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Apenas 4% das empresas estão prontas para enfrentar ataques cibernéticos

As restrições no orçamento para prevenção de ataques cibernéticos é um dos principais problemas nas empresas hoje e muitas delas atuam sem um programa estruturado de combate a ameaças digitais. Isso faz com que apenas 4% das empresas se sintam preparadas para enfrentar ataques cibernéticos, segundo resultados do estudo anual realizado pela EY (Ernst & Young) com 1200 executivos da área de segurança da informação e TI em todo o mundo. A pesquisa aponta que aumentar os investimentos nesta área é um pedido de 70% dos executivos entrevistados, que dizem requerer 25% ou mais financiamento para o trabalho. De 2016 para 2017, houve um aumento orçamentário para 59% das companhias, mas apenas 12% acreditam que terão valores pelo menos 25% maiores. Neste ano, 76% dos participantes afirmam que as companhias apenas aumentariam os recursos destinados a esta frente se algum ataque causasse um dano significativo nos seus negócios. Por outro lado, 64% disseram que um ataque que pareça não ter causado nenhum dano teria uma baixa probabilidade de resultar em um aumento de orçamento. “Esse número é maior que o do ano passado, o que é preocupante. Todo ataque causa um dano, ainda que não imediatamente. Pode ser que os atacantes estejam testando a vulnerabilidade dos sistemas, ou então desviando a atenção de um ataque ainda mais relevante. As organizações devem assumir que todos os ataques cibernéticos são prejudiciais e concluir que, nos lugares em que não se identificaram danos, isso se dá porque ainda não foram descobertos”, comenta Sérgio Kogan, sócio líder da prática de cibersegurança da EY Brasil. A vulnerabilidade das empresas de todo o mundo frente a um ataque cibernético cresce a cada ano: apenas entre 2016 e 2017, as ameaças de malware e phishing aumentaram 12%. Mesmo que este seja um problema identificado, poucas empresas se preocupam em desenvolver um programa de prevenção e identificação de ataques: 57% das empresas não têm um programa de inteligência de ameaças ou têm programa um informal. No Brasil, o número de empresas que registraram aumento no orçamento para cibersegurança é menor: 52% ante os 59% globais. Por outro lado, 40% das empresas brasileiras mostraram que têm o Centro de Operações de Segurança, estrutura dedicada apenas à segurança cibernética – no mundo, 48% afirmam operar desta forma. Por aqui, 61% das empresas acreditam que as informações mais valiosas para os criminosos cibernéticos são os dados pessoas de clientes. Item avaliado Dados Globais Dados Brasil Possuem um Centro de Operações de Segurança 48% 40% Aumentaram o orçamento para cibersegurança nos últimos 12 meses 59% 52%   Sobre a EY A EY é líder global em serviços de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas e Consultoria. Nossos insights e os serviços de qualidade que prestamos ajudam a criar confiança nos mercados de capitais e nas economias ao redor do mundo. Com isso, desempenhamos papel fundamental na construção de um mundo de negócios melhor para nossas pessoas, nossos clientes e nossas comunidades. No Brasil, a EY é a mais completa empresa de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas e Consultoria, com 5.000 profissionais que dão suporte e atendimento a mais de 3.400 clientes de pequeno, médio e grande portes. A EY Brasil é referência na implementação de políticas de mobilidade corporativa, com destaque para o conceito de Escritório do Futuro – local que privilegia a colaboração, a flexibilidade e o engajamento das pessoas por meio de áreas comuns, rotatividade de estações de trabalho e otimização do uso de recursos tecnológicos.

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Recife é destaque mais uma vez em levantamento sobre Lei de Acesso à Informação

