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Protetor solar não deve ser dispensado no inverno

O inverno no hemisfério sul já começou e segue até o mês de setembro. Nessa época do ano, as temperaturas mais amenas podem disfarçar o perigo de dispensar o uso diário do protetor solar. Mesmo em dias nublados. Estudos apontam que a radiação solar no inverno brasileiro também é prejudicial e pode ser comparada ao verão na Europa. O câncer de pele é uma das consequências mais graves da exposição à radiação solar. No Brasil, esse é o câncer mais frequente na população e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Mesmo assim, esse tipo apresenta alto percentuais de cura, se for detectado precocemente. As áreas do corpo que mais precisam ser protegidas são rosto, membros superiores, região cervical e tórax. O oncologista da Oncoclínica Recife, Igor Montenegro, explica ainda que, além de passar o protetor solar, é importante repor o produto. “Os horários mais críticos à exposição são os de maior intensidade solar, geralmente entre 10h e 16h. O protetor solar deve ter fator 30, pelo menos, e deve ser colocado de 15 a 30 minutos antes da exposição solar, a fim de que possa ser formado um filme protetor sobre a pele. O mesmo deve ser reaplicado a cada duas horas”, explica. Montenegro afirma ainda que apesar de as pessoas de pele mais clara necessitarem de maior proteção, todas as pessoas se beneficiam do uso de filtro solar, pois ele age não apenas na proteção contra tumores de pele, mas também evitadanos solares como envelhecimento precoce.

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Antes de malhar ao ar livre, fique atento a alguns cuidados

Se existem benefícios, a prática de exercícios físicos ou esportes ao ar livre tem seus riscos. Para o coordenador do curso de educação física da Faculdade Guararapes, Thiago Borges, o grande problema é a falta de orientação de um profissional antes e durante a realização das atividades. “Em geral, nas academias os alunos são sempre acompanhados por educadores físicos, que fazem a prescrição do exercício e o atendimento dos clientes”. Mas exercitar-se em ambiente externo sem esse auxílio é arriscado. “É preciso um controle do volume e da intensidade do exercício. Com um profissional qualificado o treinamento será otimizado, com melhores resultados e menos risco. Muitos problemas de saúde são descobertos quando se passa da conta. Exercitar-se é como um medicamento, quando passa da dose, tem problema”. Começar com segurança e pegando leve é a dica de Lucemberg Vasconcelos, da Accel. Ele indica que antes de tudo é preciso procurar o médico inicialmente, para testar como o corpo se comporta com o esforço, com movimento. O segundo passo é ter a prescrição de um profissional de educação física e obedecer a linha sugerida de atividades. “Hoje percebemos muitas pessoas iniciando as caminhadas por indicação médica mesmo. Após essas etapas, para quem vai fazer corrida, por exemplo, deve começar caminhando leve e ir acrescendo na distância ou diminuindo o tempo de fazer o trajeto”, aconselha. Estar exposto ao sol também é perigoso. “O uso de roupas e calçados leves, óculos de sol, chapéu ou boné, e aplicação de protetor solar são alguns cuidados a serem tomados”, alerta Edison Tresca, educador físico da Universidade Guarulhos (UNG). Ele sugere ainda que os praticantes reduzam a exigência ou duração dos exercícios em cerca de 20%, em dias e horários muito quentes. A recomendação é válida até para aqueles que estão habituados a uma prática regular de atividades físicas, não devendo ultrapassar o tempo total de aproximadamente uma hora. Outra dica é procurar malhar nos períodos mais frescos do dia, como início da manhã, finalzinho da tarde, ou à noite. “Indico evitar exercitar-se, independentemente do horário, em temperaturas superiores a 29 graus ou em dias com umidade relativa do ar abaixo de 50%”, completa. A preocupação com a hidratação não pode ficar de fora. “É preciso ingerir pequenas quantidades de líquido, preferencialmente água fresca (um ou dois pequenos goles), antes do início e a cada 15 ou 20 minutos de exercício para manter o organismo sempre bem hidratado”, recomenda Tresca.

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Computador e celular podem afetar visão e pele

Se você costuma ficar horas diante de computador ou smartphone, não esqueça de usar filtro solar. Pode parecer uma recomendação estranha, mas especialistas afirmam que a luz desses aparelhos estimulam a liberação de radicais livres, que impulsionam a produção de melanina. Resultado: manchas na pele. Também afeta a produção de fibroblastos (células que produzem o colágeno que dá sustentação à pele). E aí pode acelerar o envelhecimento. “Mas não se deve ficar alarmado”, tranquiliza Patrícia Guimarães, dermatologista do Real Derma (Hospital Português). “A luz solar é muito mais danosa. Oito horas de exposição à luz do computador equivalem a 1 minuto e 20 segundos exposto aos raios UVA e UVB”, compara a médica. Os efeitos, portanto, são perceptíveis no longo prazo em pessoas que permanecem muito tempo usando esses equipamentos. Entretanto, é possível se prevenir com o uso de filtro solar. Mas, atenção: “deve-se utilizar os protetores físicos, a maioria dos produtos vendidos nas farmácias são filtros químicos”, adverte a dermatologista. A luz emitida por esses aparelhos também podem ser uma das causas da insônia. É fácil entender o porquê: possuímos um relógio biológico, no qual, no período de 24 horas a produção de grande parte dos hormônios aumenta e diminui de forma cíclica, condicionando o nosso corpo em aspectos como o sono e a vigília. Esse ritmo diário é regulado por estímulos, como a luz. Por isso, pessoas que usam computadores e gadgets à noite podem ter problemas para dormir. “Luz forte e branca, cientificamente é uma condição para a insônia”, explica Bernardo Cavalcanti, oftalmologista do Hope. O médico afirma também ser cada vez mais frequente adolescentes e crianças com miopia e acredita-se que seja pelo intensivo uso das novas tecnologias. “O esforço visual para a visão de perto aumentou com esses aparelhos e isso provocou uma redução da capacidade para enxergar de longe”, explica. Aumentou também as queixas de olho seco. “Ao permanecer muito tempo no computador passamos a piscar menos, reduzindo a lubrificação da lágrima na superfície do olho”, esclarece o oftalmologista. Mas, pode-se amenizar esses efeitos. Basta fazer intervalos de 10 minutos a cada 45 ou 60 minutos de uso desses aparelhos. “Recomenda-se também situar a tela do computador abaixo da linha de visão para que a maior parte da pálpebra cubra o olho e o lubrifique”, orienta o médico.

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