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Número de empresas inadimplentes no país cresce 8,40% em abril

O número de empresas com contas em atraso e registradas nos cadastros de devedores cresceu 8,40% em abril de 2018, ante o mesmo mês do ano passado. A alta foi puxada, principalmente pela região Sudeste, com crescimento do número de empresas inadimplentes de 15,20% na comparação anual. Nas demais regiões também houve crescimento, mas em patamares menores: 3,99% no Sul; 2,99% no Centro-Oeste; 2,16% no Nordeste e no Norte, 2,03% Os dados são do Indicador de Inadimplência da Pessoa Jurídica apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação mensal, isto é, entre março e abril de 2018, o indicador cresceu 0,27%. “Apesar da inadimplência ter crescido menos que no período mais agudo da crise, ainda há um aumento expressivo de empresas que não conseguem quitar suas dívidas. A expectativa é de que, com a retomada da atividade econômica, a situação financeira das empresas melhore, reduzindo a inadimplência”, avalia a economista-chefe do SPC Brasil. Marcela Kawauti. Dados regionais mostram ainda que a inadimplência entre empresas continua crescendo em quase todas as regiões do país, muito embora a taxas menores do que as observadas no auge da crise. Na comparação anual, isto é, entre abril de 2018 e o mesmo mês do ano anterior, o volume de dívidas atrasadas de pessoas jurídicas teve um aumento de 7,14%. No Sudeste, o avanço de 14,38% ficou bem acima da média nacional. Na sequência aparecem as regiões Sul, que registrou avanço de 3,10% na mesma base de comparação, Centro-Oeste (1,34%), Norte (1,09%) e Nordeste (0,70%). Setor de serviços lidera aumento da inadimplência; em média cada empresa devedora possui duas dívidas registradas Os dados do Indicador ainda mostram que serviços foi o setor credor que registrou maior crescimento da inadimplência, apresentando variação de 8,76%. Em seguida vem a indústria (7,28%) e o comércio (2,91%). Em termos de participação no total de dívidas, o ramo de serviços também lidera, em contrapartida de 69,61% das dívidas em atraso. Em segundo lugar está o comércio (16,97%), acompanhado da indústria (12,41%). Na média, cada empresa inadimplente possui duas dividas registradas no banco de devedores. Recuperação de Crédito sobe 1,51% no acumulado dos 12 meses e aponta para um cenário mais otimista O número de empresas que conseguiu recuperar crédito no acumulado de um ano apresentou alta de 1,51%. Entre os meses de novembro de 2017 e março de 2018 houve recuos consecutivos na recuperação de crédito das empresas, quadro que foi revertido com o dado do último mês. A alta foi puxada pela região Sudeste, onde a recuperação de crédito cresceu 5,23% nos últimos 12 meses. O Nordeste também registrou crescimento de 0,38%. Por outro lado, as demais regiões apresentaram quedas. A mais acentuada foi observada no Sul (-4,61%), seguida do Norte (-2,40%) e Centro-Oeste (-1,75%). O levantamento aponta ainda que do total de empresas que saíram do cadastro de devedores mediante pagamento, a maior parte (44,56%) atua no setor de comércio. Outras 41,61% são do setor de serviços e 9,81% estão no ramo da Indústria.

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Ipea divulga nova análise sobre a conjuntura econômica do país

