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Expectativa PMEs é que aconteça a reforma tributária após corrida eleitoral

Um levantamento realizado com donos de pequenas empresas brasileiras revela que a maioria das PME´s (63.03%) aguarda a reforma tributária, como a de maior impacto para o seu negócio, após as eleições. Os dados fazem parte da Pesquisa Expectativa para as Eleições 2018, realizada em julho passado pela ContaAzul, empresa de tecnologia que oferece uma plataforma na nuvem para gestão de negócios, junto a 1.504 empreendedores. O estudo tem nível de confiança de 97% e 2,5% de margem de erro, tanto para mais quanto para menos. Na agenda do próximo governo, a prioridade para 44.61% dos respondentes deve ser a estabilização do cenário econômico – promovendo a queda dos juros e o aumento do PIB, seguida pela moralização política (29.32%).  Para 67.89% deles, a definição de um novo presidente afeta a tomada de decisões para a sua empresa, sendo que 72.94% dos respondentes avaliam que crises políticas impactam bastante seus negócios. Quase 50% dos respondentes avaliaram como ruim/péssimo o ambiente de negócios brasileiros hoje. Apesar de 48.34% dos respondentes estarem pessimistas com relação aos resultados do próximo pleito, 43.75% das PME´s acreditam que haverá melhora no cenário econômico e apenas 14.23% esperam que tudo poderá ficar pior, após as eleições presidenciais de outubro. A maior parte dos empresários (50.66%) afirma esperar a manutenção do cenário inflacionário. No entanto são neutros no que diz respeito à empregabilidade, com a maior parte indicando uma expectativa de estabilidade no desemprego (38.56%). Sobre o poder de compra dos salários, 46.68% dos entrevistados esperam, novamente, que haja estabilidade. Para Pedro Romero, diretor de novos negócios da ContaAzul, a pesquisa apresenta um termômetro das expectativas do segmento das PME´s, com a força de quem representa 27% do PIB brasileiro. “Os dados mostram que o Brasil tem um ambiente inóspito de acordo com a avaliação dos empreendedores. É preciso evoluir resolvendo os problemas de gestão financeira, por exemplo, com a reforma tributária - uma reivindicação antiga dos empresários. É importante dar valor às pequenas empresas pelo impacto na economia, sendo necessário que sejam ouvidas com urgência. Um ponto de atenção é que estão muito pessimistas sobre as eleições. Por outro lado, a respeito da inflação, poder de compra e situação econômica após o pleito, demonstram posição mais neutra e até certo grau de otimismo”, aponta o executivo. Apesar da visão negativa sobre as eleições, apenas 24.60% dos empresários reduziram suas perspectivas de investimentos, pois a maioria, 32.71%, não modificou a intenção de investir no próprio negócio. Para eles, o momento econômico brasileiro atual ainda apresenta consequências da crise que afeta o país, desde os últimos anos. O número de desempregados continua pressionando a economia, reduzindo o poder de compra das famílias, que por sua vez, limita o crescimento das PME´s.   SOBRE A CONTAAZUL A ContaAzul é uma empresa de tecnologia que tem como propósito impulsionar o sucesso dos donos de negócios no Brasil. Oferece uma plataforma de gestão de negócios em nuvem, segura e fácil de usar, que organiza e integra as informações das empresas de forma inteligente e ágil, possibilitando melhor controle financeiro das PMEs. Conecta empreendedores e contadores, por meio de uma das maiores iniciativas de transformação digital do segmento contábil no país, para que, juntos, tenham liberdade de realizar e agir mais estrategicamente em busca de alto desempenho e produtividade.

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Aumento da obesidade impacta joelho dos brasileiros

Dados do Ministério da Saúde mostram que um em cada cinco brasileiros está acima do peso saudável. Ainda mais: a obesidade aumenta com o avanço da idade e é bastante alta entre adultos de 25 a 44 anos. Além de doenças como hipertensão e diabetes, a obesidade tem um impacto significativo nas doenças que afetam os joelhos, principalmente a condromalácia patelar, comprometendo a qualidade de vida de milhares de pessoas. Estudo divulgado no jornal da Associação Canadense de Radiologistas estabeleceu uma clara relação, a partir de exames de ressonância magnética, entre a gordura subcutânea do joelho e a presença, às vezes em estágio avançado, de condromalácia patelar. De acordo com o médico ortopedista Riccardo Gobbi, especialista em cirurgia dos joelhos, condromalácia patelar é uma alteração na cartilagem que reveste a patela (parte anterior do joelho, antes chamada de rótula). “Essa disfunção acompanhada por degeneração da cartilagem é causa de muita dor e desconforto. Conhecida também como ‘síndrome da dor patelofemoral’, a condromalácia patelar piora com o aumento da pressão entre a patela e o fêmur. Sendo assim, não só a obesidade é uma causa importante, mas situações que envolvem repetição de movimentos agravam o problema. Ao subir uma escada, por exemplo, essa pressão atinge três vezes o peso do corpo. Já em exercícios que impõem a flexão dos joelhos em 90 graus, a pressão pode variar de sete a dez vezes o peso do corpo. Daí a importância de atletas de alto impacto, como corredores e jogadores de vôlei, basquete, tênis e futebol, necessitarem de uma atenção constante na manutenção da saúde dos joelhos – e isso inclui, obviamente, o controle do peso e o fortalecimento muscular”. Gobbi afirma que o diagnóstico correto dos fatores relacionados à condromalácia patelar ou síndrome patelofemoral não é simples e demanda muito conhecimento por parte dos ortopedistas. Além de avaliar o paciente clinicamente, dando atenção às suas queixas e checando que tipo de uso ele faz dos joelhos, exames de imagem devem ser requisitados para avaliar a inflamação, alterações anatômicas e a área degenerada. “De todo modo, a condromalácia patelar é mais frequente em obesos, atletas e mulheres – por razões diferentes. Tendo já explicado por que obesos e atletas são mais propensos a desencadear a doença, vale ressaltar que no caso das mulheres está muito relacionada à sua anatomia. Como a pelve é mais larga que a dos homens, geralmente seus joelhos são mais projetados para dentro, formando um X. Isso altera o encaixe da articulação patelofemoral e gera uma sobrecarga relevante na região lateral da articulação”. O especialista diz ainda que o tratamento de condromalácia patelar envolve desde a correção da sobrecarga e deficiências musculares, uso de medicamentos anti-inflamatórios e, para a cartilagem, mais recentemente começou a ser indicado o uso de PST – Pulsed Signal Therapy. “Nosso Grupo de Joelho do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP empreendeu um estudo sobre o uso da Terapia de Sinais Pulsáteis no tratamento da condromalácia patelar. Avaliamos e acompanhamos 25 pacientes, sendo que 17 joelhos receberam tratamento placebo e 24 joelhos seguiram o protocolo da PST, que prevê aplicações diárias durante nove dias. O tratamento não é invasivo nem provoca dor ou desconforto nos pacientes. Aqueles tratados com PST apresentaram melhora da dor e dos testes funcionais após o tratamento – que foi progressiva e se manteve por um período de até um ano depois de terminadas as sessões. A partir dessa evidência, passamos a incluir a PST como opção de tratamento por ser uma excelente alternativa não só para atletas e esportistas que, de modo geral, costumam ‘castigar’ os joelhos, como também para pessoas que estão envelhecendo acima do peso”.

