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Harmonização Facial

Harmonização facial ajuda a elevar a autoestima

Na psicologia, autoestima inclui uma avaliação indireta que uma pessoa faz de si mesma como sendo essencialmente positiva ou negativa em alguma escala. Diversos fatores incidem sobre a autoestima, desde a saúde até a sua aparência. E, dentro dessa busca por uma autoaceitação a partir da estética, têm se destacado o procedimento de harmonização facial. A dentista Maria Cláudia Ferreira corrobora dessa visão e pontua que a procura pelo tratamento só cresce nos últimos tempos. “A harmonização facial é uma especialidade que vem sendo muito procurada pelos pacientes, porque todo mundo hoje em dia deseja ter um rosto mais harmonioso e, além disso, a realização do procedimento proporciona um resgate da autoestima do paciente”, destacou. Cláudia explica que quando se fala em harmonização facial não existe um único procedimento, mas o estudo profundo da face de cada paciente. “Fazemos uma análise facial do paciente e traçamos um plano de tratamento para aquele caso porque cada pessoa tem uma realidade diferente”, explicou a dentista. “Esse plano de tratamento vai ser individualizado”, ponderou. Segundo Maria Cláudia, a harmonização envolve uma série de procedimentos que visam adequar a estrutura facial da pessoa àquilo que seja melhor para ela. “O público conhece mais o botox e o preenchimento, mas não é só isso. Há um verdadeiro leque de procedimentos com funções específicas”, explicou. O botox, na verdade, é nome a marca do produto chamado toxina botulínica que, juntamente com os preenchedores, principalmente aqueles à base de ácido hialurônico, são os mais procurados. “Eles vão suavizar rugas e restituir volume perdido, seja por vícios de mastigação errado, assimetrias faciais ou por distúrbios de respiração. Tudo isso causa assimetria na face do paciente”, explica Cláudia. Há também procedimentos que visam reduzir o tecido adiposo. “A bichectomia é o procedimento em que tiramos a gordurinha da bochecha, a ‘bola de bichat´. Fazemos uma acesso no local e removemos essa bola de forma permanente”, esclareceu. Ainda existem os procedimentos que visam à reposição de tecido. “Quando o tecido está flácido, podemos reposicionar essa pele para o lugar dela. Nesse caso, usamos os fios de sustentação”. Apesar de existir alguma polêmica em torno do assunto, a dentista explica que o profissional de odontologia está perfeitamente apto para aplicar os procedimentos. “Recentemente a harmonização facial entrou como especialidade da odontologia, foi aceita como especialidade, no início deste ano e é reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia”, defendeu. “O objetivo da harmonização facial não é mudar as características naturais de cada um, mas sim transformar o paciente na sua melhor versão”, elucida a dentista. “É um resgate do que o paciente já tinha e com o tempo ou outra circunstância ele perdeu”, pontuou Maria Cláudia, que destacou os benefícios para a autoestima das pessoas. “O mais bonito da harmonização é que o paciente chega e já saí com o resultado alcançado e é visível a melhora no seu bem-estar, o que se enquadra no conceito de saúde propagado pela OMS (Organização Mundial da Saúde): é o bem-estar completo, engloba os aspectos físico, psíquico e social”, justifica a dentista. “Então se a pessoa está com a autoestima baixa, isso vai repercutir em vários âmbitos da sua vida e se eu consigo resgatar essa autoestima com a harmonização facial, eu proporciono uma melhor qualidade de vida para o paciente”, resume. *Por Yuri Euzébio

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Jovens de 20 a 30 anos, Millenials fazem aplicação de botox para prevenir rugas que nem apareceram