O principal impulsionador de crescimento econômico atual tem sido o estímulo monetário, que se reflete num patamar historicamente baixo da taxa de juros básica. É o que mostra a nova edição da Visão Geral, da Carta de Conjuntura do Ipea. Divulgada nesta terça-feira, 15, a pesquisa indica ainda que, embora a expansão econômica tenha ficado um pouco abaixo do esperado nos últimos meses, os setores de bens de capital e de bens de consumo duráveis – os que sofrem influência mais direta das taxas de juros e da oferta de crédito – tiveram excelente desempenho. “Uns indicadores apontam numa direção e outros na outra. Começamos a investigar uma ampla gama de indicadores, com o intuito de fazer uma análise mais detalhada da conjuntura. Quando se olha apenas para alguns dados, a oscilação no curtíssimo prazo é muito grande, mas isso não deveria gerar mudanças bruscas de expectativas”, explica José Ronaldo de Castro Souza Júnior, diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas. Num cenário caracterizado por níveis ainda elevados de desocupação e por um quadro de incerteza política devido à proximidade das eleições, o bom desempenho desses setores demonstra que a economia está reagindo aos estímulos monetários e que a retomada segue seu curso, ainda que de forma gradual. A política monetária barateou o crédito, provocando um efeito positivo que ajuda a explicar esse desempenho. “A taxa de juros menor favorece o aumento do consumo de bens duráveis e o crescimento dos investimentos, que estão concentrados em máquinas e equipamentos”, ressalta o diretor do Ipea. A utilização da capacidade instalada da indústria no país segue se recuperando. “Apesar de continuar em níveis elevados, a ociosidade na indústria de transformação vem caindo”, pontua Leonardo Mello de Carvalho, do Grupo de Conjuntura do Ipea. No entanto, como revelado pelo Indicador Ipea Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), o desempenho da construção civil continua negativo na comparação com 2017, mostrando a dificuldade de retomada do setor. Marco Antônio Cavalcanti, diretor-adjunto de Estudos e Políticas Macroeconômicas, ressalta que, de forma geral, as perspectivas da economia brasileira continuam positivas, embora sujeitas a incertezas. “Na ausência de novas fontes significativas de volatilidade ou instabilidade no cenário externo, ou no front político doméstico, a atividade deverá continuar em sua trajetória de recuperação gradual ao longo do ano.” ​ Para o mercado de trabalho, a novidade é a análise conjunta dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do IBGE, e daqueles do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. A informalidade – trabalhadores sem carteira e por conta própria – ainda é a maior responsável pelo aumento da ocupação. “Num período de retomada, essa melhora do emprego é mais gradual. Nos períodos em que a economia começa a ter queda, o emprego não se altera concomitantemente. Ele demora naturalmente a reagir à conjuntura. Na retomada ocorre o mesmo. Estão sendo gerados empregos, inclusive formais, mas de forma lenta”, explica José Ronaldo, diretor do Ipea. A taxa de desocupação, calculada com dados ajustados, vem mantendo-se praticamente estável nos últimos três trimestres, girando em torno de 12,5% – patamar ainda muito alto, mas 0,6 ponto percentual inferior ao de um ano antes. Uma piora é identificada na conjuntura internacional, com impacto sobre a taxa de câmbio. O risco-país, influenciado por fatores externos e internos, também vem aumentando. É o que mostra o Indicador Ipea de Risco Idiossincrático do Brasil. A tendência de aumento do risco-país por motivos internos teria começado ainda no início de dezembro, possivelmente como reflexo das dificuldades em se avançar nas reformas que viabilizem o equilíbrio fiscal de longo prazo. Mais recentemente, é provável que sua elevação esteja relacionada às incertezas do cenário político dos próximos anos. Consumo Aparente Lançado conjuntamente com a Visão Geral, o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou queda de 2%, na série com ajuste sazonal, entre fevereiro e março, em que pese, no acumulado de 12 meses, a alta de 3,7% na demanda por bens industriais – ritmo de crescimento mais intenso que o apresentado pela produção doméstica, de 2,9%, mensurada pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF) do IBGE. “Quando se analisam os indicadores de atividade, esses dois setores [produção de bens de capital e de bens de consumo duráveis] continuaram crescendo. Dentro os consumos duráveis, destaca-se o excelente desempenho da venda de automóveis. É uma atividade com peso importante dentro do setor”, resume Leonardo Mello de Carvalho. As vendas de automóveis acumularam 738 mil unidades no primeiro quadrimestre do ano, patamar 20,4% maior que o verificado no mesmo período de 2017.

