Arquivos Saúde - Página 48 De 52 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Posição ao dormir e as dores de cabeça

Além de revelar traços da personalidade, como defendem alguns, a posição em que a pessoa dorme pode ser importante fator associado à intensidade das dores de cabeça, segundo estudo defendido no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFPE. A dissertação "Postura cervical ao dormir e sua influência sobre a dor miofascial na cabeça e pescoço", de autoria de Albery Lins da Silva, aponta que "a posição em que fica a coluna cervical enquanto dormimos tem influência sobre a anteriorização da cabeça; o que traz sobrecarga aos músculos cervicais e dor miofascial na áreas da cabeça e pescoço". A anteriorização, neste caso, é a leve inclinação da cabeça para frente e a fáscia é o tecido que envolve o músculo (mio). Composta por dois artigos científicos, a dissertação revela em um deles - o que dá nome ao trabalho acadêmico -, que a maior prevalência e intensidade da dor, no universo das 187 pessoas observadas, está dentre os que dormem em flexão cervical e que, portanto, apresentam menor ângulo craniovertebral, ou seja, os que mantêm a cabeça em inclinação maior para a frente. "Uma postura mantida por tempo prolongado, que coloque o tecido miofascial em encurtamento ou alongamento, pode ser considerada um estímulo mecânico nociceptivo", explica. No estudo, que contou com a observação de um grupo de graduandos de Enfermagem da UFPE, distribuídos em nove turmas do curso e submetidas à situação análoga à postura adotada ao dormir, a maior frequência de postura cervical adotada foi uma combinação de, pelo menos, duas posições entre rotação, inclinação e flexo-extensão, com predileção pelo decúbito lateral, o comumente denominado "dormir de lado". Ressaltando a necessidade de mais evidências para esclarecer como estas posturas cervicais ao dormir interferem no metabolismo muscular, o autor da dissertação destaca que a cefaleia frontotemporal foi a mais encontrada entre as pessoas observadas, o que corrobora com os padrões de dor miofascial dos músculos cervicais. Participaram do estudo 187 graduandos de Enfermagem, distribuídos em nove turmas do curso, englobando os que contam ou não com histórico de dor na cabeça e pescoço. Foram excluídos aqueles que estiveram sob qualquer tratamento fisioterapêutico ou de acupuntura. A orientação e coorientação do trabalho ficou sob responsabilidade das professoras Eliane Maria Ribeiro de Vasconcelos e Luciana Pedrosa Leal. PONTOS-GATILHO | No outro artigo, que se propõe a uma revisão integrativa de literatura sobre a causa de um dos 'disparadores' das dores musculares, intitulado “Etiologia dos Pontos-Gatilho Miofasciais (PGM): uma revisão integrativa”, o autor oferece aos profissionais o acesso rápido aos resultados relevantes que fundamentam as condutas ou a tomada de decisão, além de verificar lacunas do conhecimento. "A formação do PGM envolve uma cascata de eventos bioquímicos, com participação de estruturas musculares e neuronais, ainda não completamente esclarecidas", analisa o autor. Em contrapartida, segundo Albery, "vários estudos correlacionam o PGM como fonte primária de dor, principalmente em cefaleia e enxaqueca, apesar de não haver consenso acerca de critérios de diagnóstico". Para o pesquisador, são necessários mais estudos a fim de elucidar que tipos de estímulo mecânico estão envolvidos clinicamente na formação do PGM. "O que há de comprovado é que estímulo mecânico nociceptivo foi capaz de ativar PGM, juntamente com câimbras musculares e dor", afirma. O fisioterapeuta ressalva que o número de participantes foi um fator limitante no estudo, "pois a postura cervical não se mostrou estatisticamente associada à dor miofascial". "No entanto", explica, "por meio das frequências e médias, observou-se que ela foi capaz de mudar o padrão doloroso". O que sugere, segundo o autor, que, na prática clínica, os pacientes com dor miofascial na cabeça e pescoço devem ser investigados quanto à maneira de dormir, solicitando que demonstrem como dormem. E prescreve: "O travesseiro no decúbito lateral (posição de quem dorme de lado) deve ser alto o suficiente para que deixe o nariz alinhado à linha média do corpo e colocado de tal forma que apoie toda a face da mandíbula, a fim de evitar rotação durante o sono". (PCR/ Renata Reynaldo)

