Arquivos produção - Página 2 de 3 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

produção

Faturamento, emprego e horas trabalhadas na produção crescem e consolidam reação da atividade

O faturamento da indústria aumentou 0,2%, as horas trabalhadas na produção cresceram 0,8% e o emprego teve expansão de 0,3% em dezembro na comparação com novembro, na série livre de influências sazonais. As informações são dos Indicadores Industriais, divulgados nesta quinta-feira, 1º de fevereiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a pesquisa, o nível de utilização da capacidade instalada ficou em 78%. A massa real de salários caiu 0,6% e o rendimento médio real dos trabalhadores diminuiu 0,4% em dezembro frente a janeiro na série dessazonalizada. Mesmo com indicadores negativos, os dados de dezembro confirmam a recuperação da atividade industrial. "O aumento de 0,3% no emprego parece pequeno, mas é o maior desde 2014", observa o economista da CNI Marcelo Azevedo. Em dezembro, o emprego teve o terceiro aumento consecutivo. "Durante o segundo semestre, somente em agosto foi registrada queda no emprego", informa a pesquisa. Azevedo  destaca que a reação da economia só se consolidou no segundo semestre. Com as fortes quedas registradas no primeiro semestre, a indústria fechou 2017 com resultados negativos. O faturamento caiu 0,2%, as horas trabalhadas na produção recuaram 2,2%, o emprego diminuiu 2,7% e a massa real de salários encolheu 1,9%. O rendimento médio real dos trabalhadores aumentou 0,8%. "A utilização da capacidade instalada média de 2017 é 0,4 ponto percentual superior à registrada em 2016", diz a pesquisa. A aceleração do crescimento em 2018 depende do crescimento da demanda e do investimento, diz Azevedo. "Isso trará o aumento da produção e reativará as máquinas paradas, ampliando o uso da capacidade instalada. Isso possibilitará o aumento do investimento, que trará mais e mais empregos, o que sustentará o processo virtuoso de recuperação da economia", afirma o economista da CNI.

Faturamento, emprego e horas trabalhadas na produção crescem e consolidam reação da atividade Read More »

Desempenho da produção e do emprego confirma a recuperação da atividade industrial

O desempenho da indústria em dezembro de 2017 confirma o processo de recuperação da atividade econômica. O indicador de evolução da produção ficou em 42,4 pontos e o de número de empregados foi de 47,6 pontos no mês passado. Embora tenham fechado o ano abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa o aumento da queda da produção e do emprego, os dois índices ficaram acima do registrado nos últimos anos, informa a Sondagem Industrial, divulgada nesta quarta-feira, 24 de janeiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A utilização média da capacidade instalada caiu para 64% em dezembro e ficou 4 pontos percentuais abaixo da registrada em novembro. "É comum que a utilização da capacidade instalada recue na passagem de novembro para dezembro, tendo em vista o fim das encomendas para as festas de fim de ano", diz a pesquisa. "Mesmo com essa retração, a utilização da capacidade instalada de 2017 é a maior para o mês dos últimos três anos", observa a CNI. O nível de estoques em relação ao planejado fechou o mês em 49,5 pontos, próximo da linha divisória dos 50 pontos. Isso indica que as indústrias fecharam o ano com os estoques dentro do planejado. EXPECTATIVAS POSITIVAS - O cenário mais favorável melhorou as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses. Todos os indicadores de expectativas ficaram acima dos 50 pontos em janeiro. Isso mostra que os industriais esperam o aumento da demanda, das compras de matérias-primas e das exportações. "A expectativa dos empresários é que de aumento no ritmo de crescimento da atividade nos próximos meses", afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo. Com isso, os empresários também estão mais dispostos a fazer investimentos. O índice de intenção de investimentos aumentou 0,8 ponto e ficou em 53 pontos em janeiro, o maior desde maio de 2014. O indicador de intenção de investimentos varia de zero a cem pontos. Quanto maior o índice, maior é a disposição dos empresários para investir. A Sondagem Industrial mostra ainda que os empresários continuam insatisfeitos com a situação financeira e com a margem de lucro das empresas. O índice de satisfação com a situação financeira subiu para 47,3 pontos e o de satisfação com o lucro operacional subiu para 42,8 pontos. Ambos continuam abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa a satisfação da insatisfação. Mesmo assim, destaca a CNI, os dois índices subiram pelo sétimo trimestre consecutivo. "Na comparação com o mesmo trimestre de 2016, o índice de satisfação com a situação financeira aumentou 5 pontos, enquanto o índice de satisfação com a margem de lucro aumentou 4,9 pontos", informa a pesquisa. PRINCIPAIS PROBLEMAS - De acordo com a pesquisa, a elevada carga tributária, com 44,3% das respostas, continua sendo o principal problema enfrentando pela indústria. Em seguida, com 34,7% das menções, aparece a demanda interna insuficiente. Em terceiro lugar, com 19,7% das respostas, os empresários citam a inadimplência dos clientes. Na lista de principais obstáculos ao crescimento da indústria no quarto trimestre de 2017 também se destacam a competição desleal, a falta de capital de giro e as taxas de juros elevadas. Esta edição da Sondagem Industrial foi feita entre 3 e 16 de janeiro com 2.244 empresas. Dessas, 918 são pequenas, 808 são médias e 518 são de grande porte.

