Arquivos IBGE - Página 2 de 3 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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IBGE estima queda de 9,2% na safra de cereais de 2018

O Brasil país deverá ter, em 2018, uma safra de cereais, leguminosas e oleaginosas 9,2% menor do que a produção deste ano. O segundo prognóstico da safra de 2018, divulgado hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro, prevê uma safra de 219,5 milhões de toneladas em 2018, 22,4 milhões a menos do que a produção esperada para 2017. A queda prevista por esse segundo prognóstico é ainda maior do que a feita pela primeira estimativa, divulgada em novembro, que previa um recuo da safra de 8,9%. Entre os cinco principais produtos para a próxima safra, três devem apresentar quedas na produção: arroz em casca (-8%), milho em grão (-15,9%) e soja em grão (-5,9%). São esperadas altas na produção de algodão herbáceo (4,5%) e de feijão em grão (4,1%). Safra de 2017 será maior O IBGE também divulgou hoje sua 11ª estimativa para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2017, realizada em novembro. De acordo com o instituto, a safra deste ano deverá ser 0,1% maior do que a estimada pelo décimo levantamento, realizado em outubro. Espera-se que o ano seja encerrado com uma safra 30,2% maior que a de 2016: 241,9 milhões de toneladas, ou 56,1 milhões de toneladas a mais do que no passado. Entre as principais lavouras, a soja deverá fechar 2017 com uma alta de 19,4%, o arroz com um crescimento de 17,4% e o milho com aumento na produção de 55,2%. (Agência Brasil)

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IBGE estima queda de 8,9% na safra de grãos em 2018

A safra de cereais, leguminosas e oleaginosas do país no ano que vem deverá ser 8,9% abaixo da safra de 2017. A estimativa é do primeiro prognóstico da safra de 2018, divulgado hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, a safra deverá ficar em torno de 220,2 milhões de toneladas em 2018, 21,4 milhões a menos do que a produção esperada para este ano. São esperadas quedas nas três principais lavouras de grãos do país: soja (-6,3%), milho (-14,4%) e arroz em casca (-6,8%). Também é esperado um recuo na produção de algodão herbáceo em caroço (-1,5%). Dentre as cinco principais lavouras, apenas o feijão em grão deverá ter aumento na safra: 1,3%. As cinco regiões do país deverão ter queda na safra no ano que vem, em relação a esse ano: Norte (-3,2%), Nordeste (-5,8), Sudeste (-4,8%), Sul (-12,3%) e Centro-Oeste (-8%). Safra de 2017 O IBGE também divulgou hoje sua décima estimativa para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2017, realizada em outubro. De acordo com a nova estimativa, a safra deste ano deverá ser 0,2% menor do que a estimada pelo nono levantamento, realizado em setembro. Ainda assim, espera-se que o ano seja encerrado com uma safra 30% superior à observada em 2016: 241,6 milhões de toneladas, ou 55,8 milhões de toneladas a mais do que no passado. Entre as principais lavouras, a soja deverá fechar 2017 com uma alta de 19,4% e o arroz com um crescimento de 16%. O milho teve aumento de 27,3% na primeira safra do ano e de 72% na segunda safra, de acordo com o IBGE. (Agência Brasil)  

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Polo automotivo de Goiana deve gerar mais de 47 mil postos de trabalho em PE até 2020

A produção industrial brasileira fechou o terceiro trimestre de 2017 com um crescimento de 1,6%, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo IBGE na última semana. O levantamento indica que o aumento na fabricação de veículos automotores foi o principal responsável pelo avanço. Este ano, o setor acumula alta de 14,8% e, em relação a setembro de 2016, o aumento na produção foi de 20,9%. Em comparação com agosto deste ano, o setor cresceu 1%. Pernambuco é um dos estados responsáveis por esse aumento de produção, já que desde 2015 abriga o Polo Automotivo Jeep de Goiana. Segundo a montadora italiana, a fábrica já gerou mais 8.000 empregos na região e tem capacidade instalada para produzir mais 250 mil carros por ano. O engenheiro André Dantas, responsável pela engenharia eletrônica dos carros produzidos no polo automotivo, foi um dos desempregados no estado que conseguiu trabalho com a chegada da marca ao Brasil. Segundo ele, a fábrica é uma das mais modernas e tecnológicas do mundo e proporciona um crescimento profissional significativo. “Essa planta aqui foi concebida nos moldes de pegar os melhores princípios do WCM, que é o World ClassManufacture. É um selo de reconhecimento internacional que garante que a fábrica está apta a trabalhar nos melhores padrões do grupo inteiro”, contou. A deputada federal Luciana Santos (PCdoB-PE) afirma que os investimentos do governo federal em qualificação profissional dos pernambucanos foram decisivos para que a mão de obra local fosse aproveitada no polo automotivo de Goiana e em outras áreas industriais. Segundo estimativa do governo estadual, o polo automotivo responderá por 6,5% do PIB pernambucano até 2020 e injetará R$ 2,1 bilhões na massa salarial do estado. Além disso, os gestores também projetam a geração de 47,5 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

