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7 Mitos e Verdades sobre o Aneurisma Cerebral

Duas a cada 100 pessoas, em média, têm um aneurisma no cérebro, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas a imensa maioria jamais irá descobrir este fato. O aneurisma cerebral é uma doença silenciosa, quer dizer, não apresenta sintoma algum ao longo da vida, a não ser, é claro, quando ele se rompe. O aneurisma é causado pelo enfraquecimento da parede de uma das artérias sanguíneas que irrigam o cérebro. Quando esta artéria está fragilizada, com a pressão do sangue forma-se uma espécie de “balão”, cujo termo médico é aneurisma. “Cerca de 9 a cada 100 mil pessoas irão vivenciar o rompimento do aneurisma, que causa hemorragia. Ele é fatal em 50% dos casos. Dos que sobrevivem, aproximadamente 66% vão ter sequelas”, relata o neurocirurgião Dr. Iuri Weinmann, do Centro Neurológico Weinmann. Assim como muitas doenças, o aneurisma cerebral ainda é cercado de mitos. Saiba o que é verdade e o que é mentira. 1. O aneurisma pode ser congênito. Verdade. algumas pessoas podem nascer com anormalidades nas paredes dos vasos sanguíneos ou com alguma doença hereditária que agrava possíveis problemas nas paredes arteriais, predispondo-as a um aneurisma. Entretanto, os fatores externos são as principais causas. “Os dois mais importantes são o fumo, que danifica a parede do vaso, e a hipertensão”, alerta do Dr. Weinmann. 2. É possível ter mais de um aneurisma de uma vez? Verdade. Dados da American Stroke Association apontam que se a pessoa tem um aneurisma, há entre 15% e 20% de chance de ter outro simultaneamente. 3. Homens têm mais chance de ter aneurisma. Mito. Três mulheres a cada dois homens sofrem com a condição. “Aproximadamente 60% dos que se rompem acontecem em mulheres”, diz o neurocirurgião. Outro dado que pesa contra as mulheres: quando o aneurisma se rompe, elas têm 74% mais chance de ter hemorragia subaracnóidea (HSA), segundo estudo publicado na revista Neurology. A HSA, quer dizer, o extravasamento do sangue para o espaço entre o cérebro e o crânio, é um dos eventos mais catastróficos de que se tem conhecimento na medicina, com uma letalidade de 50%. 4. Os sintomas do aneurisma parecem com os de um AVC. Sim e não. Muitas pessoas passarão a vida sem saber que tinham um aneurisma. “Mas, quando os aneurismas crescem, eles podem pressionar determinadas áreas do cérebro, causando sintomas que são idênticos aos de um AVC, como, por exemplo, visão dupla, perda de equilíbrio e problemas na fala”, explica o Dr. Weinmann. 5. Aneurisma pode causar um AVC? Sim. Uma das causas do acidente vascular cerebral (AVC) é o rompimento de um aneurisma. Neste caso, estamos falando do acidente vascular cerebral hemorrágico, que além da hemorragia, causa aumento da pressão intracraniana e inchaço no local. 5. Aneurisma rompido pode ser confundido com enxaqueca. Verdade. Um dos sintomas-chave do aneurisma que se rompeu é uma dor de cabeça fortíssima e praticamente incapacitante, pois ela é acompanhada de náusea, vômito, fotofobia, visão dupla e até perda de consciência. Dados da Brain Aneurysm Foundation estimam que de todos os pacientes que correm para o hospital, vítimas de fortes dores de cabeça, 1% é diagnosticado com hemorragia subaracnóidea. Portanto, se você se deparar com alguém nesta situação, leve essa pessoa imediatamente para um hospital. 6. Sexo pode aumentar a chance de o aneurisma se romper. Verdade. Um estudo publicado na revista Stroke mostrou que o sexo é um dos gatilhos para o rompimento de um aneurisma, aumentando a chance – temporariamente – em 4,3%. Já o consumo de café pode fazer o risco crescer em 10,6% e atividade física vigorosa, em 7,9%. 7. O tratamento do aneurisma requer grandes cirurgias. Depende. Se o aneurisma é muito pequeno, pode-se decidir por apenas fazer um acompanhamento ou por uma cirurgia minimamente invasiva. “A cirurgia tradicional para tratar um aneurisma se chama craniotomia. Por meio de uma pequena incisão no crânio, o médico implanta um clipe metálico entre o vaso normal e o aneurisma. É uma cirurgia que pode demorar mais de quatro horas, feita com anestesia geral. Graças ao avanço das técnicas cirúrgicas, hoje é possível realizar a embolização endovascular. O médico faz uma pequena punção na artéria femoral na virilha e implanta um micro cateter até o interior do aneurisma. Depois, o médico insere sucessivas espirais metálicas no interior do saco aneurismático até a exclusão circulatória. Esta técnica reduz as taxas de morbidade e mortalidade.

