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Curta pernambucano sobre o Forró na Europa é selecionado para MIMO Festival 2018

Existem cerca de 20 festivais musicais exclusivamente de forró e shows cada vez mais demandados em vários países na Europa. Esse é o cenário vivido hoje pelo forró brasileiro de raiz no continente, um mercado que já voltava seus ouvidos há algum tempo para essa música, mas que nos últimos anos entrou num processo de consolidação. Tal movimentação está registrada no documentário Quanto Mais Longe Vou, Mais Perto Fico, dirigido por Daniel Ortega, com produção do coletivo pernambucano LA Sangre Mamute Produções, com estreia marcada para a edição do MIMO Festival 2018. O Mimo é responsável por dar relevo à música instrumental em território brasileiro, tradicionalmente realizado em cidades históricas, a edição brasileira do festival terá apresentações em Paraty (RJ), Rio de Janeiro, São Paulo e Olinda (PE). As filmagens foram realizadas em 2013, durante a segunda turnê do Quarteto Olinda pelo Velho Continente, em que Daniel Ortega assinou também a fotografia com Yuri Rabid. Quanto Mais Longe Vou, Mais Perto Fico mescla registros das experiências dos quatro músicos (Cláudio Rabeca, Guga Amorim, Carlos Amarelo, além de Rabid), que compunham a banda, com entrevistas com pessoas que movimentam essa cena cultural, como professores, músicos e alunos. O grupo levou o forró tocado com Rabeca com um repertório de canções próprias, de outros artistas da música nordestina e clássicos do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Um trabalho importante na disseminação do forró é desenvolvido por professores e grupos brasileiros de dança que atuam na Europa. Durante todo o ano, esses grupos fomentam a cultura do forró em apresentações e aulas. O filme aborda a preservação da história de artistas do forró, dando destaque às danças e aos bailarinos desta manifestação popular. Os festivais de forró no Velho Continente atraem cada vez mais participantes interessados em aprender a dança e os ritmos, tornando-se um ponto de encontro cultural entre brasileiros e estrangeiros. Há russos, italianos, franceses, alemães, formados por brasileiros. O modelo desses eventos demonstra que os europeus estão muito interessados em conhecer a fundo as raízes do ritmo que se desenvolveu mais fortemente no Nordeste Brasileiro. Em boa parte dos festivais, além de shows musicais, são promovidas oficinas de dança e instrumentos musicais e workshops em que o debate enfoca a natureza e as origens do forró. A turnê teve início em Lisboa e, em seguida, percorreu Munique, Berlim, Colônia, Londres, Dublin, Paris, Nantes, Bordeaux, São Petersburgo, Genebra e Roma.

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MIMO FESTIVAL reafirma line-up que preza por qualidade e inovação

Um dos eventos mais esperados do ano, com a participação de nomes de vanguarda musical de cinco continentes, e consolidado como o maior festival de música gratuito da América Latina, o MIMO FESTIVAL anuncia seu line-up para Olinda (17 a 19 de novembro). Prestes a completar 15 anos, em 2018, e marcado por passagens internacionais por Amarante (Portugal) e Glasgow (Escócia), a edição 2017 apresenta uma programação abrangente, com concertos inéditos de artistas de diversas nacionalidades. Neste ano, depois de passar pelas históricas Tiradentes e Ouro Preto, em Minas Gerais, e chegar à charmosa Paraty, na costa fluminense, e o Rio de Janeiro, o festival encerra as atividades em Olinda, berço da arquitetura colonial e do próprio MIMO. Um dos destaques deste ano é o cantor Otto, que apresenta o seu novo trabalho, o Ottomatopeia. O pianista pernambucano Zé Manoel, nascido em Petrolina, mostra o promissor trabalho “Delírio de um romance a céu aberto”, vencedor da mais recente edição do Prêmio da Música Brasileira, na categoria “álbum projeto especial”. Também estão confirmados o cineasta e músico Emir Kusturica & The No Smocking Orchestra, da Sérvia. A jovem francesa Laura Perrudin, que com uma harpa cromática eletrificada, mistura jazz, hip hop, soul e música eletrônica; o violinista e fantástico improvisador francês Didier Lockwood, com seus mais de 40 anos de carreira, 