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Gente & Negócios: Inovação e sustentabilidade

A parceria do Projeto Musique com a Faculdade Pernambucana de Saúde e com o Imip; um evento do grupo Kallas no Recife; e a participação da Blanco Arquitetura na Casacor são alguns dos destaques da Gente & Negócios de hoje. A nova campanha de matrículas da Estácio; o pacote de investimentos sustentáveis da Rota do Mar e o novo Quintal Criativo da 4com são algumas novidades.     Musique, de André Domingues, emplaca nova parceria com a FPS/Imip André Domingues, após o início de carreira na iniciativa privada em uma grande empresa brasileira, decidiu estudar fora do País com pretensões de empreender. Do seu período no exterior, fazendo o MBA na Escócia, na Edinburgh Napier University, nasceu o projeto Musique (que já foi destaque no Perfil Corporativo da Revista Algomais). A novidade da sua startup é o início de uma parceira com o a FPS e com o Imip, dentro do Foz - Centro de Inovação em Saúde e Educação. "Estamos começando uma nova parceria com a FPS/Imip, em que vamos trabalhar uma série de pesquisas e ações usando a música e recursos sonoros para trazer paz de espírito, calma, relaxamento, alívio de tensão, ansiedade para pacientes de diversas alas dos hospitais e diversas naturezas de doenças". O início dessa parceira foi apresentada na Hospitalmed, a maior feira médico-hospitalar do Norte-Nordeste. Com pouco mais de dois anos de funcionamento, a startup já alcançou mais de 100 clientes de todo o País. Após atingir grandes empresas, sendo várias de porte nacional, o projeto está olhando também para o interesse de pequenas marcas. "Estamos fazendo uma série de transformações na Musique, criando um novo produto para atender pequenos empresários e pequenos negócios", conta o empresário.   . . Grupo Kallas comemora crescimento do segmento e amplia sua atuação Na última quinta-feira (4), o Grupo Kallas promoveu uma palestra com o presidente da Associação Brasileira de Out of Home (Abooh), Paulo Stephan. Em tempos de crise, são impressionantes os números de crescimento do segmento dentro do mercado publicitário. Um desses indicadores é o crescimento de penetração da mídia exterior no País, que avançou 4% entre os anos de 2016 e 2017 (passando de 75% para 79%). O CEO do grupo, Rodrigo Kallas, esteve no evento, que reuniu agências de publicidade e empresários de diversos setores. Em Pernambuco, com a concessão master de publicidade no Aeroporto Internacional dos Guararapes, o Kallas é um dos grandes players não só no Estado, mas na região Norte e Nordeste. Além de toda a mídia aeroportuária, o grupo tem expertise também em mobiliários urbanos e planeja uma atuação ainda mais forte no Recife. Na próxima edição da Algomais publicaremos um conteúdo sobre o crescimento desse segmento.   . . Daniela de Melo e Aline Fernandes, da Blanco Arquitetura, na Casacor Pernambuco A Blanco Arquitetura, empresa das arquitetas Aline Fernandes e Daniela de Melo, participa pela primeira vez da Casacor Pernambuco com o espaço "Banheiro Elementos", marcando presença em uma seleta amostra da arquitetura do Estado. As arquitetas se inspiraram em elementos primitivos da natureza, desconstruindo o banheiro convencional e imprimindo sua marca minimalista na mostra. A empresa, fundada em 2016 com uma proposta de estética minimalista, projetou um ambiente para promover uma experiência sensorial, vivenciada pelo uso de diversas texturas: polidas e rústicas, leves e brutas; pelo som da água, e o aroma relaxante, que despertam os diversos sentidos e a vontade de interação do usuário com o espaço. O layout se revela através de volumes soltos que se integram ao verde através das laterais de vidro das cabines, propiciando uma conexão com a natureza muito particular. As cortinas de água nas paredes laterais trazem uma experiência de tranquilidade aos usuários em analogia à chuva, um elemento de destaque visual que desperta nos usuários do espaço o impulso do toque. . . Equipe feliz e produtiva: Bruna Oliveira aposta na criatividade na 4com O Center for Positive Organizational Scholarship, da Universidade da Califórnia, em Riverside, mediu a correlação entre produtividade e felicidade. De acordo com os dados pesquisados, trabalhador feliz é 31% mais produtivo, em média. A criatividade é três vezes maior do que os outros colaboradores menos felizes. Atenta a esses dados, a empresária Bruna Oliveira, à frente da 4com, acredita que é imprescindível o investimento no bem-estar dos colaboradores. “Estar feliz é essencial para atrair, reter talentos e possibilitar inovação no ambiente corporativo”, lembra. Recentemente, a empresa de brand marketing inaugurou o seu Quintal Criativo, espaço de descompressão, convivência e reuniões criativas.   . Rota do Mar investe em energia solar e no reuso de água A Rota do Mar implementou na sua fábrica, em Santa Cruz do Capibaribe, 240 painéis de energia fotovoltaicas de 76,38 kW, que serão responsáveis por produzir o abastecimento elétrico do Rota do Mar Club, espaço voltado para a prática de esporte e o lazer. Atualmente, o consumo mensal de energia do clube é de 10.000 KW h. Ao longo de 25 anos de operação, seu sistema poderá evitar a emissão de 1.491.594 kg de CO2, equivalente a um carro ter rodado 842.709 Km e 2.740 árvores terem sido plantadas. O investimento é de R$ 400 mil. “Vamos zerar nossos custos com energia, além de usar uma forma de produção de energia limpa, sem ruídos e sustentável. E vamos vender a produção de energia excedente, o que ainda vai gerar lucro”, afirma o diretor administrativo da Rota do Mar Silvanio Neves. A marca também adotou, no começo deste ano, o reuso da água residuárias da estamparia. A medida, que recebeu o investimento de R$ 150 mil, o empreendimento consegue reaproveitar 80% da água consumida pelo setor de estamparia.     Formou! Aroldo Alves, da Estácio, apresenta nova campanha da Estácio A Estácio lança sua campanha 360º para o vestibular 2019 e apresenta o novo posicionamento de marca: VOCÊ E ESTÁCIO. FORMOU. A expressão “Formou” estará presente em todas as peças e remete a gíria, que significa "partiu", "fechado", "combinado", e também ao fato de se formar na Universidade. “Com uma pegada bem jovial,

