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Pesquisa revela que 7% dos brasileiros se consideram veganos

Maioria da população admite possibilidade de reduzir ou eliminar o consumo de carne Um levantamento realizado pelo Instituto Datafolha, a pedido da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), aponta que 7% dos brasileiros afirmam ser veganos. A pesquisa, conduzida entre 9 e 11 de dezembro de 2024, também revela que 74% da população considera, em algum grau, a possibilidade de parar de consumir carne, principalmente por questões de saúde. O estudo mostra ainda que 22% dos entrevistados já tentaram excluir a carne da alimentação. Outros fatores também pesam na decisão de adotar uma dieta sem produtos de origem animal: 43% dos participantes citam a preservação ambiental, enquanto 42% mencionam o bem-estar dos animais. O crescimento do veganismo no Brasil acompanha uma tendência global. Nos Estados Unidos, a população vegana triplicou entre 2004 e 2019, e campanhas como o Veganuary, realizadas anualmente, incentivam milhões de pessoas a experimentar o veganismo. “A pesquisa confirma que há uma crescente conscientização sobre o impacto da alimentação na saúde, no meio ambiente e do respeito aos animais”, afirma Mônica Buava, presidente da SVB. A pesquisa do Datafolha reforça dados anteriores. Em 2018, um estudo do Ibope Inteligência apontava que 14% dos brasileiros se identificavam como vegetarianos. Com mais informação e maior acesso a produtos veganos, a mudança nos hábitos alimentares se intensifica, impulsionando um mercado em ascensão.

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William Tavares

Ei, moçada da terceira idade: esta matéria é pra vocês! 

Treinamento de força pode ser feito até em casa e é vital para a prevenção de quedas, 2ª causa de morte de idosos no país Depois da pandemia da Covid-19, aprendemos que o cuidado com a nossa saúde é condição sine qua non para a nossa própria sobrevivência. Digo-lhes ainda mais: entendemos que os nossos hábitos estão intrinsecamente ligados à nossa qualidade de vida e, consequentemente, são passaporte para a longevidade. Fomos sacudidos para fora do sofá, já que o sedentarismo é um prato cheio para doenças. E pra quem é do time da terceira idade, nem vá pensando que a conversa não é mais com você: leia esta matéria até o fim e descubra os benefícios de se manter ativo, praticando o treino mais adequado à sua faixa etária. Pra começo de conversa, o personal trainer William Santos nos lembra que são os exercícios que, além de lhes dar qualidade de vida, como mais vigor e disposição, previnem doenças crônicas como as cardiovasculares, controlam o diabetes e melhoram a artrite (aquela das dores nas articulações). “Além disso, atuam no fortalecimento muscular e podem reverter ou reduzir o risco de sarcopenia, que é a perda de massa muscular comum durante o processo de envelhecimento”, explica.  O profissional diz que, hoje, o treinamento de força está no topo das indicações para a faixa etária. Sim, ninguém quer que vovôs e vovós vivam na dependência extrema de familiares ou cuidadores para que tenham garantido o direito de ir e vir!  Mas, sem um corpo preparado, o grupo social é o mais suscetível a acidentes, de vários tipos: tombos de escadas, telhados, de lajes desprotegidas, além de quedas da própria altura (QPAs), quando a pessoa desaba subitamente da posição ereta, caindo no próprio nível em que se encontra.  Segundo o Ministério da Saúde, o número de idosos que morreram em decorrência de quedas subiu de 4.816, em 2013, para 9.569, em 2022, um aumento de quase 100%, sendo, inclusive, a segunda causa de morte da faixa etária no país. Em 2024, o Brasil teve 93 mil atendimentos e 122 mil internações no SUS entre pessoas com mais de 60 anos - até o presidente Lula acidentou-se no Palácio da Alvorada, em outubro, aos 78 anos.  Bom para o corpo e para o cérebro Pesquisa da Unicamp revela que a musculação previne até Alzheimer  Deixando o perigo das estatísticas de lado, o ganho na saúde do cérebro prova que vale a pena colocar o tênis, legging ou bermuda e enfrentar a academia ou o horário com o profissional de Educação Física. “Além do ganho de força e massa muscular, essas atividades garantem mais autonomia e equilíbrio. E já é há comprovação científica de que a prática da musculação pode proteger o cérebro de idosos contra demências, ajudando na memória e no desenvolvimento cerebral”, acrescenta William Santos.  E o personal tem razão, viu?! Os resultados de um estudo publicado na revista científica GeroScience, em janeiro, indicam que fazer musculação melhora a performance de idosos em testes de memória e até protege de alterações no cérebro relacionadas ao Alzheimer. A pesquisa foi conduzida por cientistas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e do Hospital Albert Einstein, em parceria com institutos dos EUA.  Atividades físicas podem ser feitas até em casa  Mas tem que ter acompanhamento do profissional educação física e de médico Agora vamos de dicas para o seu bloco de notas ou para enviar no grupo de WhatsApp e dar uma força aos seus familiares. “Há quem goste de academia, mas, outros não se sentem à vontade. Isso não é problema. Os exercícios podem ser feitos em casa, mas sempre prescritos por um profissional de educação física habilitado, com acompanhamento médico contínuo”, ressalta William.  O professor recomenda que, inicialmente, as atividades sejam incluídas de duas a três vezes na semana, com sessões de 20 a 30 minutos cada, sempre no mesmo horário, para se tornar um hábito mais facilmente. As séries que não devem faltar para esse grupo vão de agachamento, passando pela flexão de braços adaptada, panturrilha em pé, elevação lateral de braços e flexão de joelho, de pé.  “Senta e levanta tradicional para fazer o agachamento - usando para apoiar uma poltrona, cadeira, sofá -, o que vai dar mais segurança ao idoso no movimento. Para os braços, apoiar as mãos numa parede à sua frente, fazendo a flexão do cotovelo, levando o tronco próximo à parede e o empurrando de volta, sem tirar a mão do lugar. A panturrilha, segundo coração do nosso corpo, não pode ficar esquecida - o(a) aluno(a) pode também usar algum apoio, como cadeira ou novamente a parede. A chamada ‘batata da perna’, é fundamental na circulação sanguínea e o seu fortalecimento ajuda a proteger contra doenças cardiovasculares”, lembra William. Quem puder e quiser complementar, pilates, ioga, hidroginástica e caminhadas também atuam no fortalecimento muscular, ainda recomenda o profissional.  @williamsantospersonal Academia adota protocolos de proteção à mulher Protocolo Violeta Inspirada no Protocolo Violeta, regulamentado no Recife para prevenir a importunação sexual em espaços públicos e privados, a Selfit Academias reforça seu compromisso com a segurança das alunas por meio de ações contínuas para criar ambientes seguros e acolhedores em todas as suas unidades no Brasil. A iniciativa surge diante do aumento dos casos de estupro no Brasil, que em 2023 registrou um crime a cada seis minutos, segundo o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Ações continuas Entre as medidas adotadas pela rede, estão o distanciamento imediato entre a vítima e o agressor, a remoção do agressor do local quando necessário, monitoramento com armazenamento de imagens por pelo menos 180 dias e a fixação de cartazes informativos sobre o protocolo e formas de pedir ajuda. Ambiente acolhedor A Selfit promove treinamentos constantes para suas equipes, capacitando os funcionários sobre como agir em situações de violência e importunação sexual, além de orientações sobre igualdade de gênero e respeito à diversidade. “Nosso objetivo é garantir que todas as alunas treinem com tranquilidade, sabendo que podem contar com um espaço

