Arquivos Governo - Página 3 De 3 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Ministros debatem futuro da economia do País e do Estado no governo Temer

Os quatro ministros pernambucanos do governo Temer, Bruno Araújo (Cidades), Mendonça Filho (Educação), Fernando Bezerra Filho (Minas e Energia) e Raul Jungmann (Defesa), estiveram presentes no seminário “Brasil, Pernambuco e o futuro no governo Temer”, promovido pela AlgoMais em parceria com a Folha de Pernambuco, na manhã desta segunda-feira (12), em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Na ocasião, empresários do conselho estratégico da revista ouviram os quatro palestrantes e, ao final, debateram ideias e propostas com eles. Juntas, as quatro pastas correspondem a R$ 400 bilhões do orçamento do governo. A expectativa é de que a representação pernambucana nos ministérios contribua para o desenvolvimento da economia do Estado e de que a articulação iniciada hoje se estenda durante todo o novo mandato. “Pernambuco tem uma representação no Governo Federal que causa espanto aos demais estados e ministérios. O conjunto das pastas é sinônimo de oportunidade. Devemos unir nossas áreas de interesse da melhor forma possível”, afirmou Raul Jungmann. “O Governo Federal, agora, tem duas missões principais: tirar a economia do País dessa letargia e entregar um Brasil constitucionalizado e normalizado para as eleições de 2018. Exigir mais que isso é desconsiderar as origens do nosso governo e o tempo que ele dispõe”, completou Jungmann. O ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, garantiu que os interesses de Pernambuco serão defendidos de forma “legítima e republicana”. Segundo ele, é possível devolver à Petrobras uma “situação mais confortável”. “As dívidas da Petrobras são muito altas, mas o caso da Eletrobras é ainda mais grave, com R$ 32 bilhões de prejuízos acumulados”, comentou. A palestra do ministro Bruno Araújo revelou que a pasta pretende lançar um novo benefício social no programa de habitação, nomeado de cartão-reforma. “Dentro de cerca de duas semanas, o presidente da República deve anunciar o envio ao Congresso Nacional de um novo programa com investimento de R$ 500 milhões”, disse Araújo. “Milhões de brasileiros não têm residência, mas outros milhões construíram sua casa de forma precária. Esses últimos, agora, também serão atendidos com o cartão-reforma”, finalizou. À frente do MEC, Mendonça Filho contou que a pasta acumula dívidas “astronômicas”, herdadas da gestão Dilma Rousseff. De acordo com ele, só no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNE), a quantia chega a R$ 10,6 bilhões. Após o corte de R$ 6,4 bilhões no orçamento do ministério na última gestão, Mendonça afirmou que busca repor R$ 4,7 bi. “Precisamos de fôlego para honrar os compromissos da pasta. Temer decidiu nessa direção, permitindo que pudéssemos retomar investimentos e normalizar minimamente o ministério”. O Conselho Estratégico Algomais - Pernambuco Desafiado – criado em abril de 2016, nas comemorações dos 10 anos da Revista – é um fórum permanente formado por lideranças que fazem a diferença nas diversas cadeias produtivas de Pernambuco e em movimentos sociais, para refletir sobre os desafios do Estado. O Conselho se reúne em encontros semestrais ordinários. As reuniões extraordinárias poderão ser convocadas sempre que necessário para debater temas específicos. Cada encontro terá como resultado proposições reais de enfrentamento dos desafios para o desenvolvimento sustentável de Pernambuco, que serão temas de matérias na revista.

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Senado aprova impeachment de Dilma Rousseff