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Reprodução assistida auxilia homens que fizeram vasectomia a se tornarem pais

É preciso desmistificar a ideia de que a vasectomia é irreversível para quem deseja ter filhos. Apesar de tornar o homem estéril, o procedimento não é definitivo. O ginecologista e obstetra creditado pela Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), Matheus Roque, explica que para um casal infértil em que a causa é a vasectomia, existem duas possibilidades para uma gravidez ser bem sucedida: a reversão de vasectomia e as técnicas de reprodução assistida. Saiba mais: 1 – Reversão da Vasectomia Homens que desejam a reversão precisam se submeter ao procedimento chamado “vaso-vaso anastomose”. Na prática, o profissional realizar a re-conexão do tubo que transporta os espermatozoides da região testicular até a região das vesículas seminais e próstata. Apesar da possibilidade de sucesso da reversão (homem voltar a ter espermatozoides na ejaculação), pode ocorrer situações do casal não conseguir engravidar. “Ou seja, antes de ser indicada uma cirurgia de reversão, é importante que seja realizada uma adequada avaliação da parceira deste homem para investigar possíveis causas de infertilidade nesta mulher”, alerta Roque. Isso porque a fertilidade também deve levar em consideração a idade e a reserva ovariana da mulher. 2 - Inseminação Intra-Uterina (IIU) Esta técnica de reprodução assistida só é possível quando o homem realiza o congelamento de sêmen antes da realização da vasectomia. O sêmen é descongelado e preparado para ser injetado dentro do útero da mulher. O procedimento é realizado no período ovulatório e está mais próximo de uma gestação natural. 3 - Fertilização In Vitro (FIV) É a outra alternativa por meio da reprodução assistida para um homem que tenha realizado a vasectomia e que não tenha indicação ou não queira realizar a reversão, ou mesmo que tenha realizado a reversão mas sem sucesso. Nestes casos, os espermatozoides são retirados diretamente da região do epidídimo ou do testículo e cada espermatozóide é injetado diretamente dentro do óvulos. A fertilização (junção do óvulo e espermatozoide) é realizada em laboratório e o embrião já formado é transferido para o útero da paciente. As taxas de sucesso são superiores à gestação natural e IIU. Cuidados A Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida aponta que é preciso se atentar em discutir prós e contras do procedimento e comparar resultados de taxas de gravidez pós reversão com as taxas de gravidez pós Fertilização In Vitro. A definição final deve ser do homem ou do casal, quando for o caso, embasados em dados técnicos e resultados apresentados pelo médico especialista.  

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Número de turistas estrangeiros no país bate recorde em 2017 e chega 6,5 milhões

Após cruzamento de dados da Polícia Federal, o Ministério do Turismo anunciou, nesta segunda-feira (26), que o Brasil registrou, ao longo de 2017, o maior número de entradas de estrangeiros no país em toda a sua história. No total, 6.588.770 turistas desembarcaram em território nacional. São 42 mil visitantes a mais do que no ano anterior (2016), quando o país já havia batido recorde, por ocasião dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O número também supera o alto volume de entradas registado em 2014 (6.429.852 turistas), ano em que o Brasil sediou a Copa do Mundo de futebol da Fifa. Com quase 400 mil turistas a mais (alta de 11,1% em relação ao ano anterior), foram países vizinhos da América do Sul que incrementaram o aumento de turistas estrangeiros em 2017. Eles representaram 62,4% do número total de entradas de estrangeiros no país, algo em torno de 4,1 milhões de pessoas. Na lista de principais emissores de turistas internacionais, a Argentina continua em primeiro lugar, com 2.622.327 visitantes, 14,3% a mais que em 2016. O país vizinho responde por quase 40% de todos os turistas internacionais que o Brasil recebe. Em segundo ficam os Estados Unidos, com 475,2 mil viajantes – queda de 7% em relação ao ano anterior. Apesar da queda, o governo federal já registrou aumento de 87% na emissão de vistos para turistas dos EUA no começo de 2018, com a entrada em vigor do sistema de visto eletrônico, que reduz de até 90 dias para três dias a autorização de viagem ao Brasil. Na terceira posição entre os maiores visitantes estrangeiros, aparece o Chile, com 342,1 mil entradas no ano passado, 5,2% a mais que 2016. Portas de entrada São Paulo é a principal porta de entrada de estrangeiros no país, por onde chegam 32,5% (2.144.606) de todos os turistas internacionais que visitam o Brasil. O Rio de Janeiro fica em segundo lugar, com 1.355.616, o equivalente a 20,5%. Em terceiro lugar, aparece o Rio Grande do Sul, porta de entrada para milhares de argentinos, com 1,27 milhão de turistas. De acordo com o Ministério do Turismo, apesar de ter registrado queda de 4,2%, o avião continua sendo o principal meio de transporte para o turista internacional. De todos os visitantes estrangeiros que chegaram ao Brasil em 2017, 63,5% (4,183 milhões) usaram a malha aérea. Pelas rodovias, entraram 2,25 milhões de visitantes (34,15%). Outros 52,5 mil (0,8%) usaram navios (via marítima) e 97,1 mil turistas (1,4%) entraram no país pela via fluvial. Para o ministro do Turismo, Max Beltrão, o Brasil precisa adotar estratégias audaciosas para aumentar o número de turistas internacionais. “Temos defendido o reforço na promoção internacional, a modernização da Embratur e a abertura do país para o mercado global como forma de impulsionar o turismo internacional no nosso país”, comentou, em nota à imprensa. (Agência Brasil)

