Arquivos Lançamento - Página 5 De 6 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Nimbo e o deslumbre da melancolia

Nimbo é o projeto dos músicos e compositores recifenses Daniel Vasconcelos, Ricardo Chacon e Thiago Régis, que lançam seu primeiro EP homônimo, Nimbo, assinado pelo produtor Leo D. As músicas viajam por diversas culturas e etnias e contam com a participação de artistas como Isadora Melo (PE), Zé Manoel (PE), Srishti Biyani (Índia), Saifeddine Helal (Tunísia) e Inna Dudukina (Rússia). Nimbo quer dizer nuvem - cinza e serena, melancólica e aconchegante. Esse é o tom que permeia o primeiro EP do grupo: a chuva num dia de carnaval, a beleza encrustada no meio da rotina; a nostalgia do antigo, a admiração pelo novo, e a vontade de fugir do óbvio. Para Chacon, mais que uma banda, a Nimbo é “um coletivo, uma verdadeira nuvem de ideias ligadas à arte, onde o carro chefe é a música”. Além das canções, outros gêneros estão envolvidos: “artes plásticas, fotografia, animação e cinema fazem parte do projeto, que conta uma história dentro de uma sequência de vida e sentimentos”, acrescenta Daniel. A Nimbo se revela usando o rock pop e o indie como alicerces de uma nova vertente da mpb. A sonoridade também mistura batidas de bossa nova, baião e eletrônico. “Somos contadores de histórias do nosso tempo, pra quem gosta de música. Penso que não podemos nos limitar a um rótulo”, esclarecem. As composições do EP são de autoria de Ricardo Chacon e Daniel Vasconcelos e estão disponíveis em todas as plataformas digitais. “Desde o começo houve essa sinergia, uma ligação forte entre nossas composições. Inicialmente cada um trouxe suas próprias canções para o projeto, mas com o passar do tempo passamos a compor juntos letras, melodias e arranjos.”, explica Chacon. A formação para show da banda varia.  “Num momento, com projeto mais intimista, somos apenas os três no palco soltando vários samples durante o show. Já numa segunda formação, temos a banda com baixo e bateria para fazer um som mais denso.”, esclarece Thiago Régis. As canções do projeto vêm sendo lançadas individualmente e acompanhadas por videoclipes, que culminaram no EP Nimbo. A ideia é rodar o trabalho pelo Brasil, expandindo o alcance de um som despretensioso e cheio de sentimentos. “Nessa jornada, a música reflete, a cada momento e com doçura, onde vamos estar. Não interessa aonde chegaremos: morrer é esquecer de ver a paisagem. E o gosto do açúcar.   NIMBO ( Para ouvir -->  fanlink.to/Nimbo ) Produzido por Nimbo e Leo D Mixagem e masterização: Leo D Arte: William Paiva   Último Segundo (Daniel Vasconcelos/Carlos Cajueiro) Daniel Vasconcelos: voz, guitarra, violão, baixo, sintetizadores, loops Ricardo Chacon: backing vocals. Inna Dukina: vocalises, duduk Leo D: programação   Eu Não Superei (Ricardo Chacon) Ricardo Chacon: voz, caixa Daniel Vasconcelos: guitarra, baixo, rhodes Leo D: rhodes, programação   O Gosto do Açúcar (Daniel Vasconcelos/Carlos Cajueiro) Daniel Vasconcelos: voz, guitarras, baixo, loops, caixa Ricardo Chacon: backing vocals Leo D: programação   Todos os Dias (Daniel Vasconcelos/Ricardo Chacon) Daniel Vasconcelos: voz, violão, guitarra Ricardo Chacon: voz, triângulo Isadora Melo: voz Zé Manoel: voz, piano Leo D: programação

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Poesia para falar sobre crianças e suas emoções