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Aposente o saleiro

Usado como tempero, o sal é de extrema importância para o bom funcionamento do corpo. Mas ingerido em excesso, pode causar prejuízos ao organismo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a grande quantidade do produto presentes nos alimentos, sobretudo os industrializados, é a principal causa de quase dois milhões de mortes provocadas por doenças cardíacas. O surgimento do sal é datado na história há mais de 5 mil anos, quando era utilizado por civilizações como o Egito e China com a função de evitar a deterioração da comida. Isto porque, ele absorve a água dos alimentos e evita a proliferação de bactérias. Na sua composição estão os minerais cloro e sódio, sendo este último presente em maior quantidade. O sódio, na verdade, é essencial para funções vitais do ser humano, já que contribui para o equilíbrio homeostático corporal – condição estável que o organismo precisa para realizar suas funções. Além de ser importante para as contrações musculares e indispensáveis para o funcionamento adequado da membrana das células, principalmente no que diz respeito à condução do impulso elétrico. Nos vasos sanguíneos ele também age como um importante regulador do volume plasmático (quantidade de água dentro dos vasos). Mas o mineral pode se transformar num vilão quando está em grande concentração no organismo. Segundo o Ministério da Saúde, o recomendado para a nossa alimentação seria 5g de sal diário que equivale a 2g de sódio. No entanto, o consumo médio das famílias brasileiras chega a 12g de sal por dia. Consequentemente surgem problemas cardiovasculares, como a hipertensão arterial. Pode ainda aumentar a resistência à insulina, dificultando o controle da diabete, e pode estar relacionado ao surgimento de gastrite, úlceras ou mesmo câncer de estômago. Dietas ricas em sódio podem aumentar o risco desse tumor em até 10%. Nos pacientes com insuficiência cardíaca o sal em demasia está relacionado à dispnéia (falta de ar) ou edemas (inchaço). Segundo o cardiologista do Hospital Jayme da Fonte Edmar Freire, negros, idosos e obesos são mais sensíveis a esse efeito. O especialista alerta que muitos alimentos já contêm sódio e que portanto não haveria necessidade de suplementação. “Mas abolir o sal adicional pode incluir muito sacrifício para nossa cultura. Uma alternativa seria cozinhar alimentos sem salgá-los e, depois de prontos, temperar com apenas uma pitada”, sugeriu. Outra estratégia que o médico indica é de usar temperos como cebola, pimenta e alecrim que dão bastante sabor aos pratos. Ele recomenda também evitar a ingestão de produtos industrializados, por serem ricos em sódio. “É importante seguir uma alimentação mais natural possível e criar o hábito de preparar os alimentos e não consumi-los prontos. Parece um desafio na vida moderna em que tudo tem que ser prático e rápido, mas é necessário”, aconselha. “É preciso também exigir que as empresas informem em suas embalagens o conteúdo de sódio, visto que a maior parte do sal (75%) que ingerimos já está no alimento industrializado”, concluiu. As crianças acabam sendo as maiores vítimas da indústria alimentícia, pois são atraídas pelas guloseimas, biscoitos recheados e outros fast foods que contêm grande concentração de sódio. Por isso, Bárbara Duque, nutricionista da Greenmix, orienta que se deve incentivar o consumo mínimo de alimentos salgados na primeira infância para acostumar o paladar a se satisfazer com pouco sal. Em bebês o consumo deve ser evitado até os dois anos. “A criança deve ter uma educação alimentar saudável, longe do máximo possível de alimentos industrializados”, alerta a nutricionista “É uma tarefa difícil, pois geralmente o uso do sal é associado ao sabor”, avalia. Em outros países, o combate ao consumo do sal e de alimentos industrializados tem sido incentivado por medidas do governo. Nos Estados Unidos, por exemplo, autoridades locais, estaduais e organizações nacionais de saúde estabeleceram metas voluntárias para a diminuição do sódio utilizado por fabricantes do ramo alimentício. O governo do Japão também em 2015 criou um sistema de certificação chamado de “refeição saudável” para alimentos prontos, e com isso houve posteriormente uma queda considerável na incidência de doenças relacionadas ao uso do sal. No Brasil, o Ministério da Saúde tem discutido com instituições e organizações, por meio de seminários nacionais, iniciativas eficazes no combate ao uso demasiado do sódio no País. Entre as estratégias estão a elaboração e a revisão de guias alimentares e o incentivo a uma alimentação saudável para todas as fases da vida, além de parcerias e acordos com outros setores focados em uma reformulação nos alimentos processados. VARIEDADE Existem no mercado vários tipos de sal que possuem diferentes quantidades de sódio. O refinado, o mais utilizado pela população; o sal grosso, conhecido por evitar o ressecamento dos alimentos; o light, geralmente recomendado para pessoas com restrição do uso de sódio por ter 50% a menos do mineral na sua composição. Há ainda o sal marinho é mais caro que o refinado, pois ele é retirado manualmente da superfície de lagos de evaporação; a flor de sal contém na sua fórmula 10% a mais de sódio que o refinado e é utilizado geralmente após a preparação dos alimentos. O sal do Himalaia possui mais de 80 minerais em sua composição e devido a isso, os cristais têm uma coloração rosada e um sabor suave. Para a nutricionista Bárbara Duque, a reeducação alimentar e o uso consciente são as melhores formas de prevenir problemas relacionados ao consumo do sal. “Claro que algumas alternativas, como sal light (pobre em sódio e rico em potássio) podem ser úteis, mas devem ser prescritas por profissionais da área, pois pode ser perigoso em pacientes com problemas renais ou que já usem medicamentos que retém potássio no organismo”, orientou. “Mas, acima de tudo, a principal maneira é seguir uma alimentação balanceada e com orientação médica”, completou. Por Paulo Ricardo