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Mitos e verdades sobre mamografia

Que a mamografia é fundamental para o diagnóstico do câncer de mama, todo mundo sabe. No entanto, algumas dúvidas ainda pairam sobre esse tipo de exame. Pensando em desmistificar a ultrassonografia é que as médicas radiologistas Dra Norma Maranhão e Dra Beatriz Maranhão, do Lucilo Maranhão Diagnósticos, elencaram as principais dúvidas acerca da avaliação por imagem. O autoexame dispensa a mamografia? Não dispensa. O autoexame funciona apenas para guiar alguma duvida diagnóstica, alteração palpável, achado novo. O procedimento não é seguro para dizer que não existe alteração maligna. Desta forma, a mamografia deve ser utilizada para encontrar achados assintomáticos. A mamografia é o principal exame para detecção do câncer de mama? É um dos principais exames, já que é feito para rastrear. A mamografia foi o único exame que mostrou redução de mortalidade do câncer de mama. A mamografia dói? Geralmente não causa dor, mas algumas pacientes apresentam uma sensibilidade natural, chamado de mastalgia (dores nas mamas). Para elas, a compressão da mamografia termina sendo sentida, causando relatos de dor durante a realização do exame. A mamografia funciona apenas para identificar o câncer de mama? O exame detecta câncer e alterações benignas, tais como alterações pós cirúrgicas e avalia implantes mamários. A mamografia digital é melhor do que a convencional? A mamografia digital é muito superior a convencional. Ela além de emitir menor radiação, ainda apresenta melhor qualidade de imagem. A mamografia é cara? Relativamente não é um exame caro. Além de ser bastante disponível pelo SUS Próteses de silicone atrapalham a mamografia? Para quem tem silicone, o exame é feito de maneira diferente. Nesses casos, a mamografia precisa de um pouco mais de imagens. Por isso são oito radiografias, quatro de cada mama. Sendo quatro com a prótese e quatro com uma manobra com a técnica que afasta a prótese para cima e para trás, sendo possível radiografar apenas o tecido mamário. Todas as mulheres devem realizar a mamografia a partir da mesma idade? A recomendação atual é de que deve ser realizada anualmente a partir dos 40 anos para pacientes que não apresentam fatores de risco e a partir dos 35 anos para pacientes do grupo de risco. A mamografia pode ser substituída por ressonância magnética ou ultrassonografia? A mamografia não pode ser substituída por ultrassom e ressonância, eles são exames complementares. Mamografia - é indicada como rastreio para paciente assintomático acima dos 40 anos. É fundamental para avaliação de alterações e calcificações suspeitas, sendo o único método que rastreia tais calcificações. Ultrassonografia – é método complementar para avaliação da mamografia, avaliação de nódulos, implantes e alterações palpáveis em mamas jovens. Ressonância – é indicada para pacientes de alto risco, em estadiamento pré operatório e com avaliação para quimioterapia neoadjuvante. Estou grávida, posso fazer mamografia? Paciente gravida não deve fazer mamografia, no entanto, se ao fizer o exame, não souber da gravidez, por ela estar ainda em estágio inicial, não há risco de teratogenicidade para o feto, pois a radiação é mínima.

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Asma: cuidados, verdades e mitos