Reconhecer e lidar com os sentimentos, como a raiva, a decepção, a ansiedade, entre tantos, podem ser situações desafiadoras quando se é criança. Foi justamente sobre esse emaranhado de emoções que a publicitária Marcela Egito se debruçou para escrever o seu livro de estreia,'O que é isso que eu sinto?', que será lançado pela Cepe Editora no próximo domingo (22), a partir das 9h, dentro do projeto 'Domingo dos Pequenos no Museu', no Museu do Homem do Nordeste, em Casa Forte. Apaixonada por livros infantis, e autora de outros textos ainda não publicados, Marcela Egito teve como elemento de inspiração a sua própria trajetória de vida. Mãe do pequeno Tiago, encontrou Igor Cayo, que assina as ilustrações e o projeto gráfico do livro, pai de José e Clara. Com a nova família, além das alegrias Marcela se viu diante de uma overdose de sentimentos – o que a levou a recorrer à poesia para ajudar os pequenos a entender suas próprias emoções. “Quando somos crianças, sentimos. Mas nem sempre conseguimos dar nomes a tantos sentimentos”, indica a autora no texto de abertura do livro.  Em 24 páginas, O que é isso o que eu sinto? adota versos para falar sobre tristeza (“Quando começou/ a chover aqui dentro? /Do peito./ Quero fechar a janela/ pra ninguém entrar.”), melancolia (“Arco-íris depois da chuva,/fim de tarde em casa vazia,/brincar no chão frio./Será que toda tristeza já/foi melancolia?”), ansiedade, (“...E esse balão aqui dentro do peito?/Não é de festa./É só de ar.”), alegria (“De todas as cores e tamanhos./Às vezes tão grande que mal cabe no peito./Cabe no sorriso que se repete.”), euforia(“Era uma vez uma alegria que perdeu o controle./Ela saiu correndo com o vento.”), decepção (“Não era do jeito que esperava./Eu imaginei diferente./Achava que era só felicidade./Só beleza.”), raiva (“Do nada ela cresce./Assim do nada mesmo?/É!/Toma o menino que fica vermelho.”), medo (“A primeira vez que o vi era/apenas uma sombra/na parede.”), saudade (“O trem deu partida/e só restou o apito./Na lembrança./Na saudade./O apito dentro do peito.”) e o amor, “essa luz que nunca se apaga”, destaca a autora. Além do lançamento, que contará com sessão de autógrafos dos autores, o livro O que é isso que eu sinto? ganhará leitura especial com a turma do Tapete Voador. A programação do Domingo no Museu, que comemora três anos de atividades, contará ainda com oficinas de confecção de carimbos para crianças e adolescentes (15 vagas) e de intervenção em fotografia do acervo do Museu do Homem do Nordeste (15 vagas). Toda programação é gratuita.     Serviço: Lançamento do livro O que é isso que sinto? Data: 22 de julho, domingo Horário: 9h às 12h Local: Museu do Homem do Nordeste Endereço: Avenida Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte.  Valor do livro: R$ 25,00 (impresso) e R$ 8,00

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Videoclipe "Partilha", de Isadora Melo, está no ar

Está no ar o videoclipe “Partilha”, da cantora pernambucana Isadora Melo. Uma das faixas de seu disco de estreia em carreira solo, Vestuário (2016), a música conduz as imagens captadas no Pátio de São Pedro (Recife – PE), entre fachadas e casarões antigos, trazendo o clima lusitano e melancólico da poesia e melodia da obra de Juliano Holanda, produtor musical do trabalho. Com direção coletiva, o clipe tem fotografia de Eric Gomes; figurino de Nathalia Queiroz; edição de Nathalia Queiroz e Nathalia Flor; correção de cor de Rafael Amorim e produção executiva de Mery Lemos. Com uma refinada formação de bandolim, acordeon, baixo acústico e violão, a voz de Isadora é reforçada pelo acompanhamento de respeitados músicos da cena pernambucana: Rafael Marques, Julio Cesar, Walter Areia e Juliano Holanda, respectivamente. Atualmente morando em São Paulo, Isadora Melo conta que o videoclipe Partilha foi produzido há quase dois anos e registra o período de início de sua carreira solo. “De lá pra cá, muitas coisas aconteceram. Em 2017 fiz o espetáculo musical "Dorinha, meu amor", escrito e dirigido por João falcão, realizei uma pequena temporada de intercâmbio na Argentina pelo projeto "Capibaribe de la plata", com as produtoras Laura Proto, Mery Lemos e Renata Gamelo, e com os músicos Juliano Holanda, Rafael Marques e Zé Manoel, além de nesse ano de 2018 integrar como participação especial a turnê "Viagem ao coração do sol" da banda Cordel do Fogo Encantado. Mesmo que lançado tardiamente, considero um produto importante, que acrescenta da documentação da minha trajetória”, diz Isadora. Assista ao clipe