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País cria 77,8 mil postos de trabalho, melhor resultado para janeiro desde 2012

Em janeiro, o Brasil criou 77.822 mil novos postos formais de trabalho, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho. O resultado é o melhor para o período desde 2012, e é a primeira vez desde 2014 que as contratações superam as demissões. O saldo é resultado de 1,3 milhão de admissões e 1,2 milhão de desligamentos. Considerados os últimos 12 meses, de fevereiro de 2017 a janeiro foram criadas 83,5 mil postos com carteira de trabalho. A última divulgação, que trouxe o saldo de 2017, mostrou que o Brasil fechou o ano passado com resultado negativo, foram fechadas 20,8 mil vagas de trabalho. Segundo a publicação, o salário médio daqueles que foram desligados no mês, descontada a inflação, foi R$ 1.636,41. Já o salário médio daqueles que foram admitidos foi menor, R$ 1.535,51. Setores e estados Segundo o levantamento, em janeiro, a indústria de transformação liderou a geração de empregos, com 49,5 mil novos postos de trabalho. O setor é seguido pelos serviços, que registraram 46,5 mil novos postos. No setor de agropecuária foram criados 15,6 mil postos; na construção civil, aproximadamente 15 mil, e, em serviços industriais de utilidade pública, 1,1 mil postos de trabalho. Na outra ponta, o comércio registrou o maior fechamento de postos, foram 48,7 mil a menos no mês. Na administração pública foram fechadas 802 vagas e, em extrativa mineral, 351. Nos estados, São Paulo liderou as contratações, com mais de 20,3 mil novos postos. O estado é seguido pelo Rio Grande do Sul (17,8 mil), Santa Catarina (17,3 mil) e Paraná (11,6 mil). O Rio de Janeiro foi o estado com mais fechamento de postos de trabalho, com a demissão de 98,4 mil pessoas e contratação de 88,6 mil, terminando o mês com 9,8 mil postos fechados. Trabalhos intermitentes e parcial Segundo o Caged, em janeiro, foram feitas 2.860 admissões para trabalho intermitente e 4.982 para trabalho parcial, modalidades que entraram em vigor com a reforma trabalhista. O maior número de contratos intermitentes foi firmado no comércio (1.003), seguido por serviços (879). Já para trabalho parcial, o maior número de contratações foi para prestação de serviços, com 3.230. O setor de comércio aparece com 1.096. No trabalho intermitente, o empregado recebe por período trabalhado - em horas ou diária. Tem direito a férias, FGTS, previdência e décimo terceiro salário proporcionais. No contrato, deverá estar definido o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao salário mínimo por hora ou à remuneração dos demais empregados que exerçam a mesma função. O empregado deverá ser convocado com, no mínimo, três dias corridos de antecedência. No período de inatividade, pode prestar serviços a outros contratantes. No trabalho parcial, a jornada poderá durar até 30 horas semanais, sem possibilidade de horas extras semanais ou de 26 horas semanais ou menos, com até 6 horas extras, pagas com acréscimo de 50%. Um terço do período de férias pode ser pago em dinheiro. Dentre as pessoas admitidas para trabalhos parciais, a maioria é mulher (2,9 mil), jovem (2,5 mil) e tem até o segundo grau completo (2,7 mil). Desligamentos de comum acordo No mês passado, foram feitos 9.356 desligamentos de comum acordo, modalidade que também entrou em vigor com a reforma trabalhista. Esses desligamentos foram informados por 7,2 mil estabelecimentos. A maioria das pessoas desligadas é do setor de serviços, 4,4 mil. Com a nova legislação, o contrato de trabalho pode ser encerrado de comum acordo entre patrão e empregado, com pagamento de metade do aviso-prévio e metade da multa de 40% sobre o saldo do FGTS. O empregado poderá ainda movimentar até 80% do valor depositado pela empresa na conta do FGTS, mas não terá direito ao seguro-desemprego. (Agência Brasil)

