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Motoristas trocariam automóvel se houvesse transporte público de qualidade, revelam SPC Brasil e CNDL

Você mudaria a opção de transporte escolhida atualmente para se locomover na sua cidade caso tivesse opções melhores? A maioria dos brasileiros diz que sim. A conclusão é de um levantamento inédito sobre os hábitos e percepções da mobilidade urbana no dia a dia dos brasileiros realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL): caso houvesse uma boa alternativa de transporte coletivo, seis em cada dez (60%) motoristas reconhecem que deixariam de utilizar seus veículos particulares, seja carro ou moto, para trajetos do dia a dia. Apenas 17% são mais resistentes e manteriam o hábito de se locomover apenas com seus veículos. A falta de alternativa para deslocamento e o preço estão entre as principais razões para o público que recorre ao transporte público no dia a dia. Segundo o levantamento, 35% dos entrevistados afirmam se locomover de transporte público porque ele é mais barato do que os demais tipos de transporte e 28% contam apenas com esse meio de locomoção disponível. Para aqueles que preferem se deslocar de carro para seus compromissos, surgem no topo da lista vantagens inerentes a exclusividade do meio, como conforto (42%), comodidade (37%) e rapidez para se chegar ao destino (32%). Para presidente da CNDL, Honório Pinheiro, um sistema de transporte planejado, integrado e de qualidade, seria capaz de proporcionar menos emissão de poluentes, reduzir o número de acidentes no trânsito e também traria benefícios para a economia e para o bolso do consumidor. “No Brasil, o carro ainda é visto erroneamente como um investimento, sendo que na verdade é um bem de consumo, que sofre depreciações com o tempo e demanda gastos”, explica Pinheiro. Transporte coletivo é o mais utilizado para mobilidade do dia a dia O estudo do SPC Brasil e da CNDL também descobriu que, com exceção das idas ao supermercado e das compras dentro do próprio bairro – que geralmente são feitas a pé - o transporte coletivo é o mais utilizado para todas as demais atividades do dia a dia do brasileiro, como ir ao trabalho (53%), se deslocar até a escola ou faculdade (28%), ir a uma consulta médica (58%) ou realizar compras em locais mais distantes (51%). Perguntados sobre qual o meio de transporte mais utilizado para ir até o trabalho, o ônibus foi o veículo mais citado pelos entrevistados (48%), principalmente entre as classes C, D e E (53%). O carro, mesmo que seja carona, aparece em segundo lugar com 15% das citações. Já o metrô, presente em poucas capitais brasileiras, é a terceira opção mais utilizada para quem trabalha, com 10% de menções. Quanto considerado as atividades de lazer, como ir ao cinema, parques, festas, bares e restaurantes, 43% dos entrevistados disseram que utilizam ônibus e para ir ao supermercado, a caminhada é a forma mais utilizada (44%). Já no caso do comércio, ir a pé surge como a maneira mais utilizada para fazer compras perto de casa (62,0%), seguido do carro (20%) e ônibus (17%). Para as compras longe de casa, o ônibus é o meio de transporte mais utilizado pelos brasileiros (48%). Em segundo lugar aparece o carro (36%). Itens de supermercado são os mais comprados próximos de casa; comida e roupas perto do trabalho De acordo com o levantamento, 95% dos entrevistados realizam a maior parte das compras perto da própria residência, seguido de compras próximo ao trabalho (47%). A maioria das compras são feitas em lojas de rua (53%, principalmente entre mulheres, mais velhos e pertencentes às classes C, D e E) e nos supermercados (20%, principalmente entre quem possui de 35 a 54 anos). A pesquisa traz um resumo dos itens comprados: enquanto itens de supermercado são mais comprados próximos de casa (77%); perto do trabalho outras categorias ganham importância, como comida (35%) e roupas, sapatos e acessórios (26%). Quase a metade dos entrevistados (46%) têm o hábito de realizar suas compras durante a semana, principalmente no período da manhã. Já 22% dizem não haver rotina no dia e horário de compra e 32% afirmam realizar suas compras normalmente aos finais de semana. Segurança é a principal barreira para compras em lojas de rua. Preço afasta consumidores dos shoppings A pesquisa levantou ainda quais são as experiências de compras que definem a escolha de cada tipo de comércio. As lojas de rua são mais citadas em quase todos os atributos: melhores preços (84%), fazer compras do dia a dia (82%), compras de última hora (66%), mais facilidade para deslocamento (64%), maior variedade de lojas (51%) e disponibilização de melhores formas de pagamento (47%), com exceção de facilidade de estacionamento e segurança, em que, respectivamente, 65% e 77% dos entrevistados mencionaram os shoppings. O shopping é considerado um lugar onde as compras levam mais tempo e são mais prazerosas e personalizadas em comparação às lojas de rua; que é visto como um lugar onde é mais fácil realizar compras por impulso. A pesquisa revela que itens de supermercado, remédios, papelaria, comidas e lanches, artigos para casa, salão de beleza, cosméticos, roupas e eletroeletrônicos são produtos que os entrevistados adquirem mais comumente em lojas de rua. Apesar de significativo o resultado das lojas de rua, o estudo detectou uma leve preferência pelos shopping centers para compras de celulares e acessórios (50%) e de joias e semi joias (38%). Os consumidores afirmam ainda que a segurança é a principal barreira para os entrevistados comprarem em comércio de rua (46%), seguida do trânsito (25%), e dificuldades de estacionamento (15%). Entre as motivações que aumentariam as compras em lojas de rua, estão o preço como principal atrativo (51%), segurança (40%) e lojas maiores com grande variedade de produtos (22%). No caso das compras em shoppings, o preço é a principal barreira (55%), seguido do horário de funcionamento (20%) e estacionamento pago (18%). Por ano, brasileiro passa, em média, um mês e sete dias no trânsito Segundo a pesquisa, por ano, o brasileiro passa em média um mês e sete dias no trânsito das capitais ao se

