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Só o Santa Cruz venceu e com dificuldade

Por Houldine Nascimento Neste fim de semana, os três grandes clubes do Recife entraram em campo e só um deles ganhou. Diante de quase 50 mil torcedores no Arruda, o Santa Cruz venceu o Operário-PR por 1 a 0 neste domingo (19). A vantagem no jogo de ida das quartas de final da Série C saiu de uma bonita cobrança de falta do lateral Vítor, aos 45 minutos do primeiro tempo. A massa coral explodiu de alegria. Quem viu a segunda etapa sentiu uma forte pressão da equipe visitante, que teve ao menos duas chances claras de empatar: aos 31, num cruzamento parcialmente cortado por Arthur Rezende, Bruno Batata tocou de leve e bola bateu no lado de fora da rede. Dois minutos depois, nova pane na zaga tricolor e o atacante do Operário, livre, isolou. Nos segundos finais, o Santa teve a chance de ampliar com Jailson, em chute da entrada da área. O goleiro Simão deu rebote e Leandro Costa, debaixo da trave, foi bloqueado na hora do arremate. Na partida de volta, no próximo domingo (26), às 15h, no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, o time pernambucano terá muito trabalho para segurar a vantagem mínima e conquistar o acesso. Mais preocupante é a situação do Náutico, derrotado pelo Bragantino no sábado (18), no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. O revés por 3 a 1 obriga o Timbu a vencer por pelo menos dois gols de diferença para levar aos pênaltis a decisão pela vaga para a Série B. O solitário gol alvirrubro foi de Ortigoza e pôs a equipe da Rosa e Silva de volta à briga. Se quiser subir, o Náutico terá de levar a melhor na “Batalha da Arena”, também no próximo domingo, mas às 17h. A presença do torcedor alvirrubro no frio estádio de São Lourenço da Mata é fundamental para empurrar os jogadores. O Sport continua sua triste saga na Série A. Na reestreia de Eduardo Baptista no comando técnico, o Leão foi atropelado pelo Santos na Vila Belmiro: 3 a 0. Eduardo Sasha, Rodrygo e Victor Ferraz marcaram para o Peixe, que começa a reagir com Cuca. Já Baptista terá muito trabalho para tornar o time rubro-negro minimamente competitivo.

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Disponibilidade de transporte público para o aeroporto de Recife está entre os melhores do país

Com nota 4,30, numa escala de 1 a 5, o Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre (PE) foi um dos mais bem avaliados no item sobre disponibilidade de transporte público para o terminal na Pesquisa de Satisfação dos Passageiros. No índice de satisfação geral dos usuários, o terminal levou nota 4,42, ocupando, assim, a sexta posição no levantamento que avalia os 15 principais aeroportos do país. Nesta avaliação, as notas de maior destaque para o terminal referem-se aos indicadores de tempo de espera na fila da emigração (4,68), cordialidade dos funcionários do check-in (4,61), qualidade da informação nos painéis das esteiras de restituição de bagagens (4,46) e conforto acústico do aeroporto (4,25). NOVIDADE – A partir do mês de novembro, os aeroportos de Belém (PA), Maceió (AL), Goiânia (GO), Vitória (ES) e Florianópolis (SC) passam a integrar a pesquisa, que já avalia os 15 principais aeroportos do Brasil, responsáveis por 80% da movimentação dos usuários do transporte aéreo. Com a inclusão dos cinco terminais, a cobertura da movimentação será ampliada para 86%. “Hoje, o nosso relatório mostra que temos 14 dos 15 aeroportos sendo bem avaliados pelos passageiros. Agora, queremos ampliar esse escopo e ver como anda os demais terminais brasileiros em relação à gestão e a entrega dos serviços aos usuários do transporte aéreo. Precisamos identificar os problemas e atuar nas melhorias”, pontuou o secretário Nacional de Aviação Civil, Dario Lopes. RESULTADO DO TRIMESTRE – No terceiro trimestre de 2017, 92% dos passageiros avaliaram os aeroportos como "bons" (4) ou "muito bons" (5). O resultado é o mesmo obtido no trimestre anterior, mas 3,3% maior do que aquele obtido no mesmo período de 2016. Ao todo, entre julho e setembro, foram entrevistadas 13.649 pessoas, sendo 8.743 passageiros de voos domésticos e 4.906 de voos internacionais. Já a média do índice de satisfação geral foi de 4,38. No ranking geral, o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), foi novamente o mais bem avaliado pelos passageiros (4,78); tendo também o segundo maior crescimento (8,9%) em relação ao mesmo período de 2016. Em seguida, ficou o terminal Afonso Pena, em Curitiba (PR), com 4,74, e depois Natal (4,53). O único terminal que ficou abaixo da meta estipulada pela Conaero (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias), que é nota 4, foi o Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador (BA), com 3,95. Apesar da nota, o terminal baiano apresentou melhoria de 2,1% na comparação com o mesmo período de 2016. A maior evolução registrada no trimestre foi novamente do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Cuiabá (MT), com 18,9%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já os terminais de Recife (PE) e Porto Alegre (RS) registraram queda de 1,8% e 0,2%, respectivamente. No caso das companhias aéreas, a Latam teve o melhor resultado do trimestre no quesito "tempo médio de restituição da primeira bagagem", com 9min e 33seg. A GOL, por sua vez, ficou com o melhor tempo na "restituição da última bagagem", 8min e 03seg. A Azul teve os melhores indicadores em "tempo médio de espera na fila para embarque doméstico" (10min 01seg) e "espera na fila de check-in balcão" (7min e 28 seg). PESQUISA – Desde que passou a ser realizada, em janeiro de 2013, a pesquisa de satisfação já ouviu mais de 290 mil pessoas nos 15 principais aeroportos, que estão divididos em três categorias baseadas no número de passageiros processados por ano. Na categoria de até 5 milhões de passageiros estão os terminais de Natal (RN), Manaus (AM) e Cuiabá (MT). Entre 5 e 15 milhões estão: Fortaleza (CE), Recife (PE), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Santos Dumont (RJ), Campinas (SP) e Confins (MG). Acima de 15 milhões de passageiros estão Galeão (RJ), Congonhas (SP), Brasília (DF) e Guarulhos (SP). Trimestralmente, a Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil divulga o resultado da avaliação desses aeroportos em relação à satisfação dos passageiros com base em 37 quesitos de infraestrutura, atendimento, serviços, itens de gestão, além da satisfação geral, com notas entre 1 e 5, sendo 1 “muito ruim” e 5 “muito bom”. Os passageiros são ouvidos diariamente por pesquisadores da Praxian – Business & Marketing. O nível de confiança do levantamento é de 95%, com margem de erro de 5%.

