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incontinência urinária

Novidades no tratamento da incontinência urinária

Ela afeta a qualidade de vida, a sociabilidade e até os relacionamentos sexuais. A incontinência urinária acomete 25% a 30% da população feminina mundial entre 30 e 60 anos, um contingente que passa por limitações em razão da perda involuntária de urina. Mas já existem tratamentos eficazes que vão desde a cirurgia tradicional, passando por fisioterapia até o uso de laser. A incontinência de esforço é a mais frequente e que ocorre durante a realização de uma atividade como espirrar, tossir, rir ou levantar peso na academia. Afeta principalmente mulheres no período da menopausa, quando ocorre uma redução da produção de estrógeno. Uma das funções do hormônio é manter firme a musculatura do assoalho pélvico, um conjunto de músculos que auxilia na sustentação de alguns órgãos como a bexiga, útero e intestino. Eles funcionam também como esfíncteres, isto é, como válvulas de fechamento, permitindo a retenção ou saída de urina. “Paciente na pós-menopausa, que teve muitos partos vaginais, tendem a ficar com a musculatura do assoalho pélvico mais frouxa levando à incontinência urinária”, esclarece Dimas Lemos Antunes, urologista do Hospital Jayme da Fonte.   Também chamada de bexiga hiperativa, a incontinência de urgência é caracterizada por uma vontade súbita e imperiosa de urinar e, muitas vezes, a mulher não consegue chegar ao banheiro a tempo para evitar o escape de xixi. A sua bexiga se contrai independentemente de sua vontade. Os fatores que a causam até hoje são uma incógnita para a medicina. “Algumas mulheres apresentam os dois tipos de incontinência”, acrescenta Antunes. Para os casos de incontinência de esforço - de leve a moderada – o mais recente tratamento é o uso do laser Fotona. Ele é introduzido na vagina por meio de um instrumento chamado ponteira e a sua luz estimula a produção de colágeno (proteína que dá sustentação à pele) tornando mais tonificada toda a musculatura da vulva e do canal vaginal. “O tratamento é realizado em três sessões, com intervalos de um mês, no próprio consultório médico. É indolor, sem cortes, nem sangramentos e não requer anestesia geral”, explica a dermatologista Beatriz Almeida. Também não é preciso se afastar das atividades rotineiras, apenas ter abstinência de sexual entre cinco a sete dias. A especialista recomenda realizar as aplicações a cada ano. A nova terapia tem ainda reflexos na melhoria da qualidade da vida sexual, porque o laser além de promover um estreitamento das paredes da vagina, também produz aumento da lubrificação. “A paciente deixa de sentir dor durante a relação sexual, provocada pelo ressecamento que é comum nas mulheres menopausadas. Além disso, ao eliminar o relaxamento vaginal, o sexo torna-se mais prazeroso para ela e seu parceiro”, assegura Beatriz. Veja também: Fisioterapia recorre a games para tratar com eficácia a incontinência urinária  

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Incontinência urinária tratada com gameterapia

A fisioterapia tem recorrido a inovações tecnológicas para tratar pacientes com incontinência urinária. E o melhor, de forma lúdica, pois as técnicas foram associadas a games e podem ser empregadas nos casos de incontinência de esforço, de urgência e mista. Os nomes dos tratamentos são um tanto complicados - estimulação elétrica com corrente bifásica e biofeedback – mas o funcionamento é fácil de entender. O objetivo é fazer a mulher ter consciência dos músculos usados no controle da micção. Pode parecer estranho, mas a maioria das pessoas não consegue contraí-los. “Colocamos eletrodos na vagina que emitem pulsos elétricos, indicando a região em que se deve fazer a contração muscular”, relata Silvana Uchôa, fisioterapeuta técnica responsável da Clínica Confie e professora da Unicap. Ao mesmo tempo, um computador exibe gráficos que mostram por quanto tempo a paciente consegue manter o músculo contraído. “A técnica melhora a consciência do assoalho pélvico e sua contração muscular, aumentando o tônus e a força”, assegura a fisioterapeuta. A chamada gameterapia também pode fazer parte da terapia. Mulheres com incontinência de esforço, por exemplo, realizam contração com os eletrodos e jogam games com kinect (tecnologia que permite jogar com os movimentos do corpo). O jogo pode ser uma simulação de uma partida de tênis. “Ela vai treinar a contração enquanto faz a atividade até o momento em que conseguir automatizar os dois movimentos”, esclarece Silvana. O tratamento compreende 10 a 30 sessões da fisioterapia, sendo duas por semana. Depois deve haver a manutenção anual. “Muitas pacientes continuam assintomáticos há mais de cinco anos”, informa Silvana, que também destaca uma melhora no prazer sexual. Outras alternativas Já a terapia comportamental é indicada principalmente para os casos de incontinência de urgência e mista. “Recomendamos urinar a cada três horas, evitando que a bexiga fique cheia, reduzindo a pressão do esfincter. Também orientamos reduzir a quantidade de ingestão de líquido quando a paciente vai viajar”, informa Dimas Antunes. Evitar refrigerantes à base de cola, café, tabagismo e obesidade e tratar a constipação são outras medidas necessárias. “Deve-se investigar, ainda, a existência de infecção urinária que pode favorecer à incontinência”, acrescenta o médico. Se as medidas não funcionarem nos casos de bexiga hiperativa recorre-se a medicamentos. Se os remédios falharem, o especialista pode indicar a aplicação de botox na bexiga, que a torna menos contraída. Mas deve ser reaplicado periodicamente. Há ainda a técnica que introduz um dispositivo chamado neuromodulador sacral. É uma espécie de marca-passo, ao ser implantado na raiz nervosa da bexiga emite pulsos elétricos, que estimulam o nervo a inibir as contrações que provocam a micção. Para os casos mais graves de incontinência por esforço, indica-se a cirurgia, cuja taxa de sucesso, segundo Antunes é alta. “Varia de 80% a 90%”.

