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5 Benefícios do Pilates para Idosos

Em 2005, a melhor idade correspondia a apenas 9,8% da população brasileira. Dez anos mais tarde, a fatia da população com 60 anos ou mais cresceu para 14,3%, segundo apontou o estudo Síntese de Indicadores Sociais (SIS): uma análise das condições de vida da população brasileira 2016. Não há dúvida de que os idosos estão aí e, cada vez mais, descobrindo as suas potencialidades e investindo em qualidade de vida. Para esse grupo, ter bom condicionamento torna-se mais e mais importante não só porque ajuda a reduzir o risco de doenças ligadas ao sedentarismo, como também porque a atividade física é capaz de promover ganhos no dia a dia, como conseguir subir uma escada sem dores, pegar uma panela que está no alto, levantar uma sacola pesada do chão, entre outras. O Pilates é uma das melhores alternativas para a terceira idade, por vários motivos. Veja só: 1. Menos impacto – Segundo a fisioterapeuta Ana Carolina Dutra, cofundadora da Clínica Vitalitè, o Pilates é perfeito para idosos porque não traz impacto ao corpo. “Ele também não traz desgaste às articulações.” Mesmo para pessoas que estão há um tempo sem se exercitar, o Pilates é uma ótima maneira de recomeçar um programa de exercícios. 2. Reduz o risco de quedas – O Pilates trabalha fundamentalmente com respiração, postura, equilíbrio. “É sabido que o equilíbrio e a coordenação são capacidades físicas que são perdidas com o envelhecimento, o que aumenta as chances de quedas”, diz Ana Carolina. A imensa maioria dos exercícios foca em movimentos que partem da região central do corpo (o core), o que também reduz o risco de lesões. 3. Melhora a flexibilidade – A pouca mobilidade e a falta de flexibilidade talvez sejam os fatores que mais trazem impacto no dia a dia do idoso. “Flexibilidade e mobilidade ajudam a trazer independência e permitem um número maior de movimentos sem tanta restrição.” O Pilates promove flexibilidade por meio do aumento da amplitude de movimentos. 4. Melhora da postura – Um dos focos do Pilates é o fortalecimento do core, o chamado centro de força do corpo, essencial para que se tenha uma melhor postura, algo que falta a muitos idosos. 5. Ferramenta terapêutica – O Pilates também é uma excelente ferramenta terapêutica para pessoas com osteoartrite e osteoporose – desde que, claro, em casos mais leves. Pacientes com Parkinson também podem se beneficiar, pois a prática, quando feita com regularidade, ajuda a reduzir a rigidez muscular típica desses pacientes.

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Dicas de exercícios para a 3ª idade

Para se ter uma ideia, um estudo realizado pela Síntese de Indicadores Sociais (SIS), aponta que, entre 2005 a 2015, a população idosa passou de 9,8% para 14,3%. Muito disso se deve ao fato de que os idosos cada vez mais se preocupam com a sua saúde e em praticar atividades físicas. É importante ressaltar que, para você que ainda não tem o costume de praticar algum exercício, saiba que a sua prática na 3ª idade traz diversos benefícios, como, por exemplo, a queda da pressão arterial e colesterol. De acordo com personal trainer Jhonatan Vital, da Acqua Academia, localizada no bairro da Mooca, existem três exercícios leves (de baixa intensidade) para idosos que queiram iniciar a prática de alguma atividade. “Para quem vai começar, indicamos três exercícios leves e que possuem grande ajuda para os idosos. O primeiro deles é a caminhada. Ela ajuda no desenvolvimento da circulação sanguínea e melhora a postura corporal; Já o segundo é a natação, uma modalidade que ajuda melhoria da capacidade cardiorrespiratória; O terceiro que indico é a musculação. Claro que, aqui colocamos uma carga baixa. A musculação é fundamental para ajudar no fortalecimento dos ossos, além de diminuir as dores no corpo que são bem comuns nessa fase da vida”, explica. Porém, o personal ressalta que, antes de começar a praticar qualquer tipo de exercício, é indispensável consultar um médico para receber as devidas orientações e precauções necessárias. Além disso, após algumas semanas de treinamento é normal homens e mulheres sentirem grandes mudanças de humor, sono, disposição e vitalidade, pois ao trabalhar o condicionamento físico de forma mais ampla (envolvendo todo o corpo) o resultado é uma elevação no estado geral da saúde do indivíduo, promovendo mais auto confiança sobre as suas capacidades.

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Problema auditivo pode desencadear depressão

Um estudo realizado com idosos, feito pela Universidade Johns Hopkins (EUA), constatou uma relação entre perda auditiva não tratada e problemas de saúde física, emocional e mental. Entre os idosos com perda auditiva não tratada, 32% haviam sido hospitalizados, 36% tinham uma probabilidade maior de sofrer danos nos próximos dez anos e 57% estavam mais suscetíveis a sofrer depressão. "O fato do idoso não conseguir ouvir bem faz com que se isole para não correr o risco de passar por situações constrangedoras. Este tipo de comportamento torna-se uma rotina e pode ter como consequência a depressão", diz fonoaudióloga Andréa Abrahão, Diretora Técnica da rede de reabilitação auditiva Direito de Ouvir. O apoio dos amigos e familiares é extremamente importante, pois motiva a procura por ajuda médica e o inicio do tratamento. "Graças ao avanço da medicina e da tecnologia, hoje é possível uma pessoa com mais de 60 anos ter uma qualidade de vida excelente. Basta consultar um especialista e estar disposta a receber o tratamento mais adequado", afirma Andréa." A perda auditiva está entre os problemas mais comuns para os idosos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), acomete um terço da população acima de 65 anos e metade daqueles com mais de 75 anos. "Apesar de ser uma consequência natural que a população idosa enfrenta, existem alguns fatores que podem contribuir para o agravamento do problema e dificultar o tratamento", explica a fonoaudióloga. Segundo a especialista, é importante que o idoso procure ajuda assim que perceber que não está ouvindo bem, pois quanto antes for diagnosticada a deficiência auditiva, menores serão as consequências do problema. Quem protela o problema fica mais exposto a doenças secundárias, como a depressão, e se priva de manter uma convivência plena com as pessoas, o que seria facilmente resolvido através da reabilitação auditiva. Para a maioria dos casos de perda auditiva é recomendado o uso de um aparelho auditivo. Casos de surdez mais grave são tratados com implante coclear.   Sinais de perda auditiva Idosos e familiares devem estar atentos aos primeiros sintomas de perda auditiva. Sinais mais comuns: a pessoa começa a ouvir a televisão mais alta, tem dificuldade de falar ao telefone, se perde nas conversas e pede que perguntas sejam repetidas, procura isolamento.  

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