4 mil apresentações e turnês pelo mundo; o excepcional trio africano3MA, formado pelo renascentista Rajery com sua valiha, o mágico da kora Ballaké Sissoko e o incrível oudista Driss El Maloumi; o instrumentista, compositor e cantor de Mali Vieux Farka Touré, que foi considerado pelo jornal inglês “The Guardian” “o novo herói da guitarra africana”; o coletivo Ondatrópica, da Colômbia, que, com um pé na tradição e outro na modernidade, vai da cúmbia ao hip hop, passando pelo funk, dub, jazz e ska; o roqueiro português Manel Cruz, que ganhou notoriedade, na década de 1990, como integrante da cultuada banda Ornatos Violeta e faz a sua estreia no Brasil. PRÊMIO MIMO INSTRUMENTAL Um incentivo à renovação musical no Brasil, o Prêmio MIMO Instrumental foi criado em 2014, através de edital próprio, com enorme sucesso. Tendo como objetivo revelar e valorizar os jovens talentos do país, oferece aos solistas e grupos vencedores a oportunidade de integrarem a programação oficial do MIMO Festival, nas cidades históricas por onde passa, ao lado das grandes atrações nacionais e estrangeiras. As inscrições foram feitas gratuitamente através do portal MIMO e de acordo com o regulamento divulgado, destinando-se apenas a brasileiros natos, entre 18 e 35 anos. Para a etapa Olinda, o convidado será o paraibano Salomão Soares, que fará recital no MIMO Olinda em 18 de novembro, na Igreja de Nª Sª do Carmo. Lu Araújo define a premiação como “um momento especial de renovação”. CINEMA Serão exibidas 13 produções inéditas, entre longas, médias e curtas-metragens, divididas em duas mostras: Panorama Brasil e Um Outro Olhar. As projeções acontecerão na tenda do Mercado da Ribeira e no pátio da Igreja da Sé. São obras de diferentes gêneros, que cativam a plateia desde a primeira edição em 2004, com projeções ao ar livre, em telões, tendas, cineclubes e salas de exibição. Com direção e curadoria de Rejane Zilles, as sessões de cinema contarão com a presença com alguns ​ diretores das obras selecionadas por meio de edital​. A abertura da programação deste ano será com o longa-metragem pernambucano de Sérgio Oliveira, “Super orquestra arcoverdense de ritmos americanos”. O filme, premiado no Festival do Rio 2016, nas categorias “Melhor direção de documentário” e “Melhor fotografia”, traz, em tom de fábula, um recorte do sertão contemporâneo, onde convivem festas de debutantes riquíssimas e pessoas e animais em paisagens áridas. Outro destaque do festival é o longa inédito “Híbridos, os espíritos do Brasil” dos cineastas franceses Vincent Moon e Priscilla Telmon. O documentário ​explora o tema dos rituais religiosos Brasil afora e toda a musicalidade que emerge desses fenômenos sociais. Moon alcançou notoriedade internacional com a produção de vídeos para internet de artistas como REM, Arcade Fire, Tom Jones, Beirut, Grizzly Bear e Sigur Ros. Na Igreja da Sé será exibido o documentário "Onildo Almeida - Groove Man", que narra a história do caruaruense autor de clássicos imortalizados por Luiz Gonzaga. O pernambucano revisita aos 88 anos algumas de suas 600 canções. Interpretado por Agostinho dos Santos, Maysa, Jackson do Pandeiro, Chico Buarque, Gal Costa, Gil e Caetano, o compositor é chamado de “groove man” pelos tropicalistas, dada a variedade de gêneros e ritmos que explorou ao longo da carreira. Outros filmes narram a trajetória de ícones da música popular brasileira. É o caso de “Torquato Neto – todas as horas do fim”, sobre a vida e obra do poeta em diversas manifestações artísticas (a começar pela música) e o seu protagonismo na revolução cultural brasileira nas décadas de 1960 e 1970. Ele ficou conhecido como “o anjo torto da Tropicália”. O documentário “Clara Estrela” (de Susanna Lira e Rodrigo Alzuguir), conta em primeira pessoa, a trajetória de Clara Nunes. O longa-metragem é construído sem entrevistas, apenas com depoimentos da cantora na mídia impressa, na voz da atriz Dira Paes, e se destaca pelo ineditismo do arquivo de imagens e pela minuciosa seleção musical. Na mesma sessão será exibido o mais recente trabalho do cineasta Beto Brant “Ilú Obá de Min - Homenagem à Elza Soares, a Pérola Negra” - que acompanha o desfile do coletivo de tambores e corpo de baile formado exclusivamente por mulheres, pelas ruas de São Paulo no Carnaval de 2016, exaltando a cultura afro-brasileira. Já “Fevereiros”segue os passos de Maria Bethânia no Carnaval de 2016, quando foi homenageada pelo vitorioso enredo da Mangueira, “Maria Bethânia: A menina dos olhos de Oyá”. Completando a programação, uma rica seleção de curtas-metragens, onde a musica é protagonista. CHUVA DE POESIA O MIMO Festival também dedica um espaço à literatura com a tradicional “Chuva de Poesia”. Em 2017, com o tema “Mulheres poetas pelo mundo”, serão atirados do alto da Igreja da Sé, em Olinda, poemas de