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Casos de sífilis aumentam em Pernambuco

Durante todo o ano de 2016, Pernambuco registrou 2.565 casos de sífilis adquirida, transmitida, principalmente, por via sexual. O quantitativo é 400% maior do que os registros de 2014, com 499 ocorrências. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) tem reforçado com os municípios a importância da testagem rápida para a doença, objetivando encontrar os casos positivos e, com isso, ofertar o tratamento e diminuir a cadeia de transmissão. “Apesar de ser uma doença de fácil diagnóstico e ter tratamento, temos notado um aumento do número de casos no Estado. Por isso a necessidade de informar a população sobre o assunto e incentivar o uso de camisinha, maneira mais eficaz de evitar essa e outras infecções sexualmente transmissíveis”, afirma o coordenador do Programa Estadual de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/Aids), François Figueiroa. Para ele, o aumento dos números pode refletir a melhora na vigilância dos casos e a ampliação da oferta dos testes rápidos. O coordenador ainda ressalta a importância de todos os parceiros serem testados e, se necessário, também tratados. “Historicamente, sabemos que as mulheres procuram mais os serviços de saúde. Então, é necessário chamar a atenção que as ações de prevenção e assistência devem se estender aos homens. Se apenas a mulher se trata, a cadeia de transmissão não será interrompida, ficando essas mulheres vulneráveis à recontaminações pela bactéria da sífilis”, esclarece Figueiroa. Além dos casos de sífilis adquirida, a SES também registra casos em gestantes (935 casos, em 2016) e de sífilis congênita, que é quando a doença é transmitida ao recém-nascido durante à gestação ou no parto (1.418 casos em 2016). A prevenção contra a transmissão vertical é feita por meio do diagnóstico e início do tratamento precoces durante o pré-natal, assim como a boa adesão à medicação pela gestante. Na falta de tratamento, a criança pode nascer com sequelas, como surdez, cegueira e retardo mental. O QUE É: A sífilis é uma doença infectocontagiosa sistêmica, de evolução crônica, causada pelo Treponema pallidum. A doença não tratada progride ao longo de muitos anos, sendo classificada em sífilis primária, secundária, latente recente, latente tardia e terciária. A transmissão pode ser sexual, vertical ou sanguínea. A via predominante é a sexual, entretanto, a mulher portadora da bactéria durante a gestação pode transmitir para o feto durante todo o período gestacional. O resultado da contaminação do feto pode ser o abortamento, óbito fetal e morte neonatal ou o nascimento de crianças com sífilis. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Encontro de angiologia em Pernambuco

