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Grupo Golar anuncia investimento de R$ 1,8 bilhão em Suape

Um dos gigantes mundiais no setor de gás natural liquefeito (GNL), o Grupo Golar, anunciou nesta tarde (13) que fará o aporte de R$ 1,8 milhão em Pernambuco. Por meio do projeto Golar Power Brasil, a empresa irá gerar 300 novos empregos diretos e indiretos em Suape. O empreendimento contribui para o Estado se tornar um hub também no abastecimento de gás natural no Nordeste. O principal alvo da empresa será o abastecimento de indústrias, comércios e postos de GNV/GNL do Nordeste. O Grupo Golar tem expectativa de iniciar as operações de distribuição de gás natural no segundo semestre de 2020. De acordo com o governador Paulo Câmara, os primeiros destinos a serem beneficiados com essa operação serão Garanhuns e Petrolina, onde a demanda é maior. "Essa parceria vai disponibilizar gás para que possamos levar para o interior de Pernambuco. Com a chegada do gás por navio, poderemos transportá-lo pelo modal rodoviário, através de caminhões, e levá-lo a cidades que a Copergás, por questões operacionais, ainda não tem a capacidade de chegar. Será uma solução importante para o desenvolvimento regional e um eixo de desenvolvimento para todo o Estado", declarou o governador Paulo Câmara. O CEO do Grupo Golar, Eduardo Antonello, destacou as vantagens competitivas que a operação trará para Pernambuco e para a região. "Acreditamos que esse projeto venha a ser bastante produtivo do ponto de vista de viabilizar um custo de moléculas de energia único para o Estado de Pernambuco. Com o Porto de Suape temos a oportunidade de colocar um navio a curtíssimo prazo encostado num píer e viabilizar o melhor custo logístico para o GNL, que chega em terra com o preço bastante atraente. A gente acredita que isso possa destravar todo o mercado de gás e interiorizá-lo. E fazer que Suape seja um hub muito estratégico, inicialmente alimentando Pernambuco, mas com potencial de expansão para todo o resto do País, com energia mais barata para os consumidores e viabilizando o GNV em postos". O empresário elogiou ainda o trabalho desenvolvido junto com a Companhia de Gás de Pernambuco. "A parceria com a Copergás tem sido muito produtiva. Tem se mostrado uma empresa que pensa fora da caixa e no longo prazo. Espero que a gente consiga colocar o terminal de pé até o final do ano, contando com o apoio do Estado", disse Antonello. “O objetivo do Complexo de Suape sempre foi transformar o porto em um hub de infraestrutura para todo o Nordeste. Nós já temos a maior movimentação de cargas e concentração de centros de distribuição e de indústrias do país, conseguimos atrair até uma refinaria. Agora, com essa nova regulamentação federal do mercado do gás, surgiu a oportunidade de montarmos essa nova infraestrutura, que vai ser importante para o desenvolvimento industrial e econômico do Estado. Com esse investimento de R$ 1,8 bilhão, será possível atender a demanda de Pernambuco e de outros estados nordestinos”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach. Além do ganho econômico da operação, o presidente de Suape, Leonardo Cerquinho, destacou ainda os benefícios ambientais que o Estado terá com a interiorização da oferta de gás natural. "Esse empreendimento não só irá trazer mais competitividade para os parques industriais de Pernambuco, que não tem acesso hoje ao gás, e usam energia elétrica ou outro combustível, como em algumas praças poderá ter um impacto ambiental positivo, se eventualmente for usado lenha, por exemplo. Inicialmente serão beneficiados Garanhuns e Petrolina, mas a tendência é de se expandir, chegando a outros locais. Ele é um investimento estruturante, que vai levar gás onde não existe hoje e a médio prazo tem condições de ser um fator de redução do preço do gás para as grandes indústrias de Suape". Estiveram presentes na assinatura do protocolo de intenções do investimento o CEO global da Golar Power, Eduardo Antonello, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, o presidente do Porto de Suape Leonardo Cerquinho, e o presidente da Copergás, André Campos. OPERAÇÃO O terminal da Golar Power funcionará da seguinte forma: o navio de GNL Golar Mazo, com capacidade de 135 mil metros cúbicos e 290 metros de comprimento, atracará de forma permanente no Cais de Múltiplos Usos do Porto de Suape. Esta embarcação funcionará como supridor para abastecimento de isotanques (tipo de contêiner em forma de cisterna) montados em caminhões. Estes veículos, por sua vez, farão a distribuição para cidades num raio de até mil quilômetros. O escoamento por caminhão chegará a um volume de 800 m3 de GNL/dia, o que equivale a, aproximadamente, 480 mil m3 de gás natural por dia. A distribuição de GNL também será feita a partir de Suape para outros estados do Brasil, por meio de cabotagem. O navio criogênico de pequeno porte Grupo Golar será abastecido por transbordo e utilizado no transporte do GNL para outros portos da região. A embarcação possui 123 metros de comprimento e capacidade de armazenamento em cada operação de 7,5 mil m3 de GNL, equivalentes a 4,5 milhões de m3 de gás em estado natural.