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Prepare-se para cair no frevo: cuidados essenciais com corpo e alimentação no Carnaval

De roupas leves e tênis confortáveis a uma alimentação equilibrada e hidratação reforçada, especialistas compartilham dicas indispensáveis para garantir energia e segurança durante os dias de folia O carnaval é sinônimo de festa, alegria e muita energia. No entanto, para aproveitar todos os dias de diversão sem comprometer a saúde, é essencial cuidar do corpo e da alimentação. O personal trainer Elton Alves, o fisioterapeuta Diogo Novaes e a nutricionista Julia Acioli trazem orientações valiosas para os foliões que desejam cair no frevo com disposição e bem-estar. Segundo o personal trainer Elton Alves, o uso de um bom tênis é fundamental para o conforto durante as longas horas de folia. "Um calçado adequado com bom amortecimento reduz o impacto nas articulações e proporciona mais comodidade nos movimentos", explica Elton Elton também ressalta a importância de alongamentos e mobilidades antes, durante e após os dias de festa. "Ainda que seja difícil manter a disciplina no calor do momento, parar por alguns minutos para alongar ajuda a reduzir a rigidez muscular, e fazer mobilidades irá ajudar as articulações", orienta. Para um Carnaval mais saudável, ele recomenda, além disso, o uso de roupas leves e respiráveis, que permitam a ventilação do corpo. Lesões - O asfalto, por ser uma superfície dura, aumenta o impacto nas articulações, especialmente joelhos, tornozelos e quadril. Se você já tem algum histórico de dor ou lesão, o risco pode ser maior. “Para diminuir os riscos de problemas, use tênis com bom amortecimento, que ajudam a absorver o impacto e reduzem a sobrecarga nas articulações. Além disso, mantenha a postura corporal ao caminhar ou dançar, evitando movimentos bruscos. Alongar-se e fazer mobilidade antes de sair e ao final do dia também ajuda a diminuir a rigidez muscular e protege as articulações”, informa Elton Alves.  Ouça seu corpo - É importante ouvir seu corpo. Se sentir muito cansaço ou dores, faça uma pausa e procure relaxar, mesmo durante a folia. Alterne momentos mais animados com períodos de descanso, preferencialmente sentado ou em um ambiente mais tranquilo e arejado. Hidratação e alimentação adequada também são indispensáveis. “Durante os intervalos dos dias de Carnaval, priorize o sono e evite excesso de atividades físicas intensas para permitir que o corpo se recupere. E lembre-se: dormir de 7 a 9 horas por noite é essencial para estar pronto para o dia seguinte”, lembra o profissional de educação física.  Como cuidar do corpo para curtir o carnaval sem dores nas ladeiras de Olinda Entre os pulos no frevo, a subida das ladeiras e a energia contagiante dos blocos de rua, o Carnaval de Olinda exige cuidado redobrado para evitar lesões e desconfortos físicos. O fisioterapeuta Diogo Novaes compartilha orientações valiosas para garantir uma folia saudável e sem dores. Priorize o alongamento “Dedique alguns minutos antes e depois da folia para alongar o corpo. Um bom alongamento aumenta a flexibilidade, ativa a circulação e prepara os músculos para o esforço repetitivo, reduzindo o risco de lesões”, orienta Diogo Novaes, reforçando as orientações de Elton Alves. Movimentos para as pernas, lombar e panturrilhas devem ser prioridade, já que essas áreas são muito exigidas durante o Carnaval. Evite exageros e proteja suas articulações O impacto causado pelo asfalto e as descidas íngremes das ladeiras pode sobrecarregar articulações, principalmente dos joelhos. "Utilizar um tênis com bom amortecimento é fundamental para diminuir a pressão sobre as articulações. Também é importante respeitar os limites do corpo, evitando saltos muito frequentes ou movimentos bruscos que forcem os joelhos ou tornozelos", explica o especialista. Cuidado com a lombar Os movimentos intensos e contínuos ao som do frevo podem impactar a região lombar, especialmente se a postura não for mantida. “Enquanto você dança ou caminha atrás dos blocos, tente manter uma postura mais alinhada, evitando arqueamentos exagerados da coluna”, aconselha Diogo. Descanso é parte essencial da festa Mesmo durante a folia, é fundamental encontrar momentos para relaxar. "Busque áreas mais tranquilas para se sentar e descansar, aliviando a pressão das articulações e dando uma pausa para o corpo se recuperar. A cada duas ou três horas, tente alternar entre momentos de grande atividade e períodos de repouso", orienta Diogo Novaes. "Lembre-se de que é melhor desacelerar um pouco e aproveitar o feriado inteiro, do que exagerar no primeiro dia e perder o restante", finaliza o fisioterapeuta. Mantenha alimentação saudável durante os festejos de momo Para a nutricionista Julia Acioli, a base de uma folia saudável está na alimentação adequada e equilibrada. "Priorize carboidratos complexos como a batata-doce, inhame, macaxeira e, que garantem energia de longa duração. Combine com boas fontes de proteína, como peito de frango, ovos, atum e cortes magros de carne vermelha, para auxiliar na saciedade e evitar a perda de massa muscular", aconselha. Ela destaca a importância de lanches práticos e nutritivos. "Castanhas, frutas desidratadas e barrinhas de proteína são ótimas opções para levar com você. Porém, é necessário redobrar o cuidado com alimentos vendidos na rua, especialmente os que precisam estar bem condicionados, pois podem estragar rapidamente no calor." A hidratação também é um ponto-chave para a nutricionista. "Beba água constantemente e alterne com isotônicos ou água de coco, que ajudam a repor os sais minerais perdidos pelo suor. Outra boa estratégia é levar um gel de carboidrato na bolsa ou pochete, especialmente em situações de longas horas de folia, pois o gasto energético é elevado e geralmente a alimentação fica comprometida. Esses géis oferecem uma reposição rápida de energia, mas é fundamental lembrar que não substituem uma refeição." Julia reforça que evitar bebidas alcoólicas em excesso é essencial para manter a energia e o bem-estar. Alimentos perecíveis e seus riscos nas ruas Alimentos perecíveis, como maionese, carnes, cremes e preparações com leite ou ovos, podem estragar rapidamente quando expostos ao calor. No Carnaval, com altas temperaturas e grande circulação de pessoas, esses alimentos vendidos na rua são um risco maior para intoxicação alimentar. “O consumo de alimentos contaminados pode causar náuseas, vômitos, diarreia, febre e dores abdominais, prejudicando a folia e podendo necessitar atendimento médico”, alerta a nutricionista