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Por que o dignóstico da endometriose é tão difícil?

O diagnóstico pode ser um desafio para as mulheres que sofrem com a endometriose, doença crônica e incurável, que se caracteriza pela presença de tecido endometrial (semelhante ao que reveste a cavidade uterina) fora do útero. A estimativa, de acordo com diversos estudos, é que a confirmação do diagnóstico pode levar em média, oito anos para acontecer. Segundo Dr. Edvaldo Cavalcante, cirurgião ginecológico e especialista em endometriose, a mulher costuma percorrer um longo caminho até descobrir a doença, principalmente quando não há sintomas aparentes. Nas pacientes sintomáticas, esse atraso aumenta o sofrimento físico e impacta diretamente na redução da qualidade de vida, com prejuízos na carreira, estudos e relacionamentos. Quando desconfiar da endometriose? “A dor pélvica é o principal sintoma da endometriose. Ela pode se manifestar de diversas maneiras, como a dismenorreia (cólica menstrual), dor pélvica crônica (ou acíclica), dispareunia de profundidade (dor durante a relação), alterações intestinais cíclicas (dor à evacuação, sangramento nas fezes, aumento do trânsito intestinal durante o período menstrual), alterações urinárias cíclicas (ardor, perda de sangue na urina, aumento da frequência acompanhando o fluxo menstrual) e infertilidade”, explica Dr. Edvaldo. O que pode atrasar o diagnóstico? Há alguns fatores que podem atrasar o diagnóstico. O primeiro deles é que em muitos casos as mulheres não levam suas queixas ao médico por considerarem a cólica menstrual um sintoma normal. Acabam se automedicando com analgésicos e, em muitos casos, evitam atividades sociais durante as crises. “Por muito tempo as mulheres, e por que não dizer que alguns médicos, também acreditavam que cólica e dores na relação eram sintomas normais durante toda a sua vida. Mas, hoje sabemos que esses sintomas podem ser o primeiro sinal da endometriose e, por isso, qualquer queixa clínica deve ser valorizada”, afirma o médico. Como chegar ao diagnóstico Após a suspeita clínica da endometriose, o médico irá iniciar a investigação com exames de imagem específicos, como o ultrassom pélvico transvaginal com preparo intestinal e/ou ressonância magnética com preparo intestinal. Entretanto, esses exames são outros fatores que podem contribuir para o atraso no diagnóstico. “Esses exames devem ser realizados por médicos especializados e preparados para a intepretação das imagens que mapeiam a endometriose. Infelizmente, há escassez de médicos capacitados nos laboratórios e centros médicos brasileiros”, diz Dr. Edvaldo. Diagnóstico definitivo é sempre cirúrgico? Por muito tempo, as mulheres que tinham a suspeita clínica de endometriose eram submetidas à cirurgia por videolaparoscopia para confirmação diagnóstica e este era o único método definitivo para confirmação da doença. Entretanto, segundo Dr. Edvaldo, graças ao avanço do diagnóstico por imagem (ultrassom e ressonância magnética) e à experiência dos médicos especializados em endometriose, após a suspeita clínica, exames físico e por imagem, o diagnóstico da endometriose é firmado na grande maioria dos casos. “A videolaparoscopia diagnóstica ficou reservada para um seleto grupo de pacientes. Atualmente, conseguimos diagnosticar, mapear e individualizar o melhor tratamento da endometriose, que pode ser clínico ou cirúrgico”, comenta o médico. Como mensagem final, Dr. Edvaldo reforça a importância da valorização das queixas de cólicas menstruais, principalmente em mulheres jovens, pois a doença pode ter início precoce, e nessa fase o principal sintoma será a cólica menstrual intensa. “Quando a dor for intensa e exigir repouso ou afastamento das atividades rotineiras, é preciso prestar atenção. Cólica menstrual não deve ser algo incapacitante, se for, o médico deve valorizar a queixa e investigá-la”, conclui.

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