Arquivos Galeria - Página 2 De 2 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Bruno Vilela celebra 20 anos de carreira com a exposição Hermes na Amparo 60

No próximo dia 26 de julho, às 19h, o artista Bruno Vilela inaugura a exposição Hermes, na Galeria Amparo 60. A mostra marca tanto os 20 anos de carreira do artista, que está há quatro sem expor no Recife, quanto os 20 anos da galeria, fundada em 1998, cuja primeira sede foi a casa de número 60, na Rua do Amparo, em Olinda. Esta é a primeira exposição em que Vilela integra desenho, pintura, fotografia e estudos, funcionando como uma grande instalação. As obras são costuradas por textos nas paredes, símbolos e ícones ressignificados pelo artista. Para inspirar essa série de trabalhos o artista se lançou numa pesquisa sobre o hermetismo. É por volta de 2.600 a.C. que surgem os primeiros registros do Hermetismo na história. Incorporados pelos egípcios na figura do Deus Toth, Hermes Trismegistos, o três vezes grande, é Mercúrio na mitologia romana. O semideus que tem a capacidade de levar o conhecimento do divino aos homens. “A figura de Hermes aparece até em igrejas católicas. Existe um mosaico da lendária figura numa catedral em Siena. A lenda diz que Hermes passou o conhecimento a Abraão e desde então todas as religiões têm fundamentos nos princípios herméticos. Do hermetismo surge a alquimia e dela os grandes arquitetos e artistas do renascimento que eram alquimistas”, conta Bruno. A grande obra do hermetismo é o Caibalion. Um pequeno livro com pouco mais de 120 páginas que elabora as sete leis herméticas. Na realidade a alquimia é a arte da transmutação. E a tão falada pedra filosofal é o conhecimento que transforma chumbo, pensamentos e sentimentos grosseiros, em ouro, elevação espiritual e iluminação. O hermetismo nada mais é que uma grande ciência, religião e arte, através da qual o homem aprende o caminho para a evolução. Através da pesquisa desses princípios, Bruno Vilela criou obras que revelam visualmente o conhecimento do grande mestre. São pinturas, desenhos e fotografias que surgem de um profundo mergulho no hermetismo. “As escrituras falam que Deus, O TODO, é indizível e incognoscível. A arte tem então a vocação de mostrar justamente o que não se consegue explicar com palavras”, destaca. A figura de Hermes abre a exposição na fotografia de uma escultura numa fonte. Espécie de oráculo que representa a conhecida citação do Caibalion: “Os lábios da Sabedoria estão fechados, exceto para os ouvidos do Entendimento. Quando os ouvidos do discípulo estão preparados para ouvir, então vêm os lábios para os preencher com a Sabedoria.” A segunda obra tem como título mais uma citação do Caibalion: O Todo está em tudo. Tudo está no TODO. Um grande motor numa fábrica, feito de carvão e tinta acrílica, tem uma auréola que sai da sua grande roda. A sacralização e a possibilidade de se ver o criador em qualquer lugar. O grande motor criador do universo. A primeira obra do salão principal é uma fotografia de grande formato da asa de um avião. O Mensageiro faz referência as asas nos pés de Mercúrio. No céu vemos o Circumponto, antigo símbolo asiático que representa o sol e o universo, utilizado para meditação, feito de folha de prata, através de uma intervenção na fotografia. Ao lado surge o caduceu de Hermes, ressignificado através de duas fotografias e uma intervenção na parede, 2.600 a.C. é um díptico feito de uma imagem de uma Pirita, mineral que tem a propriedade de ser um amuleto que atrai prosperidade e elimina nós energéticos. Essa, em especial, foi fotografada pelo artista no Museu do Minério, em Belo Horizonte (MG), e tem o incrível formato de asa. A fotografia é replicada, espelhada e separada por um desenho feito a carvão na parede. Duas serpentes sobem em direção ao teto e são feitas das digitais do artista. O princípio da Transmutação dá título a obra seguinte. O leão de São Marcos recebe asas e também tem o papel de levar o conhecimento dos céus a nós mortais através do livro sagrado em suas patas. O espaço representado pela auréola e círculos ao redor de sua cabeça são os infinitos anéis do universo. O leão é feito de óleo e carvão. Na outra parede,  vemos uma grande montanha pintada a óleo. A obra tem 150x200 cm. No cume paira um triângulo em perspectiva feito de folha de prata. A montanha representa  O TODO das leis herméticas. Deus. O incognoscível. O triângulo ascendente é o céu. O triângulo descendente a terra. Os dois juntos formam a estrela de Davi. O casamento do Céu e do inferno escrito por William Blake. Os mesmos triângulos aparecem no teto e no chão da galeria com as frases: O que está em cima...É como que está embaixo. No centro da parede temos uma fotografia. É o ateliê de Burle Marx no seu sítio, no Rio de Janeiro. A composição mostra claramente um templo. Orientalismo foi um movimento do século XIX na pintura e dos anos 30 aos 60 no cinema regido pelas cores do Technicolor. Vemos o templo do mestre, de Hermes, perdido num delírio tropical entre as palmeiras. A última obra da parede tem por título também uma das leis herméticas: O que está em cima é como o que está em embaixo. O templo de Delfos na Grécia aparece como que mergulhado num mar escarlate. São as pálpebras dos olhos saturadas pela luz solar. Nesse templo, o oráculo falava aos humanos as palavras dos deuses através dos gases que saiam da terra e deixavam as sacerdotisas em transe. Também uma ligação, religação, religião, do céu com a terra. Do homem com os deuses. A última obra da exposição é um altar numa mesquita. Um grande desenho de 200x150 cm feito de carvão e tinta acrílica. Uma escada de madeira entalhada leva a um altar. Dentro dele uma luz brilha. É O Profeta. O espírito do grande mestre presente. As diversas influências de liturgias, iconografias, mitos e deuses presentes nessa exposição, de católicos a muçulmanos têm como objetivo mostrar como o pensamento hermético formou todas as religiões e o misticismo do mundo.   Serviço

