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Palestra gratuita sobre zumbido e surdez para promover a campanha “Novembro laranja”

Para ajudar a promover a campanha “novembro laranja”, que tem o objetivo de conscientizar sobre o zumbido e prevenir a surdez, o Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE), em parceria com o Centro de Apoio a Pessoas com Perda Auditiva e Zumbido (Cappaz), promovem palestra gratuita com o tema “Perda auditiva e zumbido: falando para idosos”. O evento vai acontecer no próximo dia 13 (sexta-feira), às 15h, no auditório do IDE, localizado no Pina. Quem vai ministrar a palestra é a coordenadora do núcleo de pós-graduação em fonoaudiologia do IDE, Fernanda Lima. O encontro será voltado para pessoas a partir dos 60 anos, já que o envelhecimento natural do ouvido acontece, na maioria dos casos, após a sexta década de vida. Na ocasião, haverá sorteio de aparelhos auditivos, disponibilizados pelo Cappaz. As vagas são limitadas e as inscrições são através do (81) 3465.0002. No dia, os participantes devem levar pacote de fralda geriátrica, que serão doadas no Lar São Vicente (Salgueiro, PE). Mais informações: www.idecursos.com.br/evento. NOVEMBRO LARANJA – A Campanha nacional de alerta ao zumbido foi criada em 2009 pela Dra. Tanit Ganz Sanchez para realizar ações voluntárias de divulgação do assunto durante todo o mês de novembro, período que inclui o Dia Nacional de Conscientização do Zumbido (11/11). Recentemente, a campanha recebeu o apelido de “Novembro laranja”. Já no dia 10 de novembro é comemorado, no Brasil, o Dia de Prevenção e Combate à Surdez, e tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância do cuidado com a saúde auditiva. Assim, a campanha tem grande importância por causa do número de pessoas acometidas por perda auditiva e zumbido. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 400 milhões de pessoas no mundo sofrem de perda auditiva. Dessas, quase 38% estão acima de 65 anos e 8% são crianças e adolescentes que tem até 15 anos de idade. No Brasil, a perda auditiva, que pode ser popularmente chamada de surdez, é uma das deficiências mais comuns. Estima-se que o número de brasileiros que possuem algum tipo de deficiência auditiva chegue a 10 milhões, de acordo com o IBGE, e a cada mil recém-nascidos, três já nascem com perda auditiva. No que se refere ao infortúnio do zumbido, atualmente, cerca de 28 milhões de brasileiros de todas as idades estão com zumbido. “Dois fatores que causam a perde auditiva: o envelhecimento natural do ouvido e exposição ao ruído em excesso (som alto). Por exemplo, cada vez mais pessoas estão tendo perda auditiva e zumbido em consequência do uso em excesso de fones de ouvido”, explica a fonoaudióloga Fernanda Lima. Outros dados da OMS revelam que o uso dos fones de ouvido por mais de 90 minutos por dia pode aumentar o risco de desenvolver zumbido ou perda auditiva em até cinco anos. Se se o uso for em potência máxima, as chances sobrem para 75%. Ou seja, barulho demais é a principal causa da surdez precoce. SERVIÇO | PALESTRA SOBRE ZUMBIDO E SURDEZ Quando: sexta-feira, 13 de novembro de 2017 Horário: das 15h às 18h Onde: no Instituto de Desenvolvimento Educacional – Rua Manuel de Brito, 311, Pina, Recife Inscrição: gratuita + doação de 1 pacote de fralda geriátrica, através do (81) 3465.0002 Mais informações: http://www.idecursos.com.br/evento/174/perda-auditiva-e-zumbido-um-bate-papo-com-cha/

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Doenças sem tratamento adequado podem causar surdez