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Brasil é o oitavo país do mundo em produção de energia eólica

O Brasil subiu uma posição, passando o Canadá, e agora ocupa o oitavo lugar no ranking mundial que afere a capacidade instalada de produção de energia eólica, segundo o Global Wind Statistic 2017, documento anual com dados mundiais de energia eólica produzido pelo Global Wind Energy Council (GWEC). Em 2017, o país conseguiu “adicionar 52,57 GW de potência eólica à produção mundial, totalizando 539,58 GW de capacidade instalada”, informou ontem(15) a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica), que reúne empresas do setor. Em 2016, o Brasil ultrapassou a Itália no ranking e passou ocupar a 9ª posição. Atualmente, o país conta com 12,76 GW de capacidade de energia instalada, contra os 12,39 GW do Canadá. A China, ocupa a primeira posição, com 188,23 GW; seguida pelos Estados Unidos, com 89,07 GW, e a Alemanha, com 56,132 GW de capacidade instalada. A India, Espanha, o Reino Unido e a França completam o ranking dos sete primeiros. Os números apontam para um crescimento da matriz de energia eólica no país. O segmento já é responsável por 8,3% da energia produzida no Brasil, percentual ainda distante dos 60,9% produzido pelas hidrelétricas, mas já próximo dos 9,3% da produção das usinas de biomassa, que ocupam o segundo posto no ranking nacional. A energia produzida pelas usinas eólicas chegou a ser responsável por 64% da energia consumida na Região Nordeste, no dia 14 de setembro do ano passado. A Abeeolica estima que o Brasil, cuja capacidade instalada é 12 GW, tenha potencial eólico superior a 500 GW. A Região Nordeste aparece na frente na capacidade de produção de energia a partir dos ventos. Com 135 parques, o Rio Grande do Norte é o estado que mais produziu energia usando ao força dos ventos. São 3.678,85 MW de capacidade instalada. Em seguida, com 93 parques e 2.410,04 MW de capacidade instalada, vem a Bahia. Em terceiro lugar vem o Ceará, que conta com 74 parques e tem 1.935,76 MW de capacidade instalada. Em quarto lugar aparece o Rio Grande do Sul. O estado tem 80 parques e 1.831,87 MW de capacidade instalada. Em seguida vem o Piauí, com 52 parques e 1.443,10 MW instalados, e Pernambuco com 34 parques e 781,99 MW de capacidade instalada. A expectativa é de que nos próximos seis anos devem ser adicionados mais 1,45 GW de capacidade eólica no país, decorrentes dos leilões de energia realizados em dezembro do ano passado. A Abeeolica estima que 18 milhões de residências sejam abastecidas com a energia eólica. Segundo a associação, os dados no ranking de nova capacidade instalada no ano, o Brasil está em sexto lugar, tendo instalado 2,02 GW de nova capacidade em 2016. O Brasil caiu uma posição, já que o Reino Unido subiu do nono para o quarto lugar, instalando 4,27 GW de capacidade de energia eólica em 2017. De acordo com a presidente da Abeeolica, Élbia Gannoum, o país pode cair de posição nos próximos anos, porque haverá menos projetos sendo concluídos entre 2019 e 2020. “Nesse ranking, o que conta é o resultado específico do ano, então há bastante variação. A tendência é que a gente ainda oscile mais, visto que em 2019 e 2020 nossas instalações previstas são menores porque ficamos sem leilão por quase dois anos no período 2016/2017, o que vai se refletir no resultado de 2019 e 2020”, disse Elbia. (Agência Brasil)