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Etapa educativa do Mimo Festival com workshops nacionais e internacionais

A etapa educativa do MIMO Festival, em Olinda, acontece entre os dias 17 e 19 de novembro e traz para Pernambuco 14 workshops nacionais e internacionais. Além de representantes da cultural brasileira, estarão presentes para ministrar as aulas, músicos e pesquisadores da França, Mali, Colômbia, Madagascar, Marrocos, Inglaterra e Angola. As oficinas são gratuitas e acontecerão no Centro de Educação Musical de Olinda (CEMO) e no Conservatório Pernambucano de Música. Destaque para o virtuoso guitarrista Malinês, Vieux Farka Touré, um dos principais representantes do blues de seu país na atualidade, que ministra no Conservatório Pernambuco de Música, o workshop "O blues do deserto, história e prática". Considerado pelo jornal britânico "The Guardian" como “o novo herói da guitarra africana”, no Recife, o músico abordará os aspectos históricos do desert blues e a sua evolução através das gerações, demonstrando interativamente os elementos técnicos e rítmicos básicos desta linguagem musical. A harpista francesa Laura Perrudin, destaque do Talents Adami Jazz, também leciona no Conservatório para instrumentistas de nível avançado seus processos criativos, a aplicação de técnicas de improvisação como ferramenta para a composição e a utilização de novas tecnologias, que permitem expandir as possibilidades timbrísticas e sonoras. "Cordas Africanas: Tradição e elo entre as culturas" é o tema do workshop do trio Rajery, Ballaké Sissoko e Driss El Maloumi, naturais de Madagascar, Mali e Marrocos, respectivamente. Um encontro de dois extremos geográficos da cultura africana com os mestres da valiha, kora e oud, instrumentos típicos de suas regiões. O curso é dirigido a instrumentistas de cordas dedilhadas, friccionadas, percussionistas, etnomusicólogos e estudantes de música em geral. Continuando no tema cordas friccionadas, o francês violinista de jazz e mestre da improvisação, Didier Lockwood, intercambia no Recife com o mote "Improvisação para cordas". Serão exercícios de ritmo e técnica de arco, propondo a sistematização do estudo de escalas e modos, além da utilização de elementos de técnica expandida. A atividade é dirigida a instrumentistas de cordas friccionadas de todos os níveis de conhecimento. COLÔMBIA - Um encontro com os integrantes de diferentes gerações e estilos da banda colombiana Ondatrópica, liderada pelo maestro Mario Galeano e o produtor britânico Will Holand. Serão abordadas as diferentes características da música do país tropical e, em seguida, sob a ótica puramente musical, com os tradicionais ritmos, formas e melodias sendo demonstrados e analisados aos participantes. O Pernambucano Zé Manoel, que também realiza concerto no MIMO, oferta um workshop especial que une música e poesia. "Como nascem as canções" será dividido em duas partes: na primeira, serão analisados os processos criativos de algumas canções do compositor pernambucano, propiciando ao público o entendimento dos elementos musicais (melodia, harmonia e ritmo), da poética de suas letras e a maneira com que música e poesia se relacionam e interagem em sua obra. Na segunda, serão propostos exercícios para a criação coletiva de uma canção, utilizando-se os caminhos analisados na primeira etapa e a estrutura indicada pelo ministrante. Dirigido a todos os instrumentistas, compositores, cantores,estudantes de música e literatura. Serão ofertadas também as oficinas "500 canções brasileiras", com Ermelinda Paz; "7 Cordas - Técnica e Estilo" com Rogério Caetano; "Caminhos Criativos para a improvisação", com Eduardo Neves; "Manutenção e Conservação de Instrumentos de Sopro", com Sávio Novaes; "Vídeo-Cenário e o Processo Criativo do VJ", com VJ Montano; e "Reparo e Manutenção de Violões", com Ricardo Dias.   