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Silicone pode dificultar o diagnóstico de câncer de mama?

Outubro é tido como o mês de conscientização da importância de realizar exames de prevenção do câncer de mama, e com ele, várias dúvidas surgem, como por exemplo, o silicone e a influência deles nos resultados dos exames. Será que ele mascara o diagnóstico no momento da mamografia? Vários estudos examinaram a possível associação entre mamoplastia de aumento e detecção tardia do câncer de mama, mas não viram diferença significativa entre mulheres com e sem implante mamário. "O implante não necessariamente obscurece lesões, depende muito da composição do tecido mamário, da localização da lesão e da localização do implante. Dependendo dessas duas variantes, podem ser necessários exames complementares”, afirma a médica radiologista imagenologista mamária do Lucilo Maranhão Diagnósticos, Beatriz Maranhão. A médica ressalta que atualmente na medicina existem exames complementares que ajudam no diagnóstico, quando este pode obscurecer lesões. “Devemos fazer manobras especiais de deslocamento posterior do implante, além da complementação do diagnóstico com outros exames, quando necessário, como a ultrassonografia e a ressonância magnética. Lembramos ainda que pacientes com próteses mamárias podem fazer tranquilamente punções e biópsias sem o risco de perfurar os implantes, quando realizado de forma adequada tecnicamente”, afirma. As dúvidas sobre essa questão não param por aí. Outro questionamento comum é sobre o risco de ruptura do implante pela compressão da mama no mamógrafo, "Não existe associação de ruptura do implante pela compressão do mamógrafo”, afirma a médica A localização do implante também pode fazer a diferença quanto ao diagnóstico? Há duas posições básicas de inserção do implante mamário: atrás da glândula mamária e atrás do músculo peitoral. "A decisão da posição do implante é uma decisão cirúrgica, dependendo do tamanho da mama e do aspecto final almejado, caso exista suspeita de ruptura ou complicações dos implantes, se faz necessária a confirmação através do ultrassom e/ou ressonância" afirma Beatriz Maranhão. De acordo com Beatriz, a localização do implante não aumenta a possibilidade de obscurecer lesões, desde que os exames complementares e as incidências adicionais sejam utilizadas para aumentar a sensibilidade. “A mamografia em mamas densas e com implantes tem uma sensibilidade de cerca de 45% e, quando associada a ultrassonografia a taxa de detecção sobre para 98%", finaliza a médica.

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Caminhão Amigo do Peito estaciona no Shopping Patteo Olinda

O caminhão do programa Amigo do Peito, uma unidade móvel destinada a realizar exames de mamografia com alta tecnologia, estaciona no Shopping Patteo Olinda no próximo domingo (27), das 8h às 17h, dentro das ações do Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama. No total, serão realizados, durante o dia, 80 procedimentos gratuitos. O projeto é fruto de uma parceria da Secretaria de Saúde de Olinda com o Ministério da Saúde, que através do Sistema Único de Saúde (SUS) visa diagnosticar precocemente a doença com rapidez e qualidade, bem como aumentar a oferta dos exames mamográficos, agilizando e diminuindo os custos de deslocamento das mulheres. “Hoje, no Brasil, a maioria dos casos de câncer de mama são diagnosticados ainda na fase inicial, devido a exames preventivos como os ofertados pelo programa Amigo do Peito. E é com orgulho que apoiamos este projeto, que faz a diferença para a saúde da mulher olindense”, afirma Jessica Ross, gerente de marketing do Shopping Patteo Olinda. No mamógrafo que estará estacionado em frente ao centro de compras, na Rua Carmelita Muniz de Araújo, serão realizados 40 procedimentos em cada período do dia (manhã e tarde). O público-alvo do serviço são mulheres com idades entre 50 e 69 anos, devidamente cadastradas no SUS, mediante apresentação Cartão Nacional de Saúde (CNS) e documento oficial com foto.

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Ação Social do Sítio Trindade terá exames de mamografia gratuito

Para celebrar o Outubro Rosa, a Ação Social do Sítio Trindade deste mês vai oferecer 40 exames de mamografia gratuitos, para mulheres entre 50 e 69 anos. A ação, que tem periodicidade mensal, é uma realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, que há mais de três anos leva saúde, educação, lazer e cidadania gratuitamente para os recifenses. A edição deste mês vai oferecer ainda serviços de saúde variados, como aferição de pressão e glicemia; avaliação antropométrica, que cruza as informações referentes a peso e estatura; além de orientações sobre atividades físicas; e noções básicas de primeiros socorros. Para manter o corpo em forma, o público poderá participar de aulas a céu aberto de Zumba e Cross Training. A programação contará ainda com corte de cabelo gratuito para homens e mulheres e dicas para cabelos cacheados e crespos. Quem quiser cuidar também do planeta poderá aproveitar o serviço de coleta seletiva de óleo, além de brechó de roupas e bijuterias usadas, para promover a cultura do reaproveitamento. Também serão oferecidas a tradicional feira orgânica e a feira de livros Lê, Troca, que estimula a troca de livros usados. Entre uma atividade e outra, os recifenses receberão informações sobre os serviços no combate à violência contra a mulher e sobre empoderamento feminino, oferecidos pela Secretaria da Mulher. Serviço Ação Social no Sítio Trindade Data: Sábado, 28 de outubro Horário: das 9h às 12h Local: Sítio Trindade, Estrada do Arraial, 3259, Casa Amarela Informações: 3355-3410

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Mitos e verdades sobre mamografia