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Demetrius Montenegro

"Em época de férias, com aglomerações e confraternizações, a transmissão dos vírus da Covid aumenta"

Chefe do Serviço de Infectologia do Hospital Oswaldo Cruz, Demetrius Montenegro diz que, graças à vacina, a Covid deixou de ser uma doença grave, mas apresenta grande capacidade de transmissão. Ele também avalia a possibilidade de aumentar os casos de dengue hemorrágica em Pernambuco, as perspectivas da nova vacina contra a dengue e as chances de ocorrer uma nova pandemia. Dados compilados por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) e da Unesp (Universidade Estadual Paulista) revelam que o Brasil contabilizou 57.713 casos de Covid-19 nas três primeiras semanas de 2025, o maior registro dos últimos 10 meses. O número representa um aumento de 151% nos diagnósticos da doença em comparação com as três últimas semanas do mês passado que somaram 23.018 infecções. Mas de acordo com o infectologista Demetrius Montenegro, chefe do Serviço de Infectologia do Hospital Oswaldo Cruz, esse aumento ainda é bem menor do que foi registrado no período do final de 2023 para o início de 2024. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Montenegro, que também é infectologista do Hospital Português, explica que o SARS-CoV-2, o vírus da Covid, tem uma capacidade de transmissão muito grande mas, graças à vacina, a maioria dos casos não apresenta gravidade. Ele também analisou a possibilidade de aumentar a prevalência do sorotipo 3 da dengue em Pernambuco, o que provocaria um aumento de casos com sintomas graves, como a hemorragia. O infectologista abordou ainda o impacto das mudanças climáticas no aumento das infecções e não descartou a hipótese de o mundo enfrentar outra pandemia. No verão, o número de casos de algumas viroses tende a aumentar. Por que isso acontece? Alguns vírus têm um comportamento sazonal. Ou seja, dependendo da época ou estação do ano, determinado vírus pode ter uma circulação maior. A característica da sazonalidade do vírus da Influenza é vir principalmente em épocas mais chuvosas ou na época de inverno, porque favorece a aglomeração das pessoas. Há, por exemplo, um vírus respiratório que acomete muito crianças no período de abril a maio. No caso do SARS-CoV-2, que é o vírus da Covid, em duas épocas do ano, mais ou menos, haverá um aumento do número de casos. Estamos observando que, em época de férias, aglomeração e confraternizações, a transmissão dos vírus aumenta. Em janeiro de 2024, também houve um aumento dos casos de Covid, como em janeiro de 2025. No entanto, este ano, o aumento ainda é um número bem menor do que foi o período do final de 2023 para o início de 2024. Ou seja, o vírus da Covid mudou muito sua genética. Antes, era um vírus devastador, muito grave, agora, com essas novas variantes, ele se transformou num vírus que tem uma capacidade de transmissão muito maior, porém uma gravidade menor. Vírus respiratórios podem circular ao longo do ano todo mas, em alguns períodos, pode aumentar sua transmissão. Então a capacidade de transmissão do vírus da Covid é maior que a da Influenza? Sim. Na influenza, mesmo que as pessoas não se isolem em casa, às vezes, apenas uma ou duas pessoas se contaminam, mas, na Covid, muito mais gente vai se contaminar. Outra diferença é que a vacina da gripe tem uma eficácia maior para proteger contra a doença. Então, a grande vantagem da vacina da Covid não é a pessoa não pegar a doença, lógico que diminui a chance de contaminação, mas o grande ganho é prevenir a evolução para casos mais graves. Por isso, a história da Covid hoje é outra, passamos de um conto de terror para praticamente um conto de fadas, a realidade hoje é totalmente diferente. Nas regiões Sul e Sudeste, principalmente no litoral, há relatos de contaminação por norovírus, que causa sintomas como diarreia. O número foi maior que nos anos anteriores. No Nordeste, também houve aumento dos casos? Existem vírus cuja característica é de transmissão respiratória e causam doenças respiratórias, e outros que podem até ter transmissão respiratória mas seu local de proliferação é o trato gastrointestinal, causando doenças gastrointestinais e também podem ser transmitidos por meio da ingestão de alimentos contaminados. Esse tipo de vírus é realmente mais comum nesta época do verão, como aconteceu no litoral do Sudeste, principalmente de São Paulo onde houve uma epidemia desse vírus. Ou seja, há relação com a água contaminada, praia contaminada, principalmente nessas grandes cidades, onde, por mais que haja cuidados, é mais comum a água do mar ser contaminada pelo esgoto. Então, as pessoas podem adoecer e também transmitir. Já aqui no Nordeste, não observamos. Se houve, foram casos bem pontuais de diarreia, mas que não se caracterizavam como uma transmissão viral em massa, como uma epidemia. Ficou restrito realmente no Sul e Sudeste. Além das vacinas, há alguma forma de prevenção contra essas infecções, tanto as respiratórias quanto as do trato gastrointestinal? Sim, o afastamento social. Não me refiro ao isolamento, que tem o estigma da doença infecciosa como a Covid no momento crítico quando a pessoa tinha que ficar trancada no quarto. Mas o recomendado é você se afastar de outras pessoas, principalmente no ambiente de trabalho, ou usar máscaras. É sabedoria dos povos orientais que, antes mesmo da existência do vírus da Covid, usam máscaras quando estão com sintomas respiratórios. Isso já seria uma quebra muito grande da transmissão. Associado a isso, a vacina vem se mostrando, cada vez mais, a grande ferramenta e foi o que girou a chave em relação à pandemia. E não só a pandemia da Covid mas, também, a pandemia do H1N1 que foi uma variante da Influenza totalmente desconhecida do nosso sistema imunológico e, assim como a Covid, pegou o mundo desprotegido. Rapidamente, quando a população começou a se vacinar, o número de casos diminuiu. Então, a vacina é fundamental, assim como a lavagem das mãos e aquela etiqueta respiratória de cobrir o nariz ao espirrar para diminuir a quantidade de partículas e do vírus no ambiente e nas superfícies. Em relação à Covid, os testes de farmácia são válidos ou o recomendável é fazer em laboratório? Eles

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Therapy Training: exercício físico como terapia ganha espaço na saúde e reabilitação

