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Fetape promove 8º Grito da Terra em defesa do campo e do Bem Viver no Recife

Mais de mil trabalhadores rurais de todo o estado vão às ruas hoje, dia 29 de julho, para cobrar políticas públicas do Governo de Pernambuco Hoje, dia 29 de julho, a capital pernambucana será palco do 8º Grito da Terra Pernambuco (GTPE), organizado pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape), em parceria com os sindicatos rurais (STRs) e a Fetaepe. A mobilização deve reunir mais de mil agricultores e agricultoras da Zona da Mata, Agreste e Sertão com o objetivo de apresentar reivindicações ao Governo do Estado e reforçar a luta por justiça social e sustentabilidade no campo e na cidade. A concentração acontece às 14h, na Rua da Aurora, em frente ao Ginásio Pernambucano, de onde os manifestantes seguem em marcha até o Palácio do Campo das Princesas. A expectativa é entregar e debater a pauta diretamente com a governadora Raquel Lyra. “A agricultura familiar precisa estar no centro das prioridades do Estado. Em Pernambuco, 70% dos alimentos que chegam à mesa da população vêm das mãos de agricultores e agricultoras familiares. O Grito da Terra é a nossa voz coletiva cobrando respostas às demandas reais do campo”, afirma Cícera Nunes, agricultora e presidenta da Fetape. A pauta do GTPE foi construída de forma coletiva e está estruturada em quatro eixos centrais: mudanças climáticas e agroecologia; assistência técnica e incentivo à produção; acesso à terra; e políticas sociais voltadas à cidadania e sustentabilidade rural. O documento reúne demandas urgentes que refletem os desafios enfrentados pelos trabalhadores rurais diante das desigualdades e das transformações climáticas em curso. Além de apresentar reivindicações concretas, o Grito da Terra reafirma o compromisso histórico do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) com a democracia, os direitos sociais e o fortalecimento dos territórios rurais. A mobilização deste ano também se coloca como um chamado à unidade e resistência diante das ameaças que rondam as conquistas do campo e da cidade. Serviço📅 Data: 29 de julho (segunda-feira)🕒 Horário: Concentração às 14h📍 Local: Rua da Aurora, em frente ao Ginásio Pernambucano

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Ato contra Temer e previdência reúne 45 mil pessoas

A manifestação Ocupa Brasília levou à Esplanada dos Ministérios, no centro da capital do país, pelo menos 45 mil de pessoas de vários estados. O ato, promovido por centrais sindicais e movimentos sociais, pediu saída do presidente Michel Temer e a rejeição das reformas previdenciária e trabalhista. No início da tarde, os manifestantes chegaram à capital federal e se concentravam em frente ao Estádio Mané Garrincha, onde a marcha em direção ao Congresso Nacional teve início. Com cartazes com dizeres como “Diretas Já” e “Mais Direitos”, os manifestantes gritavam palavras de ordem. Líderes sindicais revezaram-se em cima de carros de som que acompanharam a marcha. Os dois sentidos da Esplanada ficaram fechados. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), 45 mil pessoas participaram do ato. Já a Central Única dos Trabalhadores estimou que 200 mil manifestantes passaram pelo local ao longo do protesto. Críticas às reformas O servidor público Carlos Abreu, de 56 anos, considerou que o ato foi “positivo”, com exceção da violência. Para ele, a “repressão” da PM pode colaborar para “fomentar um movimento maior” no futuro. “A reforma trabalhista, colocada em regime de urgência, simplesmente retira direitos dos trabalhadores conquistados a duras penas. A questão do banco de horas, por exemplo. O trabalhador está em casa, no banco de horas, o patrão chama, ele vai, trabalha, três, quatro horas e vai pra casa de novo. Passa dias ou uma semana, o patrão chama de novo. Ou seja, não tem estabilidade. Não tem fundo de garantia, absolutamente nada”, disse Abreu, que participou do ato ao lado de dois colegas cearenses representando a Confederação dos Servidores Públicos Federais (Condsef). Francisco Maçal veio de Juazeiro do Norte (CE) participar do protesto e também criticou a forma como ocorreram os confrontos. “O certo era a polícia ficar resguardando o patrimônio público e deixar os manifestantes fazerem o ato, como estava sendo pacífico. Mas a polícia não aceita, quando vê muita gente reivindicando alguma coisa, quer de todo jeito evadir as pessoas. Isso é um erro gravíssimo, na minha opinião, das autoridades policiais”, disse. Após a manifestação, a estudante Débora Oliveira, de 22 anos, foi para a Rodoviária do Plano Piloto, no centro de Brasília, onde ocorreu uma nova confusão. Ela diz que já havia policiais quando chegou ao local e, ao tentar ajudar uma senhora que tinha sido atingida, um policial utilizou spray de pimenta diretamente em seu rosto para dispersá-la. “A gente chegou à rodoviária com o ato e os manifestantes passaram direto [em direção ao Mané Garrincha]. As pessoas que vieram para cá, acredito que eram pessoas como a gente, que iria embora. Só que a gente chegou aqui, já tinha o triplo de polícia, e aí chegou mais. Estava na fila do ônibus, começou a aparecer um monte de polícia”, disse, depois de alguns minutos tentando se recuperar. Balanço do governo De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Paz Social, 49 pessoas feridas receberam atendimento médico, sendo oito policiais. O governo do Distrito Federal confirmou o uso de armas de fogo por dois policiais militares e anunciou a abertura de um inquérito para investigar o fato. Dentre os manifestantes mais gravemente feridos, está um que foi atingido por arma de fogo, na altura da boca e passou por procedimento cirúrgico, e um que teve parte da mão danificada após a bomba que portava explodir antes da hora. Uma bomba explodiu próxima ao pescoço de um policial, que também foi socorrido. Em entrevista à imprensa após o ato, o secretário de Segurança Pública e Paz Social, Edval Novaes, disse que os policiais atuaram de acordo com as recomendações, seguindo, o Protocolo Tático Integrado, que impede que manifestantes saiam do gramado e se aproximem do Palácio do Planalto. Havia a informação, segundo ele, de que os manifestantes tentariam ocupar o Congresso. Novaes declarou que os eventuais excessos serão analisados caso a caso. De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira, o protocolo prevê que o ponto final dos manifestantes é na Alameda das Bandeiras, em frente ao Palácio do Itamaraty, o que causou descontentamento nos manifestantes. “Pelo menos a metade ali estava disposta a fazer bagunça, praticar danos, ferir as outras pessoas. E uma grande parcela queria, de qualquer forma, invadir o Congresso Nacional. Ficou muito claro nas frases e gritos que ouvimos desde a manhã e não foi permitido”, diz. Com informações da Agência Brasil

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