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Música no ritmo dos negócios

Ciência, trilha sonora e business. Da equação desses três elementos nasceu o Projeto Musique, startup pernambucana que desenvolve um serviço de marketing sensorial por meio da música ambiente. Em apenas dois anos de atuação, ela conquistou mais de 100 clientes de todo o País, de vários segmentos. Após triplicar o faturamento em 2017, o CEO André Domingues projeta dobrar o desempenho em 2018. “É a primeira empresa do Brasil a usar ciência aplicada à música ambiente. Nosso objetivo é desenvolver uma programação musical capaz de influenciar comportamento e percepção do consumidor principalmente dentro de estabelecimentos comerciais”. Ao escolher uma playlist certeira, o serviço conseguiu aumentar em 10% o período de permanência dos clientes em algumas cafeterias. Outro objetivo atingido foi reduzir a percepção de 20% do tempo de espera dentro do setor de emergência de um dos maiores hospitais do País. Nas clínicas médicas e escritórios corporativos, houve um aumento de 300% na quantidade de elogios ao atendimento, após o uso do serviço. O produto principal da Musique é a construção de uma lista musical focada em atender aos interesses das empresas. Como o perfil do seu público alvo é muito variado – de concessionárias, hospitais até cafeterias, entre outros – as motivações para o uso da playlist são as mais diversas. Abrange desde colaborar na construção do recall da marca até diminuir a velocidade de caminhada dos clientes nos corredores de shoppings ou supermercados. “Não existe uma música para estimular o consumo, mas trilhas que vão trabalhar a experiência dos clientes. E a consequência disso pode gerar mais satisfação e compras”, esclarece Domingues. Para entregar a lista de músicas, a empresa utiliza uma metodologia científica própria. O estudo foi desenvolvido no período em que Domingues fez o MBA em Edimburgo, na Escócia, em 2015, onde ele se aprofundou em marketing sensorial. “O trabalho que a gente faz é 100% baseado em ciência. Temos uma metodologia com nove critérios que trabalham de forma independente e integrada para o atingir os objetivos”, afirma. O quadro técnico da Musique avalia os níveis de batida por minuto (bpm), a frequência sonora, o timbre das vozes, a popularidade e nacionalidade das canções, entre outros critérios. Além desse estudo, que é a primeira parte do trabalho, a Musique desenvolveu uma plataforma digital online. Nela os clientes precisam apenas fazer um login na internet para começar a tocar a playlist de 60h. O serviço é bastante apreciado pelas empresas de atuação nacional, que teriam dificuldades em monitorar a música ambiente de suas unidades espalhadas pelo País. Alguns dos cases de atuação nacional da Musique foram criados para concessionárias de grandes marcas de veículos, como a BMW, Volvo, Audi e Jeep Chrysler. Esses revendedores automotivos buscam qualificar a experiência do seu público na loja física e garantir que a sofisticação dessas empresas, já conhecida nos mobiliários e atendimento, chegue também no som ambiente. As músicas têm a hora certa para tocar. Uma canção selecionada para ser executada de manhã é diferente da que será veiculada no horário noturno, por exemplo. “Parte do nosso estudo é sobre a biologia do comportamento humano para entender qual a música certa para atingir a pessoa certa, no lugar certo e no horário certo. O corpo humano tem níveis de vibrações variáveis ao longo do dia. Um cliente que vai a um shopping às 9h tem um nível de vibração diferente quando visita o local às 17h30. Preciso trabalhar a música dentro desse nível de detalhe para conseguir potencializar essa influência sensorial”. Uma novidade do trabalho da empresa é a realização de uma pesquisa relacionando música e saúde, feita em parceria com a Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e Imip (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira). O estudo visa compreender como a música pode reduzir os níveis de ansiedade e tensão de pacientes em situações mais delicadas, como em hemodiálise, quimioterapia ou cuidados paliativos. “Outro viés é pesquisar também como os recursos sonoros, níveis de bpm e frequências específicas podem ativar determinadas regiões do cérebro que vão gerar mais foco e concentração para as pessoas. Essas informações ajudariam a usar a música de forma mais prática e não apenas emocional”, explica. Além de crescer de forma exponencial, o empresário e músico ressalta outra conquista da empresa. “Nossa taxa de desistência é zero. Fundamos a Musique no auge da crise. Mas nadamos contra ela e com os resultados do nosso trabalho nenhum cliente que fechou contrato conosco optou pelo cancelamento”. *Matéria publicada na seção Perfil Corporativo, da Revista Algomais, do mês de julho.

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