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Vida e obra de Lasar Segall entra em cartaz na Galeria Corbiniano Lins

Com um acervo composto por 35 obras, 16 gravuras em metal e 19 xilogravuras, todas produzidas entre 1913 e 1930, entra em cartaz na Galeria de Artes Corbiniano Lins, no Sesc Santo Amaro, a exposição “A Gravura de Lasar Segall: Poesia da Linha e do Corte”. A mostra faz parte do projeto ArteSesc e apresenta a vida e a obra do artista, famoso, principalmente, por suas pinturas, que retratam os movimentos Impressionista e Expressionista. O vernissage acontece nesta quarta-feira (23/5), às 17h. A exposição possui a curadoria do Sesc nacional e do Museu Lasar Segall e apresenta duas fases do artista. Retrata o período quando Segall morava em Berlim, na Alemanha, época que encontrou uma via de expressão pessoal, recorrendo ao metal, e a chegada do pintor ao Brasil em 1912, entrando em contato com o Modernismo. Entre as obras em destaque, o público poderá conferir “Mendigo” (1913), “Carnaval” (1926), “Casa do Mangue” (1929), “Cabeça de Negro” (1929) e “Emigrantes com Lua” (1926). Lasar Segall nasceu em 1889 em uma comunidade judaica na Lituânia e desenvolveu o interesse pelo desenho desde a infância. Teve destaque na arte moderna e foi considerado um representante das vanguardas europeias. Morreu em 1957, vítima de uma doença cardiovascular. Após 10 anos, sua casa na Vila Mariana, em São Paulo, foi transformada no Museu Lasar Segall. A exposição “A Gravura de Lasar Segall: Poesia da Linha e do Corte” pode ser visitada gratuitamente até o dia 13 de julho, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados através de agendamento para grupos pelo telefone (81) 3216.1728. No estado, a mostra já passou pela cidade de Belo Jardim, no Agreste, e terá a sua próxima parada em Petrolina, no Sertão. Galeria – Inaugurado em 4 de setembro de 2015, o espaço recebeu o nome em homenagem ao artista José Corbiniano Lins. A abertura apresentou a mostra “Silêncio da Forma” com 30 esculturas, divididas no formato de parede e base. Em 2016, três exposições estiveram em cartaz no espaço: “Um mundo chamado Ferreira”, do artista Ferreira, “Corpo Du Som”, do Luthier Rodrigo Veras, e “Bela Aurora do Recife”, de Wilton de Souza, onde foi apresentado 80 trabalhos, entre gravuras, pinturas, capas de discos e livros resultantes da oficina “Arte Expográfica: expografia, produção e montagem de exposições”. Em 2017, entrou em cartaz “Antunes Filho: o Poeta da Cena”, de Emidio Luisi, e “Entre ser um e ser muitos”, de Valeria Rey Solto e Habib Zahra, e “Arena Conta... Teatro e Resistência no Brasil (1965-1970)”. ArteSesc – O projeto leva ao público exposições, cursos, palestras, oficinas e debates sobre os mais diversos artistas brasileiros. Presente em 80 cidades brasileiras, é renovado a cada ano, quando ganha dois novos artistas para a coleção. Todas as exposições são acompanhadas por materiais educativos, com conteúdo didático e abordagens diferenciadas para o público escolar. Milhares de espectadores já tiveram a oportunidade de trocar conhecimentos e experiências sobre a produção artística brasileira. Atualmente, o ArteSesc busca promover produções modernas e contemporâneas, relacionadas com materiais multimídia e de experimentação. Sesc - O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br. Serviço: Exposição “A Gravura de Lasar Segall: Poesia da Linha e do Corte” Abertura: 23 de maio (nesta quarta-feira) Horário: 17h Local: Galeria de Artes Corbiniano Lins, Sesc Santo Amaro Visitação: segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados através de agendamento para grupos Acesso gratuito Informações: (81) 3216.1728