Todo mundo sabe que cuidar da saúde é fundamental, mas nem todo mundo segue o tratamento adequado para debelar uma doença. Completar o ciclo para tomar os remédios receitados, voltar ao médico para uma segunda consulta de revisão, repousar quando é preciso, são exemplos de cuidados que muitas vezes não são seguidos à risca pelos enfermos. O que as pessoas que costumam deixar o tratamento de lado ao primeiro sinal de melhora precisam saber é que muitas doenças que aparentemente parecem simples podem deixar sequelas para a vida toda. E uma das sequelas é a perda de audição. A otite, por exemplo, muito comum em crianças, a princípio não é grave, se for tratada corretamente. Causada por bactéria ou vírus que leva ao acúmulo de líquido atrás da membrana timpânica, a otite pode ser decorrente de resfriado, alergia ou infecção respiratória. Por causa do excesso de secreção, o tímpano deixa de receber as vibrações de forma correta, resultando em problemas auditivos temporários. Porém, se a pessoa tiver a doença com frequência e não tratá-la corretamente para por fim à secreção, a perda de audição pode se tornar definitiva. Uma das sequelas do sarampo pode ser a otosclerose, que é o crescimento anormal do estribo – um dos ossos do ouvido médio – impedindo que estruturas dentro do ouvido trabalhem de forma correta. O estribo, geralmente de um dos ouvidos, deixa de vibrar e o som não consegue passar, prejudicando a audição. A doença também é comum em grávidas. A vítima mais famosa de perda auditiva causada por otosclerose foi o músico alemão Ludwig Van Beethoven, cuja enfermidade o impediu de ouvir suas últimas composições. Outras doenças como esclerose múltipla, lúpus, doença de Peget, meningite, doença de Ménière, pressão alta ou diabetes também podem causar perda auditiva; bem como o Tinnitus – o famoso zumbido –, excesso de cera ou a presença de um corpo estranho dentro da orelha, que podem causar inflamação no ouvido médio. “Cuidar da saúde auditiva é tão importante quanto cuidar do resto do corpo, pois uma boa audição facilita a comunicação e a interação com amigos e parentes, trazendo mais alegria de viver”, comenta a fonoaudióloga Isabela Carvalho, da Telex Soluções Auditivas. Uma vez diagnosticada a perda auditiva, é preciso buscar ajuda de um médico otorrinolaringologista, já que a deficiência não impede que o indivíduo leve uma vida normal. A grande maioria dos casos de surdez pode ser tratada com o uso de aparelhos auditivos. Diversos artistas famosos têm perda auditiva e nós nem mesmo sabemos. O modelo Davi Bona, por exemplo, que estreou no São Paulo Fashion Week em agosto deste ano e fez o maior sucesso, é deficiente auditivo. Ele teve meningite bacteriana aos sete meses e ficou com a sequela. Em Hollywood, muitos famosos fazem uso de aparelhos auditivos após terem a audição comprometida. A atriz Jodie Foster usa aparelhos nos dois ouvidos e já foi fotografada diversas vezes com eles. Halle Berry, Holly Hunter, Robert Redford, Rob Lowe e Jane Lynch são mais alguns exemplos. O ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, também é usuário das próteses e as usa sem preconceito, afirmando inclusive que foram de extrema importância em sua vida de homem público. “O uso de aparelhos auditivos tem proporcionado uma audição mais natural, resultando em melhorias significativas na qualidade de vida do indivíduo. Já existem modernos aparelhos, com design atrativo e som digital, que garantem uma audição perfeita e sem constrangimentos – pois são praticamente invisíveis no ouvido – mesmo para aqueles que têm perda de audição severa”, conclui a fonoaudióloga.

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Campanha Novembro laranja conscientiza sobre o zumbido e combate à surdez

