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Período mais quente do ano aumenta riscos de infecção urinária

A chegada do verão faz com que as idas a praias e piscinas sejam mais frequentes. Por isso, é preciso estar atento nesse período de altas temperaturas, pois alguns descuidos comuns podem trazer os já conhecidos desconfortos da infecção urinária, principalmente para as mulheres. Beber pouca água e permanecer com o biquíni molhado por muito tempo, por exemplo, são atitudes que fazem com que o organismo fique mais propenso a contrair a doença. A Infecção do Trato Urinário (ITU), conhecida popularmente como infecção urinária ou cistite, é um quadro infeccioso que pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário, como rins, bexiga, uretra e ureteres. Para se ter ideia do alcance dessa doença, 50% das mulheres terão infecção urinária alguma vez na vida – e, pior, elas representam de 80% a 90% dos casos. Além disso, uma em cada dez mulheres sofre com o problema durante a gestação. Nos últimos anos, além do tratamento tradicional medicamentoso, os especialistas passaram a indicar também o consumo da fruta cranberry como coadjuvante na prevenção e no tratamento da doença. A fruta é rica em proantocianidinas, que inibem a aderência de bactérias na mucosa da bexiga e da uretra. Uma pesquisa da Universidade Nacional de Taiwan atestou que, consumidos continuamente, o cranberry e seus derivados protegem o organismo contra infecções do trato urinário. No Brasil, a forma mais comum de consumir o cranberry é por meio do suco, pois essa fruta é cultivada em regiões frias como Europa, Estados Unidos e Chile. Para obter o resultado terapêutico, especialistas indicam a ingestão de dois a quatro copos do suco por dia. Além de combater a infecção urinária, o cranberry possui flavonoides, ácidos félicos e tem três vezes mais vitamina C que a laranja, fatores que resultam em um alto teor antioxidante para o organismo. A marca de suco de cranberry mais conhecida no país é a Juxx, pioneira na produção de bebidas funcionais - isto é, de produtos que promovem a manutenção da saúde e reduzem o risco de doenças. Seu suco de cranberry é conhecido por ser a bebida com maior concentração da fruta no mundo, e o único do Brasil que teve o reconhecimento da Sociedade Brasileira de Urologia, além do selo judaico Kosher.

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Obesidade aumenta no Brasil e profissionais de saúde fazem um alerta sobre os riscos da doença