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Galeria Janete Costa recebe exposição Cativa [A natureza da natureza]

A Galeria Janete Costa, equipamento cultural da Prefeitura do Recife localizado dentro do Parque Dona Lindu, recebe a exposição individual Cativa [A natureza da natureza], da artista Flora Assumpção. Para discutir a relação do homem com a natureza, a mostra é uma grande instalação (work in progress), montada com obras feitas de materiais cotidianos, retirados da indústria e de seus usos corriqueiros, depois manufaturados pela artista e transgredidos em arte. A exposição, que fica em cartaz até o dia 20 de maio, pretende provocar uma reflexão crítica e estética sobre a paradoxal condição humana de ser parte integrante da natureza, mas crer-se independente e até superior a ela. Além do material, o processo de criação utilizado pela artista também é uma provocação. Flora faz questão de se posicionar de forma crítica contra a desvalorização da técnica e do fazer manual no circuito contemporâneo das artes visuais, questionando a falsa dicotomia entre teoria e prática. Dos temas que interessam à artista, ela faz questão de evocar formas primordiais na natureza que se repetem, inevitavelmente, tanto no corpo humano quanto em todas as máquinas e criações humanas, reproduzindo a geometria do universo. Flora, aliás, não é a primeira a utilizar essa temática. Ao longo da história da arte, diversos artistas já se depararam com estas constatações visuais, desde Leonardo da Vinci até Ernst Haeckel e Karl Blossfeldt, além de filósofos como Edgar Morin. Flora Assumpção - Artista graduada em artes visuais, com especialização em gravura, mestre no Departamento de Artes Plásticas da ECA-USP e atualmente doutoranda na mesma instituição, Flora vive e trabalha entre São Paulo, Minas Gerais e Recife. Iniciou sua produção artística dedicando-se ao desenho, pintura e gravura. Desde 2002, interessou-se pela expansão da escala do desenho para o espaço arquitetônico e experimenta diversos materiais, técnicas e linguagens. Em suas obras, investiga o natural e o fantástico (sobrenatural), numa tentativa de reflexão sobre a atuação do humano diante do mundo. A natureza aparece na forma de criaturas (principalmente pequenos seres marinhos, répteis e plantas) e fenômenos naturais (como neblinas, tempestades, furacões, mares, nuvens, desertos, vulcões e luar), apresentados sob uma atmosfera misteriosa, insólita e fantástica trazida de lendas, mitos e contos populares do Brasil e do mundo. Flora possui obras em acervos institucionais no Brasil (Paço Municipal de Guarulhos-SP, Pinacotecas de Atibaia-SP e de Maceió- AL e MAB-SC), China (Bienal de Guanlan), Espanha (Cabildo de La Palma) e Portugal (Bienal Douro). Já realizou várias exposições individuais no Brasil e também participou de coletivas e salões de arte nos Estados Unidos, Japão, Argentina, Alemanha e Portugal. Serviço Exposição Cativa [A natureza da natureza] Visitação: Até 20 de maio Local: Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu) - Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem Horário de funcionamento: Quarta a sexta-feira, das 12h às 20h; Sábado, das 14h às 20h; Domingo, das 15h às 19h Entrada gratuita Informações: 3355-9825 ou galeriajanetecosta@gmail.com  

