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Aumenta número de casos de câncer em jovens

Especialistas alertam para o aumento do número de casos de câncer na população entre 20 e 49 anos. Foi constatado aumento de incidência por ano do câncer de tireoide (elevação de 8,8%), próstata (5,5%) e o de cólon e reto (3,4%). Os dados foram discutidos no Observatório de Oncologia, em 2019. A oncologista da Multihemo, Ana Carolina Branco, explica que os hábitos de vida das pessoas podem estar relacionados ao aumento do número de casos de câncer em indivíduos mais jovens. “O consumo de álcool e cigarros, aliados a uma alimentação não saudável e à falta de exercícios físicos, são fatores que podem estar por trás desse cenário”, afirma Ana. Devido a isso, a especialista vem percebendo um aumento no número de jovens adultos nos consultórios de oncologistas buscando informações e prevenção. “Precisamos planejar a nossa terceira idade enquanto somos jovens”, explica. Mesmo com esse cenário, a estimativa do número de pessoas que morrerão devido a algum tipo de câncer, para o biênio 2019/ 2020, é maior nas regiões Norte e Nordeste do que no Sul e Sudeste, mesmo que o número de casos na região Sul e Sudeste sejam maiores. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam, na previsão feita para o ano de 2018, que tenham ocorrido 58.770 casos de cânceres no Nordeste e, no Norte, 11.590. No Sul, as patologias previstas para o ano passado foram de 72.560 e no Sudeste, 135.590. “As principais razões para o maior número de mortes no Nordeste é a falta de um diagnóstico precoce e dificuldade de acesso aos tratamentos adequados”, afirma Ana Carolina.

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Prevenção do mau hálito: conheça algumas orientações

A halitose, popularmente conhecida como mau hálito, é uma condição muito comum na sociedade, mas que não deve ser ignorada. É importante ter em mente também que não se trata de uma doença, mas um sintoma, uma indicação de que algo pode estar acontecendo de errado com o organismo. De acordo com a Comissão de Halitologia do CROSP, estima-se que existem mais de 60 causas para o problema. Algumas das formas de prevenção incluem mudança nos hábitos alimentares, prática correta da higiene bucal, correção de fluxo salivar – vale lembrar que a saliva é o “detergente natural” da cavidade bucal – e raspagem da língua com limpador específico. A principal forma de combate à halitose é o diagnóstico no consultório do cirurgião-dentista. Exames que medem a quantidade e a qualidade da saliva, além do enxofre exalado na respiração e na cavidade bucal, ajudam o profissional a escolher os procedimentos adequados. Entre as possibilidades de tratamento estão dieta balanceada e/ou técnicas que regeneram a função das glândulas salivares. Tudo isso só é possível com base em uma análise da boca e do histórico de saúde do paciente. Além da consulta com o profissional, confira abaixo outras orientações sugeridas pelo Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) para evitar o mau hálito Previna a saburra lingual (placa esbranquiçada) Um dos pontos fundamentais para evitar o mau hálito é a prevenção da saburra lingual. Trata-se de uma secreção esbranquiçada ou amarelada, composta de restos de alimentos, células da mucosa bucal e bactérias que adere à superfície da língua. Sua presença pode causar o mau cheiro. Uma das recomendações para evitar o problema é o uso do limpador ou raspador de língua, durante a higiene bucal. Atenção à escovação  Nunca é exagerado reforçar: a prática de escovar os dentes ao acordar, após cada refeição e antes de dormir é requisito básico para manter uma boca limpa e saudável. Vale ressaltar que a escovação deve ser feita em toda a cavidade oral, com o cuidado de evitar força demasiada nos movimentos, o que pode causar retração gengival e hipersensibilidade. A língua deve ser higienizada e o uso do fio dental é imprescindível. O enxaguante bucal, sem álcool, também pode ser recomendado pelo cirurgião-dentista. Falta de salivação pode interferir A saliva tem um papel importante na saúde da boca. É responsável por lubrificar a cavidade oral e neutralizar o pH, protegendo-a das bactérias. O aumento destes microrganismos fermenta os restos dos alimentos, provocando o mau odor. Existem exames que diagnosticam se a quantidade de saliva está adequada, mas uma forma de combater o problema é mastigar muito bem os alimentos, manter a higiene bucal em dia e beber entre 2 a 3 litros de água diariamente. A hidratação decorrente da água bebida permite que as glândulas salivares produzam a quantidade essencial de saliva. O consumo de água também elimina algumas bactérias presentes na boca, evitando a halitose. Hábitos alimentares  Evitar o jejum prolongado é outra forma de prevenir o mau hálito. Comer de três em três horas e incluir alimentos ricos em fibras na dieta, como maçã e cenoura, são atitudes que podem minimizar o problema. Excesso de álcool e o tabagismo  A bebida alcoólica desencadeia uma grande descamação de células bucais, as quais são cheias de proteínas que produzem enxofre. O mesmo acontece com o fumo, que traz enxofre em sua composição, além de contribuir para a redução da saliva, o que intensifica o problema. Vale lembrar que o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são a causa de muitas doenças, inclusive o câncer bucal. Sobre o CROSP  O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) é uma autarquia federal dotada de personalidade jurídica e de direito público com a finalidade de fiscalizar e supervisionar a ética profissional em todo o Estado de São Paulo, cabendo-lhe zelar pelo perfeito desempenho ético da Odontologia e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exercem legalmente. Hoje, o CROSP conta com 115 mil profissionais inscritos. Além dos cirurgiões-dentistas, o CROSP detém competência também para fiscalizar o exercício profissional e a conduta ética dos Técnicos em Prótese Dentária, Técnicos em Saúde Bucal, Auxiliares em Saúde Bucal e Auxiliares em Prótese Dentária. Mais informações: www.crosp.org.br

