembro, a obra baseada nas andanças de Bruno Albertim por terras nordestinas, “Nordeste, Identidade Comestível”, será lançada por iniciativa

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MEC libera recursos para unviversidades e Fundaj

O Ministério da Educação liberou R$ 460,22 milhões às universidades federais e aos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Desse valor, R$ 15,74 milhões são para Pernambucano para a UFPE, UFRPE, Univasf, institutos federais e Fundação Joaquim Nabuco. Até o momento, o total de repasses chega a mais de R$ 2 bilhões desde o dia 13 de maio, quando a atual gestão assumiu o MEC. “Os recursos serão aplicados na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil. Somente para esta última finalidade, serão destinados R$ 55,78 milhões”, explicou o ministro da Educação, Mendonça Filho. Segundo o ministro, a maior parte dos valores, R$ 310,83 milhões, será repassada às universidades federais. Já os institutos federais receberão R$ 146,34 milhões. A liberação de recursos nos últimos dois meses incluem também repasses ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Trata-se da sexta liberação de recursos nesse período. Desde o mês de maio, quando Mendonça Filho assumiu, o MEC repassou R$ 113,64 milhões às instituições federais de Pernambuco. Entre janeiro e abril, a média de recursos liberados mensalmente foi de R$ 27,4 milhões. Considerando apenas maio, junho e julho, essa média ultrapassa R$ 40 milhões. O aumento no valor do repasse mensal para as universidades e institutos federais, a partir de maio ocorreu em todo o País. Entre abril e maio, a média mensal de repasses foi de R$ 577 milhões. Já considerando apenas maio e junho, a média mensal de repasses alcança R$ 716 milhões.

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