Desempenho da produção e do emprego confirma a recuperação da atividade industrial Read More »

Conab estima produção de café em 2018 entre 21% e 30% superior ao ano passado

O Brasil deve produzir, em 2018, safra de café estimada entre 54,44 milhões e 58,51 milhões de sacas de 60kg. A estimativa representa aumento de 21,1% a 30,1% na comparação com a produção de 2017, que atingiu 44,97 milhões de sacas. As informações constam do primeiro Levantamento sobre Safra Brasileira de Café da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O café arábica tem a produção estimada entre 41,74 milhões e 44,55 milhões de sacas, com crescimento médio de 26%. Já o café Conilon, tem produção estimada entre 12,7 milhões e 13,96 milhões de sacas, com crescimento médio de 24,3%. Esse aumento é por conta do ciclo de alta bienalidade. De acordo com a Conab, a alta bienalidade acontece principalmente em lavouras da espécie arábica, com condições climáticas favoráveis e implemento de novas tecnologias. Área e região A área plantada do café arábica soma 1,78 milhão de hectares, o que corresponde a 81% da área existente com lavouras de café. Para a nova safra, estima-se crescimento de 0,2%, que equivale à incorporação de 3,75 mil hectares. Para a produção do café conilon, estima-se redução na área de plantio da ordem de 2,1% ou cerca de 417,93 mil hectares. Desse total, 378,62 mil hectares estão em produção e 39,31 mil hectares em formação. Minas Gerais concentra a maior área de produção da espécie, com 1,23 milhão de hectares, correspondendo a 68,8% da área ocupada com café arábica. A área plantada de café arábica tem se mantido estável nos últimos dez anos e gira em torno de 1,78 milhão de hectares. A Conab estima que a safra 2018 fique entre 28,41 sacas a 30,54 sacas por hectare, equivalendo a um acréscimo de 17,7% a 26,5%, em relação à safra passada. O acréscimo deve ocorrer em quase todas as principais regiões produtoras. (Agência Brasil)

Conab estima produção de café em 2018 entre 21% e 30% superior ao ano passado Read More »