Se o seu filho sofre de asma ou qualquer outra doença respiratória, você já deve estar preparada(o) para os dias de chuvas. Frio e umidade, somados a ácaros e fungos em muitos ambientes fechados acabam agravando as crises. Por isso, além dos cuidados básicos com a saúde, é preciso ter muita atenção com a limpeza da casa, que deve ser bem arejada. E é bom lavar aqueles casacos que ficaram guardados por meses antes de usá-los. No caso da asma, é bom reforçar cuidados, verdades e mitos sobre a doença. A doença, geralmente, tem origem genética, sendo mais propensa em crianças que tenham dermatite atópica. Ela é agravada, também, pelos fatores do ambiente aos quais os pequenos são expostos logo na primeira infância, como exposição à fumaça de cigarro e às viroses respiratórias. Apesar de não ter cura, o tratamento é essencial para a não progressão da doença. Veja as principais recomendações do chefe da Emergência Pediátrica do Hospital Esperança Olinda, Igor Colaço, para evitar as crises: · Manter hábitos de higiene para não contrair viroses respiratórias; · Lavar roupas de invernos, roupas de cama e bichos de pelúcia e colocá-los ao sol; · Usar capa antialérgica no colchão e travesseiro; · Evitar o uso de ventiladores que podem levantar poeira; · Manter o filtro do ar-condicionado limpo; · Evitar ambientes fechados, aglomerados e mofados; · Evitar contato com crianças gripadas; · Não trocar brinquedos usados com outras crianças, principalmente, aqueles que vão à boca. Confira alguns mitos e verdades sobre a doença: 1. Asma é mais perigosa em crianças do que em adultos – MITO Existem asmas mais perigosas em crianças e asmas mais perigosas em adultos. A gravidade é individual. Na verdade, crianças pequenas tem risco maior, pois possuem a via aérea de menor calibre e musculatura respiratória mais imatura. 2. Criança com asma pode fazer atividade física – VERDADE Atividade física aumenta a capacidade ventilatória. A única restrição é se a criança estiver em crise, pois precisa de repouso. Mas, se a doença estiver controlada, atividade física é indicada e uma boa aliada. 3. Asmático pode ter animais de estimação – VERDADE, mas depende. Pode ter se a pessoa não for alérgica a esses animais de estimação, ou seja, desde que o componente da asma não seja por alergia ao animal. Quem determina isso é o alergologista. 4. O uso de ar condicionado faz mal – MITO O aparelho não faz mal se estiver com o filtro limpo. Caso o ar fique muito seco, característica que algumas crianças não toleram, deve-se usar uma forma de umidificar o quarto, mas tendo atenção para não contribuir para o mofo. 5. Bombinha faz mal para o coração – MITO Prescrita na dose certa, ela trata o broncoespasmo e salva a vida da criança. O que pode acontecer é dar uma taquicardia como efeito colateral, que é esperado. Mas a própria crise asmática pode acelerar o coração. O asmático deve se isolar – MITO Ao contrário. O asmático deve se inserir ao meio e manter o ambiente adequado para ele. Atenção apenas para não se expor aos ambientes que contenham fatores que levam o paciente à crise. 6. Existe grau de gravidade da doença – VERDADE A asma é classificada em leve, moderada e grave. Existem alguns critérios específicos em literatura que são incluídos na consulta para melhor avaliação e escolha do medicamento adequado. Mas um dos critérios é o grau de obstrução ao fluxo de ar mesmo.

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Mitos e verdades sobre o colesterol

No Dia Nacional de Combate ao Colesterol, 8 de agosto, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que cerca de 17 milhões de pessoas morrem em todo o mundo devido às doenças do coração. No Brasil, estimativas mostram que cerca de 40% da população tem colesterol alto e, consequentemente, estão mais suscetíveis a enfrentar problemas cardíacos. Atingindo grande parcela dos brasileiros, muitos mitos acabam sendo criados em torno do tema, o que prejudica fortemente o combate. Para Jeffer Luiz de Morais, cardiologista do Hospital Santa Catarina, “os problemas ocasionados pelo colesterol alto, assim como a falta de conhecimento sobre os alimentos mais prejudiciais à saúde do coração, aliado a falta de acompanhamento médico para casos mais preocupantes, mostra que muitas pessoas desconhecem as consequências que a doença pode trazer”. O cardiologista esclarece seis mitos (e verdades) sobre o colesterol que é responsável, também, por infartos, derrames e mortes súbitas.   Manter o colesterol bom (HDL) alto é bom para a saúde? Em partes. Embora seja melhor manter o colesterol bom – HDL, estudo da Universidade de Cambridge revela que, em algumas pessoas, pode potencializar o risco de doenças cardíacas. É vital analisar caso a caso para verificar quais são os melhores tratamentos para cada pessoa;   Realizar exercícios físicos auxilia no controle das taxas de colesterol? Verdade. Praticar atividade física ajuda a combater à obesidade e aumenta os níveis do ‘colesterol bom’;   Alguns sintomas são percebidos quando o nível de colesterol ruim aumenta no organismo? Mito. O colesterol é uma doença silenciosa, já que não demonstra qualquer sintoma. A única forma de medir o nível é realizando uma dosagem no sangue, que pode ser feita em muitas clínicas, farmácias ou hospitais; Os riscos de infarto são apenas a partir dos 30 anos de idade? Mito. Apesar de a maioria dos casos acontecerem nesta faixa etária, há riscos de ter um infarto em todas as idades. Para os casos hereditários, em que os filhos herdam  o gene que aumenta o colesterol, a situação é ainda mais preocupante. Fique atento; Consumir ovo potencializa os riscos de aumentar o colesterol? Em partes. Embora seja disseminado que o ovo é um vilão, estudo realizado pela Escola de Saúde Pública de Harvard (EUA), revela que consumir até sete ovos por semana pouco altera as taxas de  colesterol. “O ovo contém vitaminas do complexo B e minerais como zinco, selênio, fósforo e ferro, mas deve, sempre, ser consumido com moderação”, acrescenta Regina Carrijo, coordenadora de nutrição do Hospital Santa Catarina; Medicamentos são a única forma de combater o colesterol? Mito. Equilibrar a alimentação com mais frutas, cereais integrais, vegetais, nozes e legumes pode ser um importante remédio natural para os casos mais amenos da doença. Todavia, vale destacar que cada pessoa deve ser analisada de forma individual. Consultar o médico é sempre a melhor alternativa.

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