Que a mamografia é fundamental para o diagnóstico do câncer de mama, todo mundo sabe. No entanto, algumas dúvidas ainda pairam sobre esse tipo de exame. Pensando em desmistificar a ultrassonografia é que as médicas radiologistas Dra Norma Maranhão e Dra Beatriz Maranhão, do Lucilo Maranhão Diagnósticos, elencaram as principais dúvidas acerca da avaliação por imagem. O autoexame dispensa a mamografia? Não dispensa. O autoexame funciona apenas para guiar alguma duvida diagnóstica, alteração palpável, achado novo. O procedimento não é seguro para dizer que não existe alteração maligna. Desta forma, a mamografia deve ser utilizada para encontrar achados assintomáticos. A mamografia é o principal exame para detecção do câncer de mama? É um dos principais exames, já que é feito para rastrear. A mamografia foi o único exame que mostrou redução de mortalidade do câncer de mama. A mamografia dói? Geralmente não causa dor, mas algumas pacientes apresentam uma sensibilidade natural, chamado de mastalgia (dores nas mamas). Para elas, a compressão da mamografia termina sendo sentida, causando relatos de dor durante a realização do exame. A mamografia funciona apenas para identificar o câncer de mama? O exame detecta câncer e alterações benignas, tais como alterações pós cirúrgicas e avalia implantes mamários. A mamografia digital é melhor do que a convencional? A mamografia digital é muito superior a convencional. Ela além de emitir menor radiação, ainda apresenta melhor qualidade de imagem. A mamografia é cara? Relativamente não é um exame caro. Além de ser bastante disponível pelo SUS Próteses de silicone atrapalham a mamografia? Para quem tem silicone, o exame é feito de maneira diferente. Nesses casos, a mamografia precisa de um pouco mais de imagens. Por isso são oito radiografias, quatro de cada mama. Sendo quatro com a prótese e quatro com uma manobra com a técnica que afasta a prótese para cima e para trás, sendo possível radiografar apenas o tecido mamário. Todas as mulheres devem realizar a mamografia a partir da mesma idade? A recomendação atual é de que deve ser realizada anualmente a partir dos 40 anos para pacientes que não apresentam fatores de risco e a partir dos 35 anos para pacientes do grupo de risco. A mamografia pode ser substituída por ressonância magnética ou ultrassonografia? A mamografia não pode ser substituída por ultrassom e ressonância, eles são exames complementares. Mamografia - é indicada como rastreio para paciente assintomático acima dos 40 anos. É fundamental para avaliação de alterações e calcificações suspeitas, sendo o único método que rastreia tais calcificações. Ultrassonografia – é método complementar para avaliação da mamografia, avaliação de nódulos, implantes e alterações palpáveis em mamas jovens. Ressonância – é indicada para pacientes de alto risco, em estadiamento pré operatório e com avaliação para quimioterapia neoadjuvante. Estou grávida, posso fazer mamografia? Paciente gravida não deve fazer mamografia, no entanto, se ao fizer o exame, não souber da gravidez, por ela estar ainda em estágio inicial, não há risco de teratogenicidade para o feto, pois a radiação é mínima.

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Qual a idade mais suscetível ao câncer de mama?

O câncer representa um grande desafio em termos de saúde pública. Doença multifatorial, sua incidência está relacionada não somente aos fatores de risco, mas à qualidade dos serviços de saúde, às campanhas de prevenção, e, principalmente, ao envelhecimento da população. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelam que, no Brasil, este ano deve contabilizar quase 600 mil novos casos da doença. Metade deles, em mulheres. Uma em cada cinco pacientes com câncer terá de lidar com o diagnóstico de câncer de mama – que, depois do câncer de pele não-melanoma, é o mais comum, seguido de cólon e reto, colo do útero, pulmão e estômago. Depois dos 40 anos de idade, a doença aumenta progressivamente entre as mulheres. Estudos norte-americanos indicam que a incidência mundial do câncer vem aumentando e que 12,4% das mulheres terão câncer de mama em alguma fase da vida. Embora 87,6% não tenham de lidar com a doença, a realização anual da mamografia continua sendo o método mais importante de prevenção em pacientes com mais de 40 anos. Nos Estados Unidos, o câncer de mama atinge uma em cada 28 mulheres depois dos 60 anos, uma em cada 42 mulheres depois dos 50 anos e uma em cada 68 mulheres na faixa dos 40 anos. Antes disso a doença é considerada rara, atingindo uma em cada 227 mulheres. Na opinião de Vivian Schivartche, médica radiologista do CDB Medicina Diagnóstica, de São Paulo, esse tipo de estatística é interessante para uma avaliação geral da população feminina em relação à doença. Mas, para cada mulher, o risco pode ser maior ou menor, dependendo de inúmeros fatores – tanto os conhecidos como os ainda não completamente compreendidos. “Como a incidência do câncer de mama está intrinsecamente relacionada ao envelhecimento, o fator idade é o principal para determinar os riscos da doença. Sendo assim, enquanto mulheres jovens não devem se preocupar muito com isso, a menos que suas mães e irmãs tenham enfrentado o problema, depois dos 40 anos a preocupação deve ser relevante o suficiente para que se faça o exame mamográfico anualmente”. A especialista afirma que a mamografia costuma apresentar sensibilidade em torno de 80%. Mas a introdução da tomossíntese mamária refinou o diagnóstico. “A tomossíntese, também chamada de mamografia 3D, costuma aumentar sensivelmente a detecção do câncer de mama, já que permite enxergar o tumor numa fase muito precoce e em mamas densas e heterogêneas. Porém, em pacientes de alto risco ou quando persistirem dúvidas, outros exames devem ser realizados de forma complementar, como a ultrassonografia e a ressonância magnética”.

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