Produção de café será de 44,97 milhões de sacas, em ano de safra baixa

A safra brasileira de café em 2017 está estimada em 44,97 milhões de sacas de 60 kg, com uma redução de 12,5% em relação ano anterior, quando atingiu 51,37 milhões. A área colhida também caiu. A redução foi de 4,3%, resultando em 1,87 milhão de hectares. O fechamento da safra 2017 foi divulgado nesta quinta-feira (21), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A queda nos números se explica principalmente pela chamada bienalidade negativa do café arábica, cultivar que responde por 76,2% da produção total. O arábica tem como característica alternar uma safra alta com outra baixa, em ciclos bienais. Este ano foi de baixa, e a produção ficou em 34,25 milhões de sacas, com queda de 21,1% em relação à safra 2016. A produtividade média do arábica também caiu para 23,07 sacas por hectare, 18,8% menor do que a da safra anterior. A área colhida recuou 2,7%, e ficou em 1,48 milhão de hectares. Já a produção de café do tipo conilon chegou a 10,72 milhões de sacas, com aumento de 34,2% sobre a safra anterior. A produtividade média também foi positiva, tendo em vista a recuperação da lavoura frente a forte escassez de chuvas dos últimos anos. A média atingiu 28,1 sacas/hectare, 49,4% acima das 18,81 sacas por hectare do ciclo anterior. A área colhida de conilon foi de 381,58 mil hectares, 10,2% inferior à da safra passada. Em Minas Gerais, principal estado produtor, a produção caiu 20,4% em relação à safra 2016, com 24,10 milhões de sacas de arábica e 343,7 mil de conilon, totalizando 24,45 milhões de sacas. No Espírito Santo, segundo maior produtor, a queda na safra é de 1,1%, em razão da falta de mudas para plantio e dos efeitos da bienalidade negativa no café arábica. O estado produziu 5,92 milhões de sacas de conilon e 2,95 milhões de arábica, o que dá um total de 8,87 milhões de sacas. A pesquisa foi realizada entre o dia 26 de novembro e 9 de dezembro em todos os estados produtores.

Produção de café será de 44,97 milhões de sacas, em ano de safra baixa Read More »

Indústria têxtil registra crescimento de 3,5% em 2017

A indústria têxtil deve encerrar 2017 com crescimento 3,5% na produção de vestuário, alcançando 5,9 bilhões de peças. Já a produção têxtil deverá crescer 4,2%, com 1,77 milhão de toneladas. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), o varejo de vestuário vai fechar o ano com 6,71 bilhões de peças vendidas, 6,5% a mais do que em 2016. O faturamento deve chegar a R$ 144 bilhões, superando os R$ 137 bilhões do ano passado. De acordo com o balanço da entidade, os investimentos do setor em 2017 chegaram a R$ 1,9 milhão e foram gerados 3,5 mil postos de trabalho, totalizando 1,48 milhão de pessoas empregadas no setor. As exportações do setor vão encerrar 2017 em 190 mil toneladas, o que representa uma queda de 5% na comparação com 2016. No entanto, considerando o faturamento, o comércio para o mercado externo cresceu e alcançou US$ 1 bilhão. Já as importações tiveram aumento tanto na quantidade (22%, com 1,34 mil toneladas) quanto nos valores (21%, com US$ 5,1 bilhões). A importação de vestuário aumentou em 62%, com 920 milhões de peças o que gerou US$ 1,72 bilhão. Perspectiva Para 2018, a expectativa da Abit é de crescimento de 2,5% na produção de vestuário, 4% na produção têxtil e de 5% no varejo de vestuário. A entidade também estima que o faturamento chegue a R$ 152 bilhões e que sejam investidos R$ 2,25 milhões. A perspectiva é que 20 mil postos de trabalho sejam criados no setor em 2018. As exportações devem crescer 5% tanto em quantidade quanto em valores. As importações devem aumentar 10% em valores e 12% em quantidade; e as importações de vestuário devem ser 10% maiores em quantidade e 15% em valores.