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72% dos brasileiros mudaram seus hábitos financeiros por causa da crise econômica

Baixa atividade econômica, dificuldade para encontrar emprego, renda per capta reduzida... Nos últimos anos os brasileiros foram obrigados a enfrentar um cenário bastante adverso. A recessão tomou conta das conversas no dia a dia das pessoas, mas quais têm sido, de fato, as consequências para o consumidor? Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que sete em cada dez brasileiros (72%) mudaram seus hábitos em relação ao dinheiro por causa da crise econômica. Somente 19% garantem não ter feito mudanças. O orçamento mais curto fez com que muitas famílias modificassem a rotina de compras, além de repensar algumas de suas prioridades. Assim, 55% passaram a evitar compras de bens supérfluos, aumentando para 68% entre os mais velhos e 69% entre os pertencentes às classes A e B. Outros 55% reduziram os gastos com lazer, enquanto 54% passaram a fazer pesquisas de preço antes de adquirir um produto e 52% ficaram mais atentos às promoções, buscando preços menores. De modo geral, estabelecer estratégias a fim de diminuir as despesas em casa passou a ser comum para boa parte dos entrevistados: considerando os consumidores que afirmaram ter mudado seus hábitos financeiros, 51% buscaram economizar nos serviços de luz, água e telefone, pensando no valor da conta, 46% adotaram a substituição de produtos por marcas similares mais baratas, 44% passaram a controlar os gastos pessoais e/ou da família e 43% passaram a evitar parcelamentos muito longos. Por outro lado, observa-se que a atitude menos adotada a partir da crise econômica foi o hábito de poupar ao menos uma parte dos rendimentos, mencionada por apenas 26%. De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, de fato, em momentos de aperto financeiro é mais difícil para o consumidor constituir reserva financeira quando a prioridade é pagar as contas e manter demais compromissos em dia. “Cada família encontrou um jeito de lidar com a situação, sempre com o mesmo objetivo: fazer as despesas caberem no orçamento. Em momentos de sufoco financeiro é importante os consumidores ficarem mais atentos aos gastos com itens supérfluos ou desnecessários e controlarem os gastos pessoais, mas atitudes como estas são recomendáveis em qualquer contexto para uma prosperidade financeira. Além disso, ter uma reserva financeira te ajuda a passar por momentos de crise com segurança e tranquilidade”, destaca a economista. Em 2018, 83% pretendem manter os hábitos financeiros que adquiriram durante a crise A pesquisa do SPC Brasil e da CNDL indica que, em relação aos sentimentos vivenciados com a mudança de hábitos decorrente da crise, quatro em cada dez entrevistados sentiram alívio e tranquilidade por não estourar o orçamento (42%), enquanto 36% relatam alegria por conseguir manter pelo menos o essencial. Em contrapartida, 32% mencionam frustração por deixar de comprar certos produtos que gostam e 31% falam na limitação por querer e não poder comprar. Além disso, um em cada cinco consumidores se sente constrangido por não poder dar para família o que eles desejam (21%). De qualquer forma, as mudanças proporcionadas por todo esse contexto parecem ter sido bem assimiladas pela grande maioria dos entrevistados: supondo que a situação do país melhore em 2018, 83% pretendem manter os hábitos que adquiriram durante a crise e somente 8% pretendem abandoná-los. Essa disposição para manter atitudes adotadas no período de adversidades está relacionada a efeitos claramente positivos nas finanças pessoais: 52% poderiam dar continuidade aos hábitos adotados por terem conseguido administrar melhor o orçamento, enquanto 51% dizem ter aprendido a economizar dinheiro, 50% passaram a controlar o impulso por compras e 47% aprenderam a fazer compras melhores. Por outro lado, o desejo de recuperar o antigo padrão de consumo levaria parte dos entrevistados a abandonar as práticas adquiridas no período de adversidades. Dentre aqueles que mudaram seus hábitos em relação ao dinheiro durante a crise, mas voltariam ao antigo padrão de comportamento em caso de melhora do cenário econômico, 44% fariam isso porque querem voltar ao tipo de vida que tinham antes, ao passo em que 26% não se sentiriam mais inseguros em relação ao futuro e por isso não precisariam mais se controlar. “Foram quase três anos consecutivos de recessão, que se estendeu de meados de 2014 ao final de 2016, mas a economia brasileira voltou a crescer em 2017, ainda que em ritmo bastante lento. Esse início de recuperação conta também com alguma retomada do consumo das famílias, estimulado tanto pela medida que liberou o FGTS no primeiro semestre do ano passado quanto pela queda da inflação e dos juros”, afirma Marcela Kawauti. “Por outro lado, o quadro geral da economia ainda é ruim, com poucos reflexos positivos diretos no dia a dia do consumidor. Portanto, é importante que as pessoas mantenham a prudência nos gastos e priorizem o planejamento e o controle do orçamento”, indica.

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Veja como evitar as celulites