Profissional de Educação Física e Fisioterapeuta cria método que alia exercício físico e reabilitação Com mais de duas décadas de experiência em Educação Física e Fisioterapia, Michelle Sousa Dias desenvolveu o conceito de Therapy Training. O método une diversas abordagens do exercício físico e da reabilitação para promover a saúde e a qualidade de vida, indo além da estética e do desempenho atlético. Inspirado por experiências em UTIs e academias, o Therapy Training busca um olhar personalizado sobre a condição clínica de cada paciente, trazendo um novo conceito de profissional: o Therapy Trainer. O exercício físico é amplamente reconhecido por seus benefícios à saúde, mas seu potencial terapêutico ainda não é plenamente explorado. Pensando nisso, Michelle Sousa Dias criou o Therapy Training, um método que integra diferentes técnicas para tornar o movimento uma ferramenta essencial na prevenção e no tratamento de diversas condições. "A necessidade de movimentação adequada dos pacientes transplantados para melhorar a perfusão e o funcionamento do órgão transplantado foi um divisor de águas no meu entendimento sobre o papel do exercício físico na medicina", destaca Michelle, que atuou na UTI de Transplante do Hospital Pedro II (IMIP). Atividade Física x Exercício Físico: entenda a diferença Antes de aprofundar o conceito de Therapy Training, é essencial compreender a diferença entre atividade física e exercício físico, dois termos frequentemente confundidos, mas com propósitos distintos para a saúde. De acordo com especialistas, a atividade física engloba qualquer movimento corporal que resulte em gasto energético acima do metabolismo de repouso. Isso inclui tarefas cotidianas, como caminhar, dançar, cozinhar e cuidar do jardim. Já o exercício físico é caracterizado como uma atividade planejada, estruturada e repetitiva, com o objetivo de melhorar ou manter componentes da aptidão física, como força muscular, resistência cardiovascular, equilíbrio e flexibilidade. É nesse contexto que o Therapy Training se destaca. A abordagem utiliza o exercício físico de forma planejada e personalizada, não apenas como uma forma de manutenção da aptidão física, mas também como um recurso terapêutico. Com um acompanhamento especializado, essa metodologia contribui para a reabilitação e prevenção de diversas condições de saúde, promovendo bem-estar e qualidade de vida. Compreender a distinção entre atividade e exercício físico é essencial para adotar práticas adequadas e obter os melhores resultados para a saúde física e mental. Contexto do método Diante dessa vivência, a profissional buscou especializações que complementassem sua prática. Entre elas, destacam-se o Pilates, a metodologia École du Dos do fisioterapeuta André Petit, a certificação CFSC (Certified Functional Strength Coach) de Michael Boyle e o método Rehab Barbell do Dr. Michael Mash. "Unindo esses conhecimentos, concebi o Therapy Training, que combina o melhor de cada método para oferecer um programa de exercícios altamente personalizado", explica Michelle. "Esse conceito traz uma nova categoria de profissional: o Therapy Trainer, aquele que aplica o exercício físico com um olhar clínico e personalizado, indo além do treinamento convencional". O papel do Therapy Trainer - Diferente do personal trainer tradicional, que foca principalmente em desempenho e estética, o Therapy Trainer trabalha com uma abordagem integrativa. Ele avalia histórico clínico, padrão respiratório, mobilidade e outras particularidades do paciente antes de elaborar um programa de exercícios. Os principais diferenciais desse profissional são: Para Michelle, o Therapy Training representa um avanço na maneira como o exercício é utilizado na saúde. "O movimento tem um poder transformador. Quando aplicado com precisão e conhecimento, pode ser um divisor de águas na reabilitação e na prevenção de doenças", conclui. Histórico: paixão pela reabilitação e movimento A inquietação em aprofundar os conhecimentos sobre o exercício físico como ferramenta terapêutica surgiu cedo para Michelle Souza Dias, filha de um médico cardiologista. Após a formação em Educação Física, a curiosidade a levou a ingressar também na faculdade de Fisioterapia em 2007. Ao longo da trajetória acadêmica e profissional, o interesse por compreender doenças, suas fisiopatologias e os processos de reabilitação e restauração de função se tornou cada vez mais evidente. Diante desse cenário, Michelle decidiu estruturar um método próprio de trabalho, combinando diferentes abordagens para potencializar os benefícios do exercício na reabilitação. Para isso, buscou certificações que complementassem sua prática profissional, trazendo embasamento técnico e inovação ao atendimento. Entre as especializações adquiridas, destacam-se: O método é um olhar atento à individualidade de cada paciente, sendo uma dinâmica atual e integrativa na área da reabilitação e do fortalecimento físico, unindo ciência e prática para promover qualidade de vida e recuperação eficaz. Michelle Sousa Dias @michellediastherapytrainer | Email: therapytrainermd@gmail.com 3ª edição do Difusora Running em Caruaru abre inscrições Já estão abertas as inscrições para a 3ª edição do Difusora Running, que este ano será realizado no dia 17 de maio. O evento que já está no calendário esportivo da cidade, abriu o primeiro lote de inscrições com valor promocional. Nesta primeira etapa, os interessados em participar podem realizar a inscrição através do site: https://www.ticketsports.com.br/. A inscrição custa R$ 110,00 mais 1kg de alimento não perecível que deve ser entregue no dia da retirada do kit. Os participantes PCD têm desconto de 50%.Este ano os competidores irão concorrer nas categorias de caminhada 3km e corrida, segmentados por masculino e feminino, em trajetos de 5km e 10 km. A premiação será destinada aos competidores da categoria corrida de rua. Nos dias 14, 15 e 16 de maio, os atletas devem retirar o kit corrida no Shopping Difusora, no stand de atendimento que será montado no shopping. O kit é composto de camisa Dry-Fit Sport, com 50% UV, sacochila, chip descartável, número de peito, medalha (entregue após a conclusão da prova). O kit só será retirado com a identificação do participante e a entrega do alimento não perecível. Não será entregue kit no dia do evento. A largada da corrida e  chegada será na Avenida Agamenon Magalhães, em frente ao Difusora, onde será montada uma estrutura para receber os corredores, que durante o percurso, receberão água e ao fim do evento, uma mesa com frutas será disponibilizada para hidratação dos atletas. Informações clique AQUI Hobbyterapia: como atividades manuais e criativas ajudam na saúde mental | Técnica

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Meditação: um convite ao presente e ao bem-estar emocional

