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3º ANIMACINE divulga lista de premiados das mostras competitivas nacional e internacional

Em sua terceira edição, o ANIMACINE – Festival de Animação do Agreste divulga sua lista de premiados das mostras competitivas. A escolha foi feita pelo júri, formado exclusivamente por mulheres do audiovisual, composta este ano pela diretora Renata Claus, a pesquisadora Christiane Quaresma e a produtora Karine Monteiro. O anúncio ocorreu na noite do último sábado, em Gravatá. O troféu de melhor curta nacional foi para “Quando os dias eram Eternos” (São Paulo, 2016), de Marcus Vinícius Vasconcelos, que soma mais um reconhecimento para sua estante (melhor curta e trilha no Festival de Brasília e melhor animação em Havana – Cuba). O melhor curta internacional foi para a produção polonesa “Periquita” (Cipka/Pussy), da jovem diretora Renata Gasiorowska. A animação polonesa também ganhou menção honrosa pelo júri Fepec do ANIMACINE. A animação “Afterwork”, de Luis Uson, produção conjunta de três países (Equador, Espanha e Peru), voltou para casa como o melhor curta latino-americano. Dois curtas pernambucanos também saíram consagrados no festival: “Fazenda Rosa”, de Chia Beloto (direção de arte), e “O Ex-Mágico”, de Olímpio Costa e Maurício Nunes (escolha do público). Prêmio Fepec - Em parceria com a Federação Pernambucana de Cineclubes (Fepec), foram destinados troféus sob um júri especial, formado por Davi Felix (Cine Cuca Livre, de Caruaru), Iris Regina (Cineclube Bamako, de Recife) e Karla Ferreira (Cineclube Taquary, de Taquaritinga do Norte). Levaram os troféus, no prêmio Fepec, os curtas “Animais”, de Guilherme Alvernaz (nacional), “The Box”, de Merve Cirisoglu Cotu, e ainda “Vênus – Filó, a fadinha lésbica”, de Sávio Leite, e “Periquita” (Cipka), de Renata Gasiorowska (ambos com menção honrosa). O prêmio criado pelo ANIMACINE junto com a Fepec tem como objetivo referendar filmes que estimulem o debate e a reflexão, com destaque para suas propostas narrativas, conteúdos e estéticas. Os filmes vencedores recebem convite para exibição em cineclubes filiados à FEPEC. Lista dos premiados do ANIMACINE – III Festival de Animação do Agreste Melhor curta nacional Quando os dias eram Eternos (São Paulo, 2016), Marcus Vinícius Vasconcelos – 12’ Melhor curta internacional Periquita (Cipka), Renata Gasiorowska, Polônia, 2016 - 8’ Melhor curta latino-americano Afterwork (Equador / Espanha / Peru, 2016), de Luis Uson - 6’12’’ Melhor curta Formação Sayounara (Belo Horizonte, 2016), Débora Mini - 4'41'' Melhor Roteiro Cavalls Morts (Cavalos Mortos), Marc Riba, Espanha, 2016 - 6’ Melhor Concepção Sonora Plantae (Rio de Janeiro, 2017), Guilherme Gehr - 10'25'' Melhor Direção de Arte Fazenda Rosa (Recife, 2017), Chia Beloto - 9'04'' Melhor Técnica de Animação Great headless Bank, de Carine Khalife, 2016 - 4’07’’ Escolha do Público O Ex-Mágico (Recife, 2016), Olímpio Costa e Maurício Nunes - 11'11'' Premiação FEPEC Nacional Animais (São Paulo, 2016), Guilherme Alvernaz - 12'49'' Internacional The box (Síria, 2016), Merve Cirisoglu Cotu - 7’ Menção Honrosa FEPEC Venus – Filó, a fadinha lesbica (MG, 2017), Savio Leite – 5’ Periquita (Cipka), Renata Gasiorowska, Polônia, 2016 – 8’

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Mamam inicia temporada 2017 com duas exposições

O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam) retoma suas atividades este ano a partir da próxima quinta-feira (19), sempre a partir das 19h. Na ocasião, serão inauguradas as exposições Sala de Jogar e outros Campos Minados, do artista visual Márcio Almeida, e Onde estão as minhas Obras, de Bruno Faria. Em Sala de Jogar e Outros Campos Minados, o artista visual Márcio Almeida, que comemora 30 anos de trabalho, traz um recorte dos últimos anos de sua produção artística. Os trabalhos foram desenvolvidos em variados suportes: desenhos, objetos, fotografias, vídeos, instalações, inclusive algumas também destinadas a intervenções urbanas. Na mostra, o artista explora temas do comportamento humano ligados à noção de deslocamento, transitoriedade e pertencimento, naturais da condição humana, bem como questões de geopolítica e de ocupação do espaço urbano. O trabalho tem como base conceitual uma pesquisa que o artista desenvolve desde 2003, a qual chamou de Deslocamentos Compulsórios. O nome remete a situações em que indivíduos são levados a deixarem os locais onde vivem por força de agente externos, sejam eventos climáticos, políticas habitacionais, asilos políticos, conflitos afetivos, entre outros. Já em Onde Estão as Minhas Obras, Bruno Faria lança um olhar sobre a história e memória do próprio Mamam, que antes de ser museu era uma galeria de arte. A exposição parte de um acontecimento presenciado pelo próprio artista em 1999, quando no dia da inauguração da mostra individual do artista Arthur Ohmar, as obras deste não chegaram a tempo para a abertura, se perdendo no trajeto Rio de Janeiro - Recife por um erro da transportadora, que terceirizou o transporte das obras em um caminhão de transporte de galinhas. Arthur Ohmar, revoltado, causou uma grande euforia pichando as paredes do museu. Para a exposição, Bruno Faria retoma esse fato apresentando uma instalação desenvolvida especialmente para a mostra, que ocupará todo o piso térreo do Mamam.

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