ETAPA EDUCATIVA EDUCATIONAL PROGRAM OFICINA 500 CANÇÕES BRASILEIRAS UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA EM EDUCAÇÃO MUSICAL COM BASES EM NOSSAS RAÍZES MINISTRANTE/ INSTRUCTOR: ERMELINDA PAZ 17 NOV • SEX/FRI • 8h30 • Centro de Educação Musical de Olinda Referência em Educação Musical Brasileira, a docente, pesquisadora e autora premiada Ermelinda Paz utilizará como referência e material básico da oficina o seu livro “500 canções brasileiras “ (2015), para as diferentes abordagens do fazer musical e sua aplicação pedagógica, como “O lúdico na educação musical” , “Iniciação ao solfejo relativo por graus” e “O modalismo na música brasileira”. Atividade dirigida a professores de música e estudantes de licenciatura em música. WORKSHOP TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA PARA A COMPOSIÇÃO MINISTRANTE/ INSTRUCTOR: LAURA PERRUDIN FRANÇA 17 NOV • SEX/FRI • 10h • Conservatório Pernambucano de Música A jovem harpista, compositora e cantora, que chamou a atenção do público e da crítica europeia, desde o álbum de estreia, “Impressões” (2015), e figura como Destaque do Talents Adami Jazz, é aclamada pela originalidade de suas melodias e suas ricas estruturas harmônicas. Ela abordará seus processos criativos, a aplicação de técnicas de improvisação como ferramenta para a composição e a utilização de novas tecnologias, que permitem expandir as possibilidades timbrísticas e sonoras do compositor. A aula se destina a instrumentistas de nível avançado, compositores e compositores/instrumentistas. WORKSHOP O BLUES DO DESERTO, HISTÓRIA E PRÁTICA MINISTRANTE/ INSTRUCTOR: VIEUX FARKA TOURÉ MALI 17 NOV • SEX/FRI • 10h • Conservatório Pernambucano de Música O carismático e virtuoso guitarrista, cantor e compositor malinês, filho do vencedor do Grammy Ali FarkaTouré, é um dos principais representantes do blues de seu país na atualidade. A paixão e a destreza de suas interpretações conquistaram a crítica e o público internacional e Vieux foi considerado pelo jornal britânico "The Guardian" como “o novo herói da guitarra africana”. Neste encontro, o músico abordará os aspectos históricos do desert blues e a sua evolução através das gerações, demonstrando interativamente os elementos técnicos e rítmicos básicos desta linguagem musical. OFICINA 500 CANÇÕES BRASILEIRAS UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA EM EDUCAÇÃO MUSICAL COM BASES EM NOSSAS RAÍZES MINISTRANTE/ INSTRUCTOR: ERMELINDA PAZ 17 NOV • SEX/FRI • 14h • Centro de Educação Musical de Olinda Referência em Educação Musical Brasileira, a docente, pesquisadora e autora premiada Ermelinda Paz utilizará como referência e material básico da oficina o seu livro “500 canções brasileiras “ (2015), para as diferentes abordagens do fazer musical e sua aplicação pedagógica, como “O lúdico na educação musical” , “Iniciação ao solfejo relativo por graus” e “O modalismo na música brasileira”. Atividade dirigida a professores de música e estudantes de licenciatura em música. WORKSHOP COMO NASCEM AS CANÇÕES MINISTRANTE/ INSTRUCTOR: ZÉ MANOEL 17 NOV •

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Rio de Janeiro e Olinda recebem, em novembro, o MIMO Festival

Um dos eventos mais esperados do ano, com a participação de nomes de vanguarda musical de cinco continentes, e consolidado como o maior festival de música gratuito da América Latina, o MIMO FESTIVAL chega em novembro ao Rio de Janeiro (10 a 12 de novembro) e a Olinda (17 a 19 de novembro), cidade onde nasceu. Prestes a completar 15 anos, em 2018, e marcado por passagens internacionais por Amarante (Portugal) e Glasgow (Escócia), a edição 2017 leva às duas cidades uma programação abrangente, com concertos inéditos de artistas de diversas nacionalidades. Neste ano, depois de passar pelas históricas Tiradentes e Ouro Preto, em Minas Gerais, e chegar à charmosa Paraty, na costa fluminense (6 a 8 de outubro), o festival segue pelo