Mais da metade da população brasileira está com sobrepeso e 20% das pessoas adultas no país estão obesas. É o que revela o Relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização Pan-americana de Saúde (Opas) divulgado recentemente, intitulado “Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e Caribe”. O relatório mostrou ainda que, em 2010, 17,8% da população era obesa; em 2014, o índice chegou aos 20%, sendo a maior prevalência entre as mulheres, 22,7%. Outro alerta é quanto ao aumento do sobrepeso infantil: estima-se que 7,3% das crianças menores de cinco anos estão acima do peso, sendo as meninas as mais afetadas, com 7,7%. “A obesidade é uma doença crônica, cuja incidência vem aumentando progressivamente nos últimos anos no Brasil e no mundo”, afirma a endocrinologista e metabologista e professora da pós-graduação em Obesidade e Emagrecimento do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE) Karoline Medeiros. “O tratamento consiste em mudanças de hábitos de vida. A alimentação saudável e prática de atividades físicas devem ser estimuladas. Além disso, tratamentos medicamentos estão disponíveis e liberados que atuam reduzindo o apetite ou a absorção de gordura”. Ela ainda destaca o fato de a obesidade comumente vir relacionada a uma série de doenças crônicas. “Dentre elas, principalmente diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia (alterações no colesterol), doenças cardiovasculares, esteatose hepática (gordura no fígado), síndrome da apneia do sono e também problemas articulares podem surgir pelo excesso de peso”, pontua. O excesso de peso pode ainda alterar diversos processo corporais. “A obesidade leva a mais indisposição e fadiga, levando a uma vida mais sedentária, gerando um ciclo vicioso. O que reduz o gasto energético basal do organismo, ou seja lentifica o metabolismo geral”, avalia ela. Existem diversos parâmetros para indicar os riscos de obesidade, sendo o mais conhecido deles o Índice de Massa Corporal, um cálculo feito com base no peso e na altura do indíviduo. A obesidade grau 1 é identificada quando o IMC estiver entre 30 e 35. Ou seja, a partir de 30, o indivíduo já é considerado obeso. Existem classificações superiores, como obesidade grau 2 e grau 3, mas uma pessoa com sobrepeso (IMC entre 25 e 30) já deve tomar cuidado para não atingir a obesidade propriamente dita. Deve-se salientar, entretanto, que tal índice deve ser avaliado associado a outros parâmetros, como o percentual de gordura e somatório de dobras cutâneas do indivíduo, meio pelo qual serão avaliados os riscos de adiposidade e de complicações cardiovasculares, entre outros fatores. De maneira geral, a partir do momento que o peso está prejudicando a saúde e as atividades diárias, já é um sinal de alerta para começar a cuidar do peso. A obesidade impacta não apenas o corpo do indivíduo, mas também aspectos psicológicos e sociais. De acordo com a nutricionista Vanessa Barreto, coordenadora do curso de Obesidade e Emagrecimento do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE), as alterações metabólicas e endócrinas às quais o obeso é submetido fazem com que a sua visão de corpo seja deturpada. Além disso, há um sentimento de exclusão do contexto comum da sociedade, a qual preza pelo corpo magro, treinado e saudável como referencial. “Os obesos mórbidos (com um peso bem acima do normal) sofrem diariamente com dificuldades de deslocamento, inserção em ambientes, impactos ósteo-articulares. Esse estado influencia diretamente no emocional do indivíduo, que não consegue ter uma visão agradável do seu corpo, e por muitas vezes, se exclui da vida social, ou até mesmo desacredita na mínima possibilidade de reverter o seu quadro. Por esses motivos, o processo de reabilitação e tratamento se torna mais dificultado”, esclarece. Por tudo isso, é uma doença que deve ser tratada por uma equipe formada pela união de diversos profissionais de saúde: médicos, nutricionistas, enfermeiros, fisioterapeutas, profissionais de educação física e psicólogos, para que o paciente possa ser tratados como um todo, dentro de cada vertente ou dificuldade que apresente. Diante de todas essas dificuldades, a nutricionista avalia que, para sair da obesidade, o paciente deve contribuir, adquirindo hábitos mais saudáveis. Todavia, isso não significa viver em restrições e nunca mais comer o que gosta. “A palavra-chave é a mudança de hábitos de vida e entre eles os alimentares. Essa mudança deve respeitar o momento emocional do indivíduo, pois nutrição jamais deve trabalhar com restrições, e sim com o equilíbrio alimentar. É claro e evidente que há uma necessidade de ajustes no perfil alimentar do paciente, porém, a consulta deve ser permeada de "negociações", onde o nutricionista consiga traçar uma estratégia possível e plausível para o paciente. Não precisamos sofrer para fazer dieta. Nos dias de hoje, com o avanço da nutrição funcional, tornou-se comum o preparo de alimentos saudáveis e de fácil elaboração, transporte e aceitação”, conclui. CIRURGIA BARIÁTRICA - Uma das formas de tratamento mais conhecidas atualmente é a cirurgia bariátrica. “Também chamada gastroplastia, cirurgia da obesidade ou cirurgia de redução do estomago, nessa operação é feita uma alteração na estrutura do estômago, às vezes associada com alteração na rota intestinal. Seu objetivo é restringir o volume de ingestão do paciente e diminuir sua capacidade absortiva dos nutrientes, levando assim à perda de peso”, explica coordenadora do núcleo de pós-graduação em nutrição do IDE, Roberta Morgana. Todavia, nem todo mundo pode fazer a operação: a Organização Mundial de Saúde a indica para pacientes com IMC acima de 35 que tenham complicações como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gorduras no sangue e problemas articulares, ou para paciente com IMC acima de 40 que não tenham obtido sucesso na perda de peso após dois anos de tratamento clínico, incluindo o uso de medicamentos. SOBRE O IDE – O Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE), desde 2006, é uma instituição especializada em cursos de extensão e pós-graduação na área de saúde, com mais de 120 cursos nas áreas de medicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição, educação física, psicologia e fonoaudiologia. Com matriz no Recife e atuação no interior de Pernambuco, como Caruaru, Garanhuns e Petrolina, tem unidades também espalhas por vários estados do

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Pneumologistas alertam para o risco do narguilé

De acordo com especialistas da Comissão Científica de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), cerca de 82 substâncias presentes na fumaça do narguilé foram identificadas como tóxicas para a saúde. A discussão sobre os males do tabagismo à saúde está mais acalorada este mês no Brasil. O Dia Nacional de Combate ao Fumo (29/08) é o momento de a SBPT transmitir informações para desencorajar o uso de produtos atrativos para os jovens e nocivos ao organismo, que incluem não somente os flavorizantes no tabaco e o narguilé, mas também o cigarro eletrônico e aquecido (proibidos no Brasil). De acordo com o pneumologista Dr. Carlos Alberto de Assis Viegas, o conteúdo de alcatrão, nicotina, monóxido de carbono (CO) e metais pesados é consideravelmente maior na fumaça do narguilé em comparação com a do cigarro. Outras substâncias químicas originadas a partir da queima do carvão são potencialmente cancerígenas, como o benzopireno, por exemplo. Estudos confirmam presença de atividade biológica pela fumaça do narguilé, comprometendo o crescimento e a regeneração celular. “A fumaça do narguilé pode desencadear Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e doença vascular, além de induzir inflamação, estresse oxidativo e envelhecimento celular precoce”, alerta o Dr. Viegas. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) adiou, mais uma vez, a deliberação sobre a proibição dos aditivos de sabor no tabaco. Há cinco anos da publicação da RDC 14/2012 pela Anvisa, suspensa pela ADI 4874, os profissionais da saúde aguardam por esta votação, que representaria mais um passo para um novo rumo em prol do controle do tabagismo no país e proteção dos jovens brasileiros.

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