Por 61 a 20, o plenário do Senado acaba de decidir pelo impeachment de Dilma Rousseff. Não houve abstenção. A posse de Michel Temer ocorrerá às 16h no Senado. O resultado foi comemorado com aplausos por aliados do presidente interino, que cantaram o Hino Nacional. O resultado foi proclamado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comandou o julgamento do processo no Senado, iniciado na última quinta-feira (25). Fernando Collor, primeiro presidente eleito por voto direto após a ditadura militar, foi o primeiro chefe de governo brasileiro afastado do poder em um processo de impeachment, em 1992. Com Dilma Rousseff, é a segunda vez que um presidente perde o mandato no mesmo tipo de processo. Dilma fará uma declaração à imprensa. Senadores aliados da petista estão se dirigindo ao Palácio da Alvorada para acompanhar o pronunciamento de Dilma. Julgamento A fase final de julgamento começou na última quinta-feira (25) e se arrastou até esta quarta-feira (31) com a manifestação da própria representada, além da fala de senadores, testemunhas e dos advogados das duas partes. Nesse último dia, o ministro Ricardo Lewandowski leu um relatório resumido elencando provas e os principais argumentos apresentados ao longo do processo pela acusação e defesa. Quatro senadores escolhidos por cada um dos lados – Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pela defesa, e Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Ana Amélia (PP-RS), pela acusação – encaminharam a votação que ocorreu de forma nominal, em painel eletrônico. Histórico O processo de impeachment começou a tramitar no início de dezembro de 2015, quando o então presidente da Câmara dos Deputados e um dos maiores adversários políticos de Dilma, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou a peça apresentada pelos advogados Miguel Reale Jr., Janaína Paschoal e Hélio Bicudo. No pedido, os três autores acusaram Dilma de ter cometido crime de responsabilidade fiscal e elencaram fatos de anos anteriores, mas o processo teve andamento apenas com as denúncias relativas a 2015. Na Câmara, a admissibilidade do processo foi aprovada em abril e enviado ao Senado, onde foi analisada por uma comissão especia, onde foi aprovado relatório do senador Antonio Anastasia (PMDB-MG) a favor do afastamento definitivo da presidenta. Entre as acusações as quais Dilma foi julgada estavam a edição de três decretos de crédito suplementares sem a autorização do Legislativo e em desacordo com a meta fiscal que vigorava na época, e as operações que ficaram conhecidas como pedaladas fiscais, que tratavam-se de atrasos no repasse de recursos do Tesouro aos bancos públicos responsáveis pelo pagamento de benefícios sociais, como o Plano Safra. Manutenção de direitos políticos Depois de aprovar a perda do mandato de Dilma Rousseff, o Senado também manteve, por 42 votos a 36, os direitos políticos de Dilma. Com isso, ela pode ocupar cargo público. Foram registradas três abstenções. A votação deste quesito foi feita separadamente a pedido de senadores do PT, que apresentaram o requerimento logo no início do dia e que foi acatado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, mesmo sob protestos de aliados do presidente interino Michel Temer. Encaminhamentos A senadora peemedebista Kátia Abreu (TO) foi a primeira a argumentar contra a perda dos direitos políticos de Dilma Rousseff. Para fundamentar a argumentação, ela leu trecho escrito pelo presidente interino Michel Temer dizendo que as penas "são autônomas e independentes" e não "acessórias". "É uma pessoa que com certeza pode ser convidada para dar aulas em universidades", disse. "A presidente Dilma precisa continuar trabalhando para poder suprir suas necessidades. Não vote pelas palavras de uma pessoa, mas pela sua consciência e por aquilo que acreditam na personalidade da presidente Dilma", disse. Na defesa pela perda dos direitos, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) afirmou que o Senado não protagonizou uma farsa, como declararam aliados de Dilma. “É um procedimento legítimo, que legitima a decisão que tomamos agora. Aqui não houve golpe”, assegurou. Nunes ainda criticou a comparação feita pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ), minutos antes, do atual julgamento com a sessão que declarou a vacância do cargo até então ocupado por João Goulart. “É uma burla a história deste país. Não tem nada a ver. Primeiro porque não houve deliberação do Congresso naquela ocasião. Em segundo porque o Congresso estava sitiado. As únicas desordens hoje em dia são promovidas pelas informações factoides que vive o PT. Pessoas que incendeiam pneus, pessoas que tiveram audácia de dizer que pegaria em armas se o impeachment fosse aprovado”, disse . Nunes disse que a Constituição deixa claro que a perda do mandato no caso de crime de responsabilidade está associada à perda dos direitos políticos e afirmou que é possível ocupar função pública sem ocupar cargo público. “Além de invocar a letra da Constituição, quero invocar o artigo que trata da perda do mandato com a inabilitação”, pediu. Sereno, o senador Capiberibe fez um apelo “em nome da conciliação” e do reencontro. “O sectarismo só nos divide mais”, afirmou ao destacar que a política tem que ser uma “atividade conciliadora”. “Não tivemos a capacidade de construir uma alternativa mais consensual. Fomos para o confronto. Mas não podemos esquecer o amanhã. Não basta derrotar? Tem que esmagar?”, disse. Num tom dramático, Jorge Viana (PT-AC) fez uma analogia com a morte de Tiradentes e afirmou que a votação em duas fases está prevista na Lei do Impeachment (1.079). “Não estamos em Ouro Preto enforcando ninguém e para ter certeza, esquartejando”, disse. Viana disse que Dilma não poderá sequer dar aula em universidades se perder os direitos políticos. “Excessos todos cometemos aqui, mas todos nós, ainda mais num processo delicado como este, vamos ter que seguir convivendo com os outros”, disse. O líder tucano Cássio Cunha Lima (PB) afirmou que “por trás” da possível manutenção dos direitos políticos há “mais um acordo entre Dilma e [o ex-presidente da Câmara Eduardo] Cunha porque o resultado dessa cassação terá repercussão na votação de Cunha [que vai definir o futuro de seu mandato em sessão agendada para o próximo dia 12]. O que estaremos fazendo é permitir que a presidente

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Governo cria grupo de trabalho para elaborar projeto de plano de saúde popular