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IBGE realiza novo Censo Agropecuário depois de dez anos

Após dez anos, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fará um novo Censo Agropecuário no país. A coleta de dados começou ontem (2) e será feita por 19 mil recenseadores em mais de 5,3 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o país nos próximos cinco meses. Nas entrevistas, serão levantadas informações sobre área, produção, características do pessoal ocupado, emprego de irrigação, uso de agrotóxicos, entre outros temas. “Há dez anos que não colhemos informações detalhadas sobre o setor agropecuário brasileiro. Aquela informação que vai até o município e bate à porta das unidades produtoras. É um grande censo, que vai varrer a agricultura familiar, o agronegócio e a atividade no Brasil como um todo”, disse o presidente do IBGE, Roberto Olinto. Os resultados do Censo Agropecuário 2017 devem começar a ser divulgados pelo IBGE em meados de 2018. Durante o anúncio do início da pesquisa, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, ressaltou a importância de conhecer em detalhes os dados da agricultura do país. “O Brasil é acima de tudo um país agro e a nossa economia é muito ligada ao agronegócio, que influencia de maneira definitiva e muito profunda todo o desempenho da economia do país”. Tecnologia A coleta de dados para o Censo Agro 2017 será inteiramente digital, por meio dos Dispositivos Móveis de Coleta (DMCs), que rodam um aplicativo inteiramente desenvolvido pela Diretoria de Informática do IBGE e serão capazes de mostrar a imagem do setor censitário, a posição do recenseador no terreno e os endereços dos estabelecimentos a serem recenseados. Com a tecnologia, também será possível identificar novos estabelecimentos e cadastrá-los. “Além disso, para garantir que as informações sejam coletadas no setor determinado, o sistema utiliza o GPS e, inclusive, não permite que o questionário do Censo Agro seja aberto fora do local correto”, informou o IBGE. O novo sistema também vai melhorar a crítica dos dados, orientando os recenseadores durante a coleta, para que o questionário seja preenchido de forma correta. “À medida que o recenseador coleta as informações, os dados já começam a ser transmitidos e conferidos”. Nova Pesquisa O Censo Agropecuário 2017 também vai subsidiar a implantação do cadastro de estabelecimentos agropecuários e do Sistema Nacional de Pesquisas Agropecuárias, que permitirá a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Estabelecimentos Agropecuários. A pesquisa irá a campo anualmente captar dados detalhados sobre receitas e despesas na produção, crédito e seguro rural, proteção de mananciais, conservação da fauna e flora, uso de agrotóxicos, técnicas de produção, além da situação social e familiar dos trabalhadores do campo. (Agência Brasil)

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Safra brasileira deve fechar o ano com crescimento de 30,4%, estima IBGE