Recentemente, o Brasil perdeu Belchior, um dos maiores cantores da música popular brasileira, em decorrência de um aneurisma da aorta abdominal. Doenças vasculares como esta representam, aproximadamente, um terço das causas de mortalidade no país, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Diante desses dados, torna-se indispensável a constante atualização dos profissionais de saúde sobre as tendências de tratamento, além dos estudos de caso e trocas de experiências e conhecimento. Por isso, a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular de Pernambuco (SBACV-PE) realiza, entre os dias 25 e 27 de maio, o 22º Encontro Pernambucano de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular, no Mar Hotel Conventions, em Boa Viagem. O evento, que acontece anualmente, é o maior do Estado e o segundo mais antigo da SBACV nacional. Destinado a angiologistas, cirurgiões vasculares e estudantes da área, o encontro vai reunir especialistas de todo o Brasil e do mundo. Entre os palestrantes internacionais estão Dr. Frank Aorko, da Carolina do Norte (EUA) e o pernambucano com atuação em diversos países, inclusive na Alemanha, Dr. Bruno Freitas. “Vamos nos reunir com o objetivo de reforçar a importância dos cuidados e prevenção dessas doenças, convergindo estudos e experiências do que vem sendo feito nessa área da medicina aqui e em outros países, com os recursos da tecnologia avançada, para transformar isso na prática, beneficiando nossos pacientes”, ressalta o presidente da SBAVC-PE, Dr.Jorge Seraphim. As doenças vasculares podem ser causadas por herança familiar, genética, medicações, traumas acidentais ou hábitos prejudiciais à saúde. São conhecidas por serem silenciosas, só apresentando sintomas quando já estão instaladas, por isso a prevenção é a forma mais eficiente de evitá-las. A causa e o tratamento de aneurismas de diversas partes anatômicas como abdominal, visceral, de aorta e femoral, pacientes que têm risco de perda de membros por conta de problemas circulatórios devido à doenças, como é o caso da diabete, doença da artéria carotídea e o AVC serão alguns dos assuntos discutidos durante o evento. Entre os temas que abordam as novas tendências nos tratamentos das doenças estão o uso do Doplpler Venoso para cirurgia vasculares, procedimento não invasivo que é capaz de facilitar o diagnóstico e tratamento do paciente, sendo este assunto a pauta do curso pré-congresso, realizado no dia 25, além das palestras que tratarão sobre: a fleboestética e o tratamento com espuma, uma técnica moderna e recente de tratamento de varizes. O evento conta ainda com espaço para expositores, onde estarão presentes marcas de medicamentos, laboratórios e equipamentos médicos. Serviço: 22º Encontro Pernambucano de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular Inscrições através do site: www.sbacv-pe.com.br/evento Data: 25 a 27 de maio Local: Mar Hotel Conventions | Rua Barão de Souza Leão, 451 - Boa Viagem

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Cinco benefícios do saquê para a saúde

Quando se fala em saquê, imediatamente nos lembramos de um produto tradicional e, principalmente, consumido em restaurantes japoneses. Entretanto, essa bebida milenar tem mais aplicabilidades do que se imagina. O saquê é uma bebida única, com sabores e aromas individuais. A partir de ingredientes básicos como arroz e água, somados aos agentes de fermentação (levedura e o fungo koji-kin), torna-se incrivelmente puro, simples e ao mesmo tempo complexo. E baseado em dados científicos, a TRADBRAS, empresa focada na importação e exportação de produtos da cultura oriental, publicou em seu site sobre os benefícios do consumo de saquê com freqüência e moderação. Confira abaixo os cinco motivos para beber saquê: 1. Redução do risco de alguns tipos de câncer: A National Câncer Center, localizada no Japão, fez uma pesquisa com 265.000 homens japoneses e descobriram que os indivíduos que bebiam saquê todos os dias possuem menor risco de câncer do que os que não consumiam. O Departamento Médico, da Universidade de Aichi, relatou que alguns elementos que inibem a proliferação do câncer de bexiga, próstata e células de câncer uterino. A glucosamina presente no saquê ativa células anti-tumorais Natural Killer. Além disso, é comprovado que o saquê tem a menor taxa de mortalidade de cirrose e câncer de pulmão, em relação a outras bebidas alcoólicas, como cerveja e uísque1. 2. Sistema Cardiovascular: O consumo moderado de saquê pode auxiliar doenças cardíacas e doenças cerebrovasculares, prevenindo a formação de coágulos sanguíneos ajudando na redução do colesterol. A ingestão moderada de Saquê aumenta uroquinase, uma substância que libera coágulos sanguíneos. 3. Auxílio do Clareamento de pele: O saquê contém uma variedade de substâncias que inibem o desempenho da melanina, um dos motivos pelo aparecimento de manchas solares, manchas de idade e sardas. 4. Benefícios para pele áspera: Algumas pesquisas descobriram que Saquê contém α-Etil Glucoside (α-EG) que dá amargor ao gosto de saquê. Este α-EG auxilia no tratamento da pele áspera através da cornificação de células epidérmicas5. 5. Auxílio na prevenção de alergias: O saquê contém cinco tipos de substâncias que inibem a enzima chamada Catepsina B, uma das causas de alergias. Assim, o consumo moderado pode auxiliar na prevenção no aparecimento de alergias de pólen, alimentos e ácaros da poeira de casa6,7. Lembre-se que os benefícios do sake para saúde não se aplicam aos doses elevadas da mesma. Beber em grandes quantidades reverterá a maioria desses benefícios em malefícios. Beba moderadamente. Sobre a TRADBRAS Com foco em produtos japoneses, a TRADBRAS representa com exclusividade no Brasil marcas consagradas, como SakêsHakushika e Cervejas Sapporo, além de muitos produtos diferenciados. É uma importadora que integra a tradição e a modernidade embarcada no Japão. Com 50 anos de história, a TRADBRAS é considerada a companhia mais tradicional em seu ramo de atividade.