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 400 milhões de pessoas no mundo sofrem de perda auditiva. Dessas, quase 38% estão acima de 65 anos e 8% são crianças e adolescentes que tem até 15 anos de idade. No Brasil, estima-se que 10 milhões de pessoas possuam algum tipo de deficiência auditiva, e, de acordo com o IBGE, a cada mil recém-nascidos, três já nascem com surdez. Já cerca de outros 28 milhões de brasileiros convivem com zumbido. Para ajuda na conscientização do assunto, foi criado a campanha “novembro laranja”, já que no dia 10/11 é comemorado o Dia de Prevenção e Combate à Surdez e em 11/11 é o Dia Nacional de Conscientização do Zumbido. De acordo com a coordenadora do núcleo de fonoaudiologia do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE), *Fernanda Lima, o zumbido é sinal que o paciente pode estar sofrendo de um problema auditivo mais grave. “Dois fatores que causam a perde auditiva: o envelhecimento natural do ouvido e exposição ao ruído em excesso (som alto). Por exemplo, cada vez mais pessoas estão tendo perda auditiva e zumbido em consequência do uso em excesso de fones de ouvido”. Outros dados da OMS revelam que o uso dos fones de ouvido por mais de 90 minutos por dia pode aumentar o risco de desenvolver zumbido ou perda auditiva em até cinco anos. Se se o uso for em potência máxima, as chances sobrem para 75%. Ou seja, barulho demais é a principal causa da surdez precoce. Segundo a professora de fonoaudiologia do IDE, **Luciana Lucena, a dica para evitar danos é usar o aparelho com segurança, levando em consideração não apenas​ a intensidade ou volume, mas o tempo de uso. “Estudos mostram que o volume deve ser utilizado até 60% do volume máximo do celular, mais do que isso, pode causar, principalmente, perda de audição e zumbido”, explica. De acordo com a professora, sons a partir de 85 decibéis por um período de oito horas diárias e sem uso de proteção já pode ser prejudicial. Portanto, o volume não deve ultrapassar essa intensidade. “Via de regra, se a uma distância de um braço de outra pessoa houver necessidade de falar muito alto, é bem provável que esteja acima do limite”, conta Luciana. ​ Para evitar a perda auditiva por ouvir som alto, uma das sugestões é não utilizar fones de ouvido para compensar o ruído externo​, afastar-se da fonte sonora por alguns períodos para permitir descansos auditivos, evitar ficar muito próximo às caixas de som e utilizar algum tipo de proteção auditiva. Caso não tenha sido feita a prevenção, como detectar a perda da audição, já que ela pode ser imperceptível no estágio inicial? Entre os sinais, a professora de fonoaudiologia do IDE diz que a pessoa começa a ter dificuldade em compreender o que outras pessoas falam, em especial em ambientes ruidosos. “Apenas posteriormente surge a dificuldade em escutar. Normalmente, sintomas como zumbido e sensação de ouvido tampado surgem antes da dificuldade auditiva. Em qualquer um desses casos, deve-se procurar um médico ou fonoaudiólogo”, orienta. Para aqueles que se expõem a sons intensos regularmente, como músicos, pessoas habituadas a utilizar fones de ouvido com frequência e pessoas que frequentam shows, devem realizar o exame audiométrico pelo menos uma vez ao ano. Quanto antes for detectado o problema, melhores as possibilidades de soluções, como o do zumbido. Já a perda auditiva, se causada pela exposição a sons intensos, é irreversível e não curável. A boa notícia é que há tratamento para melhorar a qualidade da saúde auditiva, como o uso de aparelhos de audição. Por isso, a importância de consultar o especialista para identificar possíveis patologias e indicar os tratamentos. “Estamos percebendo o aumento no número de adultos jovens que ingressam na vida profissional já com algum tipo de perda de audição. Então, reforçamos que a saúde auditiva deve ser cuidada desde cedo para evitar adulto portadores de perda auditiva”, conclui a professora de fonoaudiologia do IDE Luciana Lucena.

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Adolescentes poderão ter surdez precoce