Há uma ambivalência no mundo da beleza. Enquanto revistas referência no assunto, como Allure, decretam o fim do anti-aging – reafirmando a real necessidade de se sentir bem com o envelhecimento (que acima de tudo é cronológico), de outro lado, jovens de 20 a 30 anos, os Millenials, estão cada vez mais “escravos da aparência” e buscam, mais cedo do que deveriam, técnicas de preenchimento e aplicação de toxina botulínica para prevenir sinais de envelhecimento como rugas – que ainda estão longe de aparecer. “Para estes jovens de 20 a 30 anos, que têm um alto senso de perfeccionismo, há uma necessidade premente de ter uma carreira bem-sucedida, bem como um relacionamento maravilhoso, além de parecer sempre jovem”, explica o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. Criou-se até um termo para procedimentos requeridos pelos ‘adiantados’: o prejuvenescimento. “Um dos aspectos mais influentes para esta opção preventiva é o crescente interesse no Instagram. Os Millenials, como conectados que são por natureza, tiram fotos de si mesmos quase que automaticamente. A impressão que se tem é que a aparência é sempre mais importante para este grupo de pessoas, pois o julgamento perfeccionista chega bem antes que os efeitos da idade”, afirma. O médico Dr. Jardis cita pesquisa do professor da Universidade de Columbia Britânica, Dr. Paul Hewitt, que se aprofundou no assunto e, depois de estudar o perfeccionismo nos últimos 30 anos, revelou que a autocrítica nos Millenials é absolutamente implacável, o que pode levar à depressão ou anorexia, por exemplo. “Com foco no perfeccionismo, o limite passa a ser o fio da navalha. Quando há exagero, como ocorre em qualquer idade, e isto não é privilégio dos Millenials, a prevenção pode ser traiçoeira. Algumas mulheres jovens não buscam somente a harmonia facial, o mais provável procedimento nesta faixa etária, mas sim resultados mais evidentes, como uma boca carnuda ou maçãs do rosto salientes, o que se traduz entre muitos Millenials, na tão aspirada ‘cara de rica’, uma questão de status e não de estética”, comenta o dermatologista. Nos Estados Unidos, pesquisas recentes detectaram a intenção de utilização de toxina botulínica de duas a três vezes por ano pelos jovens desta faixa. Aqui no Brasil, estima-se que o crescimento em número de procedimentos dermatológicos realizados entre os pacientes de 20 a 29 anos chegou a 30%. Esse novo paciente ‘adiantado’ explica também o aumento acentuado dos procedimentos não invasivos, como reforça o Censo 2016 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP): nos últimos dois anos, a procura por procedimentos estéticos não cirúrgicos aumentou 390%, enquanto as cirurgias para fins estéticos cresceram apenas 8%. À medida em que há excesso, a preocupação passa a ser com os efeitos a longo prazo. Estes procedimentos mais praticados, como o uso de toxina botulínica e preenchimentos, podem trazer efeitos adversos ao longo do tempo. Um estudo alemão publicado no Journal of Neural Transmission destaca que um em cada 200 usuários regulares da toxina botulínica desenvolveu anticorpos contra a substância. E isso também tem a ver com a reaplicação constante e sem necessidade, conforme explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da International Society of Aesthetic Plastic Surgery. Além disso, é necessário procurar um profissional experiente: “Uma subdose da toxina botulínica pode deixar o efeito menos duradouro e, nesse caso, o paciente pode precisar de outra aplicação mais rápido. Isso pode sensibilizar o organismo, que pode produzir anticorpos contra a toxina de forma que ela não terá mais efeito”, acrescenta. A aplicação em músculos errados e em doses não compatíveis também estão entre os principais motivos do surgimento de anticorpos contra a toxina botulínica. Esse movimento prejuvenescedor revela o medo do envelhecer. Mas envelhecer também é bom. Algumas comunidades na Ásia, por exemplo encaram seus idosos com respeito, são símbolos de sabedoria, consultores, e suas rugas são motivo de orgulho. “No mundo ocidental, a beleza é sinônimo de juventude, as capas de revista estampam jovens, rostos sem qualquer sombra de rugas, mulheres magras, maquiadas e sem falar no Photoshop. Culote, barriga chapada, rugas, tudo é doença, tem que ser tratado a qualquer custo. E antes do verão. E depois do verão? E depois da gravidez, o corpo mudou, e agora? E depois do 50 anos?”, questiona. Há sempre uma frustração, inexoravelmente o corpo muda, as rugas aparecem, o rosto não é o mesmo dos 15 anos. “Mas a vida também não é a mesma. Trabalho, filhos, contas para pagar, nada disso existia aos 18 anos. Tudo mudou. A responsabilidade aumentou e a sabedoria também. A ação dos músculos que se contraíram em cada sorriso, ao longo de todos estes anos, obviamente vai marcar a pele e produzir rugas. Ainda bem, pois a melhor e mais eficaz maneira de não ter rugas é não sorrir, não chorar, não se surpreender. Não viver”, completa. A Dra. Beatriz argumenta que até mesmo as cirurgias plásticas evoluem no sentido de dar uma aparência mais natural às pessoas. Mas essa é uma preocupação que devemos ter apenas quando os sinais do envelhecimento aparecerem. Técnicas novas de aplicação de preenchimentos como ácido hialurônico restauram a estrutura da face, compensando as perdas ósseas e de volume que a face sofre com o envelhecimento e obtendo um efeito lifting. “A melhor prevenção é uma rotina de cuidados com a pele, não adiantar um tratamento sem necessidade e que pode ser preciso somente na terceira idade”, finaliza o dermatologista Dr. Jardis Volpe.

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