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Cepe dedica três lançamentos ao teatro pernambucano

Teatrólogo, dramaturgo, escritor, crítico literário, jornalista… Hermilo Borba Filho (1917-1976) foi tantos que as comemorações pelo centenário de seu nascimento - completado ano passado - ainda acontecem, um ano depois, para dar conta das homenagens! Uma delas, preparada pela Cepe Editora, é o lançamento de três publicações que se debruçam sobre a vida e a obra do teatrólogo de Palmares. Destaque para o inédito ensaio 'Teatro Popular do Nordeste, o palco e o mundo de Hermilo Borba Filho', de Luís Reis. Também serão reeditados o romance 'Sol das Almas' e o álbum de contos 'Dez Histórias do Nordeste sobre dez desenhos de José Cláudio', ambos escritos por Hermilo, tendo sido a segunda publicação ilustrada pelo artista pernambucano. O evento de lançamento ocorre dia 17 de julho, no Museu do Estado, às 19h. No ensaio de Luís Reis, o leitor conhece a trajetória do Teatro Popular do Nordeste (TPN), que se mistura com a do próprio Hermilo, um de seus fundadores e líderes, assim como do  Movimento de Cultura Popular (MCP), e integrante do Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP). Para mostrar tudo isso, a obra de Reis traz, a cada início de capítulo, cartas dirigidas a atores e, ao final, fotografias das peças encenadas no palco, além de croquis de figurinos, distribuídos em 232 páginas. É a partir dos registros do teatrólogo, portanto, que Reis baseia sua narrativa sobre o TPN, que estreou em 1958 no palco do democrático Teatro do Parque com a peça A pena e a lei, de Ariano Suassuna. O autor armorial foi o grande parceiro de criação de Borba no TPN, como também a esposa e atriz Leda Alves. “O teatro é mais do que uma arte de comunidade, é uma arte de comunhão”, disse certa vez Hermilo, natural de Palmares, município da Mata Sul de Pernambuco. Com o objetivo de tornar o teatro uma cultura popular no sentido de feita para o povo, o grupo realiza montagens inspiradas em autores ocidentais clássicos como Molière, Gil Vicente, Goldoni, Schiller e Goethe, e também nas encenações dramáticas e espontâneas nordestinas como o bumba meu boi e o mamulengo. A ideia, como diz o autor, é “tentar levar toda essa cultura teatral ao povo, a fim de instruí-lo, de aprimorá-lo como consumidor de arte”. Se nos palcos a proposta do teatrólogo era usar a arte como ferramenta crítica da realidade, na literatura ele se entrega à “liberdade imaginativa encontrada nas fábulas do povo nordestino. Diferentemente de suas encenações, seus contos e seus romances trazem uma extravagante presença do erotismo, da sexualidade”, define Reis. O contraponto do sexo com a religião também é muito presente no romance Sol das Almas (272 páginas), cuja primeira edição foi publicada em 1964. Nesta versão editada pela Cepe, a obra ganha prefácio do escritor Raimundo Carrero, que a define como ‘divina e transcendental’. “Sol das almas se caracteriza, sobretudo, pela força da linguagem, pela