A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve fechar 2017 com um crescimento de 30,4% em relação ao ano passado. Segundo a estimativa de agosto deste ano, do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgado ontem (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o ano deve ser encerrado com uma safra de grãos de 240,9 milhões de toneladas. A estimativa de agosto é, no entanto, 0,5% inferior ao levantamento de julho, ou seja, 1,2 milhão de toneladas a menos do que o IBGE previu na ocasião. Com alta esperada de 19,6% em relação a 2016, a produção de soja deve ter safra recorde de 115 milhões de toneladas. Para o milho, que deverá ter aumento de 54,7% na produção, também é esperado resultado recorde, de 98,4 milhões de toneladas. É estimada ainda alta na produção do arroz (16,2%). Vinte dos 26 produtos pesquisados pelo IBGE devem ter crescimento, entre eles o café canephora (33,3%), as três safras de feijão (40%, 26,9% e 7,2%, respectivamente), a laranja (6,9%), o algodão herbáceo (10,5%), a cebola (7,8%), cana-de-açúcar (1,3%) e as três safras de batata-inglesa (5,1%, 7,2% e 2,8%). Entre os seis produtos com queda estimada na produção aparecem o trigo (-18,8%), café arábica (-13,1%) e a mandioca (-12,6%). Área colhida O IBGE estima aumento de 7% na área colhida, em relação a 2016. O total deve chegar a 61,1 milhões de hectares, área 0,05% inferior à estimativa de julho. Entre as três principais lavouras, são esperados acréscimos na área colhida da soja, de 2,3%, do milho, de 18,1%, e do arroz, de 4%. (Agência Brasil)

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Desemprego cai em todas as regiões, mostra IBGE

O desemprego no Brasil fechou o segundo trimestre do ano com retração em 11 das 27 unidades da federação. Segundo dados divulgados ontem (17), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a taxa, que ficou em 13%, representa 13,5 milhões de pessoas sem ocupação. Houve quedas em todas as grandes regiões. A exceção foi o Nordeste onde, embora tenha havido retração de 16,3% para 15,8%, técnicos consideram que há estabilidade. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) relativa a abril, maio e junho, comparativamente ao trimestre imediatamente anterior. A pesquisa apresenta como destaques as regiões Norte, onde a taxa de desocupação caiu de 14,2% para 12,5% e Centro-Oeste, com recuo de 12% para 10,6%. Os dados indicam que o desemprego no Sudeste passou de 14,2% para 13,6%, e no Sul, de 9,3% para 8,4%. Em Pernambuco, a taxa passou de 17,1% para 18,8% e em Alagoas subiu de 17,5% para 17,8%. Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina (7,5%), Rio Grande do Sul (8,4%) e Mato Grosso (8,6%). Para o total do país, o desemprego caiu de 13,7% para 13%. Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, “nos estados onde houve aumento da desocupação não foram geradas vagas suficientes para dar conta do crescimento da procura pelo emprego”. População ocupada Os dados indicam que a população ocupada no segundo trimestre deste ano, de 90,2 milhões de pessoas, era integrada por 68% de empregados (incluindo empregados domésticos), 4,6% de empregadores, 24,9% de pessoas que trabalham por conta própria e 2,4% de trabalhadores familiares auxiliares. Nas regiões Norte (31,8%) e Nordeste (29,8%), o percentual de trabalhadores por conta própria era superior ao verificado nas demais regiões. No segundo trimestre de 2017, 75,8% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. As regiões Nordeste (60,8%) e Norte (59%) apresentaram as menores estimativas desse indicador. Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 30,6% deles tinham carteira de trabalho assinada. Já a taxa de rendimento médio real de todos os trabalhos fechou o segundo trimestre em R$ 2.104, enquanto a massa de rendimento médio real ficou estável em R$ 185,1 bilhões. (Agência Brasil)

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IAV-IDV projeta continuidade da recuperação das vendas no varejo

O IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo) de junho fechou com crescimento real (já descontada a inflação) de 2,4%, em comparação com o mesmo período de 2016. Os varejistas estimam a continuidade do crescimento para os próximos meses, com alta nas vendas de 6,4% em julho, 6,8% em agosto e 6,4% em setembro, na comparação anual. Vale ressaltar a importância do IAV-IDV, que consegue antecipar de 30 a 40 dias a tendência de resultados da Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE. O segmento de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice, drogarias e perfumarias, apresentou estabilidade real de 0,01% nas vendas realizadas em junho, na comparação anual. Já as projeções para os próximos meses sinalizam crescimento real de 4,7% em julho, 5,5% em agosto e 4,7% em setembro. O setor de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, apresentou, em junho, crescimento real de 0,9% na comparação anual. A expectativa para os próximos meses é positiva, com projeções de crescimento de 4,4% em julho, 5,0% em agosto e 5,8% em setembro, sempre em relação aos mesmos períodos do ano anterior. O setor de bens duráveis teve, em junho, aumento real de 11,8%, em relação ao mesmo mês do ano anterior. A projeção dos associados para os próximos meses é de continuidade de crescimento, sendo 14,1% em julho, 12,2% em agosto e 12,8% em setembro. A inflação acumulada dos segmentos em 12 meses, em junho de 2017, segundo o IBGE, foi de 0,47% para a categoria de bens não duráveis e de 2,42% para a de semiduráveis. Já para os duráveis houve deflação de 1,20%. Sobre o IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas) Criado em outubro de 2007, o IAV-IDV é um índice que consolida a evolução das vendas efetivamente realizadas pelos associados do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), com o intuito de projetar expectativas para os próximos meses e, assim, servir de base de informação para a tomada de decisão dos executivos do varejo. Para se chegar aos números apresentados pelo IAV-IDV, as empresas associadas reportam seus próprios resultados e suas expectativas sobre vendas no futuro. Em seguida, estas respostas são ponderadas de acordo com o respectivo porte de cada empresa, para que se alcance indicadores como o volume de vendas e o faturamento nominal. Os dados extraídos pelo indicador têm permitido uma visualização mais ampla do comportamento do mercado para um período futuro de até três meses. Sobre o IDV O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) representa 72 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, material de construção, medicamentos, vestuário e calçados. Atuante em todo o território nacional, o IDV tem como principal objetivo contribuir para o crescimento sustentável da economia brasileira, além do desenvolvimento do varejo ético e formal.  

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Setor de serviços cresce 0,7% em fevereiro, mas cai 5% em 12 meses

O setor de serviços apresentou em todo o país, em fevereiro, crescimento de 0,7%. A alta é em comparação a janeiro, quando houve elevação de 0,2%. Em dezembro, o avanço foi de 0,6%. Os dados foram divulgados na semana passada, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado de Pernambuco teve uma das maiores quedas (5,2%) No entanto, na série sem ajuste sazonal, em relação a fevereiro de 2016, o setor teve recuo de 5,1%, após quedas em janeiro (3,5%) e dezembro (5,7%). Segundo o IBGE, com esses resultados, a taxa acumulada no ano apresenta redução de 4,3% e, nos últimos 12 meses, de 5%. O segmento de serviços prestados às famílias se destacou em fevereiro (0,6%) na comparação com janeiro. Os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio tiveram crescimento de 0,5% e serviços profissionais, administrativos e complementares de 0,2%. As quedas ficaram com os segmentos de serviços de informação e comunicação (1,5%) e outros serviços (0,5%). O IBGE destacou que o agregado especial das atividades turísticas anotou crescimento de 0,2% na comparação com janeiro. Estados Os maiores taxas de crescimento entre janeiro e fevereiro foram observadas em Rondônia (9,1%), Mato Grosso (8,5%) e Acre (2,5%). Além de Pernambuco, as maiores quedas ocorreram no Ceará (9,8%) e Espírito Santo (5,3%). Mas quando a comparação é com fevereiro de 2016, na série sem ajustes, Piauí (10%), Mato Grosso (3%) e Acre (0,5%) registraram as maiores altas, enquanto as maiores quedas foram em Tocantins (25,2%), Amapá (18,9%) e Rondônia (18%). O Distrito Federal se destacou nas atividades turísticas entre janeiro e fevereiro. Teve crescimento de 24%, seguido de São Paulo (5,6%) e Goiás (2,7%). Nove estados acusaram variações negativas: Pernambuco (-14,7%), Espírito Santo (-6,5%), Bahia (-5,1%), Rio de Janeiro (-3,3%), Ceará (-2,4%), Santa Catarina (-2,3%), Paraná (-2,0%), Rio Grande do Sul (-1,4%) e Minas Gerais (-0,9%). Em relação a fevereiro de 2016, Goiás (16,6%), Santa Catarina (8,0%) e Minas Gerais (3,1%) registraram desempenho positivo e as variações ocorreram no Rio de Janeiro (-18,8%), Espírito Santo e Distrito Federal (-17,1%), São Paulo (-11,2%), Rio Grande do Sul (-8,1%), Paraná (-5,0%), Pernambuco (-3,1%), Ceará (-2,3%) e Bahia (-1,8%). Crescimento real Para o técnico da Coordenação das Estatísticas dos Serviços e Comércio do IBGE, Roberto Saldanha, o setor de serviços vem apresentando crescimento real e, nos últimos quatro meses, segue a expansão do setor industrial. “Se acompanharmos desde novembro do ano passado, os gráficos vêm apresentando uma tendência de alta. A se continuar o crescimento da indústria, o setor de serviços vai seguir esta tendência”. Na visão de Saldanha, isso é muito positivo na medida em que o setor industrial apresenta crescimentos constantes, implica maior contratação de serviços, em especial, de transporte de cargas, diante da maior demanda de transporte para consumo de matérias-primas e também para a distribuição da sua produção final. Ele destacou que mensalmente o maior crescimento contínuo do setor industrial tem beneficiado a área de serviços. Outro fator a se observar, disse, é o crescimento nos serviços prestados às famílias, em que pese ainda existirem taxas de desemprego em um nível não adequado e queda na renda das famílias. A ajuda para melhorar o desempenho dos serviços pode estar na estabilização de preços. “A gente vem verificando um crescimento no consumo desses serviços prestados às famílias, o que se pode creditar a uma estabilização dos preços. Com preços mais estáveis, as famílias se mostram mais propensas a consumir alimentação fora de casa e serviços de hotelaria em geral”, explicou. Consumo pode ser aquecido Para o técnico, os dados indicam que o pior já passou para o setor de serviços, mas um desempenho significativo ainda depende da permanência da melhoria do setor industrial. Poderia ainda haver um reforço, caso houvesse maior contratação dos três níveis de governo. “Ele [setor de serviços] tem essa tendência de acompanhar o setor industrial. Em se verificando uma retomada de contratação, a tendência é o setor de serviços ter um maior nível de crescimento”, afirmou. Segundo Saldanha, o nível da taxa de desemprego ainda é um entrave para a retomada do setor de serviços. “Acho que uma taxa de desemprego indesejável, em um patamar mais elevado, prejudica a retomada do consumo por parte das famílias, então uma taxa de crescimento maior com um maior nível de renda das famílias, tudo isso aquece o consumo tanto do comércio como dos serviços prestados às famílias”, finalizou. (Agência Brasil)