Indústria têxtil registra crescimento de 3,5% em 2017 Read More »

Indústria cresce 5,3% em outubro, maior taxa desde abril de 2013

A produção industrial brasileira fechou o mês de outubro deste ano com crescimento de 5,3% em relação a outubro do ano passado, registrando a sexta taxa consecutiva de crescimento nesta base de comparação. Foi a taxa mais elevada nesta base de comparação desde os 9,8% de abril de 2013. Os veículos automotores, reboques e carrocerias foram a atividade que mais influenciou a alta. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Brasil, divulgada hoje (5), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a setembro deste ano, o crescimento da indústria em outubro foi de 0,2%, o segundo resultado positivo consecutivo na série livre de influências sazonais. Nos últimos dois meses, a alta acumulada é de 0,6%. Com o resultado de outubro, a indústria tem alta acumulada em 2017 de 1,9%, em comparação com primeiros dez meses do ano passado. Já o acumulado nos últimos doze meses avançou 1,5%. Foi o segundo resultado positivo consecutivo para o acumulado dos últimos doze meses e o mais elevado desde os 2,1% de março de 2014. Apesar da relativa estabilidade entre setembro e outubro, o crescimento de 0,2% se deu de forma disseminada, com aumento da produção em 15 das 24 atividades pesquisadas. Em setembro, apesar do crescimento revisado de 0,3%, a expansão se deu em apenas oito das atividades pesquisadas. Categorias econômicas Em outubro, houve taxas positivas em duas das quatro grandes categorias econômicas. O grupo bens de consumo semi e não-duráveis cresceu 2% e registrou a expansão mais acentuada em outubro, interrompendo dois meses consecutivos de queda na produção - período em que acumulou redução de 2,8%. A categoria bens de capital teve crescimento de 1,1% e manteve o comportamento positivo iniciado em abril, período em que acumulou alta de 11,6%. Já o setor de bens de consumo duráveis recuou 2% e o de bens intermediários teve redução de 0,8%. No caso de bens de consumo duráveis, foi interrompida uma série de de três altas consecutivas, período em que acumulou ganho de 9,7%. Já o crescimento de bens intermediários eliminou o avanço de 0,7% verificado em setembro. Ramos de atividades O avanço de 15 dos 24 ramos de atividades pesquisados tem como destaque as influências positivas verificadas em farmoquímicos e farmacêuticos, que chegou a crescer 20,3%; e bebidas, com 4,8%. Ambos revertem os resultados negativos registrados no mês anterior: -19,7% e -0,7% respectivamente. Também contribuíram positivamente a confecção de artigos de vestuário e acessórios (4,3%), a metalurgia (1,6%), as máquinas e equipamentos (1,3%) e os artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (3,8%). (Agência Brasil)

Indústria cresce 5,3% em outubro, maior taxa desde abril de 2013 Read More »

Produção industrial cresce e emprego no setor fica estável, avalia CNI

O relatório Sondagem Industrial, divulgado ontem (28) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), informa que a atividade industrial encontra-se em patamar mais elevado que há um ano e avalia que a recuperação da indústria brasileira segue em curso. O estudo também aponta que o número de trabalhadores no setor se manteve estável no mês de outubro, fato inédito desde 2013. “O índice de evolução do número de empregados mostra interrupção do ciclo de demissões em outubro. O índice ficou praticamente sobre a linha divisória, em 49,7 pontos. É a primeira vez, desde novembro de 2013, que o índice mostra estabilidade do emprego”, informa o levantamento. O relatório revela que a produção industrial aumentou em outubro, quando o índice de evolução da produção registrou 52,6 pontos. O índice de outubro de 2017 supera os registrados nos meses de outubro de 2015 e 2016, cujos valores ficaram abaixo de 50 pontos, demonstrando queda da produção. O nível de estoque se ajustou e voltou ao patamar planejado pelos empresários, após um pequeno excesso indesejado no mês de setembro. O índice de evolução dos estoques ficou em 49,3 pontos, apontando pequeno recuo. O índice de intenção de investimentos no setor teve aumento de 1 ponto entre os meses de outubro e novembro, chegando a 50,6 pontos. Este é o quinto mês consecutivo sem recuo do índice. A sondagem indica que as expectativas para o setor são otimistas, apesar de uma leve redução em novembro. “Mesmo com as contrações neste mês, os índices de expectativa de demanda, compras de matérias primas e quantidade exportada seguem acima dos 50 pontos, ou seja, indicam otimismo”, informa. (Agência Brasil)