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Hipertensão pulmonar atinge milhões de pessoas no mundo

São Paulo, maio de 2017 - A hipertensão pulmonar (HP) é uma doença que atinge 25 milhões de pessoas ao redor do mundo, de acordo com a Associação Europeia de Hipertensão Pulmonar (PHA). Embora este número pareça alto, poucos indivíduos conhecem a doença. Considerando dados internacionais de epidemiologia, ao que se sabe, estima-se que a enfermidade afeta de 1.600 a 8.000 pessoas no Brasil. Devido a falta de diagnóstico precoce e visando estimular a conscientização, no dia 5 de maio, organizações e grupos em todo o mundo promovem o Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar para alertar sobre a condição frequentemente diagnosticada de maneira incorreta. Grave e progressiva, a HP é um distúrbio que afeta os pulmões e o coração, em que a pressão do sangue nas artérias pulmonares torna-se acima do normal, sobrecarregando o coração, podendo levar à insuficiência cardíaca e até mesmo à morte. Normalmente, os sintomas iniciais da HP são confundidos com outros problemas de saúde e nem sempre o paciente busca auxílio médico. Entre os principais sinais, estão: falta de ar, cansaço, tontura, dor no peito, desmaios, lábios e pele azulados, pulso acelerado, inchaço nos tornozelos, abdômen ou pernas e dificuldade respiratória mesmo estando em repouso. Algumas vezes, a HP pode ser assintomática e, no momento em que os sintomas surgem, a doença pode já estar em estágio avançado e não reversível. "O paciente com essa doença começa a perceber a falta de ar durante tarefas rotineiras, porém, subestima os sinais e acredita que seja apenas um mal-estar ou falta de preparo físico. Devido ao não conhecimento, o indivíduo não desconfia da gravidade do problema e percorre uma longa trajetória (alguns anos) até chegar ao diagnóstico. Por isso, a recomendação é sempre procurar um especialista em caso de anormalidade", explica o Dr. Caio Júlio Cesar dos Santos Fernandes, do Grupo de Circulação Pulmonar do INCOR-Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. A doença pode afetar pessoas de todas as idades, inclusive crianças, mas a maioria dos diagnósticos costuma ocorrer entre 40 e 50 anos de idade, podendo surgir isoladamente ou com outras doenças subjacentes. Embora as causas sejam indefinidas de uma maneira geral, estudos sugerem que a deficiência de óxido nítrico (ON), acompanhada de disfunção do endotélio (o revestimento interior dos vasos sanguíneos), consistem no principal problema da HP e estão associadas à progressão da doença e morte. O especialista ressalta ainda que alguns perfis exigem mais atenção, como os casos em que há histórico familiar, uso de drogas, doença cardíaca congênita, patologias reumáticas autoimunes, anemia falciforme, infecções por HIV, doença do tecido conjuntivo e esquistossomose (infecção por parasita). No total, existem cinco tipos de HP e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a classificação funcional do paciente com a hipertensão pulmonar, incluindo a hipertensão pulmonar tromboembólica crônica (HPTEC) - uma das mais graves -, varia numa escala de 1 a 4. Tais indicadores representam desde a ausência de limitação da atividade física habitual, até a incapacidade de realizar qualquer tipo de esforço físico e a presença de fadiga mesmo em repouso. HPTEC | Avanço do tratamento no Brasil Uma pesquisa feita em 2016 pela Associação Brasileira de Amigos e Familiares dos Portadores de Hipertensão Pulmonar (ABRAF) em parceria com a Bayer, mostrou que 76% dos brasileiros desconhecem a HPTEC. Causada pela presença de "coágulos sanguíneos que fibrosam" e podem obstruir as artérias pulmonares, a HPTEC se origina pelo estreitamento ou bloqueio dessas vias. Com isso, a oxigenação do sangue é comprometida e a pressão sanguínea pode aumentar. Apesar de extremamente debilitante, para melhora dos portadores com HPTEC, duas linhas terapêuticas são indicadas: a cirurgia ou tratamento medicamentoso. Apesar de serem alternativas possíveis no Brasil, "40% dos pacientes não é operável e, em 35% casos, a doença persiste ou volta a ocorrer depois da cirurgia. Por esse motivo, esses pacientes necessitam de novas opções de terapias farmacológicas para gerir a doença", esclarece Fernandes. A boa notícia é que recentemente foi aprovada pela ANVISA a primeira e única terapia indicada para os casos inoperáveis. Trata-se do riociguate (Adempas®), medicamento que retarda a progressão, melhora as funções cardíaca e pulmonar e reduz os sintomas da patologia, melhorando a qualidade de vida do paciente a longo prazo. O medicamento está disponível em 42 países, entre eles, EUA, Japão e Alemanha. Este é o primeiro de uma nova classe de medicamentos denominados estimuladores da guanilato ciclase solúvel (GCs), que possui sua eficácia comprovada em estudos clínicos do CHEST (Chronic Thromboembolic Pulmonary Hypertension sGC-Stimulator Trial). Mais de 90% dos pacientes em estudo confirmaram que riociguate é bem tolerado