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IBGE contratará 26,4 mil pessoas para Censo Agropecuário

O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão autorizou a contratação temporária de 26.440 profissionais para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fazer o Censo Agropecuário 2017. As contratações serão feitas por meio de processo seletivo simplificado, e a duração dos contratos será de até um ano, com possibilidade de prorrogação limitada a três anos. Serão 19.013 vagas para o posto de recenseador, 4.946 para agente censitário supervisor, 1.285 para agente censitário municipal, 381 para agente censitário administrativo, 375 para agente censitário regional, 266 para analista censitário e 174 para agente censitário de informática. O valor das remunerações ainda não foi definido. A portaria com a autorização foi publicada hoje (17) no Diário Oficial da União. (Agência Brasil)

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Conta de luz puxa inflação na RMR

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de julho apresentou variação de 0,79% e ficou acima da taxa de 0,33% de junho na Região Metropolitana do Recife. Com este resultado, o acumulado no ano para a capital pernambucana saltou para 5,37%. Considerando os últimos doze meses, o índice ficou em 8,57%.  O aumento de 4,94% na energia elétrica residencial, registrado pelo IBGE no período,  foi um dos itens responsáveis por puxar para cima a inflação. Entre as 13 regiões avaliadas, a recifense foi a que mais elevou a conta de luz. A inflação de 0,96% no setor de alimentos também contribuiu para a elevação de preços acima da média nacional. A energia elétrica residencial entra na classificação de "habitação" do IBGE, que subiu 1,21% em julho. Nesse segmento, os combustíveis domésticos (0,99%) e os aluguéis e taxas (0,22%) também tiveram inflação. No setor de alimentos, os vilões foram os itens de cereais e leguminosos (inflação de 14,11%) e de leite e derivados (4,15%). O IPCA na RMR em julho foi o terceiro maior do Brasil, ficando atrás apenas das RM de Salvador (0,92%) e da RM de Goiana (0,81%). A pesquisa que mede mensalmente a inflação foi publicada hoje (10) pelo IBGE.   *Rafael Dantas - repórter da Revista Algomais

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