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Bancos estendem prazo de negativação de clientes inadimplentes

Os bancos e birôs de crédito estenderão o processo de negativação, em geral de 10 dias, para 45 dias, a partir da próxima sexta-feira (17). A decisão foi tomada pela Associação Nacional dos Birôs de Crédito (ANBC) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Segundo a Febraban, a medida é válida por 90 dias, podendo ser prorrogada. O objetivo é manter o fluxo de informações para avaliação do crédito e ao mesmo tempo conceder prazo adicional para que credores, consumidores e empresas possam renegociar seus créditos. “Os setores continuam monitorando os impactos da covid-19 e acreditam que, com a colaboração de todos, o país será capaz de enfrentar a pandemia e reduzir seus efeitos negativos sobre a população”, diz a Febraban em nota. Agência Brasil  

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Número de inadimplentes que pagaram dívidas cresce 4,93% em agosto, a maior alta desde setembro de 2015

Embora a inadimplência atinja 41% da população adulta do país, o volume de consumidores com contas em atraso que conseguiram quitar parte dessas dívidas cresceu 4,93% em agosto no acumulado em 12 meses. Trata-se da alta mais expressiva desde setembro de 2015, quando o crescimento observado fora de 5,8%. Já na comparação mensal, isto é, com entre agosto e julho, o avanço da recuperação de crédito foi de 4,2%. Os dados compõem o Indicador de Recuperação de Crédito mensurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e é obtido a partir das exclusões de registros de inadimplência mediante pagamento integral da dívida ou renegociação do débito. A abertura do indicador mostra que o volume de quitação de dívidas foi mais expressivo na região Centro-oeste, que cresceu 12,39%, seguida do Sudeste (8,31%) e do Nordeste (7,09%). Já nas regiões Norte (-10,38%) e Sul (-3,10%) houve queda na quantidade de inadimplentes que regularizaram sua situação financeira. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o aumento da recuperação de crédito no país tem sido neutralizado pelo ingresso de novos devedores ao longo dos últimos meses, razão pela qual o contingente de consumidores inadimplentes segue elevado em todo o país. “Esse contingente continua alto porque os efeitos da crise ainda estão presente no dia-a-dia das famílias, sendo o desemprego o mais crítico. À medida que a recuperação econômica ganhar força, espera-se que o total de negativados caia, com a redução de novos entrantes e o aumento da recuperação”, explica a economista. Do total de inadimplentes que quitaram suas pendências em agosto, a maior parte (44%) tem entre 30 e 49 anos. A segunda faixa que mais recuperou crédito é a dos que têm mais de 65 anos (13%), seguido dos devedores com idade entre 18 e 29 anos (12%). Já a abertura por gênero mostra uma leve predominância de mulheres entre os devedores que mais colocaram suas contas em dia, com 52% de participação contra 48% dos homens. Volume de dívidas quitadas cresce 2,04% no acumulado em 12 meses. Maior parte das pendências regularizadas são com instituições financeiras Outro dado também calculado pelo indicador é o volume de dívidas que são quitadas. Nesse caso, houve um aumento de 2,04% em agosto quando levado em conta o acumulado em 12 meses. Entre todas as dívidas que foram pagas em agosto, 55% são com instituições bancárias, como faturas de cartões de crédito, cheque especial, financiamentos, empréstimos e seguros. O segundo tipo de dívida em atraso que mais foi colocada em dia é com companhias de serviços básicos, como água e luz, que representam 26% do total de pendências quitadas. Em terceiro lugar aparecem as dívidas regularizadas no crediário ou boleto no comércio, com 10%. Já as pendências com empresas de telecomunicação, como contas de telefonia, TV por assinatura e internet, representaram um total de 3% em fevereiro. Seis passos para regularizar uma dívida: - Identifique o tamanho da dívida: consumidor deve calcular exatamente o quanto deve. Se não souber ao certo, o recomendável é procurar os credores para descobrir; - Analise o quanto pode pagar por mês: saber o quanto possui para negociar é fundamental ao discutir a dívida com o credor. Se o valor não for suficiente, vender algum bem ou procurar renda extra por meio de ‘bicos’ pode ser uma alternativa; - Aprenda a priorizar a dívida: as dívidas que possuem maiores taxa de juros deve e que implicam corte de serviços em caso de não pagamento devem ser priorizadas; - Negocie o valor da dívida de forma realista: assim como consumidor tem interesse em regularizar sua situação, o credor também quer reaver uma pendência. Por isso, vale a pena tentar negociar. Mas o consumidor só deve propor um acordo que ele consiga cumprir; - Troque uma dívida cara por outra mais barata: se não houver dinheiro para quitação integral da dívida, o consumidor deve propor uma mudança no tipo de financiamento, procurando alternativas mais baratas. Um bom exemplo é trocar a dívida do cartão de crédito por um crédito consignado, que cobra juros mais baratos; - Portabilidade de crédito: também é possível encontrar um banco que aceite financiar a dívida em condições melhores que o atual banco, reduzindo o custo dos juros. Em termos percentuais, somente 10% dos micro e pequenos empresários consultados manifestaram a intenção de contrair crédito para seus negócios nos próximos três meses. A maioria (75%) não deve tomar recursos emprestados. Questionados sobre o porquê do desinteresse pela busca de novos recursos, 54% alegaram ter condições de tocar a empresa com recursos próprios. Além disso, 29% consideram os juros elevados e 22% estão inseguros com as condições econômicas do país. Sobre o grau de dificuldade para contratar crédito, 34% dos micro e pequenos empresários reconhecem que atualmente está difícil conseguir crédito no mercado, principalmente em virtude do excesso de burocracia (52%) e dos juros altos (44%). Considerando os empresários que devem contratar crédito pelos próximos 90 dias, a maior parte (40%) disse que vai recorrer ao microcrédito ou a empréstimos. Em segundo lugar aparece o cartão de crédito empresarial (17%), seguido dos financiamentos (16%) e da conta garantida (6%). Em média, o valor emprestado será de aproximadamente R$ 34.800 e as principais finalidades serão o capital de giro (32%), compra de equipamentos (23%), ampliação do negócio (19%) e pagamento de dívidas (18%). “Diante de altas taxas de juros e de uma atividade econômica ainda fraca, muitos desses empresários limitam-se a manter seu negócio com recursos próprios, provavelmente postergando investimentos. É importante destacar que a questão dos juros altos precede a crise e precisa ser enfrentada para que esses empresários tenham maior incentivo a investir”, analisa o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. Metodologia O Indicador de Recuperação de Crédito mostra a evolução da quantidade de devedores que deixaram o cadastro de inadimplentes num dado mês por conta do pagamento das suas pendências em atraso, bem como a quantidade de dívidas. Para isso, são usados os registros de