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Número de celulares com 4G supera o de com 3G no país

Em outubro, o número de celulares com a tecnologia 4G já ultrapassou o de celulares 3G no Brasil, de acordo com balanço divulgado ontem (5) pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Os celulares 3G apresentaram evolução constante até 2015, quando atingiram 159 milhões. A partir de então, o 4G, que entrou em operação no país final de 2012, começou a crescer mais, segundo a entidade. No total, o país fechou outubro com 95 milhões de celulares 4G e 92 milhões de unidades com tecnologia 3G. Segundo a Telebrasil, se o ritmo de crescimento do 4G for mantido, o número de celulares com essa tecnologia no país deve chegar a 100 milhões até o fim de dezembro. Cobertura A rede 4G chega a 3.363 municípios brasileiros. Desde o início do ano, 1.837 novos municípios foram conectados a essa tecnologia. Já a cobertura 3G alcança 5.099 municípios.“Esse número de cidades ultrapassa em muito a obrigação que deveria ser cumprida somente em dezembro de 2017, que é de 3.917 municípios conectados com o 3G”, afirma a entidade. Rede 2G De acordo com o balanço, o uso da tecnologia 2G no país continua em queda. Nos últimos 12 meses, o número de aparelhos com essa tecnologia caiu 31%. Em outubro de 2016, eram 51 milhões e agora são 36 milhões. De acordo com a Telebrasil, “a maior barreira de migração do 2G para outras tecnologias com acesso à internet (3G e 4G) é o preço do smartphone, que além de ser alto para a população de baixa renda, tem uma tributação elevada sobre o aparelho.” Velocidade O 4G permite maior velocidade de navegação na internet, com até 100 megabits por segundo (Mbps) de download. No entanto, pesquisa da Open Signal divulgada em novembro mostra que o Brasil ocupa o 42ª lugar entre os países com a pior acessibilidade do mundo na cobertura 4G. O ranking leva em conta o tempo a que os usuários têm acesso às redes de 4G sem cair para uma rede tecnológica anterior. O levantamento reuniu informações de usuários de internet de 77 países. Em primeiro lugar aparecem a Coreia do Sul e o Japão, onde a rede 4G fica presente em mais de 90% do tempo. A Noruega aparece em terceiro, com mais de 80%. A pesquisa mostrou também que os usuários brasileiros só conseguem acessar a rede 4G em 59,31% das vezes que tentam. Em média, a velocidade da conexão obtida pelos brasileiros ficou na faixa de 20,34 Mbps. Entre as operadoras brasileiras, a Claro lidera o ranking de conectividade 4G com velocidade média de download de 29,2 Mbps. A Vivo ficou com o segundo lugar, com média de 20,6 Mbps. De acordo com o levantamento, a Oi e a Tim continuam oferecendo velocidade abaixo da média global, que é de 16,2 Mbps. (Agência Brasil)

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Domicílios próprios já pagos são a maior parte no país