Meditar não é apenas uma moda, mas um caminho para cultivar a calma, o foco e a resiliência emocional. Nesta matéria, exploramos o que é a meditação, os seus benefícios cientificamente comprovados e como incorporá-la no dia a dia. Conversamos com a terapeuta Ennes do Rio, que compartilha sua experiência e dicas práticas para iniciantes, além de abordar tópicos como respiração, meditações guiadas e o papel de recursos complementares como músicas e óleos essenciais. A meditação, prática milenar que tem ganhado popularidade nos últimos anos, é mais do que apenas um momento de pausa. Segundo a terapeuta Ennes do Rio, trata-se de um convite para reconectar-se com o momento presente e cultivar tranquilidade e consciência. “A meditação é um treinamento da mente para focar em algo específico, como a respiração, sensações do corpo ou um som, enquanto se afasta gentilmente de distrações e pensamentos”, explica. Ennes compartilha sua experiência por meio de cursos estruturados de mindfulness, como os de oito semanas, que oferece tanto presencialmente em Recife quanto online para pessoas de todo o Brasil. “Nessas jornadas, ajudamos crianças, adolescentes e adultos a reduzir o estresse e a encontrar maior equilíbrio emocional, por meio de ferramentas práticas e acessíveis”, diz ela. Todos podem usufruir dos benefícios da meditação Os benefícios da prática Estudos científicos já comprovaram os numerosos benefícios da meditação. De acordo com Ennes, os principais são a redução do estresse e da ansiedade, o aumento do foco e da clareza mental, a melhora na qualidade do sono e o equilíbrio emocional. “A meditação também impacta a saúde física, reduzindo a pressão arterial, melhorando a imunidade e aliviando sintomas relacionados ao estresse crônico”, pontua. Esses efeitos positivos podem ser percebidos com práticas curtas, mas consistentes. “Meditar de 10 a 20 minutos por dia é suficiente para notar benefícios, como a redução do estresse e o aumento da concentração”, afirma Ennes. Para quem está começando, até mesmo 5 minutos diários podem trazer resultados significativos. Qualquer hora, qualquer lugar Uma das grandes vantagens da meditação é a acessibilidade: não há idade ou restrição para iniciá-la. Segundo a terapeuta, qualquer pessoa – seja criança, adolescente, adulto ou idoso – pode meditar. “A meditação pode ser feita a qualquer hora e em quase qualquer lugar tranquilo, adaptando-se às necessidades e realidades de cada indivíduo”, afirma. Para os iniciantes, os áudios de meditação guiada disponíveis na internet podem ser um bom ponto de partida. Ennes indica o aplicativo Aura, onde produz meditações guiadas. “São milhares de práticas criadas para melhorar o bem-estar, reduzir o estresse e aumentar o foco”, sugere. A importância da respiração A respiração desempenha um papel central na meditação, funcionando como uma espécie de “âncora” que conecta o praticante ao momento presente. “Ela acalma o sistema nervoso, promove relaxamento e ajuda a desenvolver autoconsciência”, explica Ennes. Em seus cursos, a terapeuta ensina crianças, adolescentes e adultos a utilizarem a respiração como uma ferramenta para lidar com a ansiedade e aprimorar o bem-estar emocional. Recursos para enriquecer a experiência Embora a meditação seja uma prática simples que não exige acessórios, itens como sinos tibetanos, óleos essenciais e músicas suaves podem enriquecer a experiência. “O sino tibetano ajuda a marcar o início e o fim da prática, e músicas ou óleos essenciais podem criar um ambiente ainda mais relaxante”, destaca Ennes. E se eu dormir? Dormir durante a meditação pode acontecer, especialmente se a pessoa estiver muito cansada. Para evitar isso, Ennes sugere praticar em uma posição ereta e em horários em que você esteja mais alerta, como pela manhã ou no início da tarde. Mas se o sono vier, tudo bem. “Não se culpe; apenas retome a prática quando acordar”, aconselha. Com tantos benefícios acessíveis a todas as idades, a meditação surge como uma ferramenta poderosa para quem busca uma vida mais equilibrada e tranquila. Seja por meio de cursos, aplicativos ou práticas individuais, essa jornada ao interior pode transformar o cotidiano. Ennes do Rio é instrutora de Meditação e Mindfulness Contatos

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Ligia Pereira

"Culturas que se consolidam como mais saudáveis mantêm os hábitos alimentares vinculados à sua história"

Lígia Pereira, nutricionista da Faculdade Pernambucana de Saúde, destaca que comer não é só um ato fisiológico mas, também, envolve componentes afetivos e culturais e que essas características devem ser levadas em conta ao se adotar uma alimentação saudável. Ela também fornece dicas para quem exagerou nas ceias de fim de ano. Comer aquele bolo delicioso feito pela sua avó ou manter uma alimentação saudável e ficar “de bem com a balança”? Para a nutricionista Lígia Pereira, esse dilema pode ser resolvido, sem que seja preciso eliminar uma das opções: num dia, você come o quitute familiar, sem culpa, e no restante da semana, retorna para sua dieta. Afinal, pertencemos à raça humana e, por isso, a comida também está relacionada à cultura e não se restringe à simples saciedade da fome. “Não nos alimentamos só pela questão fisiológica, mas também pelo desejo, pelo prazer”, esclarece Lígia, que é tutora do curso de Nutrição da FPS (Faculdade Pernambucana de Saúde). Na verdade, acrescenta a nutricionista, a alimentação é um forte laço que nos une à nossa identidade cultural. Então, como pertencer a um Estado, como Pernambuco, secularmente vinculado à produção açucareira, e eliminar de finitivamente da mesa o bolo de rolo ou de noiva? Lígia reforça ainda que as sociedades mais saudáveis são as que mantêm seus hábitos alimentares. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ela também explica como o fast food estimula um sistema do cérebro de modo a que a pessoa queira cada vez mais esse tipo de alimento, o que torna mais difícil a perda de peso. Lígia Pereira esclarece ainda a relação entre alimentação saudável e saúde mental, além de fornecer dicas preciosas para quem exagerou na bebida e nas comilanças das ceias de fim de ano. Que efeitos as pessoas sentem no organismo quando exageram comendo e bebendo muito nas ceias de fim de ano? O corpo é nossa máquina perfeita, ele tem mecanismos regulatórios próprios e, por isso, nosso organismo sempre tenta se autorregular. Nas festas de fim de ano, em que há um certo exagero, ele vai trabalhar nesse sentido. A baixa de energia que sentimos após as comilanças acontece porque o corpo vai direcionar mais energia para fazer a digestão desses alimentos. Nesse período de autorregulação, sentimos alguns sintomas como fadiga, sede, indisposição, enjoo. Em relação ao consumo de álcool, a sede que sentimos na ressaca também tem a ver com a autorregulação. O álcool tem esse efeito que desidrata o organismo. Após uma semana comendo e bebendo muito, o que se deve fazer para reequilibrar o organismo? Os sucos detox funcionam? Os sucos funcionam para aumentar a qualidade de ingestão hídrica, o que é muito bom nesta época do ano em que tendemos a ingerir mais bebidas alcoólicas, mais alimentos salgados, porém quem faz o “detox” – como eu disse – é o próprio organismo. Os rins e o fígado, que são órgãos de suma importância, vão fazer essa depuração de impurezas, de substâncias que não são adequadas ao metabolismo. A detoxificação refere-se mais à saúde desses dois órgãos, do que propriamente à alguma substância que ingerimos. Mas não vamos cair nem no exagero, nem na demonização: os sucos são altamente benéficos. Se exageramos muito na comida e bebida alcoólica, principalmente nesta época superquente, o suco vai oferecer um aporte de frutas, portanto, eles são importantes. Mas para manter o organismo alinhado novamente, é preciso voltar a um alinhamento de forma geral. Então, a recomendação é começar a consumir mais líquidos e voltar a sua rotina, evitar alimentos cujo teor de sal sejam muito grandes, preferir sempre os mais naturais, fazer as refeições completas para recuperar o organismo, consumir mais frutas e verduras para ter esse aporte. A digestão já foi altamente impactada, por isso, precisamos de alimentos mais leves, ou seja, é preciso retomar a rotina com carinho. Qual a importância da hidratação e quantos litros de água devemos beber ao dia? Nossa região é muito quente e vivemos dias cada vez mais quentes com essa questão do aquecimento global, então é extremamente importante para o nosso corpo ter mais água. A hidratação vai ajudar nosso metabolismo na digestão. É muito comum haver constipação ou diarreia após esses exageros alimentares e isso tem a ver com a hidratação. Por exemplo, a constipação está muito associada à falta de água e, na diarreia, ocorre uma perda grande de água. A hidratação vai ajudar a reequilibrar tudo. Por isso, temos que retornar à vida normal tendo bons hábitos e repor a água no organismo de maneira adequada. A quantidade ideal que devemos consumir por dia depende do peso de cada pessoa. Mas estabelecemos a fórmula de 2,5 litros de maneira geral, porque fica fácil. Lembrando que os outros alimentos e bebidas que ingerimos também vão contribuir com esse conteúdo de água. Os exercícios físicos também podem ser retomados rapidamente? É verdade que quem se exercita regularmente tem mais chances de não ter a saúde tão afetada quando exagera na comida e bebida? Quem tem a prática de exercício já consolidada tem naturalmente essa tendência de retomar às suas atividades, por ter um gasto energético maior. Portanto, consegue lidar melhor com esses aumentos de volume alimentar e também tem mais disposição. O corpo está mais bem adaptado às mudanças. Mas não se pode extenuar o corpo. Então, pós-ceia de Natal ou Réveillon, deve-se descansar, porque o corpo também precisa de descanso. A nossa tríade de qualidade de vida é manter uma boa alimentação, a prática de exercícios físicos e um bom sono. Então, assim que der, deve-se retomar os exercícios, mas sem compensar. Pois as compensações são muito maléficas. Se você vai à academia, não precisa aumentar o tempo de treino para compensar a ceia. Vale lembrar que todo ganho de peso é um processo contínuo, não é a ceia de Natal que vai fazer você engordar. A dica é, antes de ir para uma confraternização ou ceias, fazer refeições, porque, quando você vai com fome, não tem senso crítico para escolher os