terceiro ano consecutivo para a Cidade Maravilhosa, tendo o palco principal na Marina da Glória e ocupando patrimônios como as igrejas da Candelária, Outeiro da Glória e Museu da República. Em Olinda, cidade-mãe do festival, o MIMO se mantém em igrejas e espaços históricos da cidade, com programação gratuita de concertos, cinema, etapa educativa, fórum de ideia e Chuva de Poesia. Destaque da programação A cidade pernambucana e o Rio receberão, com exclusividade no Brasil, alguns artistas em comum. Terão o Konono Nº 1, grupo que vem diretamente do Congo. Estão confirmadíssimos o cineasta e músico Emir Kusturica & The No Smocking Orchestra, da Sérvia. Estão no lineup, ainda, a jovem francesa Laura Perrudin, que com uma harpa cromática eletrificada, mistura jazz, hip hop, soul e música eletrônica; o violinista e fantástico improvisador francês Didier Lockwood, com seus mais de 40 anos de carreira, 4 mil apresentações e turnês pelo mundo; o excepcional trio africano 3MA, formado pelo renascentista Rajery com sua valiha, o mágico da kora BallakéSissoko e o incrível oudista Driss El Maloumi; o instrumentista, compositor e cantor de Mali Vieux Farka Touré, que foi considerado pelo jornal inglês “The Guardian” “o novo herói da guitarra africana”; o coletivo Ondatrópica, da Colômbia, que, com um pé na tradição e outro na modernidade, vai da cúmbia ao hip hop, passando pelo funk, dub, jazz e ska; o roqueiro português Manel Cruz, que ganhou notoriedade, na década de 1990, como integrante da cultuada banda Ornatos Violeta e faz a sua estreia no Brasil. Realizado por Lu Araújo Produções e Musickeria, o MIMO FESTIVAL é apresentado pelo Ministério da Cultura, Bradesco e Cielo, tem o patrocínio do BNDES e Hero – conjunto de aplicativos desenvolvido pela FS - além de contar com o apoio da Estácio, Azul Linhas Aéreas, como companhia Aérea Oficial, e Minalba como Água Oficial, apoio da Estácio e 99. Em julho deste ano, a segunda edição portuguesa do festival alcançou um sucesso estrondoso, levando 60 mil pessoas à cidade de Amarante. Na Escócia, em janeiro, o MIMO foi convidado para representar o Brasil ao promover o Showcase Scotland 2017, do Celtic Connections.

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Música é protagonista no Festival MIMO de Cinema​

O Festival MIMO de Cinema anuncia programação completa para a edição Olinda, que acontece entre os dias 17 e 19 de novembro. Serão exibidas 13 produções inéditas, entre longas, médias e curtas-metragens, divididas em duas mostras: Panorama Brasil e Um Outro Olhar. As projeções acontecerão na tenda do Mercado da Ribeira e no pátio da Igreja da Sé. São obras de diferentes gêneros, que cativam a plateia desde a primeira edição em 2004, com projeções ao ar livre, em telões, tendas, cineclubes e salas de exibição. Com direção e curadoria de Rejane Zilles, as sessões de cinema contarão com a presença com alguns diretores das obras selecionadas por meio de edital. A abertura da programação deste ano será com o longa-metragem pernambucano de Sérgio Oliveira, “Super orquestra arcoverdense de ritmos americanos”. O filme, premiado no Festival do Rio 2016, nas categorias “Melhor direção de documentário” e “Melhor fotografia”, traz, em tom de fábula, um recorte do sertão contemporâneo, onde convivem festas de debutantes riquíssimas e pessoas e animais em paisagens áridas. Outro destaque do festival é o longa inédito “Híbridos, os espíritos do Brasil” dos cineastas franceses Vincent Moon e Priscilla Telmon. O documentário explora o tema dos rituais religiosos Brasil afora e toda a musicalidade que emerge desses fenômenos sociais. Moon alcançou notoriedade internacional com a produção de vídeos para internet de artistas como REM, Arcade Fire, Tom Jones, Beirut, Grizzly Bear e Sigur Ros. Na Igreja da Sé será exibido o documentário "Onildo Almeida - Groove Man", que narra a história do caruaruense autor de clássicos imortalizados por Luiz Gonzaga. O pernambucano revisita aos 88 anos algumas de suas 600 canções. Interpretado por Agostinho dos Santos, Maysa, Jackson do Pandeiro, Chico Buarque, Gal Costa, Gil e Caetano, o compositor é chamado de “groove man” pelos tropicalistas, dada a variedade de gêneros e