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Mamógrafo móvel disponibiliza mais de 2 mil fichas

O caminhão equipado com mamógrafo, da Prefeitura do Recife, disponibilizará durante o mês de maio 2.160 fichas para realização do exame de mamografia. Nesta sexta (5), o mamógrafo estará em frente à Unidade de Saúde da Família Monteiro de Moraes, Av. Beberibe, 4510, Beberibe, das 8h às 17h. Até o fim do mês, o veículo estará em 28 ações de saúde em diferentes localidades da capital. O calendário está em anexo. Podem fazer a mamografia mulheres com idade entre 50 e 69 anos, faixa etária considerada de risco pelo Ministério da Saúde. O resultado é entregue em até 15 dias na unidade da área onde o veículo ficou estacionado. CONSULTE O CALENDÁRIO AQUI (Prefeitura do Recife)

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É importante falar de bullying, depressão e suicídio

“Depressão é uma doença que faz a gente parar de enxergar a realidade que está a nossa volta. Por mais que alguém diga que você é bonita, bem-sucedida, nada disso adianta quando a gente está com esse defeito na cabeça, que diz exatamente o contrário”, conta Nauzila Campos, de 25 anos. A jornalista, advogada e modelo convive com a doença desde 2015. No mês em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para o aumento de casos de depressão, especialistas e pessoas em tratamento destacam a necessidade de debater o assunto e de lidar com a influência do bullying sobre a depressão e da depressão sobre o suicídio. O número de pessoas que vivem com depressão, segundo a OMS, cresceu 18% entre 2005 e 2015. A estimativa é de que, atualmente, mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades sofram com a doença no mundo. “No pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio, segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos”, destaca a OMS. “O problema da depressão é que, mesmo que ela não seja crônica, ela é um fantasma que fica ali na moita, à espreita, pronta para atacar novamente”, acrescenta Nauzila. Em uma das crises, a advogada ficou horas vagando pelas ruas. Hoje, ela usa as redes sociais para falar do problema. A coordenadora da Comissão de Estudo e Prevenção ao Suicídio da Associação Brasileira de Psiquiatria, Alexandrina Meleiro, destaca que a falta de conhecimento faz com que o assunto se torne tabu, por isso, é tão importante discutir o tema. “Só sabe o que é depressão quem já passou ou está passando [por isso]. Quem está de fora claro que tem preconceito: é por que não tem o que fazer, é por que é preguiçoso. Então, [o doente] tem mil rótulos.” O quadro de diminuição de autoestima, tristeza, desânimo e perda cognitiva é resultado de alterações nos neurotransmissores. “Então, a pessoa fica mais lenta nas reações emocionais, no sono, no peso que pode alterar para mais ou para menos. Uma infinidade de sintomas vai expor o quadro depressivo”, conta Alexandrina. Segundo a OMS, a depressão será em uma década a doença que mais vai afastar as pessoas do seu dia a dia. Além das redes sociais, séries na internet, desafios virtuais e brincadeiras perigosas colocam esses assuntos em destaque. Bullying Rebeca Cavalcanti, de 24 anos, não tem boas recordações do primário. “Foi um período muito complexo para mim, e o tipo de bullying que eu sofri foi por causa das minhas características físicas. Hoje em dia em tenho um sério problema por causa da minha aparência”, lembra a estudante. Brasília - O Facebook lançou plataforma com ferramentas para ajudar adolescentes, pais e professores a evitar e combater o bullying em redes sociais (Marcello Casal Jr/Agência Brasil) Um em cada dez estudantes no Brasil é vítima frequente de bullyingMarcello Casal Jr/Agência Brasil Assim como Rebeca, dezenas de crianças e adolescentes são alvo de piadas e boatos maldosos, além de serem excluídos pelos colegas. Um em cada dez estudantes no Brasil é vítima frequente de bullying, de acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Dados do relatório mostram que 17,5% dos alunos brasileiros, na faixa dos 15 anos, sofreram algum tipo de bullying “pelo menos algumas vezes no mês”. Segundo a psiquiatra, estudos mostram que casos de ansiedade e depressão podem estar relacionados ao bullying. “Ele vai massacrando a autoestima e isso favorece desenvolver alguns quadros, entre eles, de ansiedade e principalmente de depressão. Há estudos nacionais e internacionais mostrando que pessoas vítimas de bullying são mais suscetíveis a desenvolver quadros depressivos.” Desde o ano passado, está em vigor a lei que obriga escolas e clubes a adotarem medidas de prevenção e combate o bullying por meio da capacitação de professores e equipes pedagógicas. A norma também estabelece que sejam oferecida assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores. 13 Reasons Why A série 13 Reasons Why, disponível no catálogo de filmes do Netflix, aborda casos de bullying entre adolescentes. A primeira temporada do enredo conta a história de um jovem estudante que encontra uma caixa com várias fitas cassete na porta de sua casa, gravadas por sua amiga que se suicidou. Em cada fita, a menina dá treze motivos pelos quais cada pessoa a quem as fitas foram enviadas, contribuíram para que ela se suicidasse. CVV A série fez com que aumentasse a procura pelo serviço do Centro de Valorização da Vida (CVV). Para a voluntária do CVV, que prefere ser chamada apenas de Leila, além de tratar como política pública, é preciso incentivar formas de ajuda em casos de depressão. “A gente não pode ficar de braços cruzados vendo isso. É uma questão de política pública. Quando a gente está com uma dor no pé, a gente vai ao ortopedista, se o problema é o coração, com taquicardia, a gente vai ao cardiologista. Então, quando a gente está com uma dor emocional uma dor que não é física, a gente tem que tratar também buscar auxílio para essas emoções.” Leila conta que as pessoas que recorrem ao CVV querem falar de suas angústias, de seus problemas de uma forma sigilosa, de uma forma acolhedora. “[Agimos] para que ela se sinta à vontade ali para falar coisas que talvez de outra forma ela não teria com quem falar. Ela se sentiria julgada.” Além das unidades em diversas regiões do país, o CVV atende pelo número 141. Suicídio De acordo com a OMS, o suicídio é atualmente um problema de saúde pública, sendo uma das três principais causas de morte, entre pessoas de 15 a 44 anos, e a segunda entre as de 10 a 24 anos. A cada ano, aproximadamente 1 milhão de pessoas tira a própria vida, o que representa uma morte a cada 40 segundos. O Brasil tem cerca de 10 mil registros anuais. Estudos revelam que a maioria dos suicídios está ligada a transtornos psiquiátricos como explica a psiquiatra Alexandrina

