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Recife recebe maiores nomes da saúde estética do país

Pernambuco se torna polo da saúde estética esta semana, sediando a primeira edição da Feira Estética Conect, em paralelo ao Congresso Multiprofissional em Saúde Estética, evento que acontece entre os dias 03 e 05 de novembro, no Centro de Convenções de Olinda-PE. A iniciativa, idealizada pelos empresários Halyson Bulhões e Rafael Rocha, vem suprir a falta de um evento com cunho mais científico, que reúna profissionais que atuam no ramo da saúde estética, para apresentar novas técnicas, pesquisas realizadas na área, compartilhar experiências e mostrar novidades do mercado da estética, um dos segmentos mais promissores dos últimos anos. O evento conta com a Feira Estética Conect, palestras, workshops, minicursos e apresentações de artigos científicos, em parceria com o SEBRAE-PE, voltada para empreendedorismo, serviços e equipamentos. A programação completa e inscrições podem ser acessadas no site do evento www.esteticaconect.com.br. A organização estima 800 participantes para o Congresso e que mais de 4.000 pessoas passem pela Feira Estética Conect, que é aberta ao público, apresentando mais de 30 expositores das áreas de dermocosméticos, cosméticos avançados, farmácias de manipulação, equipamentos e aparelhos de ponta, tecnologia, serviços e sistemas para clínicas, cursos e pós graduações, jalecos especiais, entre outras novidades. Palestras Serão 26 palestras ao longo do evento, com profissionais de diversas partes do país e Argentina. Entre os palestrantes, o Dr. Robert Rey, mais conhecido como Dr. Rey, ou Dr. Hollywood, que no dia 04/11 apresenta o tema "Beleza, Saúde e Superação" no Congresso e também participa da Feira, no estande com seu projeto "Dr. Empreendedor”. A professora e fisioterapeuta dermato-funcional Patrícia Froes participa também no dia 04/11 com a palestra "Como e quando utilizar ondas de choque no pós operatório de cirurgias plásticas". Patrícia possui mais de 20 anos de especialidade e também está na programação de minicursos do evento. Já Lucas Portilho, um dos mais renomados farmacêuticos e especialistas em cosmetologia do país, participa no Congresso dia 05/11 com a palestra “Microagulhamento na Alopécia - Novos tratamentos da Alopécia associado com o microagulhamento” e também estará presente com o seu curso de sucesso “Despigmente”, explicando melhor sobre o clareamento e tratamento do melasma. O curso será na sexta-feira (03/11). As palestras também contarãp com profissionais da região, como o renomado professor Naércio Neto, especialista em dermato-funcional, abordando o tema “Drenágem Linfática global no tratamento Pós Mastectomia”, no domingo (05/11). Minicursos e Workshops A programação é voltada para estudantes e profissionais da área da saúde, como medicina, fisioterapia, enfermagem, biomedicina, farmácia, cosmetologia, estética e simpatizantes da saúde estética e beleza. Serão oferecidos 15 minicursos no dia 03/11 com no máximo 100 participantes cada e carga horária de 4 horas/aula. As inscrições são à parte do Congresso com valor promocional para congressistas. Já os workshops serão em apresentações de 1 hora cada, destinados às empresas expositoras, para promoção e divulgação de produtos, equipamentos, protocolos e novidades no seu segmento. A participação é gratuita para congressistas. Inovação e qualidade O Estética Conect propõe a abordagem dos mais atuais métodos e técnicas científicas, com palestras, workshops e mini cursos ministrados pelos principais especialistas da área, com presenças nacionais e internacionais, apresentando a teoria de forma inovadora aliada as mais recentes e diferenciadas demonstrações práticas. “Estamos prontos para receber congressistas de diversas regiões para que juntos possamos agregar valores e inovações diante dos temas abordados. Será um momento único de aperfeiçoamento pessoal que irá alavancar os objetivos profissionais dos participantes e uma excelente oportunidade de conectar-se com pessoas que querem fazer a diferença”, explica Halyson Bulhões. Os idealizadores são fisioterapeutas e atuam no segmento da saúde e educação há mais de oito anos, não só em Pernambuco, mas também pelo Nordeste e Sudeste. A carência de eventos desse porte para uma área tão promissora motivou os sócios a trazerem para o estado os principais nomes da saúde estética. “Quando montamos o Estética Conect a intenção foi que o evento se torne o maior encontro científico de saúde estética do Norte e Nordeste, por isso convidamos os melhores profissionais, as empresas mais renomadas do segmento e teremos a maior carga horária já vista em eventos do tipo, com 36 horas de muito conhecimento e atualidade", completa Rafael Rocha. O formato inovador é ressaltado por Rafael Rocha. “Organizamos um evento diferenciado, para atender todos os públicos da área da saúde estética e temos certeza que será grandioso, onde os estudantes e profissionais de Pernambuco e de todo o Brasil terão a oportunidade de ficar cara a cara para troca de conhecimento com os maiores nomes da estética e principais representantes das marcas que trabalham, pois teremos mais de 30 expositores na nossa feira, além de oferecer conhecimento com conforto, modernidade e segurança”, finaliza.