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Últimos dias da mostra "Arte para todos" na Galeria Ranulpho

Com mais de 100 obras expostas, a mostra coletiva "Arte para todos" chega ao fim na próxima sexta (22), na Galeria Ranulpho. Representantes do vasto acervo do espaço estão à mostra, ao exemplo de telas de Vicente e Fedora do Rego Monteiro, Reynaldo Fonseca, Wellington Virgolino e José Cláudio. A proposta é oferecer condições facilitadas para a aquisição de obras de artistas consagrados, que podem ser compradas em até dez vezes. "São telas de diferentes períodos e técnicas. Esta exposição certamente será uma oportunidade excelente para adquirir obras de maneira acessível", explicou o marchand. A diversidade e a riqueza do acervo da galeria refletem a própria trajetória profissional de Ranulpho. Na exposição, há obras de artistas que até hoje têm o galerista como representante exclusivo, ao exemplo de Vicente e Virgolino, entre outros. A lista ainda inclui obras de artistas como Isolda Chapman, Mário Nunes, Rafael Guerra, Scliar e diversos outros nomes. A coletiva ficará disponível ao público até 22 de dezembro, de segunda a sexta, das 10h às 12h e das 14h às 18h. O acervo completo da galeria pode ser conferido no site www.ranulpho.com.br. SERVIÇO Exposição "Arte para todos" Onde: Galeria Ranulpho (Rua do Bom Jesus, 125) Quando: até 22 de dezembro Horário de visitação: de segunda a sexta, das 10h às 12h e das 14h às 18h Informações: (81) 3225-0068 Entrada franca  

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Galeria Janete Costa estreia nesta quinta-feira (16) exposição do artista plástico Roberto Vietri

A Galeria Janete Costa, equipamento cultural da Prefeitura do Recife localizado dentro do Parque Dona Lindu, vai virar praia. A partir desta quinta-feira (16), o artista plástico paulistano Roberto Vietri vai recriar a realidade, na exposição intitulada Desmanche Construção (dis) Junção: Oxigênio e Outros Trabalhos. Em sua primeira individual no Nordeste, o fotógrafo e artista plástico Roberto Vietri se vale de muitas linguagens artísticas para conversar com o público, trazendo desde o conjunto de obras chamado (O)utros Trabalho(s), além de vídeos, peças inéditas e instalações, que irão rediagramar o espaço interno da galeria. Fortemente conceitual, a mostra cria um jogo imagético onde as obras podem ser encaixadas como peças de um grande tabuleiro. Com vários níveis vivenciais, o artista propõe experiências que atingem os mais diversos públicos, em um espaço que convida o interlocutor a ser parte do jogo e não apenas expectador. Na instalação Oxigênio, por exemplo, uma praia será reproduzida dentro de uma das únicas galerias de arte do país com vista para o mar. Nesse litoral artificial, o público será desafiado a ler um texto, constantemente engolido pela areia inquieta. Paulistano, Vietri tem dedicado sua produção à leitura das possibilidades da fotografia contemporânea, pensando-a em diálogo com a escultura e técnicas como o desenho, por meio de um jogo de improvisações visuais inspiradas em conceitos da música, principalmente o jazz. Contemplada pelo Edital de Artes Visuais de Recife em 2015, a exposição tem curadoria de Galciane Neves, expografia de Marcus Vinicius Santos. Serviço: Exposição Desmanche Construção (dis) Junção: Oxigênio e Outros Trabalhos, de Roberto Vietri Visitação: 16 de novembro a 8 de fevereiro de 2018 Local: Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu) - Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem Horário de funcionamento: Terça a sexta-feira, das 12h às 20h; Sábado, das 14h às 20h; e domingo, das 15h às 19h Entrada gratuita Informações: 3355-9825 (Prefeitura do Recife)