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Vacinação contra a influenza em Pernambuco

Até o dia 25 de março deste ano, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou 280 casos com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desses, 29 positivaram para influenza A(H3N2) Sazonal, vírus que faz parte da composição da vacina contra a influenza, que começou a ser disponibilizada para os profissionais de saúde na última segunda-feira (17.04). Para os demais públicos prioritários, a vacinação começa no dia 24.04, seguindo até 26.05. O DIA D está marcado para 13.05. Ao todo, serão 2.329.874 de pessoas contempladas com a imunização em Pernambuco. Neste ano, a meta é vacinar, no mínimo, 90% da população total. Além do vírus da influenza A(H3N2), a vacinação protege conta ainfluenza A(H1N1), que não teve casos confirmados neste ano, e a influenza B. “A vacina contra a influenza tem validade de um ano. Por isso, é importante que todas as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários, e se vacinaram o ano passado, procurem os postos de saúde para serem imunizados. A vacinação é importante para reduzir o número de casos de gripe e síndrome respiratória aguda grave, internações hospitalares e óbitos”, afirma a coordenadora do Programa Estadual de Imunização da SES, Ana Catarina de Melo. Poderão se vacinar contra a influenza: idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, professores das escolas públicas e privadas e profissionais de saúde. A vacinação é feita em uma dose, exceto para menores de 9 anos, que devem tomar uma segunda 30 dias após a primeira. Em doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro. As pessoas com história de alergia a ovo, que apresentem apenas urticária após a exposição, podem receber a vacina da influenza mediante adoção de medidas de segurança. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores bem como a qualquer componente da vacina ou alergia comprovada grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. DADOS - A gripe caracteriza-se pelo aparecimento súbito de febre, dor de cabeça, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga. Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização. - De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que a influenza acomete 5 a 10% dos adultos e 20 a 30% das crianças, causando 3 a 5 milhões de casos graves e 250.000 a 500.000 mortes todos os anos, no mundo. - Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% nas doenças relacionadas àinfluenza. - Estima-se que uma pessoa infectada seja capaz de transmitir o vírus para até dois contatos não imunes. As crianças com idade entre um e cinco anos são as principais fontes de transmissão dos vírus na família e na comunidade, sendo que podem eliminar os vírus por até três semanas. Indivíduos imunocomprometidos podem excretar os vírus influenza por períodos mais prolongados, até meses. Recentemente, comprovou-se que os vírus sobrevivem em diversas superfícies (madeira, aço e tecidos) por 8 a 48 horas. PREVENÇÃO Para evitar a propagação de casos, algumas medidas de prevenção devem ser adotadas por toda a população: - Cobrir o nariz e a boca com lenço, ao tossir ou espirrar, e descartar o lenço no lixo após uso. - Lavar as mãos com água e sabão após tossir ou espirrar. - No caso de não haver disponibilidade de água e sabão, usar álcool gel. - Evitar tocar olhos, nariz ou boca. - Evitar contato próximo com pessoas doentes. (Governo do Estado)