densidade psicológica e pela caracterização do personagem”, derrete-se o premiado escritor. Hermilo dá voz ao narrador Jó, um pastor protestante que vive o conflito do ‘pecado da carne’. “(...) sempre tive a certeza de que era um libidinoso. E o que é mais: um hipócrita”, confessa o protagonista ao leitor. Casado com Estela, ele a deseja mas a religião só permite sexo com fins de procriação. Após deparar-se com um livro a descrever atos sexuais, Jó não se conteve. “É a luta eterna entre Deus e o diabo, sendo o coração humano o campo de batalha”, resumiu Carrero.   Arte e Literatura Geralmente é a partir do texto que se cria a  ilustração. No caso de Dez histórias do Nordeste sobre dez desenhos de José Cláudio (60 páginas), essa lógica foi invertida. Nos anos 1970, o já grande amigo de Zé, Hermilo, foi desafiado a escrever contos a partir dos desenhos do artista:  “eu desenho e você ilustra escrevendo”. Assim disse o artista ao escritor, como conta o prefácio da curadora Clarissa Diniz. Publicados pela primeira vez em 1976, os contos de Hermilo não acompanharam as ilustrações de Zé. Como explica o editor da Cepe, Wellington Melo, na apresentação desta nova edição, os tais contos foram anteriormente batizados de Dez histórias da Zona da Mata dentro do livro As Meninas do Sobrado, acrescido de mais 21 contos. “O fato acabou por privar os leitores de um dado importante sobre o conjunto aqui publicado, qual seja, sua gênese a partir do diálogo com os desenhos de José Cláudio”, diz Wellington. A compreensão dos originais agora se faz completa graças à recuperação dos desenhos de José, guardados por Leda Alves durante anos, e depois devolvidos ao artista.  “É na materialidade do texto final que se revela a alquimia, e o gênio de Hermilo se coloca na roda de capoeira com o gênio de José Cláudio”, define Wellington. O álbum ganha edição especial, em formato de pôster, com os desenhos ao lado dos contos.   Mais homenagens Ainda dentro da comemorações do centenário de Hermilo, acontece no dia 18 de julho, no Arquivo Público, uma exposição das crônicas originais publicadas pelo escritor nas páginas de opinião do jornal Diário de Pernambuco, com apoio da Cepe Editora. De 19 a 22 de julho, o Teatro Hermilo Borba Filho contará com programação dedicada ao teatrólogo. Por lá estarão também os livros lançados pela Cepe. E em Palmares, de 24 a 29 do mesmo mês, uma programação de exibição de filmes e palestras ocupará a Fundação da Casa da Cultura Hermilo Borba Filho. Aliás, essa é a primeira fundação de cultura criada no Interior do Estado, em 1983.   Serviço Lançamento dos livros Teatro Popular do Nordeste (TPN), o palco e o mundo de Hermilo Borba Filho (Luís Reis), Sol das Almas (Hermilo Borba Filho), e Dez Histórias do Nordeste sobre dez desenhos de José Cláudio (Hermilo Borba Filho e José Cláudio) Quando: 17 de julho, às 19h Onde: Museu do Estado (Avenida Rui Barbosa, 960, Graças)   Preços: TPN - R$ 50 (livro impresso)/ R$ 20 (E-Book) Sol das Almas - R$