A Prefeitura do Recife, conforme relatório publicado pela ONG Transparência Brasil, organização não governamental que atua no combate à corrupção, é um dos órgãos governamentais que melhor cumprem a Lei de Acesso à Informação em todas as esferas do Poder Público no Brasil. No primeiro semestre de 2017, a Transparência Brasil enviou pedidos de informação a 206 órgãos públicos de todos os poderes e esferas federativas e Recife está entre os que concederam de forma integral o acesso à informação solicitada. A Transparência Brasil solicitou a cada um dos 206 órgãos públicos levantados a base de dados de todos os pedidos de informação, contendo as respectivas respostas, recursos e anexos, recebidos via LAI desde 2012, quando a Lei passou a vigorar, até abril de 2017. Desses 206 órgãos, 95 (46%) simplesmente ignoraram a solicitação, em grave descumprimento à LAI. Outros 35 (17%) negaram acesso à informação, 47 (23%) concederam parcialmente e apenas 29 (14%) concederam integralmente o acesso à informação solicitada. O relatório publicado em setembro ainda constata que dentre os órgãos que atenderam ou atenderam parcialmente o pedido, 72% compartilharam indevidamente dados pessoais de requerentes. Para o Controlador Geral do Município, Rafael Figueiredo, o relatório coloca Recife mais uma vez como destaque entre as capitais brasileiras e um exemplo a ser seguido. "Vamos continuar nesse esforço em prol da transparência e, quem sabe, ajudar outros municípios que após cinco anos da vigência da lei ainda não conseguiram se adequar e ignoram pedidos de informação", comenta. Apesar de a LAI não determinar a obrigatoriedade de disponibilizar ativamente a base de dados de todos os pedidos de informação recebidos e respondidos, nesse relatório divulgado pela Transparência Brasil, dos 206 órgãos avaliados, o município aparece entre os 11 que já disponibilizam o conteúdo dos pedidos de informações que recebem", ressalta Figueiredo. "Queremos cada vez mais contribuir para que Recife desponte entre as capitais mais transparentes", finaliza. Portal da Transparência do Recife - Desde que o Portal da Transparência do Recife foi lançado em abril de 2013 pelo prefeito Geraldo Julio, Recife vem se destacando no quesito transparência. Ano 2014 - Recife, em 2014, foi considerada pela ONG Contas Abertas a capital do País mais transparente graças ao Portal da Transparência que alcançou a maior nota entre as capitais brasileiras na avaliação realizada pela ONG, com nota de 8,70, enquanto a média das outras capitais ficou em 4,73. Ano 2015 - Recife foi único município a alcançar o nível desejado de transparência na avaliação realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). A capital obteve 761,5 pontos de acordo com um levantamento divulgado pelo TCE e passou a liderar o ranking. Na época, o tribunal realizou pesquisa nos Portais de Transparência de 184 prefeituras pernambucanas, mediante a utilização de 51 critérios de avaliação em que foram apreciados, além da análise do conteúdo, os aspectos relacionados aos recursos tecnológicos exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (LC nº 101/2000) e pela Lei de Acesso à Informação - LAI (Lei nº 12.527/2011). Também em 2015 o Portal da Transparência Recifense foi destaque em outra avaliação nacional, dessa vez a capital pernambucana foi apontada como a mais transparente do Nordeste, segundo o levantamento realizado pela Controladoria Geral da União (CGU), que mediu o índice de transparência pública em estados e municípios brasileiros, o Escala Brasil Transparente (EBT). O Recife teve o quarto melhor índice entre as capitais brasileiras e ficou em nono lugar quando comparada a todos os 492 municípios brasileiros analisados pelo levantamento. Ano 2016 - Em junho de 2016, conforme avaliação do projeto Ranking Nacional da Transparência, patrocinado pela Câmara de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal (MPF),Recife recebeu nota 10 e passou a ocupar a primeira colocação na pesquisa, ao lado de municípios como Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Ainda em 2016, o Portal da Transparência do Recife foi o destaque no Índice de Transparência dos Municípios. Pela segunda vez consecutiva, a avaliação realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE) observou os portais de 184 municípios pernambucanos entre os meses de julho e setembro, classificando-os em Desejável, Moderado, Insuficiente, Crítico e Inexistente. O Recife, assim como na avaliação de 2015, foi a única cidade a alcançar a classificação de Desejável, despontando em primeiro lugar na lista. Ano 2017 - As informações que o Portal da Transparência do Recife divulga aos cidadãos foram reconhecidas mais uma vez como as mais precisas, acessíveis e eficientes do Brasil. Tanto é que pela segunda vez recebeu nota 10 na avaliação da Escala Brasil Transparente (EBT). O resultado foi divulgado no dia 11 de maio de 2017, no site da Controladoria Geral da União (CGU), órgão responsável pela avaliação que mediu a transparência pública em estados e municípios brasileiros. O Relatório ONG Transparência Brasil está disponível ACESSANDO AQUI (PCR)

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