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Gás Natural: Empreendimento da Enercom terá capacidade superior a 2GW

A Livre Comercializadora de Energia, braço de comercialização do grupo pernambucano Enercom Renováveis, recebeu autorização da Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP) para ingressar no segmento de gás natural. Já consolidada nas áreas de geração de energia solar e eólica, com operações em diversos estados do país, a companhia abraça novos mercados, contando com o aporte de recursos de parceiros internacionais. Os investimentos variam entre R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão para cada projeto estruturante, atingindo capacidade superior a 2GW. Inicialmente, quatro operações devem ser instaladas no Nordeste, sendo uma em Pernambuco e as demais nos estados de Alagoas, Ceará e Paraíba. A medida representa maior competitividade para a redução de preços de compra e venda, além de melhores condições de contrato. “A chegada de grandes projetos deste segmento poderá aumentar, também, a oferta para o futuro mercado livre de gás na região” destaca o especialista em gás e energia, Fabiano Bastos. Segundo ele, o avançar dessas negociações depende da viabilidade de fornecimento do gás, a transmissão de energia e os resultados dos leilões, de acordo com as normas que forem estabelecidas pelo Governo Federal. Nos próximos anos, o Brasil deve mais que duplicar a produção de gás natural, segundo projeção do Ministério de Minas e Energia, sendo beneficiado por avanços nas camadas de pré-sal. O salto deve passar dos atuais 59 milhões para 147 milhões de metros cúbicos (m³) ao dia. Esta abertura lança um cenário positivo para os consumidores, com a chance de escolha dos fornecedores, além de uma maior flexibilidade e previsão de preços.

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Copergás anuncia investimentos de R$323 milhões

No seu plano de investimentos para os próximos cinco anos, a Copergás destinará R$ 323 milhões para expansão e interligação da rede de distribuição. A companhia saltará dos atuais 800 quilômetros de dutos para 1.200 quilômetros em 2024. Somente em 2020 o investimento deverá ser na ordem de R$ 60 milhões. Com o aporte, haverá a ampliação de 93 quilômetros na rede distribuidora, com a atração de mais de sete mil novos clientes. Caruaru, Camaragibe, Carpina, Igarassu, Moreno, Ipojuca, Carpina, São Lourenço da Mata, Paudalho e Petrolina são os municípios que serão beneficiados pelos serviços da companhia num horizonte de 5 anos. Dentre os projetos programados já para este ano está a expansão para Ipojuca (chegando às praias de Porto de Galinhas e Muro alto). O destaque no segmento industrial é para o atendimento das fábricas da Tramontina (em Moreno), da Marilan e da Benteler (em Igarassu) e da Aché Laboratórios Farmacêuticos (no Cabo de Santo Agostinho). A Copergás deve chegar ainda a mais 42 mil novos consumidores nos segmentos residencial e comercial até 2024. “A carteira de projetos para os próximos 5 anos considera as oportunidades identificadas neste momento. À medida que novos potenciais se verifiquem, continuamente, agregaremos ao planejamento, buscando beneficiar novas regiões com a infraestrutura de distribuição de gás natural e todas as vantagens que o produto traz consigo”, explica o diretor técnico comercial da Copergás, Fabrício Bomtempo.

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Petrobras: preço do gás de cozinha cai 5% nas refinarias a partir desta sexta-feira