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Raimundo Carrero em romances que se entrelaçam

Em comemoração aos 70 anos de um dos maiores escritores de Pernambuco, Cepe Editora lança edição definitiva da tetralogia de Raimundo Carrero, Condenados à vida, dia 21 de julho, durante o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no qual o autor é homenageado. No dia 4 de agosto, é a vez do Recife receber o lançamento na Fundaj. A pré-venda já começou! Os mesmos personagens circulam de maneiras diferentes por quatro romances do escritor salgueirense Raimundo Carrero, 70 anos. Em comemoração à data redonda que completou em dezembro passado um dos maiores escritores pernambucanos, a Cepe Editora reuniu na tetralogia Condenados à vida o já esgotado Maçã Agreste (1989), O amor não tem bons sentimentos (2007), Somos pedras que se consomem (1995), e Tangolomango (2013). O lançamento ocorrerá dia 21 de julho, durante a 28ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns, onde Carrero será homenageado. Pré-venda já foi iniciada! Foi a partir de Maçã Agreste que Carrero começou a narrar as histórias da família Cavalcanti do Rêgo - Dolores, Ernesto, Leonardo, Raquel, Guilhermina, Jeremias, Matheus, Ísis e Biba. Parentes que se relacionam e se destróem sexualmente, tendo a cronologia da decadência da elite nordestina da cana de açúcar diante da industrialização como pano de fundo. E que, ao praticarem relações incestuosas, mostram o desejo de não se misturarem com classes ‘inferiores’. “Na nossa família não precisamos nem de outros beijos, nem de outros abraços”, diz trecho do livro. O declínio moral e econômico combina com a decrepitude visual do centro e dos subúrbios do Recife, cidade-cenário da narrativa. “A crítica corrosiva ao falso moralismo, à instituição familiar, à religião e à sociedade vai permeando as psicoses, taras e idiossincrasias dos personagens, que vão se revelando, cada um à sua maneira, em um ambiente de assassinato, estupro e luxúria ”, resume Carrero. O autor confessa que esses perfis foram criados com inspiração na realidade. A experiência de 40 anos como jornalista deu a Carrero o repertório para construir quadros aparentemente absurdos de família, mas que se encontram nos jornais diariamente. “Reuni recortes e transformei em episódios literários”. Na obra, destaque para o prefácio inédito do também escritor, jornalista e crítico literário carioca José Castello, que anteriormente resenhou quase todos os livros dessa tetralogia, com exceção de Maçã Agreste, considerado por Carrero sua obra mais importante e, no entanto, menos conhecida. “A leitura desses quatro grandes romances de Carrero dilacera. Rasga a proteção íntima que costumamos usar para nos defender do mundo. A verdade é: eles nos atordoam. Enquanto relia os quatro livros, senti, muitas vezes, uma mistura desconfortável de espanto e horror”, descreve Castello em seu prefácio. Membro da Academia Pernambucana de Letras, Raimundo Carrero é um dos escritores mais premiados do País. Já ganhou o Prêmio Jabuti, mais importante prêmio literário do Brasil; dois troféus da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA); e dois prêmios Machado de Assis da Biblioteca Nacional. Em Pernambuco é vencedor dos prêmios José Condé e Lucilo Varejão. Seus livros já foram traduzidos para o francês, português, espanhol, romeno e búlgaro.   Serviço Condenados à vida (tetralogia de Raimundo Carrero) Preço: R$ 80 (livro impresso com capa especial de acetato) E-book: R$ 24

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A escritora Camilla Inojosa lança “Lápis Mágico” No Quintal Como Antigamente