Os hábitos de usar diariamente fones de ouvido para escutar música e de frequentar ambientes muito barulhentos, como os de danceterias e shows, têm causado um aumento na prevalência de zumbido nos ouvidos em adolescentes, considerado um sintoma de perda auditiva. A constatação é do  estudo realizado por pesquisadores da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido (APIDIZ).  Caso persistam nesse comportamento podem apresentar perda auditiva de forma precoce, segundo noticiou a Agência Fapesp. Resultado do projeto “Prevalência e causas de zumbido em adolescentes de classe média/alta”, realizado com apoio da Fapesp, o estudo foi publicado na revista Scientific Reports, do grupo Nature. “Constatamos que há uma prevalência muito alta em adolescentes de zumbido nos ouvidos, que é um primeiro sinal de alerta de risco para desenvolver perda de audição”, disse Tanit Ganz Sanchez, professora de otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e coordenadora do estudo, à Agência FAPESP.“Se essa geração de adolescentes continuar se expondo a níveis muito elevados de ruído, provavelmente apresentará perda de audição entre 30 e 40 anos”, estimou Sanchez, que preside o Instituto Ganz Sanchez, a atual denominação da APIDIZ. Os pesquisadores realizaram exames de ouvido (otoscopia) em 170 adolescentes na faixa etária de 11 a 17 anos, matriculados em um colégio particular tradicional em São Paulo, e solicitaram que respondessem um questionário com perguntas como se tinham percebido zumbido nos ouvidos nos últimos 12 meses e, caso positivo, com qual intensidade, duração e frequência. Mais da metade dos adolescentes (54,7%) respondeu que tinha sentido zumbido nos ouvidos nos últimos 12 meses. “A prevalência de zumbido nos ouvidos em adolescentes é alarmante. Havia a ideia de que zumbido nos ouvidos era um problema da terceira idade, e estamos observando que tem se tornado mais prevalente em outros grupos etários, como crianças e adolescentes, pela exposição cada vez maior a níveis elevados de ruído, entre outros fatores”, afirmou Sanchez. Os adolescentes que responderam ter percebido zumbido nos ouvidos nos últimos 12 meses foram submetidos a testes, realizados dentro de uma câmara acústica, em que foram avaliadas a audição por audiometria convencional e de alta frequência – entre 250 e 16 mil hertz (Hz) –, nível de frequência e intensidade do zumbido nos ouvidos e limiar de desconforto a sons. Os resultados dos testes revelaram que 28,8% dos adolescentes ouviram zumbido nos ouvidos dentro da cabine acústica em níveis comparados aos de adultos. “Identificamos que os adolescentes têm sentido zumbido nos ouvidos com muita frequência, mas, diferentemente dos adultos, eles não se incomodam e não se queixam para os pais e professores, por exemplo. Com isso, deixam de contar com ajuda médica e o problema pode se tornar crônico”, disse Sanchez. Os pesquisadores também observaram que, embora a maioria dos adolescentes participantes do estudo relatou ter hábitos arriscados de escuta, como o uso contínuo de fones de ouvido e a exposição a ambientes muito barulhentos, os que afirmaram sofrer de zumbido nos ouvidos manifestaram menor tolerância a níveis elevados de som. Do total de 54,7% dos adolescentes que afirmaram ter sentido zumbido nos ouvidos nos últimos 12 meses, 51% disseram que perceberam o problema logo depois de usar fone de ouvido por muito tempo ou após sair de um ambiente muito barulhento, como o de uma casa noturna ou de um show. “Se os ouvidos dos adolescentes com zumbido são mais sensíveis a altos níveis de som dos que os dos estudantes sem zumbido, é natural esperar que sejam lesados antes. O zumbido nos ouvidos seria o primeiro sinal dessa lesão, aparecendo mais precocemente que qualquer perda auditiva”, comparou Sanchez. Efeitos do zumbido - De acordo com a pesquisadora, o zumbido nos ouvidos é causado pela lesão temporária ou definitiva das células ciliadas. Localizadas no ouvido interno (cóclea), essas células alongam e encurtam repetidamente quando estimuladas por vibrações sonoras. Ao serem estimuladas por altos níveis de vibrações sonoras, como os causados por uma explosão, fogos de artifícios, o som alto de um fone de ouvido ou em um show, por exemplo, essas células ciliadas ficam sobrecarregadas e podem sofrer lesões temporárias ou definitivas. A fim de compensar a perda de função das células ciliadas lesionadas ou mortas, as regiões vizinhas passam a trabalhar em um ritmo mais acelerado do que o normal, o que dá origem ao zumbido nos ouvidos, explicou Sanchez. “O zumbido nos ouvidos costuma ser consequência de lesão dessas células auditivas”, afirmou. Estudos recentes em neurociência realizados com animais também sugerem que o zumbido nos ouvidos pode ser um reflexo da perda de sinapses (comunicação) das células ciliadas com o nervo coclear e, posteriormente, com o cérebro. A perda dessas sinapses, causada pela exposição a altos níveis de ruído, pode provocar, além da diminuição da capacidade auditiva, alterações neurais em vias auditivas que reduzem a tolerância ao nível de som, como se observou nos adolescentes participantes do estudo, apontaram os pesquisadores. “O zumbido nos ouvidos e a menor tolerância a níveis de som manifestadas pelos adolescentes participantes do estudo podem ser indícios de perdas de sinapses das células ciliadas que não são detectadas em exames audiométricos”, afirmou Sanchez. “Por isso, pode parecer que não há lesão na via auditiva, mas, na verdade, a lesão é que não aparece na audiometria, dificultando o diagnóstico”, ressaltou. Se esses adolescentes continuarem a usar frequentemente fones de ouvido e se exphttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgem a ambientes barulhentos até os 20, 25 anos, por exemplo, a perda de sinapses tende a continuar progredindo e eles podem ter problemas de surdez enquanto ainda são jovens, estimou Sanchez. Prevenção - De acordo com a pesquisadora, o zumbido nos ouvidos é tratável e passível de prevenção. Algumas das formas de se proteger do problema é usar protetor auricular e fazer intervalos de dez minutos a cada hora de exposição a ambientes barulhentos, indicou.“Ao fazer um intervalo de dez minutos a cada hora de exposição a altos níveis de ruído é possível aumentar a chance de os ouvidos se recuperarem e não terem lesões definitivas”, explicou Sanchez. Segundo ela, além da exposição a altos níveis de ruído, outras causas