Produção industrial cresce e emprego no setor fica estável, avalia CNI Read More »

Indústria brasileira está desafiada a obter ganhos, diz senador

O Brasil tem a difícil missão de qualificar 13 milhões de profissionais até 2020, sob o risco de ter a retomada do crescimento da economia freada por falta de mão-de-obra qualificada. Os números são do Mapa da Industrial 2017-2020, elaborado pelo Senai. A região Sudeste do país, por exemplo, vai precisar preparar mais de um milhão de técnicos profissionais para atenderem as indústrias locais.Os estados da região Sul, 350 mil; do Centro-Oeste, 106 mil; do Norte do país, 82 mil; e do Nordeste, 247 mil profissionais técnicos. Para o senador Armando Monteiro, líder do PTB no Senado, o aumento da produtividade das indústrias nacionais é essencial para a retomada do crescimento da economia. Ele explica que o mercado internacional está, cada vez mais, exigente e para o Brasil obter resultados positivos terá de investir na inovação industrial. “A indústria brasileira está desafiada a obter ganhos de produtividade. E o caminho para obtenção de ganhos de produtividade é a capacidade de inovar mais crescentemente, inovar processos, inovar produtos. Sem isso, a indústria brasileira não poderá suportar essa pressão competitiva em escala global", conta ele. Para o aumento da produção, do desenvolvimento de novas tecnologias e melhores produtos, a indústria nacional precisa, prioritariamente, contar com profissionais qualificados. O problema é que cerca de 61% das empresas brasileiras têm dificuldades de encontrar no mercado profissionais técnicos capacitados para o preenchimento de vagas, de acordo com a pesquisa Escassez de Talentos, publicada em 2015. Para a coordenadora de Educação do Sesi DF, Claudia Rocha, mesmo em período de altas taxas de desemprego, há no mercado nacional vagas abertas para o profissional técnico. Ela lembra que o curso técnico profissional pode proporcionar ao estudante do Ensino Médio boas oportunidades de emprego, com salários elevados. “A indústria abre, às vezes, muitas vagas de emprego só que quando a pessoa vai para uma entrevista chega lá e ela não tem a qualificação necessária que a indústria precisa. Então, o curso profissionalizante vai ajudá-lo de tudo quanto é forma, você pode ter certeza, na questão da maturidade, na questão do empreendedorismo, na questão do mundo do trabalho, dele já sair com uma referência, com uma qualificação. Na indústria você tem várias carreiras, que você pode seguir, ser muito bem remunerado e ter um futuro brilhante.” De acordo com estudo encomendado pelo Senai, profissionais técnicos ganham salários até 18% mais, quando comparados com profissionais formados no ensino regular. As áreas que mais vão precisar de mão-de-obra qualificada nos próximos quatros anos são Meio Ambiente e Produção e Metalmecânica.

Indústria brasileira está desafiada a obter ganhos, diz senador Read More »

Polo automotivo de Goiana deve gerar mais de 47 mil postos de trabalho em PE até 2020