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Agora, vai! Como agir para ter uma vida mais saudável em 2025?

Na edição da coluna Fitness e Wellness da Revista Algomais , o educador físico Elton Alves e a nutricionista Júlia Acioli trazem dicas para transformar sua rotina. Elton alerta sobre a importância de abandonar o sedentarismo em um mundo cada vez mais preso às telas, enquanto Júlia incentiva a troca de alimentos industrializados por opções naturais com o lema: "Desembrulhe menos e descasque mais". Um chamado à ação para quem deseja cuidar da saúde de forma simples e eficiente. Confira as duas entrevistas exclusivas. Personal Trainer Elton Alves Como sair do sedentarismo e passar a ter um exercício físico para chamar de seu em 2025? Antes de qualquer coisa, o primeiro passo, literalmente, precisa ser dado. O comportamento sedentário em excesso é preditor de diversas doenças crônicas e isso pode ser revertido ou atenuado com práticas simples no nosso dia a dia. Desde uma caminhada, ao hábito de se exercitar de maneira planejada e constante, são respostas para combater o excesso de comportamento sedentário. Dicas simples para melhorar isso é aumentar a quantidade de passos no dia. Subir escadas, caminhar com o pet, dançar, pedalar, levantar a cada 30 minutos quando passamos muitas horas do dia sentados; tudo isso contribui para aumentar a nossa quantidade de atividade física. Já quando passamos para o exercício físico, que é uma atividade física planejada, organizada e com objetivos específicos, temos como opções o treinamento de força (também conhecido como musculação), a prática de um esporte ou Cross Training. O que significa ter uma vida ativa? Ter uma vida ativa dentro do contexto da saúde é ter cada vez menos comportamentos sedentários no dia a dia. Em uma sociedade que cada vez mais fica exposta às telas ou a horas e horas do dia sentada, ter uma vida mais ativa é acima de tudo uma questão de saúde. E para aquelas pessoas que já treinam? Qual o seu conselho? Continuem. Quanto mais vocês investem em sua saúde hoje através do exercício físico, menor será a tendência de vocês investirem dinheiro em saúde na velhice. E não se preocupem se em alguns dias vocês acabarem não treinando por algum motivo. Isso faz parte do processo e acontece. O mais importante de tudo é não parar de vez, não desistir. Exercício físico é para toda a vida? Sim, exercício físico é para toda a vida. E é muito importante dizer que não há idade mínima para começar (sempre sob a supervisão de um profissional), como também é importante dizer que nunca é tarde para começar. O treinamento precisa ser encarado muito além da estética. Ele precisa ser visto como um projeto de vida e um investimento na saúde. Para quem nunca teve uma rotina de treino ou modalidade esportiva? Qual o seu conselho? Para essas pessoas, o mais importante é dar o primeiro passo. Seja para pedalar, seja para fazer uma dança, um Pilates ou qualquer outro tipo de atividade física. O primeiro passo deve ser dado. Busque algo prazeroso, alguma atividade qual você tenha afinidade ou que esteja com mais vontade no momento. Faça dessa atitude o ponto de partida para um projeto maior, um projeto onde você será o centro, o norte a ser tracejado e seguido. Na maioria das vezes, o dia perfeito e mágico que esperamos chegar para começarmos não irá aparecer. Então, é muito importante começar de alguma forma, mesmo que seja com adversidades. Qual a palavra de motivação que você deixa para o nosso leitor? Eu entendo que a atividade física pode parecer chata, que o exercício físico pode parecer cansativo e entediante, mas é mais do que necessário para a sua saúde. Como preconiza o Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM - sigla em inglês): exercício é remédio. E é um remédio que não tem efeito colateral quando bem instruído. O primeiro passo precisa ser dado. Seja para uma simples caminhada no seu bairro ou para fazer a matrícula em um centro de treinamento. O primeiro passo deve ser dado. Precisamos investir na nossa saúde. Precisamos pensar em uma maior independência quando chegarmos à velhice. Precisamos entender que o que fazemos por nossa saúde hoje irá ecoar pelo resto das nossas vidas. É crucial colocar nos nossos planos de ano novo uma vida mais saudável. E tudo isso passa por uma vida mais ativa e pelo hábito de se movimentar mais. Elton Alves é personal trainer @eltonalves.personal Nutricionista Júlia Acioli O que você tem a dizer para as pessoas que desejam ter uma alimentação mais saudável em 2025? Primeiro de tudo, é importante entender que não existe cenário perfeito para iniciar as mudanças, comece como você pode, com os recursos que você tem. Priorize uma alimentação mais saudável, planeje suas refeições, inclua frutas e vegetais na sua rotina, consuma proteína, alcance a meta de ingestão de água, inicie ou retome um exercício físico e cuide da sua saúde mental. Não ache que será perfeito logo de início, mas dê o primeiro passo!  Ter uma alimentação saudável significa gastar muito? Não, às vezes se tem a ideia de que para ter uma alimentação saudável é preciso comprar alimentos caros, diferentes, versões “fits” e inúmeros suplementos. Mas, uma alimentação saudável pode e deve ser acessível, é importante priorizar alimentos in natura, como frutas, legumes, verduras, grãos, raízes e tubérculos. Além de que, planejar as compras, evitar desperdícios e optar por alimentos da estação ajudam a os reduzir custos. Como começar a ter uma alimentação mais equilibrada? É importante entender que a alimentação saudável deve ser um estilo de vida, e como tal, deve acompanhar você durante toda ela. Então, para isso ser possível, a alimentação saudável precisa ser encarada de forma leve, prazerosa e equilibrada. Respeitando, acima de tudo, seus gostos, cultura e rotina. Sendo assim, inicie diminuindo o consumo de alimentos processados e ultraprocessados (embutidos, refrigerantes, biscoitos, bolachas, salgadinhos…), esses alimentos não devem fazer parte da sua rotina. Inclua mais alimentos naturais ou minimamente processados (frutas, verduras, feijão, arroz, ovo, frango…).     Como você percebe a frase: ‘Desembrulhe menos e