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Problema auditivo pode desencadear depressão

Um estudo realizado com idosos, feito pela Universidade Johns Hopkins (EUA), constatou uma relação entre perda auditiva não tratada e problemas de saúde física, emocional e mental. Entre os idosos com perda auditiva não tratada, 32% haviam sido hospitalizados, 36% tinham uma probabilidade maior de sofrer danos nos próximos dez anos e 57% estavam mais suscetíveis a sofrer depressão. "O fato do idoso não conseguir ouvir bem faz com que se isole para não correr o risco de passar por situações constrangedoras. Este tipo de comportamento torna-se uma rotina e pode ter como consequência a depressão", diz fonoaudióloga Andréa Abrahão, Diretora Técnica da rede de reabilitação auditiva Direito de Ouvir. O apoio dos amigos e familiares é extremamente importante, pois motiva a procura por ajuda médica e o inicio do tratamento. "Graças ao avanço da medicina e da tecnologia, hoje é possível uma pessoa com mais de 60 anos ter uma qualidade de vida excelente. Basta consultar um especialista e estar disposta a receber o tratamento mais adequado", afirma Andréa." A perda auditiva está entre os problemas mais comuns para os idosos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), acomete um terço da população acima de 65 anos e metade daqueles com mais de 75 anos. "Apesar de ser uma consequência natural que a população idosa enfrenta, existem alguns fatores que podem contribuir para o agravamento do problema e dificultar o tratamento", explica a fonoaudióloga. Segundo a especialista, é importante que o idoso procure ajuda assim que perceber que não está ouvindo bem, pois quanto antes for diagnosticada a deficiência auditiva, menores serão as consequências do problema. Quem protela o problema fica mais exposto a doenças secundárias, como a depressão, e se priva de manter uma convivência plena com as pessoas, o que seria facilmente resolvido através da reabilitação auditiva. Para a maioria dos casos de perda auditiva é recomendado o uso de um aparelho auditivo. Casos de surdez mais grave são tratados com implante coclear.   Sinais de perda auditiva Idosos e familiares devem estar atentos aos primeiros sintomas de perda auditiva. Sinais mais comuns: a pessoa começa a ouvir a televisão mais alta, tem dificuldade de falar ao telefone, se perde nas conversas e pede que perguntas sejam repetidas, procura isolamento.  

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