A escritora Camilla Inojosa lança seu novo livro “Lápis Mágico”, pela editora Imeph, no domingo 08 de julho, às 15h, no aconchegante espaço No Quintal Como Antigamente, no Poço da Panela. Com ilustrações da paraibana Veruschka Guerra, a história aborda a questão da perda com aventura, magia e bom humor. “Depois que tive minhas filhas despertei para a literatura infantil, e sua importância na formação do ser humano, e no próprio hábito da leitura. Esse livro é especial para mim, pois trata da relação de netos e avôs, e da importância de não deixar o colorido da vida ir embora, nunca”, conta Camilla que é mãe de Maria Luíza, de seis anos, Maria Alice, de três. No enredo, (outra) Maria recebe de seu avô Rubens vários lápis usados. Adepta das novas tecnologias, a pequena acha o material estranho e não entende a importância que eles têm para o avô, que os chama de mágicos. Ela também recebe do avô os desenhos que ele fez quando criança e, achando-os muito feios, trata de “consertar”. Em pouco tempo, a menina descobre a magia de que o avô tinha falado e aprende a aceitar as pessoas do jeito que elas são. As lições se apresentam de forma leve criando uma narrativa gostosa para crianças e adultos.   O título, quando inédito, recebeu menção honrosa pela Academia Pernambucana de Letras em 2016 e foi finalista do Ganymedes José pela União Brasileira de Escritores, do Rio de Janeiro, no ano passado. Camilla já publicou dois livros: “?” e “Antônio com M”, ambos pela Editora Bagaço. E possui mais dois títulos aguardando lançamento. O livro “Princesinha, eu?”, finalista do Monteiro Lobato em 2016, concurso oferecido pelo Sesc de Brasília, sairá também pela Imeph. E a Editora Massangana, da Fundação Joaquim Nabuco, deve publicar seu primeiro romance infanto juvenil dentro da coletânea “Esses pernambucanos, essas pernambucanas”. “Escrever para mim é algo necessário. Desde pequena vivo rodeada de livros e escritos... depois de adulta comecei a levar a escrita a sério, escrevendo, lendo e estudando técnicas”, comenta. “Tenho meus amigos literários e a gente se ajuda, lê os textos uns dos outros. Literatura é vida”. A tarde de lançamento vai oferecer guloseimas, entretenimento e contação de histórias com Susana e Tio Diego. Além de Camilla, Veruschka Guerra, a ilustradora, estará presente no evento. O livro está à venda por R$ 36 e pode ser encontrado com a autora, a partir de seu instagram (@camillinhainojosa) e também com a Editora Imeph.   Serviço: Lançamento “Lápis Mágico”, de Camilla Inojosa Onde: No Quintal Como Antigamente - Av Dr. Seixas n 48 - Poço da panela. Quando: domingo, 08 de julho Horário: 15h 36 páginas/Editora Imeph Informações: (81) 98844-9727 (Fornalha Literária) ou (81) 99965-8093 (No Quintal)

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Lançamento da Cepe propõe um novo olhar sobre o futebol

O gol que Pelé não fez no jogo entre Brasil e Tchecoslováquia na Copa de 1970; o sonho frustrado, aos 11 minutos do fim da partida contra o Uruguai, em 1959, e o gol de Adriano na decisão contra a Argentina, aos 48 do segundo tempo, na Copa de 2004, estão entre as tantas histórias, de vitórias e fracassos, que embalam a trajetória centenária da Seleção Brasileira. Mas imagine se tais fatos memoráveis fossem contados por alguns “personagens sem voz”, como a bola, a trave, as chuteiras, entre outros inanimados do universo esportivo? É com essa perspectiva peculiar que o livro Gol a Gol, crônicas verde-amarelas rememora acontecimentos e ídolos da Amarelinha em lançamento da Cepe Editora que chega às livrarias e bancas nesta semana. Escrito pelo jornalista André Teixeira e com ilustrações de Ricardo Melo, Gol a Gol reúne nove textos escritos em linguagem leve e humorada em que o protagonismo de momentos importantes da Canarinha são devidamente compartilhados e narrados na perspectiva dos objetos. A cada crônica, um QR Code aplicado no final das páginas leva os leitores a vídeos sobre os temas tratados em texto, como o gol de Zico anulado no jogo contra a Suécia, em 1978, ou os lances da primeira conquista brasileira, em 1958. Frases que destacam o pensamento de personalidades brasileiras sobre o futebol complementam o conteúdo. Lá estão Jorge Cury, Nelson Rodrigues, Armando Nogueira, o ex-presidente da República João Goulart, entre outros. “A ideia do livro foi de estimular um olhar diferente sobre o futebol, ouvindo o que os objetos teriam a dizer sobre o esporte", afirma o autor. Serviço: Valor do livro: R$ 10,00 e R$ 3,00 (versão e-book) Onde encontrar: bancas de revistas, livrarias Jaqueira, da Praça e loja virtual da Cepe (www.cepe.com.br)

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Livro Trem para Branquinha enfoca o Nordeste açucareiro em memória familiar