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima que havia 69,2 milhões de domicílios no Brasil em 2016. Desse total, 86% eram casas (59,6 milhões) e 13,7%, apartamentos (9,5 milhões). Os domicílios próprios já pagos representavam 68,2% (47,2 milhões); 5,9% eram próprios, mas ainda estavam sendo pagos (4,1 milhões). Os domicílios alugados respondiam por 17,5% do total (12,1 milhões de domicílios), os cedidos representavam 8,2% (5,7 milhões de domicílios) e aqueles em outra condição, como, por exemplo, casos de invasão, 0,2% (143 mil domicílios). Serviços básicos Dos 69,2 milhões de domicílios em 2016, 97,2% (67,3 milhões) tinham água canalizada. Em 85,8% deles, a principal fonte de abastecimento de água era a rede geral de distribuição. Desse contingente, em 87,3%, a disponibilidade da rede geral era diária; em 5%, a frequência era de 4 a 6 vezes por semana; e de 1 a 3 vezes na semana, em 5,8% dos domicílios. Em 45,6 milhões de domicílios, o escoamento do esgoto era feito pela rede geral ou fossa ligada à rede, representando 65,9% do total. Em 29,7% (20,6 milhões de domicílios), o esgotamento sanitário era por meio de fossa não ligada à rede. Em 2016, o percentual de domicílios cujo lixo era coletado diretamente por serviço de limpeza foi 82,6% (57,2 milhões de domicílios). Em 7,7% dos casos (5,4 milhões de domicílios), o lixo era coletado em caçamba de serviço de limpeza e em 5,7 milhões de domicílios (8,2%), era queimado na propriedade. O levantamento estimou que quase a totalidade dos domicílios (99,8%) tinha energia elétrica, seja fornecida pela rede geral, seja por fonte alternativa. Em 99,5% do total (68,9 milhões de domicílios), havia energia elétrica proveniente da rede geral e a disponibilidade era em tempo integral em 99,2% dos casos (68,3 milhões). Bens e serviços Em 2016, verificou-se que, em 92,3% dos domicílios, pelo menos um morador tinha telefone móvel celular, enquanto o telefone fixo convencional era encontrado em apenas 34,5%. A geladeira foi outro item encontrado na quase a totalidade dos domicílios, com um percentual de 98,1% no Brasil. Em 2016, 97,4% dos domicílios tinham televisão. O acesso à internet no domicílio, por parte de algum morador, chegou a 63,6%. Segundo o IBGE, 60,3% dos acessos foram por telefone celular, 40,1% por microcomputador, 12,1% por tablet, 7,7 pela televisão. A posse de máquina de lavar roupa apresentou diferenças entre as grandes regiões, com uma média nacional de 63%. O menor percentual foi obtido no Nordeste (33,5%), seguido da Tegião Norte (41,4%). As regiões com os maiores percentuais foram Sul (83,3%), Sudeste (76,8%) e Centro-Oeste (67,1%). No Brasil, 47,4% dos domicílios tinham carro, 21,8%, motocicleta e 10,4%, ambos. (Agência Brasil)

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Falhas em hospitais são a segunda causa de morte no país