O preço do botijão do gás de cozinha (GLP) cairá 5% a partir de hoje (19) nas refinarias da Petrobras em todo o país e os reajustes do botijão de até 13 kg passarão a ser trimestrais e não mais mensais. A informação foi divulgada ontem (18) pela estatal. As revisões feitas pela Petrobras poderão ou não se refletir no preço final ao consumidor, uma vez que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados. O preço médio de GLP residencial sem tributos comercializado a partir de amanã nas refinarias da Petrobras será equivalente a R$ 23,16 por botijão de 13kg. No entanto, o preço final ao consumidor vai depender de repasses feitos por distribuidoras e revendedores. Segundo a estatal, a queda no preço é decorrência de uma revisão feita pela companhia em sua política de preços do GLP de uso residencial, comercializado em botijões de até 13 kg, e que “definiu novos critérios para aplicação dos reajustes, além de uma regra de transição para 2018”, que já implicará na queda de amanhã. Em nota, a Petrobras informa que o objetivo da decisão foi "suavizar os repasses da volatilidade dos preços ocorridos no mercado internacional para o preço doméstico, ao mesmo tempo em que se mantém o disposto na Resolução 4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética, que reconhece como de interesse da política energética nacional a prática de preços diferenciados para a comercialização do GLP de uso residencial”. Estes novos critérios permitirão manter o valor do GLP referenciado no mercado internacional, “mas diluirão os efeitos de aumentos de preços tipicamente concentrados no fim de cada ano, dada a sazonalidade do produto, embora a referência continuará sendo o preço do butano e propano comercializado no mercado europeu, acrescido de margem de 5%”, diz a nota. Reajuste trimestral A partir deste ano, os reajustes de preços passam a ser trimestrais em vez de mensais, com vigência no dia 5 do início de cada trimestre. O período de apuração das cotações internacionais e do câmbio que definirão os percentuais de ajuste será a média dos doze meses anteriores ao período de vigência e não mais a variação mensal. Qualquer redução ou aumento de preços superior a 10% terá que ser autorizada pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp), formado pelo presidente da Petrobras e pelos diretores de Refino e Gás Natural e Financeiro e de Relacionamento com Investidores. Nestes casos, a data de aplicação dos ajustes pode ser modificada. Caso o índice de reajuste seja muito elevado, o Gemp poderá não aplicá-lo integralmente, e compensar a diferença. O mecanismo de compensação vai permitir comparar os preços praticados com a nova política e os preços que seriam praticados com a política anterior. As diferenças acumuladas em um ano, ajustadas pela taxa selic, serão compensadas por meio de uma parcela fixa acrescida ou deduzida aos preços praticados no ano seguinte. (Agência Brasil)

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Petrobras reajusta preço do gás de cozinha em 8,9%

A Petrobras reajustou em 8,9%, em média, o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial, engarrafado pelas distribuidoras em botijões de até 13 quilos (kg). O reajuste do gás de cozinha entra em vigor à 0h desta terça-feira (5). O aumento se deve principalmente à alta das cotações do produto nos mercados internacionais, que acompanha a alta do Brent, (petróleo cru), que indica a origem do óleo e o mercado onde ele é negociado, segundo a Petrobras. O percentual anunciado de reajuste leva em contra preços praticados sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado ao consumidor, a Petrobras estima que o preço do botijão de gás de cozinha de 13 kg deve subir, em média, 4%, ou cerca de R$ 2,53 por botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos. Em nota, o Sindicato das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) afirma que o reajuste anunciado pela Petrobras ainda deixa o preço dos botijões de cozinha de 13kg cerca de 1,3% abaixo do preço de paridade internacional. (Agência Brasil)

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Petrobras produziu 2,77 milhões de barris de petróleo e gás por dia em outubro

A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras atingiu a marca de 2,77 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em outubro. Deste total, 2,67 milhões foram produzidos no Brasil e 104 mil no exterior. De acordo com a Petrobras, a produção média de petróleo no Brasil foi de 2,16 milhões de barris por dia (bpd). A produção de gás natural no país, excluído o volume liquefeito, foi de 80,3 milhões de metros cúbicos por dia, representando uma diminuição de 1,5% em relação a setembro. A redução deveu-se às paradas para manutenção das plataformas Cidade de Anchieta e Cidade de Caraguatatuba. Na camada pré-sal, a produção de petróleo e gás natural operada pela Petrobras foi de 1,63 milhão de barris óleo equivalente por dia, volume 2,9% abaixo do mês anterior. Esse resultado também deveu-se às paradas para manutenção das mesmas plataformas. (Agência Brasil)

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Petrobras reajusta em 6,5% preço do gás para comércio e indústria

A Petrobras anunciou na quarta-feira (01) um reajuste médio de 6,5% dos preços de comercialização às distribuidoras do gás liquefeito de petróleo (GLP) destinado aos usos industrial e comercial. O aumento entrou em vigor nesta quinta-feira (2). O reajuste não se aplica aos preços do GLP para uso residencial, o gás de cozinha, comercializado pelas distribuidoras em botijões de até 13 quilos (Kg). Em nota divulgada esta tarde, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou que o aumento de preço ficará entre 4,5% e 7,7% para o consumidor, dependendo do polo de suprimento. Com o aumento de preços, a estimativa do Sindigás é que o valor do produto destinado a embalagens maiores que 13 Kg ficará 46% acima da paridade de importação. (Agência Brasil)

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