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Henrique Pimentel foto de capa

Wearables: tecnologia a favor do fitness e wellness

Transforme sua rotina com a revolução dos wearables. O avanço tecnológico está remodelando o cenário do Fitness e do Wellness. Descubra como os dispositivos vestíveis estão transformando vidas e o que esperar até 2025. O que são wearables e como eles impactam sua saúde? Os wearables, ou dispositivos vestíveis, já não são mais uma tendência do futuro, mas uma realidade consolidada no presente. Estes aparelhos, como smartwatches, pulseiras fitness e até roupas inteligentes, ajudam a monitorar indicadores de saúde, como frequência cardíaca, qualidade do sono e níveis de estresse. Para Henrique Pimentel, especialista em inovação tecnológica, os wearables não são apenas gadgets: “Esses dispositivos estão transformando a forma como cuidamos da nossa saúde, integrando tecnologia de ponta com um propósito claro: melhorar a qualidade de vida.” Cenário atual Com mais de 1 bilhão de wearables vendidos em 2023, o mercado vive um crescimento exponencial. Segundo um relatório da Statista, o setor movimentou aproximadamente US$ 81,5 bilhões este ano. O principal motivo desse boom? A crescente preocupação com bem-estar e performance. Os dispositivos não só monitoram dados, mas também oferecem insights personalizados. Por exemplo: Henrique Pimentel comenta: “A personalização é a chave. Cada dado coletado é uma oportunidade para ajudar o usuário a alcançar metas específicas, seja emagrecimento, ganho de massa muscular ou redução do estresse.” Projeções para 2025 Até 2025, espera-se que os wearables estejam ainda mais integrados ao ecossistema de saúde. Aqui estão algumas previsões: Henrique Pimentel prevê: “No futuro, wearables estarão integrados ao sistema de saúde pública, ajudando a prevenir doenças e reduzir custos hospitalares.” Como escolher o wearable ideal Defina seus objetivos: precisa monitorar treinos, saúde ou ambas? Considere a compatibilidade: o dispositivo deve funcionar bem com o seu smartphone ou plataforma preferida. Verifique a durabilidade da bateria: ideal para quem pratica esportes intensos ou longos. Busque funções específicas: detecção de estresse, ECG ou GPS integrado, dependendo de suas necessidades. Leia avaliações: plataformas como o TechRadar oferecem análises detalhadas. Os wearables estão moldando uma nova era no cuidado com a saúde. Mais do que ferramentas tecnológicas, são aliados no caminho para um estilo de vida mais saudável e equilibrado. “A união entre tecnologia e saúde nunca foi tão poderosa. A revolução dos wearables apenas começou, e seu impacto será ainda maior nos próximos anos,” conclui Henrique Pimentel. Quer melhorar seu bem-estar? Aposte em um wearable e experimente a revolução da tecnologia ao seu alcance. Henrique Pimentel é especialista em inovação tecnológica @hdgpimentel Manter o peso perdido é um desafio para os pacientes, diz especialista O reganho de quilos precisa ser compreendido com base na ciência para ser enfrentado com eficiência Manter o peso após o emagrecimento é tão desafiador quanto perder os quilos a mais na balança. Por isso, o reganho de peso não pode ser assunto tabu e precisa ser discutido com informação responsável. Mas, afinal, por que é tão difícil manter o peso perdido? Vários fatores colaboram para esse fenômeno. Um deles encontra explicação em nosso cérebro. Lá dentro, o hipotálamo entende que perder peso é algo ruim do ponto de vista da sobrevivência, pois a gordura é sinônimo de energia. Logo, se a pessoa perde energia, corre o risco de morrer.A partir desse mecanismo, o que o hipotálamo faz? Vai fazer de tudo para trazer de volta o peso corporal mais próximo ao peso máximo que a pessoa já teve na vida. Além disso, também é importante destacar que quando perdemos peso em um curto espaço de tempo, existe um aumento da fome em torno de quase cem calorias por quilo de peso. Essa engrenagem funciona em qualquer método de emagrecimento.  Mas na cirurgia bariátrica acontece algo diferente. O aumento da fome é registrado também, mas ao invés de cem calorias por quilo de peso, o aumento da fome vai ser de trinta calorias por quilo de peso. A bariátrica proporciona a regulação da ação do hipotálamo em obrigar nosso corpo a buscar o peso máximo. Por isso a intervenção é considerada mais eficaz, seja do ponto de vista do peso perdido ou da manutenção dele. “Importante entender esse conceito porque muitas pessoas ainda veem a cirurgia de forma equivocada. Para elas, a fome e a vontade de comer são as mesmas de antes da cirurgia, mas existe uma barreira pela diminuição do tamanho do estômago. Isso não é verdade. Com a bariátrica, passa a existir também impacto dos hormônios no cérebro, o que é fundamental para entender a eficácia da cirurgia. Porque a intervenção não é só voltada à mudança na anatomia do trato digestivo. Há mudanças hormonais, metabólicas, entre outras”, explica a cirurgiã Luciana Siqueira. A médica reforça, ainda, que nenhum estudo demonstrou que essa adaptação buscada pelo hipotálamo se dissipou com o tempo. Ou seja, o corpo sempre vai tentar retornar ao peso máximo. O alerta também vale para o “combo” falta de exercício físico, ansiedade e compulsão alimentar, considerado de alto risco para o paciente que perdeu peso. “É preciso entender que o exercício físico diminui a ansiedade, pois libera endorfina e ajuda a reduzir a vontade de comer”, completa a médica. O debate, diz Luciana Siqueira, é importante para evitar a culpabilização das pessoas em processo de enfrentamento da obesidade e a armadilha de métodos “milagrosos” de emagrecimento. Luciana Siqueira é cirurgiã bariátrica. @dralusiqueira | https://bariatricarecife.blog.br Minha dose de saúde para 2025 é... Minha dose de saúde para 2025 é focar, principalmente, nas caminhadas. Nelas, além de realizar a prática de uma atividade física, consigo me conectar comigo mesma e com a natureza.  Estou sempre buscando lugares que tragam paisagens naturais para caminhar.  Seja na praia, quando estou em viagens ou feriados, seja nos parques que hoje a cidade do Recife oferece.  Como moradora de Casa Forte, uso muito os equipamentos próximos, como o Parque Santana e o novíssimo Parque do Poço.  Acho uma delícia caminhar por lá quando chega a tardezinha. 2025 promete muitas transformações e estou em busca, sempre, do que se transforma para o bem e para minha evolução pessoal e profissional.  Sei que na