O Ministério da Saúde criou nesta sexta (5) um grupo de trabalho para discutir e elaborar o projeto de plano de saúde acessível. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União e entra em vigor hoje, data em que se comemora o Dia Nacional da Saúde. A criação de uma espécie de plano de saúde mais popular, com custos menores, é defendida pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, em uma tentativa de aliviar os gastos do governo com o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta de Barros consiste em oferecer planos de saúde com menos serviços do que o que foi definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como cobertura mínima obrigatória. A adesão a esse tipo de plano seria voluntária. Atualmente, a ANS, órgão responsável por regular o setor de planos de saúde, tem um rol de procedimentos obrigatórios que todas as empresas devem oferecer aos clientes. O Conselho Nacional de Saúde (CNS) já se manifestou contra a proposta do ministro. Para os conselheiros, a criação de um plano de saúde "popular" não resolveria os problemas do sistema de saúde do país e enfraqueceria a rede pública. O conselho defende mais recursos públicos para o SUS e saúde pública de qualidade para todos com os impostos já pagos pelos cidadãos. A proposta também gera polêmica no setor. Enquanto as operadoras de planos de saúde apoiam uma revisão das regras setoriais, os profissionais ligados à saúde coletiva dizem que as medidas trariam perdas para o SUS. Grupo de Trabalho O grupo de trabalho criado hoje terá 60 dias para apresentar seu relatório final. O prazo pode ser prorrogado uma única vez pelo mesmo período. Ele será composto por representantes do Ministério da Saúde, da ANS e da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização. A coordenação do grupo, a cargo do ministério, poderá, entretanto, convidar representantes de outros órgãos e entidades, públicas e privadas, além de pesquisadores e especialistas. Para a apresentação da proposta do novo plano, o grupo deverá elaborar documentos técnicos para qualificação do projeto e realizar estudos de impacto financeiro.

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Mudança de governo deve elevar confiança de empresários

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP),acredita que a posse de um novo governo trará equilíbrio, previsibilidade e segurança para empresários, consumidores e investidores. Segundo a Federação, o comportamento de indicadores financeiros e a evolução recente dos índices de confiança são fortes indícios que a segurança retornará. O anúncio de uma série de medidas - e da sinalização de que elas poderão ser aprovadas no Congresso -, a entidade acredita, teria um efeito positivo na confiança dos agentes e viabilizaria, assim, a retomada de investimentos. A consequente valorização do real, por sua vez, abriria espaço para a queda dos juros - uma vez que a inflação já dá sinais de desaceleração -, o que, juntamente com a volta do crescimento, ajudaria a mudar a dinâmica da dívida pública, retroalimentando o otimismo dos agentes. Apesar de otimista, a Fecomercio-SP pondera que o novo governo precisará abrir mão de objetivos políticos de curto prazo para adotar uma agenda de modernização oposta ao "populismo" que direcionou as políticas públicas tantas vezes ao longo da história. "Em vez de expandir o crédito e os gastos - o que somente agravaria a situação - é preciso colocar a casa em ordem para incentivar os investimentos e, assim, dar início a um novo círculo virtuoso da economia brasileira", diz o anúncio da federação. Entre as propostas para crescer lançadas pela Fecoemrcio para que a economia volte a crescer, está o restabelecimento do tripé macroeconômico, com metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal; a redução do número de ministérios e estabelecimento de teto para crescimento dos gastos públicos, sem aumento de impostos (não à volta da CPMF e ao aumento da carga tributária); a desvinculação orçamentária, desindexação de despesas e revisão da regra de reajuste do salário mínimo, que poderia passar a ser corrigido pelo crescimento da renda per capita. A federação acredita serem imprescindíveis as reformas da Previdência, com revisão de regras para pensões e estabelecimento de idade mínima para aposentadoria; a reforma política, com objetivo de reduzir os custos das eleições, facilitar a negociação e a formação de coalizão no Congresso, bem como aproximar os eleitores de seus representantes, aumentando sua capacidade de fiscalização das atividades e os posicionamentos dos parlamentares nos quais votou. Portanto, para a federação precisam entrar na pauta do debate com o Congresso e a população questões como voto distrital e estabelecimento de cláusulas de barreira; além da reforma tributária, com objetivo de simplificar o sistema e acabar com a guerra fiscal entre os estados. Na visão da entidade, é urgente a modernização da legislação trabalhista, com a adoção de medidas que permitam ao empregador flexibilizar as relações de trabalho, bem como a regulamentação da terceirização e maior autonomia na negociação entre empresas e empregados. Medidas de desburocratização e incentivo à negociação, arbitragem e conciliação para reduzir os custos do sistema judiciário e facilitar a resolução de conflitos; maior abertura comercial para incentivar a concorrência no mercado interno; e a recuperação das agências reguladoras e definição de regras claras e estáveis em concessões e leilões, de forma a incentivar o investimento privado, nacional e estrangeiro no País, especialmente em infraestrutura, completam o pacote de propostas.  

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