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Recife recebe exposição internacional “As Meninas do Quarto 28”

Adaptada do livro da jornalista alemã Hannelore Brenner, a exposição internacional “As Meninas do Quarto 28” cumpre temporada no Recife, a partir do dia 11 de agosto, na Galeria Janete Costa, Parque Dona Lindu. Vista por mais de 40 mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, a mostra, que chegou ao Brasil após passar por diversos países da Europa e Israel, relata o dia a dia de cerca de 50 meninas que viveram por dois anos no campo de concentração de Theresienstadt, na República Tcheca, durante a 2ª Guerra Mundial. Com entrada franca, fica em cartaz até 29 de outubro. São 50 desenhos e uma réplica de 18m² do quarto em que as meninas judias ficaram aprisionadas, além de painéis com detalhes históricos da época. Das mais de 15 mil crianças, entre 12 e 14 anos, que viveram no campo de concentração, de 1942 a 1944, somente 93 sobreviveram – 15 delas sobreviventes do Quarto 28. “Trouxemos uma exposição para o Brasil que emociona muito. É tocante ver o poder transformador da arte, mesmo para aqueles que viveram numa realidade tão difícil. Por todos os lugares que passou, a mostra teve uma excelente receptividade, tem algo humano que ela transmite e que foi inteiramente compreendido pelos visitantes nas quatro edições que fizemos”, explica Karen Zolko, familiar de uma das meninas que habitou o Quarto 28 e representante da exposição no Brasil ao lado da sócia Dodi Chansky. OS DESENHOS – A situação miserável, desde o racionamento de comida ao onipresente medo de ir para o “Leste” (Auschwitz-Birkenau), não foi capaz de abalar os prisioneiros que encontraram na arte uma maneira de sonhar com um futuro melhor. Coube aos professores, compositores e artistas – todos judeus presos em Theresienstadt – manterem a esperança viva na imaginação daquelas crianças. A artista plástica Friedl Dicker Brandeis foi uma das precursoras nesse trabalho. Deportada para o campo de concentração tcheco em 1942, ela levava na bagagem poucos pertences pessoais e muitos materiais artísticos, pois percebeu logo cedo que a arte seria uma ferramenta fundamental para ajudar os pequenos a lidar com a dor da perda, o medo e a incerteza do futuro. Para isso, dava aulas técnicas de desenho e pintura para a ala infantil do campo. Enquanto contava histórias, as crianças faziam ilustrações com base no que ouviam. As narrativas em nada retratavam o terror vivido diariamente pelos presos nem eram relacionadas à realidade do campo de concentração. Nos quase dois anos em que esteve presa, a artista conseguiu esconder os cinco mil desenhos dos seus alunos antes de ser levada para Auschwitz, em 1944. Dez anos depois, o material foi encontrado e encaminhado para um museu em Praga, na República Tcheca. Das meninas que passaram pelo Quarto 28, foram encontrados cerca de 500 desenhos – 40 foram selecionados para fazer parte da mostra. Em 2013, a exposição foi escolhida pela União Europeia para a tradicional homenagem realizada anualmente no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Em 2014, a Organização das Nações Unidas também a elegeu para lembrar as vítimas do genocídio cometido pelos nazistas. RELAÇÃO COM O BRASIL – Não foi à toa que Hannelore Brenner, a idealizadora e detentora dos direitos da exposição e autora do livro “As Meninas do Quarto 28”, lançado pela Editora LeYa, incluiu o capítulo “Ecos Tardios do Brasil” em sua obra. A relação entre o país e essa história de amizade e amor à arte está intimamente ligada por conta de Erika Stránská, filha do primeiro casamento do judeu George Stransky. Em 1938, a mãe deixou Erika aos cuidados do pai para sair em busca de melhores condições de vida na Inglaterra. George acabou se apaixonando por Valeria, então primeira bailarina do Teatro de Viena, com quem se casou e teve Monika, sete anos mais jovem que a meia-irmã. As duas costumavam brincar juntas até que Erika e seu pai foram levados para campos de concentração mantidos pelo regime nazista. Ele foi para um campo de trabalho forçado e Erika foi encaminhada para Theresienstadt, mais precisamente para o Quarto 28. Enquanto a mãe e a filha mais nova se refugiaram na pequena Boskov, George conseguiu escapar do campo de trabalho e ir ao encontro delas. Após o final da guerra, ele começou a procurar por Erika, chegando, inclusive, a ir até a Suíça atrás de uma pista de seu paradeiro. Mas acabou descobrindo que sua filha mais velha tinha sido deportada para Auschwitz, onde foi morta numa câmara de gás. Após a tragédia, a família tentou retomar a vida da maneira que podia e, em 1946, mudou-se para São Paulo. Alguns anos depois, a caçula se casou com Gregorio Zolko, criando seu próprio clã: as filhas Sandra e Karen Zolko e os netos André, Adriana e Lara. Em 1974, viajaram para a antiga Tchecoslováquia (que se desmembrou em República Tcheca e Eslováquia) e, durante um passeio pelo Museu Judaico de Praga, visitaram uma exposição de desenhos de crianças feitos durante a 2ª Guerra Mundial no campo de concentração de Theresienstadt. A enorme surpresa se deu quando Monika reconheceu a assinatura da sua irmã, Erika Stránská, em um deles. Começou, então, a busca por detalhes de como teria sido a sua vida. Mas quase nada foi descoberto naquela época devido ao regime comunista que vigorava. Em 2012, incentivada por um amigo, Karen Zolko resolveu mais uma vez procurar informações sobre o paradeiro da meia-irmã de sua mãe. Com a dissolução da Tchecoslováquia e as facilidades da internet, a brasileira conseguiu entrar em contato com o diretor do museu e descobriu que lá não estava apenas um desenho de Erika, mas sim 30 deles. “Montar esse quebra-cabeça era um presente que eu queria dar para a minha mãe. Consegui 70 anos depois, com a ajuda fundamental de amigos e familiares”, conta Karen Zolko. Além de um link para acessar as imagens, o diretor do museu mandou uma lista de contatos de pessoas que poderiam ajudar com mais informações sobre a

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