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Seturel-PE promove o “Programa de Qualidade do Turismo de Pernambuco

O Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, por meio do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), iniciou a sensibilização e diagnóstico do Programa de Qualidade do Turismo de Pernambuco, que tem por objetivo principal elevar a qualidade da gestão das empresas que oferecem produtos e serviços nos principais destinos turísticos do Estado. A ação está sendo executada pela empresa Datamétrica Pesquisa e Consultoria. O foco é ofertar cursos gratuitos de qualificação para os gestores e consultorias organizacionais nas empresas espalhadas em seis grandes polos do estado. Tais polos são: Costa dos Arrecifes – RMR - Recife, Olinda e Jaboatão; Costa dos Arrecifes – Litoral Norte - Goiana, Paulista, Igarrasu, Ilha de Itamaracá e Itapissuma; Costa dos Arrecifes – Litoral Sul - Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Sirinhaém, Rio Formoso, Tamandaré, Barreiros e São José da Coroa Grande; Costa dos Arrecifes – Noronha - Arquipélago de Fernando de Noronha; Agreste - Gravatá, Bezerros, Bonito e Caruaru; e Vale do São Francisco - Petrolina, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista. Atualmente o programa está na sua fase de sensibilização e diagnóstico, no qual as empresas de todo o Estado estão recebendo contatos telefônicos e estão sendo agendadas visitas para apresentar o programa. Até o momento mais de 300 empresas já foram contatadas nas cidades dos polos da RMR, Litorais (Norte e Sul), Agreste e Sertão, e entre estas, mais de 70 empresas já assinaram o termo de adesão ao Programa. O próximo polo a ser visitado é Fernando de Noronha. “Através do turismo o Estado tem gerado muitas oportunidades de trabalho. Pensar no turismo de forma mais embasada é de suma importância para avaliarmos nossas ações e construirmos um caminho certo. Esse trabalho produzido pela Seturel-PE está sendo um diferencial, investir no turismo e melhorar a qualidade de serviços prestados é essencial para desenvolver a economia de uma cidade, e, consequentemente, de todo Estado”, comenta o Secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras. O público-alvo do projeto é formado por empresas prestadoras de serviços turísticos que atuam nos polos do Estado. O Programa focará em empresas nos segmentos de Meios de Hospedagem e Serviços de Alimentação. A próxima etapa do Programa de Qualidade do Turismo de Pernambuco começa na próxima terça-feira (01), com o primeiro seminário, no qual será detalhado para as empresas as etapas do projeto e apresentado o resultado da pesquisa para aferir a avaliação dos turistas sobre a qualidade dos serviços em Pernambuco. O evento acontecerá no prédio da Amcham Recife, no bairro do Pina, às 9h. ETAPAS DO PROJETO: Seguindo as etapas do Programa de Qualidade do Turismo de Pernambuco, depois dos seminários haverá as consultorias organizacionais, que ocorrerão durante os meses de agosto a novembro, logo após a realização dos diagnósticos organizacionais com visitas periódicas às empresas por consultores da Datametrica Pesquisa e Consultoria. Ao termino do programa, haverá um evento de encerramento no qual as empresas participantes receberão um certificado de participação no Programa como reconhecimento por seu esforço e dedicação. (Governo do Estado de Pernambuco)

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