Em O Trem para Branquinha, dos engenhos às usinas de açúcar no Nordeste Oriental: histórias familiares (1796-1966), livro do professor, economista e escritor Gustavo Maia Gomes, narrativas biográficas se entrelaçam a fatos históricos tecendo um registro social, econômico e político da região, sobretudo, dos séculos XIX e XX. A obra, que sai com o selo da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), marca a estreia do autor como historiador e tem lançamento marcado para o dia 05 de junho, na Livraria Jaqueira, a partir das 18h. O livro tem prefácio da presidente da Fundação Gilberto Freyre, Sônia Freyre Pimentel, que o considera uma importante fonte para o estudo açucareiro. “A fartura de citações toponímicas, fotografias, endereços comerciais, árvore genealógica familiar e outras mais, servirão hoje e muito mais no futuro ao estudo da sociedade do Brasil”, destaca. Aborda, em suas 564 páginas, as transformações do Nordeste canavieiro, dos engenhos às grandes unidades agroindustriais de açúcar, a decadência econômica rural e a evolução urbana, resgatando e contextualizando a saga de sua família, majoritariamente de proprietários engenhos de açúcar, fazendas de cana e usinas. O Trem para Branquinha (nome da cidadezinha alagoana onde estão fincadas as raízes dos Maia Gomes) inicia a viagem histórica em 1796, mas dá destaque ao período compreendido entre 1811 (nascimento de Maria Madalena da Silva, sua trisavó materna) a 1966 (morte de Nominando Maia Gomes, avô paterno). “Tive como ponto de partida e fio condutor o reconhecimento de que as vidas dos meus parentes não transcorreram em um vácuo, nem se perderam na absoluta inexpressividade. Elas foram não apenas influenciadas pelos já referidos acontecimentos e circunstâncias políticos, econômicos e culturais; mas também ajudaram a produzir esses mesmos acontecimentos e a manter ou modificar as respectivas circunstâncias”,assegura o autor. Ex-diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), ex-secretário de Planejamento, Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco (1991), Gustavo Maia Gomes é um estudioso das questões regionais nordestinas e é autor de livros nesta temática, como Política Agrícola no Nordeste (1970), Conflito e Conciliação, Economia de Pernambuco (org./2006) e Política Regional no Mundo Contemporâneo (2011). SERVIÇO: Lançamento do livro O Trem para Branquinha Data: 05 de junho Horário: 18h Local: Livraria Jaqueira Endereço: Rua Antenor Navarro, 138, Jaqueira Valor do livro: R$ 60,00 e 18,00 (e-book)

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Abertas as inscrições para bolsa do Santander Mundi

Estão abertas até o dia 12 de julho as inscrições do Programa Santander Mundi, que tem como objetivo possibilitar que o estudante realize uma mobilidade internacional e tenha acesso a culturas estrangeiras. Será disponibilizada uma bolsa de 4 mil euros a estudantes de graduação de todos os cursos da UFPE. As instituições de destino e os requisitos de candidatura podem ser conferidos no edital. O edital e o formulário de inscrição estão disponíveis no site da Diretoria de Relações Internacionais (DRI) . Após realizar a inscrição no App Universitário, disponível para Android e iOS, ou no portal do Santander Universidades, o estudante deve dirigir-se à sala da DRI, no 1º andar da Reitoria, de 14 deste mês até o dia 12 de julho, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, portando todos os documentos descritos no edital – incluindo o comprovante de inscrição no site do Santander. Só serão aceitas as candidaturas dos alunos que apresentarem a documentação completa e não será possível adicionar ou substituir qualquer documento após a entrega do dossiê. Os estudantes que realizarem inscrições apenas no portal ou aplicativo do Santander não participarão do processo seletivo. “Nosso objetivo é proporcionar aos alunos uma experiência internacional que complemente a jornada acadêmica e contribua com sua formação, refletindo em suas carreiras. Além, é claro, de possibilitar que os alunos vivenciem uma nova cultura”, afirma o diretor do Santander Universidades, Ronaldo Rondinelli. “Nosso foco é contribuir com os estudantes em três pilares muito bem definidos: Formação, Emprego e o Empreendedorismo. É por isso que investimos forte na educação superior por meio de programas de bolsas de estudo, vagas de estágio e emprego via Universia e programas de aceleração de boas iniciativas empreendedoras”, complementou. O auxílio será fornecido pelo Santander em uma única parcela e o aluno deverá administrá-lo durante o período de seis meses em que estiver no exterior.