A produção industrial brasileira fechou o terceiro trimestre de 2017 com um crescimento de 1,6%, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo IBGE na última semana. O levantamento indica que o aumento na fabricação de veículos automotores foi o principal responsável pelo avanço. Este ano, o setor acumula alta de 14,8% e, em relação a setembro de 2016, o aumento na produção foi de 20,9%. Em comparação com agosto deste ano, o setor cresceu 1%. Pernambuco é um dos estados responsáveis por esse aumento de produção, já que desde 2015 abriga o Polo Automotivo Jeep de Goiana. Segundo a montadora italiana, a fábrica já gerou mais 8.000 empregos na região e tem capacidade instalada para produzir mais 250 mil carros por ano. O engenheiro André Dantas, responsável pela engenharia eletrônica dos carros produzidos no polo automotivo, foi um dos desempregados no estado que conseguiu trabalho com a chegada da marca ao Brasil. Segundo ele, a fábrica é uma das mais modernas e tecnológicas do mundo e proporciona um crescimento profissional significativo. “Essa planta aqui foi concebida nos moldes de pegar os melhores princípios do WCM, que é o World ClassManufacture. É um selo de reconhecimento internacional que garante que a fábrica está apta a trabalhar nos melhores padrões do grupo inteiro”, contou. A deputada federal Luciana Santos (PCdoB-PE) afirma que os investimentos do governo federal em qualificação profissional dos pernambucanos foram decisivos para que a mão de obra local fosse aproveitada no polo automotivo de Goiana e em outras áreas industriais. Segundo estimativa do governo estadual, o polo automotivo responderá por 6,5% do PIB pernambucano até 2020 e injetará R$ 2,1 bilhões na massa salarial do estado. Além disso, os gestores também projetam a geração de 47,5 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

Polo automotivo de Goiana deve gerar mais de 47 mil postos de trabalho em PE até 2020 Read More »