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Novo salário mínimo tem impacto de R$ 12,7 bilhões nas contas do governo em 2018

O aumento do salário mínimo de R$ 937 para R$ 979 em 2018 terá impacto de R$ 12,7 bilhões nas contas do governo no próximo ano. Os números foram levantados pela Agência Brasil com base em estimativas do Anexo de Riscos Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada pelo Congresso Nacional na última quinta-feira (13). A LDO define os parâmetros e as metas fiscais para a elaboração do Orçamento do ano seguinte. Por determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal, contém um anexo com os riscos para as contas públicas no curto e no longo prazo. De acordo com esse relatório, cada R$ 1 de aumento no salário mínimo tem impacto de R$ 301,6 milhões nos benefícios previdenciários, sociais e trabalhistas pagos pelo governo. Como o salário mínimo subirá R$ 42, o impacto total será de quase R$ 13 bilhões. A maior parte dos gastos extras virá da Previdência Social, cujo déficit subirá em R$ 8,6 bilhões no próximo ano apenas por causa do reajuste do salário mínimo. O impacto pode ser amenizado com uma eventual recuperação da economia que aumente o emprego formal e reduza o rombo nas contas da Previdência. A segunda fonte de impacto do novo salário mínimo será nos benefícios da Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), cuja despesa aumentará em R$ 2,2 bilhões em 2018. Em seguida vêm os benefícios trabalhistas – abono salarial e seguro desemprego –, que terão alta de R$ 1,8 bilhão. Por fim, os gastos com a renda mensal vitalícia – auxílio para pessoas incapacitadas que parou de ser concedido nos anos 90, mas que ainda é pago a beneficiários com direito adquirido – se elevarão em R$ 50,4 milhões. Desde 2012, o salário mínimo é reajustado pela inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede o custo de vida das famílias mais pobres, mais o crescimento da economia de dois anos anteriores. Por lei, a regra atual vai até 2019. Como o Produto Interno Bruto (PIB – soma dos bens e serviços produzidos) caiu 3,6% no ano passado, o salário mínimo de 2018 foi corrigido unicamente pela inflação. Perspectivas Com uma meta de déficit primário (resultado negativo sem os juros da dívida pública) de R$ 129 bilhões para o próximo ano, o desafio para o governo alcançar o resultado pretendido aumenta com o crescimento das despesas obrigatórias, como as corrigidas pelo salário mínimo. De acordo com a Instituição Fiscal Independente, órgão consultivo do Senado criado para monitorar as contas públicas, o governo terá dificuldades para cumprir a meta se nenhuma reforma fiscal for aprovada e a economia continuar com baixo crescimento. O órgão do Senado projeta déficit primário (resultado negativo desconsiderando os juros da dívida pública) de R$ 144,1 bilhões este ano, de R$ 167 bilhões em 2018, de R$ 135,6 bilhões em 2019 e de R$ 108,2 bilhões em 2020. As estimativas da LDO apontam uma meta de déficit primário de R$ 139 bilhões para este ano, R$ 129 bilhões em 2018, R$ 65 bilhões em 2019 e um superávit primário de R$ 10 bilhões em 2020 Criada em dezembro do ano passado por resolução do Senado Federal, a Instituição Fiscal Independente produz relatórios, notas técnicas, banco de dados e projeções econômicas que são levadas em conta pelos parlamentares na análise de projetos de lei e de medidas do governo. O órgão pode agir tanto por iniciativa própria como quanto por demandas específicas de senadores. Mesmo com a política atual de reajuste, o salário mínimo continua abaixo do necessário. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e de Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo necessário deveria ter sido de R$ 3.727,19 em junho. A entidade calcula o valor mês a mês, com base na determinação constitucional de que o salário mínimo cubra as despesas de alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência de um trabalhador e de sua família. (Agência Brasil)

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