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Moda Center Santa Cruz volta a abrir às segundas e às terças-feiras

O Moda Center Santa Cruz divulgou o seu calendário de feiras para janeiro. A abertura volta a acontecer  sempre às segundas e terças-feiras, das 6h às 18h. O calendário está disponível no www.blogdomodacenter.com.bre no perfil do centro atacadista nas redes sociais (@modacentersantacruz). A movimentação ocorre com menor intensidade nas terças. Segundo José Gomes Filho, síndico do Moda Center, o centro atacadista recebeu um bom público nas feiras da alta temporada (novembro e dezembro), o que ajudou a estabilizar as perdas ocorridas durante os meses que estiveram fechados em 2020, operando apenas como ponto de entrega de mercadorias. “O movimento foi muito positivo. A falta de matéria-prima para produzirmos mais e uma maior variedade de produtos acabou impactando na geração de negócios. As vendas poderiam ter sido ainda melhores”, comenta. A expectativa para 2021 é otimista. “A partir da normalização da produção pela cadeia produtiva – tecidos, insumos - e com a chegada da vacina, devemos ter um novo fôlego e um crescimento das vendas”, complementou. Entre as melhorias para receber o público em 2021, o síndico conta que está prevista a melhoria na mobilidade e no acesso ao centro atacadista, com a criação de novas entradas e saídas e reorganização do estacionamento, a finalização da reestruturação da parte elétrica e geradores e reforço na divulgação do Moda Center Santa Cruz em outros estados do Brasil, com foco no Norte e Nordeste. O Moda Center também continuará reforçando a orientação para lojistas, donos de boxes, colaboradores e clientes a manterem os protocolos de higiene e segurança individual e coletiva como forma convivência e prevenção contra a Covid-19, a exemplo do uso de máscara e higienização frequente das mãos (nas pias instaladas em ao longo das laterais e nos corredores principais. As lojas e boxes são orientadas a disponibilizar álcool em gel para os clientes. O centro atacadista disponibiliza álcool em gel nos locais onde recebe o público, como o Serviço de Atendimento ao Condômino e recepção do Centro Administrativo.

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Pesquisa diz que commodities derrubam preços da indústria no país

Pressionado pelos preços de algumas commodities (mercadorias com valores estipulados segundo as cotações do mercado internacional) no mercado externo - como minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e farelo de soja – o Índice de Preços ao Produtor (IPP) fechou junho com deflação (inflação negativa) de 0,21%, resultado 0,31 ponto percentual inferior a 0,1% de alta de maio – série dessazonalizada. Com o resultado de junho, o IPP passou a acumular nos primeiros seis meses do ano deflação de 0,3%, menor do que -0,08% de janeiro a maio, enquanto a taxa acumulada nos últimos 12 meses (o indicador anualizado) fechou com alta de 1,52%. Apesar da alta na taxa anualizada, o resultado até junho é 0,72 pontos percentuais menor do que os 2,24% acumulados até maio. Os dados fazem parte do Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativa e de Transformação, divulgado hoje (27), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e que mede a evolução dos preços dos produtos na porta da fábrica, livres, portanto, da influência de impostos e fretes. O indicador abrange informações de grandes categorias econômicas e por atividades. Entre as grandes categorias econômicas, o setor de bens de capitais teve em junho alta de 0,88% frente a maio, o único setor com preços em alta. O setor de Bens Intermediários teve deflação de 0,36% e o de bens de consumo encerrou junho com -0,24%. Já entre as 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, 15 apresentaram variações positivas de preços, mesma quantidade do mês anterior. Por atividade Das 15 atividades que fecharam junho com alta sobre maio, o IBGE constatou que as quatro maiores variações foram anotadas entre os produtos que estão nas industriais extrativas (-6,22%), papel e celulose (3,39%), refino de petróleo e produtos de álcool (-2,14%). Já em termos de influência para a deflação dos preços ao produtor de maio para junho, os destaques ficaram com refino de petróleo e produtos de álcool, que responderam por -0,22 ponto percentual no resultado global; indústrias extrativas (-0,21 ponto percentual), papel e celulose (0,12 ponto percentual); e alimentos (-0,09 ponto percentual). Mercados internacionais O analista da Coordenação de Indústria do IBGE, Manuel Campos, disse hoje que os três principais produtos cujos preços no mercado externo influenciaram no resultado negativo da indústria em junho, frente a maio (minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e farelo de soja) estão entre os principais produtos da indústria nacional que puxaram a redução de -0,21% do Índice de Preços ao Produtor (IPP) em junho. “Os três itens, assim como seus derivados, têm em comum a forte influência dos mercados internacionais”, afirmou. Segundo ele, os óleos brutos de petróleo e os minérios de ferro representam, juntos, mais de 90% da indústria extrativa, principal responsável pela queda no índice. O analista explicou que “o preço do barril de petróleo tem sofrido quedas no mundo, influenciado pela competição entre países do Oriente Médio, como a Arábia Saudita e Irã. Já a produção de minérios de ferro sofre com a oferta internacional alta, puxada pela China”. Ele ressaltou que a indústria de alimentos também tem sido afetada pela safra recorde que o país vem colhendo este ano e pela valorização do real em comparação ao dólar. “O farelo de soja, principal produto de exportação, alcança bons preços em dólar nos mercados estrangeiros, mas o câmbio desfavorece o produtor local”, justificou. Matéria-prima barata, derivados caros O analista do IBGE ressaltou, no entanto, que na contramão da queda generalizada de preços, a indústria metalúrgica teve um aumento substancial de maio para junho, puxado pelo preço do aço e a China tem influência direta neste processo. “Além de ser uma grande produtora de minério de ferro, a China também tem uma forte indústria siderúrgica e exerce grande peso sobre os preços mundiais do aço. Nos últimos meses, observou-se uma valorização substancial do aço chinês, o que puxou o preço do aço brasileiro e também de outros metais, como o alumínio, o que explica a alta no setor”. (Agência Brasil)

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