Fruticultura tem valor de produção recorde em 2016, com R$ 33,3 bilhões

A fruticultura nacional registrou no ano passado recorde no valor de produção, com total de R$ 33,3 bilhões, de acordo com a pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM 2016), divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), “Foi o maior valor de produção da série histórica iniciada em 1974”, destacou a engenheira agrônoma Larissa Leone Isaac Souza, supervisora da pesquisa. Em relação a 2015, o valor da produção do setor aumentou 26%. As frutíferas são compostas por 22 produtos, incluindo lavouras temporárias (abacaxi, melancia e melão) e permanentes (abacate, banana, caqui, castanha de caju, coco-da-baía, figo, goiaba, laranja, limão, maçã, mamão, manga, maracujá, marmelo, noz, pera, pêssego, tangerina e uva). As maiores altas do valor na produção em 2016 foram registradas nas culturas de limão (52%), laranja (47,2%), banana (43,4%) e maçã (25,8%). Em valores absolutos, a liderança é da laranja, que concentra 25,1% do valor de produção, com R$ 8,4 bilhões; e da banana (25%), com valor de produção de R$ 8,3 bilhões. O estado de São Paulo respondeu por 30,9% do valor de produção nacional da fruticultura, o que significou R$ 10,3 bilhões, com destaque para a cultura da laranja (59,2%). Por municípios, a liderança ficou com Petrolina (PE). Algodão O levantamento do IBGE mostra que o algodão em caroço apresentou, em 2016, queda na produção pelo segundo ano consecutivo. A produção totalizou 3,5 milhões de toneladas, 13,6% abaixo de 2015, com área colhida de 996,2 mil hectares. “Os dois maiores produtores de algodão em caroço, que são Mato Grosso e Bahia, foram atingidos pelo (fenômeno climático) El Niño”, disse Larissa Souza. O primeiro município produtor de algodão no país é Sapezal (MT). Segundo a pesquisadora, apesar de estar em Mato Grosso, a área “escapou das adversidades climáticas e teve até um acréscimo de produção de 18,1%”. O segundo colocado, São Desidério (BA), foi fortemente prejudicado pelas intempéries e teve queda de 27,3% na produção. Arroz A produção de arroz em casca no ano passado somou 10,6 milhões de toneladas, queda de 13,7% em relação a 2015. A área plantada (2 milhões de hectares) e a área colhida (1,9 milhão de hectares) caíram 7,3% e 9,1%, respectivamente. A produção do grão está concentrada na Região Sul do Brasil, que responde por 80,4% do total nacional. O Rio Grande do Sul concentra, sozinho, 70,5% de todo o arroz em casca produzido no país, com 7,5 milhões de toneladas. O valor de produção dessa cultura em 2016 chegou a R$ 8,7 bilhões, aumento de 1% sobre o ano anterior. O município gaúcho de Uruguaiana liderou o ranking de produtores nacionais, com 678,3 mil toneladas, 9,8% inferior à do ano anterior. Café Após três quedas consecutivas na produção, o cultivo do café em grão teve alta, com retorno da chamada bienalidade positiva, que havia sido perdida em 2014. Em 2016, segundo o IBGE, a produção subiu 14% em relação a 2015, somando 3 milhões de toneladas, incluindo cafés do tipo arábica (2,5 milhões de toneladas), que representa 84,4% da produção nacional; e canephora (470,7 mil toneladas), que respondeu por 15,6% da produção brasileira. Segundo Larissa Souza, essa foi a segunda maior produção registrada na série histórica, atrás apenas de 2012, quando atingiu 3,3 milhões de toneladas. O valor de produção do café em 2016 foi de R$ 21,4 bilhões, aumento de 34,6% em comparação ao ano anterior. O maior produtor, por estados, foi Minas Gerais, com regiões altas e frias, principalmente na parte sudoeste, favoráveis ao cultivo de café arábica. O segundo posto ficou com o Espírito Santo, com áreas baixas e quentes, que favorecem a produção do café canephora. Larissa Souza esclareceu que a bienalidade alterna um ano de alta e outro de baixa. Devido à forte seca registrada em Minas Gerais e no Espírito Santo em 2014, a alta esperada naquele ano não se concretizou. “Quebrou a bienalidade positiva. Ficamos 2013 com baixa produção, que já era esperada; 2014, que era para ser alta, foi baixa; e 2015, que era baixa esperada. Somente em 2016 que voltou”. As chuvas regulares voltaram a ocorrer no ano passado na época de floração e isso normalizou a bienalidade, segundo a engenheira agrônoma. O Brasil é o maior produtor mundial de café, de acordo com a Organização Internacional do Café (ICO, do nome em inglês). Em Minas Gerais, a produção totalizou 1,8 milhão de toneladas, 36,3% a mais que no ano anterior. Segundo a pesquisadora do IBGE, dos 20 maiores produtores nacionais de café em grão, 13 são mineiros, sendo que o principal é Patrocínio, com 91,7 mil toneladas e valor de produção de R$ 687,5 milhões. O segundo produtor nacional de café foi o Espírito Santo, com 515,4 mil toneladas e valor de R$ 3,3 bilhões, apesar da queda de 16,6% na produção em relação a 2015 evido à falta de água no período da floração para irrigação. Cana-de-açúcar Em 2016, segundo o IBGE, a produção nacional de cana-de-açúcar atingiu 768,7 milhões de toneladas, com crescimento de 2,5%. A área colhida (10,2 milhões de hectares) aumentou 1,1%, e o valor de produção subiu 18,3%, para R$ 51,6 bilhões. A Região Sudeste concentrou 67,3% do total produzido no país, com 517,6 milhões de toneladas. São Paulo continua sendo o maior produtor nacional de cana, com 57,5% da produção. Foram produzidas no estado, no ano passado, 442,3 milhões de toneladas, com valor de produção de R$ 27,6 bilhões. O acréscimo na produção no estado foi de 4,5%. Goiás ocupou a segunda colocação, com 71,1 milhões de toneladas (queda de 1,4%) e valor de produção de R$ 5,9 bilhões. Goiás produz 9,2% do total brasileiro. Por município, o maior produtor de cana do país é Rio Brilhante (MS), com 8,5 milhões de toneladas e valor de produção de R$ 629,2 milhões. Em seguida, aparece Morro Agudo (SP), com 7,9 milhões de toneladas e valor de produção de R$ 501,2 milhões. Feijão Somando as três safras do ano de feijão em grão, foram produzidos no Brasil, em 2016, 2,61 milhões de toneladas, queda

Fruticultura tem valor de produção recorde em 2016, com R$ 33,3 bilhões Read More »