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Galeria Janete Costa recebe exposição do artista plástico Roberto Vietri

Logo após o feriado, mais uma nova exposição entra em cartaz na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu. O equipamento cultural da Prefeitura do Recife recebe a partir do dia 16 de novembro até 8 fevereiro de 2018 a exposição Desmanche Construção (dis) Junção: Oxigênio e Outros Trabalhos do artista plástico Roberto Vietri. Pela primeira vez no Nordeste, a exposição reúne um recorte da produção de Roberto Vietri que atravessa o conjunto de obras chamado (O)utros Trabalho(s), além de vídeos e peças inéditas, como a instalação Oxigênio, feita com areia. O artista paulistano tem se dedicado a produzir trabalhos a partir de uma leitura das possibilidades da fotografia contemporânea, pensando-a em diálogo com a escultura e técnicas como o desenho, por meio de um jogo de improvisações visuais inspiradas em conceitos da música, principalmente o jazz. Fortemente conceitual, a mostra cria um jogo imagético onde as obras podem ser encaradas como peças de um grande tabuleiro. Com vários níveis vivenciais, o artista propõe experiências que atingem os mais diversos públicos, em um espaço que convida o interlocutor a ser parte do jogo e não apenas expectador. O espaço converge na instalação Oxigênio, onde todos são convidados a interagir em uma praia construída dentro da Galeria Janete Costa. Desse modo, o artista avança na proposta de reconstruções de uma forma de "conversa com o outro" ao tocar em universos que dizem respeito à autonomia das pessoas frente às ameaças que circundam o nosso tempo, em especial a própria ideia de cultura e arte como campo de discussão pública. A conversa com o outro, portanto, passa a ser também uma conversa com nós mesmos. As contundentes críticas estão abrigadas em detalhes afiados, como o texto que circunda a praia é comido por uma areia inquieta. Desmanche Construção (dis) Junção: Oxigênio e Outros Trabalhos, com abertura no dia 16 de novembro na Galeria Pública Janete Costa, em Recife, é a primeira mostra individual do artista paulistano Roberto Vietri no Nordeste. Contemplada pelo Edital de Artes Visuais de Recife em 2015 (um concurso conturbado em que boa parte dos artistas ainda sofre com falta e atraso de pagamentos), a exposição tem curadoria de Galciane Neves, expografia de Marcus Vinicius Santos e reúne um recorte da produção de Roberto Vietri que atravessa o conjunto de obras chamado (O)utros Trabalho(s), além de vídeos e peças inéditas, como a instalação Oxigênio, uma enorme caixa de areia. O artista tem se dedicado a produzir trabalhos a partir de uma leitura das possibilidades da fotografia contemporânea e da fabulação narrativa na arte, pensando-a em diálogo com a escultura e técnicas como o desenho, por meio de um jogo de improvisações visuais inspiradas em conceitos da música, principalmente o jazz. Fortemente conceitual, a mostra cria um jogo imagético onde as obras podem ser encaradas como peças de um grande tabuleiro. Com vários níveis vivenciais, o artista propõe experiências que atingem os mais diversos públicos, em um espaço que convida o interlocutor a ser parte ativa do jogo e não apenas espectador. O espaço converge na instalação Oxigênio, onde todos são convidados a interagir em uma praia construída dentro do espaço expositivo. Desse modo, o artista avança na proposta de reconstruções de uma forma de "conversa com o outro", ao tocar em universos que dizem respeito às ameaças que circundam o nosso tempo, em especial a própria ideia de cultura e arte como campo de discussão pública. Para Roberto, ao ser transportado para o ambiente coberto da instituição, a aparente fragilidade do material (areia) é ressignificada enquanto embate com forças externas. Ao mesmo tempo, reafirma a possibilidade de protagonismo de cada um que dela se apropria. A conversa com o outro, portanto, passa a ser também uma conversa com nós mesmos. As contundentes críticas estão abrigadas em detalhes afiados – como o texto que circunda a praia e se apresenta como discurso em estado de perigo.