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Inadimplentes não sabem quantas parcelas devem

Segundo uma pesquisa nacional realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 42,2% dos inadimplentes não têm muito conhecimento sobre o número de parcelas das compras a crédito que serão pagas no próximo mês, três em cada dez (33,9%) não sabem ao certo o valor das contas básicas e 40,3% desconhecem até mesmo sua renda total. De acordo com o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, estar a par do orçamento é essencial para uma vida financeira livre dos riscos da inadimplência. "O baixo conhecimento das contas, das parcelas a pagar e dos produtos e serviços adquiridos por meio do crédito indica que o consumidor perdeu o controle da situação. Nesse cenário, é extremamente difícil sair da inadimplência, pois a pessoa se torna incapaz de negociar melhor as dívidas e até mesmo de identificar as áreas em que é preciso realizar ajustes e cortes de gastos", afirma Vignoli. A pesquisa mostra que 4 em cada 10 brasileiros inadimplentes não têm conhecimento sobre os valores dos produtos e serviços comprados a crédito que serão pagos no próximo mês (43,5%) e nem quais são eles (43,5%). "Seja qual for o motivo que levou o consumidor a tornar-se inadimplente, uma coisa é certa: deixar de acompanhar atentamente as próprias finanças e contas só piora as coisas, pois só assim é possível viver dentro do padrão de vida adequado à sua realidade", aconselha o educador financeiro. Prova disso é que 23,5% dos inadimplentes nunca ou na minoria das vezes conseguem fechar o mês com todas as contas pagas.Quando perguntados sobre quais são as prioridades financeiras, as mais citadas foram a compra de alimentos, produtos de higiene e limpeza (43,9%), seguido pelo pagamento no prazo das contas mensais, como luz e telefone (30,6%) e o pagamento das dívidas em atraso para limpar o nome (11%). Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, com a recessão econômica, o desemprego e os efeitos da inflação, o poder de compra e de pagamento de contas das pessoas foi enfraquecido. "Além da dificuldade dos consumidores em arcar com suas dívidas, as empresas que prestam serviços básicos, como de água, luz e plano de saúde, mostram cada vez mais disposição em negativar os inadimplentes, como forma de acelerar o recebimento dos compromissos em atraso", explica Kawauti.  

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