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Letras em Barro apresenta: “A Cobrança”, de Mário Rodrigues e “Quebranto”, de André Balaio

Os escritores pernambucanos André Balaio e Mário Rodrigues lançam simultaneamente “Quebranto” (Editora Patuá) e “A Cobrança” (Editora Record), suas obras mais recentes, neste sábado (05), às 17h, no Alameda Caruaru. Os autores também vão debater sobre suas vivências na literatura sob mediação de Thiago Medeiros, idealizador do Encontro Literário Letras em Barro. O evento é gratuito e funciona como uma antecipação da programação completa prevista para outubro. “A iniciativa é um esforço para afirmar Caruaru na condição de cidade produtora e divulgadora da cultura em geral, mais especificamente da literatura produzida por artistas pernambucanos”, aponta Medeiros que também é escritor, poeta e produtor cultural. Embora a cidade já comporte eventos como a Fenagreste, a Feira de Livros do Agreste, há falta de atividades que aproximem o público dos escritores. “A ideia do evento é humanizar os autores, mostrar que é possível exercer o ofício da literatura e incentivar a formação de novos leitores, mas principalmente incentivo a novos escritores e escritoras”, desenreda o produtor. As trajetórias e pontos de vista de André Balaio e Mário Rodrigues prometem trazer insights interessantes aos leitores e àqueles que pretendem trilhar um caminho próprio na escrita. Pernambucanos, vencedores de prêmios importantes no cenário nacional, os autores trazem pontos de vista mais complementares que semelhantes. “O lançamento de um escritor pernambucano que já possui certo renome em âmbito nacional, e do primeiro livro de um escritor promissor e inventivo como Balaio, lançado por uma editora que tem estimulado tanto novos nomes, que é a Patuá, em Caruaru, é uma inovação na cena cultural da cidade”, sublinha Medeiros. Nascido e criado em Garanhuns, Mário Rodrigues já foi indicado ao Prêmio Jabuti, na categoria de Contos e Crônicas, e venceu o prêmio Sesc de Literatura em 2016. A premiação resultou no lançamento de “Receitas para se fazer um monstro” pela editora Record, o mesmo local por onde “A Cobrança” está sendo lançado agora. “No Brasil, como o público leitor é mínimo, esses prêmios acabam sendo a verdadeira chancela do escritor. O número de convites para eventos e antologias, por exemplo, aumenta muito depois de certas premiações”, pontua. Seu novo romance traz uma reflexão que visa desconstruir a máxima brasileira de que “futebol, política e religião não se discutem”, especialmente pertinente neste ano que, mais uma vez, casa eleição e copa. Concursos e premiações também ajudaram André Balaio a se firmar em sua trajetória. Vencedor do prêmio Off-Flip com o conto “O Lado de Lá”, Balaio também foi finalista do Prêmio Nacional SESC 2017 de Literatura e do Concurso Literário Nacional CEPE 2017. Ao contrário de Rodrigues, Balaio, também roteirista de quadrinhos e editor do site O Recife Assombrado (orecifeassombrado.com), envereda pelo insólito para falar de desajustes na vida de pessoas comuns. “Na literatura fantástica, o sobrenatural pode aparecer como metáfora para culpa, desejo e outros sentimentos”, descreve. “O fantástico é uma maneira original e instigante de falar dos problemas cotidianos”. Serviço: Lançamento simultâneo “A Cobrança”, Mário Rodrigues, e “Quebranto”, André Balaio. Quando: sábado, 05 de maio Horário: 17h Onde: Alamenda Caruaru - R. Arlindo Pôrto, 127 - Maurício de Nassau, Caruaru Informações: (81) 99839-1312 Entrada franca

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