Além de mudar os hábitos alimentares, fazer exercícios regularmente é a melhor maneira para evitar e reduzir a celulite. Algumas modalidades são especialmente indicadas para combater os temidos furinhos. Não adianta usar produtos caros ou realizar um tratamento estético sem ter como aliada a atividade física. Segundo Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech Company, a famosa combinação de exercícios aeróbicos e musculação traz sempre bons resultados. “Enquanto as atividades aeróbicas proporcionam uma melhora na aptidão cardiorrespiratória, e claro, podem contribuir na queima de gordura, a musculação promove gasto calórico, aumenta o volume e a tonicidade muscular, ou seja, garante uma melhora na estética corporal”, explica Eduardo Netto. A celulite é, em geral, acompanhada de um edema, que comprime os capilares, acentuando a má circulação e o próprio edema. “As trocas entre as células e o sistema circulatório diminuem simultaneamente, fazendo com que as células adiposas armazenem gordura em excesso e aumentem de volume. Junto com o edema, elas passam a comprimir todas as estruturas ali presentes”, ressalta o diretor técnico. Ter mais músculos e menos gordura são fundamentais para emagrecer e conquistar um corpo livre de celulites. Quando a gordura diminui, automaticamente aumenta o aporte sanguíneo e melhora o quadro inflamatório. As modalidades contra resistência — musculação e ginástica localizada — melhoram a tonicidade muscular, ajudando a disfarçar a celulite. O aumento no volume dos músculos comprime o tecido gorduroso, o que torna a pele mais lisa. Segundo Eduardo Netto, diretor da Bodytech Company – “para uma aluna iniciante é recomendado fazer aulas pelo menos três vezes por semana e aumentar a frequência gradualmente. Em geral, após três meses de disciplina nos treinamentos e com uma alimentação balanceada, já se nota uma boa melhora nas regiões afetadas pela celulite”. Os exercícios aeróbios e os anaeróbios podem ser feitos no mesmo dia ou intercalados, dependendo da disponibilidade do praticante. O ideal é intercalar os dois para que seja possível ter estímulos distintos e dessa forma dispor de tempo para a recuperação. Exercícios mais indicados Nas mulheres, as regiões do corpo que costumam ser mais atingidas pela celulite são as pernas e os quadris. Portanto, o trabalho contra resistência nessas áreas deve ser intensificado. Existem alguns aparelhos de musculação especialmente indicados para os membros inferiores, e que ajudam a combater a celulite: leg squat (glúteos e parte posterior de coxa); leg press (glúteos, quadríceps, posterior de coxa e panturrilha); cadeira abdutora (musculatura externa da coxa e glúteos); adutora (parte interna da coxa); máquina de glúteos (quadris, glúteos e posterior de coxa) e cadeira extensora (quadríceps e parte anterior da coxa). Resultados são individuais Em termos de prática de atividade física, a diferença no treinamento