ritmos que explorou ao longo da carreira. Outros filmes narram a trajetória de ícones da música popular brasileira. É o caso de “Torquato Neto – todas as horas do fim”, sobre a vida e obra do poeta em diversas manifestações artísticas (a começar pela música) e o seu protagonismo na revolução cultural brasileira nas décadas de 1960 e 1970. Ele ficou conhecido como “o anjo torto da Tropicália”. O documentário “Clara Estrela” (de Susanna Lira e Rodrigo Alzuguir), conta em primeira pessoa, a trajetória de Clara Nunes. O longa-metragem é construído sem entrevistas, apenas com depoimentos da cantora na mídia impressa, na voz da atriz Dira Paes, e se destaca pelo ineditismo do arquivo de imagens e pela minuciosa seleção musical. Na mesma sessão será exibido o mais recente trabalho do cineasta Beto Brant “Ilú Obá de Min - Homenagem à Elza Soares, a Pérola Negra” - que acompanha o desfile do coletivo de tambores e corpo de baile formado exclusivamente por mulheres, pelas ruas de São Paulo no Carnaval de 2016, exaltando a cultura afro-brasileira. Já “Fevereiros”segue os passos de Maria Bethânia no Carnaval de 2016, quando foi homenageada pelo vitorioso enredo da Mangueira, “Maria Bethânia: A menina dos olhos de Oyá”. Completando a programação, uma rica seleção de curtas-metragens, onde a musica é protagonista. Realizado por Lu Araújo Produções e Musickeria, o MIMO Festival é apresentado pelo Ministério da Cultura, Bradesco e Cielo, tem o patrocínio do BNDES e Hero – Serviço de Segurança Digital, promovido pela FS, tem como parceiras a Prefeitura de Paraty e Olinda, além de contar com a Azul Linhas Aéreas como companhia Aérea Oficial e Minalba como Água Oficial, apoio da Estácio e 99. Em julho deste ano, a segunda edição portuguesa do festival alcançou um sucesso estrondoso, levando 60 mil pessoas à cidade de Amarante. Na Escócia, em janeiro, o MIMO foi convidado para representar o Brasil ao promover o Showcase Scotland 2017, do Celtic Connections. TENDA DA RIBEIRA 17 (SEXTA-FEIRA) Panorama Brasil 18h CINEBIOGRAVURA Diretor: Luís Rocha Melo Documentário I 28 minutos I 2017 I Rio de Janeiro I Livre "Um minuto!", responde a voz que dubla um anônimo figurante, em uma cena de “Tocaia no asfalto” (Roberto Pires, 1962). A quem pertence essa voz? Cinema, jornal, rádio e música, fotos de família e cartas pessoais, um estranho ser de duas cabeças, as mãos sobre a ninfa seminua, pistolas e futuros no Planalto Central, Thelonious Monk e Sonny Rollins. A cinebiogravura de um brasileiro do século XX. SUPER ORQUESTRA ARCOVERDENSE DE RITMOS AMERICANOS Diretor: Sergio Oliveira Documentário I 77 minutos I 2016 I Recife I Livre O deserto brasileiro, o sertão nordestino, uma banda de baile anima festas de debutantes. Enquanto isso, a região é transformada por máquinas, que mudam a paisagem árida, e animais cantam e dançam ao som de standards americanos. “Start spreading the news...” 20h COSME Diretor: Luciano Scherer Documentário | 13min |2016 | Porto Alegre/RS | Livre Filmado na Itália e Inglaterra, aborda a vida do cantor e compositor brasileiro Thiago Médici, conhecido como Cosme. Ele embarca para a Europa em 2012, em busca de uma nova vida e da cidadania italiana. Tem os documentos roubados, vai para uma cidade do interior e acha um violão no porão em que vive. Em 2016, muda-se para Londres, dividindo seus dias entre a música e o trabalho numa loja de brinquedos. BAMBAS Diretora: Anná Furtado Documentário | 20min | 2017 | São Paulo | Livre O curta-metragem dá voz às sambistas de São Paulo de diferentes idades, classes e ideias. O filme desenha um panorama da vida dessas mulheres, mostrando as dificuldades e situações que o samba impõe às que se aventuram em suas rodas. FEVEREIROS Diretor: Marcio Debellian (Tenda da Ribeira | 17 (SEXTA) | 20h Documentário I 71 minutos I 2017 I Rio de Janeiro I Livre A partir do vitorioso carnaval da Mangueira em homenagem a Maria Bethânia, o filme percorre uma viagem entre Rio e Bahia, acompanhando a cantora no universo familiar, festivo e religioso que inspirou o enredo “Maria Bethânia: A menina dos olhos de Oyá”, de 2016. 18 (SÁBADO) 18h ILÚ OBÁ DE MIN – HOMENAGEM A ELZA

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