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Claudia Oliveira Musicoterapeuta

Notas que curam: como a musicoterapia transforma vidas

A musicoterapia tem mostrado ser uma ferramenta eficaz em várias áreas da saúde e do bem-estar, proporcionando benefícios físicos, emocionais e sociais significativos. A sua aplicação é vasta, indo desde o tratamento de condições de saúde mental até a reabilitação física, mostrando que a música tem realmente o poder de curar e transformar vidas. Conversamos com a musicoterapeuta Cláudia Oliveira sobre os benefícios da prática em diversas condições de saúde. “Como a terapia baseada na música é uma prática extremamente antiga, podem-se encontrar na literatura algumas diferenças nas definições, mas musicoterapia é essencialmente um tratamento que utiliza elementos musicais para sua execução. Estes elementos são melodia, harmonia e ritmo. Para além dos tratamentos de saúde, a musicoterapia pode ser utilizada em outras áreas, como a educação, por exemplo, facilitando a comunicação e a aprendizagem”, informa a musicoterapeuta Cláudia Oliveira. A musicoterapia é uma abordagem versátil e adaptável, que utiliza a música de diversas maneiras para promover a saúde e o bem-estar. Seja através da criação, escuta ou movimento, a música tem o poder de conectar, curar e transformar vidas. “A musicoterapia contempla desde à promoção de saúde, prevenção de doenças e seus agravos, como também pode atuar na reabilitação de diferentes situações de saúde, desde a saúde física, com a utilização do ritmo para engajar uma pessoa com deficiência em determinado movimento que ela precisa desenvolver, como questões mentais e emocionais. Vai depender da necessidade do sujeito e do direcionamento feito pelo musicoterapeuta”, diz Cláudia. A musicoterapia oferece muitos benefícios e é extremamente eficaz em várias áreas da saúde e bem-estar. Aqui estão alguns dos principais benefícios da musicoterapia “Os benefícios estão relacionados à multiplicidade de áreas atingidas pela música em termos emocionais e neurobiológicos. Uma música pode atingir um conjunto de centros cerebrais que comumente não seriam estimulados conjuntamente, sendo muitos benefícios relacionados à estimulação da memória, atenção, sequenciamento de tarefas, planejamento que vai do planejamento mental ao planejamento motor, além de reforçar o engajamento afetivo, trazendo motivação para as pessoas envolvidas”, revela. Como funciona O início é sempre uma avaliação das necessidades da pessoa ou do grupo. Quando o musicoterapeuta identifica estas demandas, é importante conhecer o repertório musical dos sujeitos e as preferências para assim direcionar as atividades com sons, ritmos, movimentos e experiências sonoras para alcançar os objetivos terapêuticos. Isso não acontece em um único momento, é preciso que haja continuidade do processo para que a sessão seja terapêutica de forma mais efetiva. Em sessões de musicoterapia, uma variedade de instrumentos musicais é usada para atender às necessidades específicas dos pacientes. A escolha dos instrumentos pode depender dos objetivos terapêuticos, das preferências dos pacientes e do contexto da terapia. “Falar sobre os instrumentos é bem interessante, pois muitas pessoas pensam que um profissional musicoterapeuta deve ser músico ou tocar instrumentos com excelência. Mas isso não precisa necessariamente acontecer. É preciso, sim, ter experiência e noção de instrumentos, mas como foi falado, são os elementos musicais que serão utilizados. O uso dos instrumentos vai depender do profissional, do local e da demanda. Pela facilidade de acesso são muito utilizados os violões, tambores pequenos, flautas, maracás e teclados. Também pode haver confecção de instrumentos sonoros simples”, avalia Cláudia Oliveira. A escolha da música na musicoterapia é uma combinação de arte e ciência, onde o musicoterapeuta usa tanto seu conhecimento técnico quanto sua sensibilidade clínica para selecionar músicas que melhor atendam às necessidades individuais dos pacientes. Essa abordagem personalizada maximiza os benefícios terapêuticos da música. “É preciso conhecer a experiência e as preferências musicais da pessoa atendida. A partir daí são introduzidos os recursos terapêuticos. O paciente pode ter a experiência de tocar o instrumento, não existe uma regra, tudo vai depender do objetivo que se quer alcançar. Por exemplo, manusear uma baqueta para compor um ritmo, alcançar uma altura ou realizar uma sequência de movimentos é excelente para pessoas com comprometimento neurológico como Doença de Parkinson ou paralisia cerebral. Em outros casos, ouvir sons e envolver-se em movimentos é suficiente para o processo, sem precisar necessariamente tocar o instrumento”, informa a musicoterapeuta. Autismo Atualmente existem em média 28 métodos de intervenção baseados em evidência que são considerados eficazes para o tratamento de pessoas com autismo e a musicoterapia está incluída dentre estas. “Inclusive os planos de saúde já estão liberando sessões de musicoterapia para a população autista. A terapia com música auxilia na comunicação, interação social, aprendizagem, atenção e na regulação sensorial e emocional”, frisa. A música serve como uma ferramenta poderosa para facilitar a comunicação, a interação social e o desenvolvimento global de pessoas com autismo. AVC Um Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma emergência médica causada pela interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, resultando em danos às células cerebrais. “É um ótimo recurso, justamente porque as sequelas advindas de um Acidente Vascular Cerebral ou encefálico podem ser de diversas ordens, desde problemas na comunicação, problemas motores, sensoriais e cognitivos. A musicoterapia pode atuar nestas áreas afetadas”, diz. É importante reforçar que a musicoterapia não substitui outros tratamentos como medicação, fisioterapia, fonoterapia, terapia ocupacional, dentre outros. Atuação Atualmente no Brasil, a formação em musicoterapia é multiprofissional, ou seja, a pessoa deve ter nível superior e realizar uma pós-graduação em musicoterapia. Também existem cursos de graduação na área, então o musicoterapeuta pode ser um profissional com especialização na área ou graduado. A profissão foi regulamentada neste ano de 2024 e abre uma exceção para alguns profissionais com expertise prática que já vinham trabalhando com musicoterapia há mais de 5 anos antes da lei para poderem atuar como musicoterapeutas. "A musicoterapia é multiprofissional. Como é uma área que diferentes profissões podem se especializar, cada musicoterapeuta pode ter sua habilidade com maior potencial para determinada intervenção, como ocorre em qualquer profissão. Por exemplo, um médico ortopedista conhece sobre o sistema circulatório humano, mas não vai atuar de forma aprofundada nesta área.  Da mesma forma, um musicoterapeuta graduado em psicologia terá possivelmente um melhor manejo da musicoterapia nas questões emocionais. Um pedagogo, enfermeiro ou fisioterapeuta poderão atuar de maneiras

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