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In Loco promove debates gratuitos sobre a Lei Geral de Proteção de Dados

De 22 a 23 de agosto, a In Loco promove mais um evento da In Loco University. Serão dois dias de discussão, sobre privacidade de dados. Participarão das discussões desde especialistas como Cláudio Lucena, professor de Direito da UEPB e Pesquisador da FCT e Viviane Maldonado, Juíza do Tribunal de justiça de São Paulo, Fundadora da Nextlaw Academy e autora do livro Advocacia 4.0.  Raíssa Moura, Head of Legal da empresa, será uma das palestrantes. O evento é gratuito e acontecerá na sede da empresa, que fica na Avenida Rio Branco, 23, em frente ao Marco Zero de Recife. As inscrições podem ser feitas no link: https://hubs.ly/H0kfY6t0 “A importância da privacidade ainda está sendo tratada de maneira muito branda. Precisamos dar um passo atrás no tema e, além de comunicar vazamento, temos a responsabilidade de incluir a conscientização das pessoas na agenda da sociedade", diz André Ferraz, CEO e cofundador da In Loco. "O acesso a dados indiscriminados, a ameaça com o armazenamento inconsequente das informações expõe a vida e a segurança das pessoas. É sobre como as empresas devem se preparar e como a sociedade deve tratar o tema que vamos discutir na Privacy Week", afirma André Ferraz, CEO da In Loco. Confira abaixo a agenda completa do evento: 22/08 (Quinta-feira) - 19h às 22h | Cibersegurança, proteção de dados e privacidade Palestrantes: Rafael Gouveia, Engenheiro de Software Sênior da In Loco Andrey Brito - PhD pela Universidade de Dresden e Professor da UFCG Cláudio Lucena, Professor de Direito da UEPB e Pesquisador da FCT (Portugal) Mediador: Lucas Martins, CSO e Cofundador da In Loco 23/08 (Sexta-feira) - 17h às 22h | Lei geral de proteção de dados: Um debate jurídico sobre a lei brasileira Palestrantes: Viviane Maldonado - Juíza TJSP e Fundadora da Nextlaw Academy Raissa Moura - Head of Legal na In Loco Fabiani Borges - Espinheira Borges & Quadros Advogados Rodrigo Colares - Sócio do Da Fonte Advogados

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Qual o valor da privacidade digital?

O debate sobre a segurança de dados na internet voltou à tona com o escândalo de vazamento de informações de usuários do Facebook. Mas a cobertura superficial da imprensa sobre o caso não mostra a verdadeira questão e gera mais perguntas do que respostas, sobretudo em relação ao real valor da privacidade. Nesse sentido, o que se ganha e o que se perde em compartilhar os dados pessoais e os hábitos de consumo? Compartilhar os dados com segurança e controle não é um mau negócio para o usuário. Com uso da inteligência artificial, os sites e serviços digitais podem criar uma experiência única de acesso para cada usuário, baseada em seus dados e hábitos, ofertando produtos mais adequados às necessidades deles. Os sites e serviços digitais também podem, por exemplo, melhorar a precisão da análise de crédito e de risco. Nesse último ponto, um jovem que obteve recentemente a habilitação para dirigir pode ter o valor da renovação do seu seguro reduzido levando em conta a análise do histórico do seu deslocamento na cidade, deixando de entrar automaticamente no segmento de alto risco. Em outras palavras, a personalização do acesso de cada usuário aos serviços e produtos será cada vez mais possível, a partir do compartilhamento de dados. Nessa direção, tomar a atitude radical de não compartilhar nenhum dado vai penalizar o usuário, fazendo com que ele deixe de ter acesso a muitos serviços e produtos e, principalmente, pagando mais caro por eles quando precisar. Mas como ter segurança e controle dos dados pessoais e os hábitos de consumo que compartilha? Desde maio desse ano, já é possível não só escolher quais dados compartilhar com os sites e serviços digitais como também o cidadão ganhará diversos direitos de proteção à privacidade, tais como: a) solicitar exclusão de seus dados cadastrados; b) vedar o uso de seus dados em determinadas situações, como campanhas de marketing; c) solicitar a portabilidade dos seus dados de uma organização para outra; d) requerer informações sobre o processamento e armazenamento dos seus dados; e) e será obrigatório o consentimento dos responsáveis para compartilhamento de dados de crianças menores de 13 anos. Contudo, inicialmente, os novos direitos de privacidade valem apenas para cidadãos da comunidade europeia, área que será regida pela GDPR (General Data Protection Regulation). No Brasil, existe um projeto de lei (PL 5276-A) tramitando no Congresso Nacional que trata sobre o mesmo assunto, mas ainda precisa ser votado e sancionado. Diante de tudo isso, cabe uma última reflexão: é melhor ser um cidadão anônimo com sensação de segurança máxima ou é melhor compartilhar alguns dados com controle e ter os ganhos que a tecnologia pode proporcionar? Cada cabeça uma sentença. *Bruno Queiroz é sócio da Cartello e presidente da Abradi-PE

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