para combater uma celulite discreta ou mais acentuada está na intensidade. “Teoricamente, se o estágio do problema é inicial, os objetivos serão alcançados com mais rapidez. Entretanto, deve-se considerar as diferenças metabólicas de um organismo para o outro. Se uma aluna apresenta uma celulite acentuada, mas tem um metabolismo mais acelerado, ela se beneficiará mais rapidamente do programa de exercícios. Uma dica importante: não desanime se a sua colega de academia obtém resultados mais rápidos do que você. Cada organismo tem o seu próprio ritmo. O importante é não desistir. Aos poucos, você verá que o esforço é recompensador”, ressalta Netto. Alimentação adequada faz a diferença Celulite é um problema estético muito comum entre as mulheres. E sim, pode ser causada pela alimentação. Os furinhos indesejados surgem após a adolescência. São mais comuns na região glútea e coxo femoral. ”Os principais mecanismos para o desenvolvimento da celulite são: retenção hídrica, acúmulo de gordura no tecido subcutâneo e alteração na microcirculação. Pessoas com peso normal podem apresentar os furinhos, mas o ganho de peso e a obesidade agravam o quadro. Hidratação inadequada, dietas ricas em sódio, açúcares e carboidratos refinados (como a maioria dos produtos industrializados) pioram muito a situação”, declara Priscilla Martins, endocrinologista e nutróloga. É comum ouvir que somos o retrato da nossa alimentação. Para melhorar a celulite é fundamental ter uma ingestão adequada de água e uma dieta equilibrada, rica em alimentos in natura que possuam vitaminas, minerais, substâncias antioxidantes e pouquíssimo sódio. “Essas pequenas mudanças melhoram a circulação, e por consequência ajudam na diminuição da retenção hídrica e no volume das células adiposas, ou seja, melhora o aspecto da celulite”, alerta a endocronologista e nutróloga. A doutora Priscilla Martins selecionou seis dicas para ajudar no combate a celulite: 1- Beba água: o consumo adequado diminui a retenção hídrica e melhora a circulação; 2- Invista em café, chá verde e cacau ou chocolate 70% ou mais. Estes itens são ricos em cafeína, reduzindo o edema, ativando o metabolismo e melhorando a microcirculação; 3- Frutas vermelhas: morango, amora e berries. Contribuem na melhora da circulação. São ricas em antioxidantes e apresentam baixo índice glicêmico; 4- Peixes ricos em ômega 3 como: salmão, atum e sardinha. Ajudam a melhorar a função endotelial (são células formadoras da camada íntima dos sistemas vasculares sanguíneos e linfáticos), a circulação e diminui o edema; 5- Vitamina C: é importante consumir frutas como laranja, limão e acerola. A vitamina C é importante na formação de colágeno, deixando a textura da pele melhor; 6- Mais importante do que ingerir alimentos específicos é ter um estilo de vida saudável: ter uma dieta balanceada e praticar atividades físicas com frequência.  

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