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Rejuvenescimento da pele e íntimo

O inverno, quando chove no Recife, é ideal para fazer tratamentos dermatológicos que requerem a não exposição ao sol. Conheça alguns deles e a novidade que trata a incontinência urinária e recupera o prazer sexua Peeling – Procedimento que faz a descamação na pele, que se renova, deixando-a mais lisa e clara. Pode ser feito a partir de métodos químicos ou físicos. Na primeira modalidade são usados ácidos. O peeling pode ser superficial, médio ou profundo, a depender do tipo de agressão realizada na pele para renovação das células. Quanto mais essa agressão consegue atingir a parte mais profunda (derme), maior será a produção de colágeno, substância que dá firmeza à pele. No uso dos ácidos, essa gradação é obtida a partir do tipo de substância usada e de sua concentração. “Nas peles mais morenas ou bronzeadas evita- -se os mais agressivos”, ressalva Lígia Pessoa de Melo, dermatologista, preceptora do Hospital Octávio de Freitas O peeling superficial clareia o tom da pele e melhora as rugas mais finas. O médio atenua as rugas superficiais e médias, remove alguns tipos de manchas e estimula o colágeno. Há ainda o peeling para acnes e cravos. Realizado com ácido fenol, o peeling profundo é indicado para envelhecimento severo, cicatrizes e acnes profundas. Mas seu uso vem sendo restrito porque promove uma grande ferida e requer a sedação do paciente, o qual também precisa usar medicamento antiviral, pois corre o risco de adquirir herpes. Por isso, especialistas têm preferido outras técnicas, que proporcionam o mesmo resultado. Existe ainda o pelling de cristal, que renova a pele. “Utiliza-se uma máquina que libera cristais de alumínio, fazendo atrito e retirando as células mortas”, explica a dermatologista Thereza Pacheco. Laser - Existem vários tipos de lasers para obter diferentes resultados: peeling, rejuvenescimento, depilação definitiva, retirada de manchas entre outros. Uma das inovações é o laser de CO2, que age buscando a água da pele causando uma queimadura, por meio da vaporização dessa água. Ele estimula a produção de colágeno, melhorando a firmeza da pele e as rugas. Aparelhos mais modernos de CO2 fracionado têm a vantagemde não serem ablativos, isto é, não causam queimadura. Usado no tratamento para rejuvenescimento, cicatrizes (incluindo de acne) estrias ou flacidez.“É uma das vedetes dos consultórios dermatológicos”, ressalta Lígia. Novidade ainda mais recente, o laser Fotona, une dois tipos de laser num mesmo aparelho: o Erbium-Yag e o Nd--Yag 1064. Juntos, eles permitem uma variedade de usos que vão desde o tratamento para rejuvenescimento, flacidez, estrias, olheiras, rosácea, acne, telangiectasias (vasos muito finos), varizes e depilação definitiva (incluindo pelos finos e claros, menos os brancos). Uma das vantagens oferecidas pelo aparelho é poder ser aplicado em peles morenas e negras. O Fotona 4D também realiza uma espécie de mini-lifting, ao ser aplicado externamente e dentro da boca. “Há um estímulo do colágeno de dentro e de fora para dentro, proporcionando uma sustentação maior das bochechas, melhorando o aspecto conhecido como buldogue”, explica a dermatologista Beatriz Almeida. “É o único laser capaz de ter essa utilização, que é realizada sem que o paciente sinta dor.” Outro benefício do Fotona é seu uso na região na vulva e canal vaginal para tratamento da incontinência urinária e sensação de alargamento, ressecamento e atrofia vaginal que acometem as mulheres com o passar dos anos. "Mesmo sem partos vaginais, o relaxamento vaginal pode ser observado pela perda do tônus dessa musculatura. A menopausa piora esses sintomas, havendo diminuição progressiva do colágeno e elastina. A síndrome do relaxamento faz comque a mulher apresente perda de urina com o mínimo esforço ou espontaneamente e tenha dificuldades nas relações sexuais, minimizando o prazer para ela e para o parceiro, causando grande desconforto", explica Beatriz. O Fotona, segundo a médica, consegue recuperar a elasticidade, espessura e a umidade da vagina, estimulando a produção de colágeno, melhorando a incontinência urinária, além de permitir à mulher obter relações sexuais mais satisfatórias. "Promove também clareamento e melhora na textura e flacidez de toda a vulva e períneo", diz Beatriz. O tratamento é indolor, sem cortes e sem sangramento. "Não é preciso o afastamento das suas atividades rotineiras, apenas abstinência sexual durante cinco a sete dias após a aplicação do laser”, acrescenta a médica.   IPCA - A indução percutânea de colágeno (IPCA) é um procedimento realizado com um aparelho chamado roller, um rolo que possui pequenas e múltiplas agulhas. Elas fazem ferimentos minúsculos na pele que ao se recompor, produz colágeno.“É muito usado em manchas e cicatrizes”, salienta Lígia. Mais recentemente vem sendo utilizada a técnica de RFPM (radiofrequência pulsada percutânea de multiagulha). São aparelhos que associam essas pequenas agulhas a ondas de radiofrequência e ultrassom. A indicação de todos esses tratamentos depende do efeito desejado, do perfil do paciente e do volume de recursos que se está disposto a investir. Pode-se até fazer uma associação de técnicas. O importante é que seja realizado por um dermatologista, profissional mais preparado para executar esses procedimentos. Para realizar o IPCA, RPM e o laser de CO2 o paciente é anestesiado com cremes ou com anestesia local. O Laser Fotona utiliza cremes anestésicos tópicos.

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