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OMS alerta sobre depressão

A depressão tem tratamento e o primeiro passo é conversar sobre o assunto. Essa é a proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Dia Mundial da Saúde, lembrado hoje (7). A doença, segundo a entidade, afeta pessoas de todas as idades e estilos de vida, causa angústia e interfere na capacidade de o paciente fazer até mesmo as tarefas mais simples do dia a dia. Para o diretor executivo e professor do Instituto Brasileiro de Psicanálise Clínica, Ciências Humanas e Sociais, João Nolasco, falar sobe depressão, conforme recomenda fortemente a própria OMS, deve ser o primeiro e mais importante passo não apenas para que fique claro que há tratamento para a doença – figura também como uma estratégia essencial para garantir o diagnóstico precoce, evitar o agravamento do quadro e, consequentemente, reduzir o número de casos crônicos do transtorno. “A distimia ou depressão leve é uma doença silenciosa. Hoje, entretanto, 6% da população mundial são acometidos por esse quadro. O indivíduo sofre calado e é comumente caracterizado como uma pessoa rabugenta ou mal-humorada. Atualmente, sabe-se que não se trata só de uma característica de humor ou temperamento. A pessoa está sempre triste, tudo é ruim, nada está bom. É alguém que não sente prazer ao realizar suas atividades rotineiras, mas consegue conviver, não se prostra”, explicou. Números em ascensão O número de pessoas que vivem com depressão, segundo a OMS, está aumentando – 18% entre 2005 e 2015. A estimativa é que, atualmente, mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades sofram com a doença em todo o mundo. O órgão alertou ainda que a depressão figura como a principal causa de incapacidade laboral no planeta. “A depressão é diferente de flutuações habituais de humor e respostas emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana. Especialmente quando de longa duração e com intensidade moderada ou severa, ela pode se tornar um sério problema de saúde”, destacou a organização. Os dados mostram que quase 800 mil pessoas morrem anualmente em razão de suicídio. Depressão no Brasil De acordo com a OMS, cerca de 5,8% da população brasileira sofrem de depressão – um total de 11,5 milhões de casos. O índice é o maior na América Latina e o segundo maior nas Américas, atrás apenas dos Estados Unidos, que registram 5,9% da população com o transtorno e um total de 17,4 milhões de casos. O levantamento mostra que, além do Brasil e dos Estados Unidos, países como a Ucrânia, Austrália e Estônia também registram altos índices de depressão em sua população – 6,3%, 5,9% e 5,9%, respectivamente. Entre as nações com os menores índices do transtorno estão as Ilhas Salomão (2,9%) e a Guatemala (3,7%). A prevalência na população mundial, segundo a OMS, é 4,4%. Falhas no acesso ao tratamento A organização também alertou que, apesar da existência de tratamentos efetivos para a depressão, menos da metade das pessoas afetadas no mundo – e, em alguns países, menos de 10% dos casos – recebe ajuda médica. As barreiras incluem falta de recursos, falta de profissionais capacitados e o estigma social associado a transtornos mentais, além de falhas no diagnóstico. “O fardo da depressão e de outras condições envolvendo a saúde mental está em ascensão em todo o mundo”, concluiu a OMS, ao cobrar uma resposta compreensiva e coordenada para as desordens mentais por parte de todos os países-membros. (Agência Brasil)  

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