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Estudantes poderão visitar montagem de exposição na Galeria Janete Costa

Adotando como estratégia de formação de público, a Galeria Janete Costa, localizada no Parque Dona Lindu, vai permitir que estudantes recifenses conheçam um pouco dos bastidores de uma galeria de arte, visitando a montagem da exposição Religiosidade e Política na Obra de Renato Valle. A ideia foi do próprio artista plástico pernambucano, que discute a relação entre arte, religiosidade e política em suas obras. As visitas educativas serão oferecidas entre os dias 17 e 27 de maio. Os interessados em conferir a montagem da exposição devem se inscrever pelo e-mail agendamentojanetecosta@gmail.com. Para o público em geral, a exposição estreia no próximo dia 31, com cerca de 30 obras, entre desenhos, objetos e instalações, distribuídos pelo salão principal e mezanino da galeria. A curadoria é de Valquíria Farias. A expografia e coordenação de montagem ficam a cargo de Diogo Todë, a produção é de Carol Chaves Madureira e a coordenação de ações educativas é assinada por Mariana Ratts. A concepção da mostra parte, inicialmente, da conhecida série de cinco mil desenhos, produzida por Renato Valle entre 2003 e 2005, intitulada Diários de Votos e Ex-votos. Serviço Visita educativa à exposição Religiosidade e Política na Obra de Renato Valle Data: 17 a 27 de maio de 2017 Local: Galeria Janete Costa – Parque Dona Lindu Agendamento: agendamentojanetecosta@gmail.com Informações: 3355-9825   (Prefeitura do Recife)

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Arte Plural Galeria inaugura nova fase de atuação com cursos de arte

Consagrada na cena recifense como um espaço de exposições e atividades culturais diversas, a Arte Plural Galeria resolveu estender, este ano, o seu rol de ações - mais do que um local para admirar arte, o espaço agora é também um lugar de aprendizado. Desde julho passado, a galeria inaugurou sua agenda de oficinas artísticas. Para o mês de outubro, o espaço já tem dois cursos com inscrições abertas. As aulas são ministradas em períodos de curta duração, por artistas consagrados em suas respectivas áreas, tal como Rinaldo Silva, que inaugurou a agenda de oficinas com o curso "Desenho, expressão e olhar curioso", entre 25 e 29 de julho. Já nos sábados de setembro, foi a vez da a ilustradora espanhola Valeria Rey Soto lecionar técnicas de nanquim, carvão, aquarela e pastel seco na oficina "Desenho criativo com modelos vivos". O sucesso da iniciativa já garante dois cursos para este mês de outubro: entre 17 e 21 de outubro, a artista visual Natália Gregorini, de Campinas (SP), vem à Arte Plural para lecionar o curso "Me conta uma história", que ensinará a criar narrativas visuais, unindo enredos textuais e ilustração. Já entre os dias 24 a 28, a artista plástica Suzana Azevedo ensina a fazer arte com materiais inutilizados na oficina "Memória e Descarte". A iniciativa tem como intuito levar conhecimento técnico artístico, de forma irrestrita, ao público recifense - tanto profissionais quanto amadores podem participar. De acordo com Fernando Neves, essa é uma oportunidade para quem quer ter contato com artistas experientes em artes plásticas e fotografia e conhecer mais sobre essas expressões, seja por hobby ou por estudo profissional. "A ideia é darmos continuidade a cursos de arte como este, ao longo deste ano, trazendo o público recifense para conhecer, aprender e fazer arte", comenta o proprietário e galerista da Arte Plural.

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