Falhas banais como erros de dosagem ou de medicamento, uso incorreto de equipamentos e infecção hospitalar mataram 302.610 pessoas nos hospitais públicos e privados brasileiros em 2016. Foram, em média, 829 mortes por dia, uma a cada minuto e meio. Dentro das instituições de saúde, as chamadas mortes por “eventos adversos” ficam atrás daquelas provocadas por problemas no coração. A conclusão faz parte do Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), produzido pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O número diário supera as 129 pessoas que morrem em decorrência de acidentes de trânsito no país, 164 mortes provocadas pela violência e cerca de 500 registros de mortos por câncer, e fica atrás das 950 vítimas de doenças cardiovasculares. Além das mortes, os eventos adversos impactam cerca de 1,4 milhão de pacientes todo ano com sequelas que comprometem as atividades rotineiras e provocam sofrimento psíquico. Esse efeitos também elevam os custos da atividade assistencial. O Anuário estima que os eventos adversos resultaram em gastos adicionais de R$ 10,9 bilhões em 2016. O problema está no radar da Organização Mundial de Saúde. Estudos mostram que anualmente morrem 42,7 milhões de pessoas em razão de eventos adversos no mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a situação não é muito diferente da brasileira. Com população aproximada de 325 milhões de pessoas, o país registra 400 mil mortes por eventos adversos ao ano, 1.096 por dia, ou 16% menos que nos hospitais brasileiros. A diferença para o Brasil diz respeito as mortes hospitalares que são a terceira do ranking americano, atrás de doentes cardíacos e de câncer. "Não existe sistema de saúde que seja infalível. Mesmo os mais avançados também sofrem com eventos adversos. A diferença é que, no caso brasileiro, apesar dos esforços, há pouca transparência sobre essas informações e, sem termos clareza sobre o tamanho do problema, fica muito difícil começar a enfrentá-lo", afirma Renato Couto, professor da UFMG, um dos responsáveis pelo Anuário. Quanto à transparência, Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS, diz que hoje, no Brasil, quando um hospital é escolhido, a decisão é baseada numa percepção de qualidade ou por recomendação de amigos os médicos. Mas o leigo não tem como avaliar a qualificação daquela instituição. “Não há como saber quantas infecções hospitalares foram registradas no último ano, qual é a média de óbitos por diagnóstico, e de reinternações e por aí afora", critica Carneiro. “Precisamos estabelecer um debate nacional sobre a qualidade dos serviços prestados na saúde a partir da mensuração de desempenho dos prestadores e, assim, prover o paciente com o máximo possível de informações para escolher a quem vai confiar os cuidados com sua vida,” disse.

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Dia dos pais: 10 orientações para não se endividar

No domingo (13) se comemora o Dia dos Pais e, para demonstrar o amor, carinho e gratidão, muitas pessoas acabam presenteando a qualquer custo, mesmo sem ter dinheiro, correndo o risco de desequilibrar suas finanças por conta dessa data comemorativa. Um planejamento é fundamental nessa hora, pois é importante entender que não é o valor do presente que será capaz de demonstrar nossa gratidão, amor e carinho. "É claro que gostamos de ver o sorriso e a satisfação deles em receber algo que tanto queriam, no entanto, é preciso que se planeje para que isso aconteça da maneira correta e não que seja sinônimo de endividamento", alerta o educador financeiro Reinaldo Domingues. Muitos pais desejam ver os filhos bem e saudáveis, em todos os aspectos, inclusive no financeiro. Domingues explica que muitos pais e até mesmo os avós não tiveram a oportunidade de se educar financeiramente, e ele sugere que esse processo pode começar agora, por meio de livros, cursos e palestras sobre o tema. "O Dia dos Pais pode ser uma ótima oportunidade não só para celebrar, mas também para ser um marco de mudança na vida de toda a família em relação ao uso e à administração dos recursos financeiros", destaca. Para ajudar na hora na compra do presente do Dia dos Pais, o educador financeiro separou algumas orientações: - Busque um presente diferente, com pouquíssimo investimento e que beneficiaria toda a família; - Certifique-se do que o pai está precisando e una o útil ao agradável. Pesquise em vários lugares antes de decidir onde irá comprar; - Respeite sua situação financeira para comprar um presente que caiba no seu bolso. Nessa época, o comércio faz muitas promoções, basta analisar e ver se vale a pena; - Junte-se com os irmãos e mãe para dividir o valor do presente; - Caso não tenha guardado dinheiro, procure saber quanto de prestação cabe realmente em seu orçamento mensal; - Se seu pai estiver endividado, ajude-o a sanar esse problema, mas dê a ele também um livro ou curso de educação financeira, para que isso não ocorra novamente; - Cuidado com presentes que possam ter custos agregados, como celular, cachorro, entre outros; - Convidar para almoçar/jantar em um restaurante que ele goste, ou mesmo preparar um almoço especial pode ser um presente bastante agradável; - Se for levá-lo para uma viagem, pesquise em diversas agências, pois o preço dos pacotes pode variar; - Caso não dê para comprar nenhum dos presentes que você tinha em mente, converse com o seu pai e planeje-se para poder presenteá-lo em outra ocasião.   * Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.

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