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Museu da Cidade do Recife recebe exposição para celebrar Frei Caneca

Para marcar o dia 13 de janeiro, data do arcabuzamento de Frei Caneca, que aconteceu há 193 anos, o Museu da Cidade do Recife, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, presta uma homenagem, neste sábado, ao líder revolucionário pernambucano que participou ativamente da Revolução Pernambucana de 1817 e da Confederação do Equador em 1824. Oferecida em parceria com a Grande Loja Maçônica de Pernambuco e o Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano (IHGP), a programação será gratuita e aberta ao público. O primeiro evento será às 9h30, quando será celebrado um ato cívico na Praça das Cinco Pontas, no bairro de São José, mesmo local onde ocorreu o arcabuzamento do religioso. Na ocasião, será prestada uma homenagem ao herói pernambucano, cujo monumento receberá uma coroa de flores. Além disso, haverá acendimento da pira e a releitura do pregão e da certidão da sentença de Frei Caneca. Em seguida, será realizada a abertura da exposição de peças históricas restauradas pelo Instituto Arqueológico, no Museu da Cidade. A programação encerra com a palestra “Frei Caneca, Líder e Mártir da Confederação do Equador” realizada pelo historiador e presidente da entidade, George Cabral, no auditório do museu. Os objetos restaurados, que estarão em exposição no museu até o dia 6 de março, são peças contemporâneas à Revolução Pernambucana de 1817 ou relacionadas ao movimento. A restauração, realizada com o apoio do Governo do Estado, fez parte das ações envolvendo o bicentenário do movimento, considerado o primeiro grande levante político do Brasil. “Além de conhecer as peças, o público terá acesso a fotos dos bastidores desse trabalho de restauração, tão importante para preservação da nossa história”, afirmou a gerente do Museu da Cidade do Recife, Betânia Corrêa de Araujo. Entre as peças que fazem parte da exposição, estão o retrato de Frei Caneca, Domingos José Martins e José Luís de Mendonça. Os dois primeiros integraram o Governo Provisório da República de Pernambuco. Também foram restauradas duas raras gravuras em papel representando o casal D. Pedro I e D. Leopoldina, produzidas por ocasião do seu casamento (cujas festividades no Rio de Janeiro foram adiadas por conta da Revolução Pernambucana). Os dois se tornariam, em 1822, os primeiros monarcas do Império do Brasil. Em tempo, continua em cartaz no Museu da Cidade do Recife a exposição anual "1817 - Revolução Republicana". Organizada pelo próprio museu, em parceria com o Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano (IHGP), a mostra marca os 200 anos da revolta ocorrida em Pernambuco e conta com mediadores para receber os visitantes. Serviço Evento cívico pela passagem dos 193 anos do Arcabuzamento de Frei Caneca, com abertura de exposição e palestra gratuita Quando: Sábado, dia 13 de janeiro Horário: A partir das 9h30 Local: Museu da Cidade do Recife (Praça das Cinco Pontas, São José) Informações: 3355-9540/9558 Entrada Franca

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Livro sobre o Bairro do Recife será lançado nesta quinta (5), no Museu da Cidade

Nesta quinta-feira (5), das 19h às 22h, será lançado, no Museu da Cidade do Recife – Forte das Cinco Pontas, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, o livro Bairro do Recife – Sentidos, Imaginação e Emoção, do escritor e arquiteto José Roberto Gouveia. Mais que um resgate do passado do bairro, a publicação é, sobretudo, uma proposta de estímulo à sensibilidade. Além de histórias, os lugares apontados pela observação pessoal do autor carregam em si possibilidades sensoriais, imaginativas e afetivas, que são únicas para cada pessoa. Por isso, José Roberto sugere aos leitores um desafio: atravessar as primeiras impressões e a visão moldada pelo hábito, até conseguir enxergar de fato aquele cenário icônico, inspirador e tão rico em história, tradição e arquitetura.“O bairro é pulsante. Nele, as coisas acontecem: as pessoas trabalham, saem para almoçar, se encontram, festejam. Então, há um movimento que mostra que ele é vivo. Eu sinto muita energia no Recife Antigo, algo diferente do que se passa com outros pontos do centro da cidade”, enfatiza o autor da obra, para quem as instâncias temporais de passado, presente e futuro não se entrechocam ou contradizem naquelas paisagens, mas se interpenetram, reconstruindo o bairro a cada instante. “Neste livro, trago muitas fotos de prédios restaurados e não restaurados, de edifícios seculares e contemporâneos, de construções em ruínas, onde a vegetação brota e se espalha pela fachada, e de recortes mais conceituais, registros que fiz pelo próprio fato de me deixar levar pela experiência, sem racionalizar, e que não foram submetidos ao filtro de um juízo crítico. O que predominou foi um espírito de liberdade”, destaca o arquiteto. O projeto iniciou há três anos quando o autor começou a fotografar a área, onde fixou seu escritório. A partir daí, tudo foi se desenvolvendo naturalmente. Nem ele mesmo sabia o caminho que iria trilhar com a ideia. “Tudo começou com a observação desses elementos que iam me chamando a atenção na minha interação cada vez maior com o Bairro do Recife. Foi quando comecei a fazer fotos para registrar aqueles instantes. Fui capturando aquilo que de algum modo me tocava. Se havia alguma regra, era essa”, concluiu Gouveia. Serviço Lançamento do livro Bairro do Recife – Sentidos, Imaginação e Emoção Quando: Quinta-feira, 5 de outubro Horário: das 19h às 22h Onde: Museu da Cidade do Recife- Forte das Cinco Pontas, São José

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